Fonte: Bem Paraná – Foto: Arquivo/ANpr
O Sindicato de Escolas Particulares do Paraná (Sinepe-PR) divulgou nesta segunda (17) uma série de medidas de segurança na rede privada de ensino diante das ameaças de ataques às creches e escolas no Estado. As medidas foram definidas por uma Comissão de Segurança, formada por membros da Diretoria do Sinepe/PR e especialistas com vasta experiência na área.
Entre elas, está o pedido para que a Polícia Militar instale botões de emergência nas instituições de ensino privado, além de rondas e patrulhamento nas proximidades de escolas e creches particulares, assim como acontece com as do ensino público. Quanto ao calendário escolar, considerando todas as medidas de segurança, alerta e prevenção, o Sinepe recomenda que as escolas mantenham suas atividades normalmente, embora algumas entidades estejam suspendendo as aulas na próxima quinta (20), considerado o Dia D das ameaças, por ser o aniversário do ataque a Columbine, nos Estados Unidos.
O Sindicato informou que está elaborando uma Cartilha às Instituições de Ensino com Medidas de Segurança e dicas práticas para que as mesmas reforcem seus Protocolos, refinando suas equipes para novos processos de Inteligência em Segurança. “A Polícia Militar colocou-se à disposição pelo serviço 190 em caso de conflito ou situações emergenciais, para atendimento e apoio nas tratativas”, diz o comunicado da Sinepe.
O Sinepe afirma que não medirá esforços para continuar orientando as Instituições de Ensino e articulando ações com as Famílias e Poder Público: ” Nossa maior prioridade é que a Rede Privada de Ensino possa seguir sua missão com segurança, protegendo suas famílias, alunos e colaboradores.
Desde já, agradecemos toda cooperação. Temos a certeza de que unidos, somos mais fortes, vigilantes e capazes”. A nota é assinada pelo presidente do Sinepe, Sergio Herrero Moraes, e o vice-presidente Haroldo Andriguetto Júnior
O Sinepe também ao apoio das famílias com as seguintes medidas:
a) Intensificar e ampliar o cuidadoso acompanhamento e monitoramento de acessos on-line,
observando os interesses da criança ou do adolescente no ambiente virtual e postagens;
b) Acompanhar e supervisionar grupos de WhatsApp;
c) Acompanhar e observar os conteúdos das mochilas;
d) Procurar informação atualizada em canais eficientes em comunicação;
e) Cuidar com as “fake news” que visam apenas visibilidade, propagação do medo e aumento
de pânico e insegurança. Havendo dúvida em algum conteúdo, não compartilhar;
f) Aproximar-se dos filhos, da Instituição de Ensino, com amplo diálogo, escuta e acolhimento.