Novos cães recebem treinamento para atuar no Corpo de Bombeiros de Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Arquivo Pessoal

Atualmente o canil do 8° Subgrupamento de Bombeiros Independente (SGBI) de Cianorte conta com dois cães na ativa: Xerife e Hórus. Dada a importância da utilização destes animais nas mais diferentes missões, os profissionais da corporação agora têm uma nova tarefa: treinar os mais novos recrutas, os recém-chegados Taz e Senna.

O sargento Souza Vaz e o soldado Praxedes são os responsáveis por Taz e Senna. Os filhotes da raça Braco Alemão chegaram ao quartel há poucos meses, vindos de um canil especializado em cães para serviço, e já enfrentam o treinamento com seus respectivos binômios. Em conversa com o Portal da Cidade Cianorte, o soldado Praxedes explicou sobre a rotina de treinos.

Taz e Senna

Praxedes relatou que Senna tem apenas quatro meses e Taz, três, mas já iniciaram os treinos de obediência, socialização e ambientação. Esta preparação deve durar 18 meses até que a dupla possa conseguir a certificação na categoria de busca de pessoas vivas, em ambientes rurais e urbanos. No futuro, os binômios pretendem seguir nos treinos para conseguir a certificação de busca de restos mortais.

Sobre as categorias

Um cão certificado na busca de pessoas vivas pode auxiliar os profissionais nas mais diversas situações: catástrofes, na procura por vítimas em escombros ou em casos de pessoas perdidas em áreas de difícil acesso. No caso da busca por restos mortais, o cão é treinado para farejar e localizar vítimas fatais.

Para isso, a preparação com Taz e Senna é intensa e bem calculada. Praxedes contou que, durante o treinamento, os cães são levados para diferentes locais para que possam se acostumar ao ambiente e às pessoas. “Levamos os cães para diversos tipos de terrenos para se acostumarem. Por exemplo, uma floresta, mata fechada, milharal, para que possam saber lidar com os cipós, carrapichos que grudam no pelo. Também passeamos por vários locais com muitas pessoas, para o cão ficar mais sociável e possa se familiarizar”, relata o soldado.