Revitalização da Estrada da Boiadeira atinge 99,8%
AEN – Foto: DER Aguardada por décadas pela população, a pavimentação e restauração da Estrada da Boiadeira finalmente saiu do papel. A obra é considerada um dos mais importantes projetos rodoviários do Paraná e foi viabilizada graças a um acordo costurado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior com o governo federal e a Itaipu Binacional. A […]
AEN – Foto: DER
Aguardada por décadas pela população, a pavimentação e restauração da Estrada da Boiadeira finalmente saiu do papel. A obra é considerada um dos mais importantes projetos rodoviários do Paraná e foi viabilizada graças a um acordo costurado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior com o governo federal e a Itaipu Binacional.
A modernização da Boiadeira irá facilitar, agilizar e baratear a ligação do Paraná com o Mato Grosso do Sul, os dois maiores produtores do agronegócio do Brasil. Até o momento, foram investidos R$ 281 milhões, com recursos bancados pela Itaipu. As obras atingiram 99,8% de conclusão, segundo o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).
Para terminar, restam apenas a implantação dos últimos dispositivos de drenagem e o serviço de proteção vegetal, que engloba plantio de árvores e hidrossemeadura através do jateamento de sementes para garantir a vegetação natural no entorno da rodovia.
A revitalização da Boiadeira tem o seu início na divisa com o Mato Grosso do Sul, em Icaraíma (distrito de Porto Camargo), e vai até Umuarama (distrito de Serra dos Dourados). O trecho tem 46,91 quilômetros de extensão, sendo 13,3 km de restauração entre Porto Camargo e Icaraíma, e novo pavimento de Icaraíma até Serra dos Dourados, com direito à sinalização, contornos e nove viadutos para facilitar os acessos aos perímetros urbanos.
A Estrada Boiadeira irá ligar o Noroeste do Paraná ao Mato Grosso do Sul, mais especificamente ao município de Porto Murtinho. É nesta rota em que está localizado o projeto rodoviário do Corredor Bioceânico, sonho antigo dos países do Mercosul e que é discutido há décadas. O plano é ligar os oceanos Atlântico e Pacífico através de um corredor rodoviário, desde os portos brasileiros de Paranaguá e Santos, aos portos do norte do Chile, atravessando também o Paraguai e a Argentina.