EXPOSIÇÃO DE MOEDAS BRASILEIRAS COMEÇA NESTA QUINTA NO PAÇO MUNICIPAL
Demonstrar os períodos históricos da nação através das mudanças das suas unidades monetárias. Isso é o que pretendem o colecionador Valdinei Pereira dos Santos e a Prefeitura de Cianorte, por meio da Divisão de Cultura, com a exposição “História do Brasil: do colonial ao real”, que começa na tarde desta quinta-feira (06). Serão mais de […]
Demonstrar os períodos históricos da nação através das mudanças das suas unidades monetárias. Isso é o que pretendem o colecionador Valdinei Pereira dos Santos e a Prefeitura de Cianorte, por meio da Divisão de Cultura, com a exposição “História do Brasil: do colonial ao real”, que começa na tarde desta quinta-feira (06). Serão mais de cem itens do acervo pessoal do colecionador disponíveis para a apreciação gratuita do público. A mostra permanece no Paço Municipal Wilson Ferreira Varella até 14 de setembro, durante o horário do expediente – das 8h às 14h e das 13h30 às 17h30.
O período contará com a exibição das cédulas que circularam em diferentes momentos históricos do Brasil, como o cruzado, cruzeiro, cruzado novo e cruzeiro real. Entre as 96 unidades, ainda haverá curiosidades, como a cédula bônus da Revolução de 1930, que pôs fim à República Velha. Em dias específicos, como nessa sexta-feira (07), durante o desfile cívico-militar, o colecionador também irá expor parte do seu acervo de moedas. Entre as 100 que pretende apresentar, uma está entre as mais antigas do Brasil, com 318 anos.
Valdinei relata que busca, por meio da iniciativa, despertar o interesse dos cianortenses pela numismática, que é a ciência que estuda as cédulas e as moedas, e pela história. “As peças encantam, instigando a pesquisa sobre o assunto e isso gera conhecimento”, salientou. “O dinheiro do nosso país é uma forma eficaz de ampliarmos a compreensão acerca de uma série de fatores, como a forma de governo, a língua, a religião, os governantes e a situação econômica. Por isso a relevância dessa ocasião, prinicipalemnte nesse mês, em que relembramos a Independência do Brasil,”, argumenta a chefe da Divisão de Cultura, Silvana Camargo.
O COLECIONADOR
Valdinei, que trabalha como professor de Karatê no município, adotou a numística como um hobby recentemente. “Há dois anos ganhei uma moeda diferenciada e isso me fez procurar mais sobre elas. Comecei a adquirir outras diferentes e também cédulas. Nunca mais parei”, recorda. Atualmente, sua coleção é repleta de itens raros, adquiridos, em grande parte, por leilões que participa na internet. “Cheguei a pagar R$ 450 por uma moeda”, conta. “Se eu as vendo? Jamais! Para mim, elas não têm preço”, finaliza.
Fonte: Assessoria de Comunicação