Implante Contraceptivo Gratuito SUS Paraná: Quem Tem Direito?
Revolução na saúde da mulher: Paraná passa a oferecer implante contraceptivo de até R$ 4 mil de graça pelo SUS Método moderno, que dura até 3 anos e tem alta eficácia, agora está acessível na rede pública; entenda quem tem direito e como funciona a tecnologia que antes era restrita a clínicas particulares. Por Redação […]
Revolução na saúde da mulher: Paraná passa a oferecer implante contraceptivo de até R$ 4 mil de graça pelo SUS
Método moderno, que dura até 3 anos e tem alta eficácia, agora está acessível na rede pública; entenda quem tem direito e como funciona a tecnologia que antes era restrita a clínicas particulares.
Por Redação ABG Notícias Paraná
O que antes era um privilégio de quem podia pagar até R$ 4.000 em clínicas particulares, agora é um direito acessível na rede pública de saúde do Paraná. O Governo do Estado anunciou a inclusão do implante subdérmico de etonogestrel na lista de métodos contraceptivos oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Conhecido popularmente como “chip anticoncepcional”, o implante é um pequeno bastão flexível, do tamanho de um palito de fósforo, que é inserido sob a pele do braço da mulher. Ele libera hormônios de forma contínua, impedindo a ovulação com uma eficácia superior a 99%, uma das mais altas do mercado.
Como Funciona e Vantagens
A aplicação é um procedimento rápido e ambulatorial, feito com anestesia local em poucos minutos. A principal vantagem é a duração: uma única aplicação protege contra a gravidez por até três anos, eliminando a necessidade de lembrar da pílula diária ou de injeções mensais.
“É um avanço gigantesco para a saúde feminina e para o planejamento familiar. Estamos democratizando o acesso à melhor tecnologia contraceptiva disponível no mundo,” afirma a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Quem tem direito?
O protocolo do SUS prioriza públicos específicos para garantir que o recurso chegue a quem mais precisa. Têm direito ao implante gratuito no Paraná:
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Mulheres em situação de vulnerabilidade social.
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Adolescentes com histórico de gravidez precoce.
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Mulheres com contraindicação a outros métodos (como o DIU ou pílulas com estrogênio).
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Usuárias de drogas ou em situação de rua.
As interessadas devem procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima para passar por uma consulta de planejamento familiar e verificar se se enquadram nos critérios.
