Empresários do comércio paranaense apostam na estabilidade dos negócios no 1º semestre de 2023

Fonte/Foto: Fecomércio-PR A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR, mostra que 36,1% dos empresários paranaenses possuem expectativas favoráveis em relação ao faturamento deste 1º semestre de 2023. A parcela de comerciantes confiantes é menor do que […]

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Imagem Empresários do comércio paranaense apostam na estabilidade dos negócios no 1º semestre de 2023

Fonte/Foto: Fecomércio-PR

A Pesquisa de Opinião do Empresário do Comércio, realizada semestralmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR) e pelo Sebrae/PR, mostra que 36,1% dos empresários paranaenses possuem expectativas favoráveis em relação ao faturamento deste 1º semestre de 2023. A parcela de comerciantes confiantes é menor do que no semestre passado, quando 49,7% possuíam opiniões positivas, e também ficou abaixo do índice de 65,9% de otimismo registrado no primeiro semestre de 2022.

Apesar disso, neste semestre se sobressai o percentual de empresários que acreditam na estabilidade: 40% acham que o faturamento de sua empresa permanecerá no mesmo patamar. Já as expectativas desfavoráveis para o primeiro semestre correspondem a 18,9%.

De acordo com o presidente do Sistema Fecomércio Sesc Senac PR e vice-governador do Paraná, Darci Piana, as expectativas dos empresários são impactadas por conta das mudanças nas políticas econômicas a serem implantadas pelo novo governo. “Ademais, no Paraná, claramente, o governo estadual vai manter os incentivos para que os números do comércio paranaense cresçam ainda mais do que em 2022, comprovando, mais uma vez, a importância do nosso setor na consolidação do Paraná como a quarta economia do país”, reitera o dirigente.

Setores

O setor de turismo é o mais otimista, com 45,6% de projeções positivas e 36,7% se mostram seguros com a estabilidade de seus empreendimentos. Outros 14,4% possuem perspectivas negativas.

No setor de serviços, 39,1% estão otimistas; 35,4% acreditam na constância dos negócios e 20,8% estão pessimistas.

Entre os empresários do comércio de bens, 31,6% possuem expectativas favoráveis e 43,7% projetam estabilidade nos negócios. Já os varejistas que vislumbram redução nas vendas correspondem a 19,1%.

Investimentos

41,4% dos empresários ouvidos pela Fecomércio PR e Sebrae/PR devem fazer investimentos neste primeiro semestre. O percentual é levemente inferior ao semestre passado, quando 43,5% planejavam investir.

As principais áreas de investimento serão reforma e modernização das instalações, com 34,4%, e propaganda e marketing, com 32,8%. Outros pontos bastante mencionados foram a compra de máquinas e equipamentos, capacitação da equipe, capital de giro e nova linha de produtos e serviços.

“Com a retomada dos atendimentos presenciais, naturalmente, as expectativas estão positivas com relação ao cenário futuro. O percentual de empresários que pretendem investir em melhorias nas instalações dos seus negócios aumentou 67,7% com relação ao 2º semestre de 2022. Uma grande parte pretende ainda alocar investimentos na aquisição de máquinas e equipamentos para seus negócios, e 15,8% na criação de novos produtos e serviços”, evidencia o diretor-superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta.

Nesse cenário, observa Tioqueta, é perceptível uma maior preocupação em oferecer a melhor experiência de compra para os clientes, visto que 20,2% pretendem destinar recursos na capacitação da equipe, 8,5% no quadro de funcionários, 6,5% no atendimento em geral, e 4,9% no atendimento pós-venda.

Quadro funcional

As empresas do setor terciário que planejam aumentar o seu quadro funcional somam 27,4%, percentual inferior aos 34,2% do semestre passado. A maior parte, 43,4%, pretende manter o mesmo número de colaboradores e apenas 9,3% devem reduzir.

Dificuldades

A instabilidade nos campos político e econômico são as preocupações mais relevantes dos empresários paranaenses, com 36,5% e 33% das citações, respectivamente. Os clientes descapitalizados também impactam nos negócios e foram mencionados por 25,6%, bem como a carga tributária (20,7%), a falta de mão de obra qualificada (19,5%) e o custo das mercadorias (18,9%).

Expectativas por regiões

Os comerciantes do Sudoeste são os mais otimistas do estado, com 40,6% de expectativas favoráveis e 40,6% estáveis, revertendo o cenário do semestre passado, quando esta região apresentava a menor proporção de empresários confiantes.

A região de Ponta Grossa contabiliza 38,8% de respostas otimistas e 44,9% de estáveis.

Maringá tem 37,5% de empresários confiantes e 40,3% com projeções de estabilidade.

Na região Oeste, 36,3% dos empresários estão confiantes e 35% se sentem seguros.

Em Curitiba e Região Metropolitana 35,1% dos empreendedores ouvidos se mostram favoráveis e 42,3% acreditam na estabilidade. A capital do estado é a região com maior projeção de contratações de pessoal, com 29,4% de empresas planejando aumentar o quadro funcional.

Com 34,5% de respostas favoráveis, a região de Londrina, que era a mais otimista no semestre passado, com 53,7%, agora é a que possui a menor parcela de otimistas e também é a com maior projeção de redução de funcionários, com 13,3% dos gestores afirmando que devem dispensar trabalhadores.

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