Acusadas de torturar crianças em creche de Rondon começam a ser julgadas

O julgamento das duas educadoras acusadas de torturar crianças em um Centro de Educação Infantil em Rondon, no ano passado, começou nesta quarta-feira (14). Quatro testemunhas de acusação e duas de defesa foram ouvidas durante a audiência, que durou três horas e meia.  As duas mulheres continuam em prisão domiciliar monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. O advogado de uma das acusadas afirmou que não […]

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Imagem Acusadas de torturar crianças em creche de Rondon começam a ser julgadas

O julgamento das duas educadoras acusadas de torturar crianças em um Centro de Educação Infantil em Rondon, no ano passado, começou nesta quarta-feira (14).

Quatro testemunhas de acusação e duas de defesa foram ouvidas durante a audiência, que durou três horas e meia.  As duas mulheres continuam em prisão domiciliar monitoradas por tornozeleiras eletrônicas. O advogado de uma das acusadas afirmou que não há provas e que as educadoras serão absolvidas pela Justiça.

Os depoimentos de outras testemunhas e o interrogatório de uma das acusadas estão previstos para o próximo dia 26. Todos serão ouvidos na cidade onde residem. No caso, uma das educadoras acusada vai depor no Fórum de Paraíso do Norte. No dia 27, a
outra ré deve ser interrogada no Fórum de Cidade Gaúcha, onde reside.

Depois, o Ministério Público e a defesa terão um prazo para apresentar as alegações finais. E, por fim, a juíza determinará a sentença. As duas devem permanecer em prisão  domiciliar com monitoramento eletrônico até o final do processo.

ENTENDA O CASO

Em outubro de 2017, a Secretaria de Educação de Rondon recebeu algumas denúncias de maus-tratos e instalou câmeras no Centro de Educação Menino Deus. Segundo a pasta, as filmagens confirmaram as agressões e o caso foi registrado na polícia.

Na época, as duas educadoras estavam em estágio probatório e foram afastadas de suas funções. De acordo com a polícia, pelo menos 20 crianças entre dois e três anos de idade foram agredidas pelas professoras.

Após a conclusão do inquérito, o Ministério Público do Paraná (MP-PR) apresentou a denúncia à Justiça, acusando as educadoras do crime de tortura.

A pena prevista para o crime é de dois a oito anos de prisão, mas as acusadas podem receber penas maiores, já que os crimes foram praticados em três dias diferentes,
segundo o MP-PR.

(Com informações G1 via Tribunda de Cianorte)
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