Adapar alerta para focos de raiva em animais no Noroeste
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta para a confirmação, este mês, de dois focos de raiva em bovinos nos municípios de Porto Rico e Tapira, na região Noroeste do Estado. Os animais morreram após apresentar os sinais neurológicos da doença. A Secretaria de Estado da Saúde foi comunicada imediatamente após a confirmação […]
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta para a confirmação, este mês, de dois focos de raiva em bovinos nos municípios de Porto Rico e Tapira, na região Noroeste do Estado. Os animais morreram após apresentar os sinais neurológicos da doença.
A Secretaria de Estado da Saúde foi comunicada imediatamente após a confirmação dos focos para monitorar as pessoas que tiveram contato com os animais.
Essa região ainda não tinha abrigos cadastrados de morcego no órgão de defesa agropecuária. A distância entre os focos é de 55 quilômetros e ambos estão próximos a rios.
A Adapar desenvolve atividades de vigilância nas 764 propriedades rurais dessa zona de proteção, onde estão cerca de 82 mil bovinos. Em 2019, nessa região foram detectados focos em Planaltina do Paraná, Querência do Norte e Santa Mônica.
O supervisor da Unidade Regional de Sanidade Agropecuária de Paranavaí, Carlos Vieira da Costa Júnior, afirmou que todo o rebanho num raio de 12 quilômetros deve ser vacinado e, 30 dias após, deve ser dada uma dose de reforço. A vacina é adquirida em lojas de produtos veterinários.
PERIGO – A raiva é uma doença endêmica na América do Sul. A morte é inevitável para animais e humanos em praticamente todos os casos de comprovação da enfermidade. Ela é transmitida pelo morcego hematófago (que se alimenta de sangue), seu principal hospedeiro. Por isso, é recomendado notificar a Adapar em caso de animais com sinais neurológicos e fazer a vacinação, forma mais eficaz de prevenir essa doença viral.
Entre os sintomas mais visíveis estão o andar cambaleante, mugido constante, falta de apetite e salivação intensa até a morte, que ocorre em até 10 dias. É importante ainda comunicar o órgão sobre a presença de supostos abrigos de morcegos, para que sejam cadastrados e monitorados periodicamente.
FONTE/FOTO: AEN