Paraná passa de 1 milhão de vacinados e fala em imunizar todos os idosos até abril
O Paraná ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de doses aplicadas da vacina contra o novo coronavírus. Até o início da tarde, o vacinômetro disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde contabilizava 1.002.683 aplicações, sendo 792.734 paranaenses imunizados – 209.949 receberam a dose d e reforço. A marca foi atingida no primeiro […]
O Paraná ultrapassou ontem a marca de 1 milhão de doses aplicadas da vacina contra o novo coronavírus. Até o início da tarde, o vacinômetro disponível no site da Secretaria de Estado da Saúde contabilizava 1.002.683 aplicações, sendo 792.734 paranaenses imunizados – 209.949 receberam a dose d e reforço.
A marca foi atingida no primeiro fim de semana da campanha lançada Vacina Paraná de Domingo a Domingo, lançada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior na sexta-feira (26). Ontem, ele acompanhou os mutirões em Maringá, na região Noroeste, e Apucarana, no Vale do Ivaí. “Somos o primeiro estado a lançar uma campanha desse porte porque queremos atingir rapidamente o maior número possível de paranaenses imunizados. A vacinação é a única alternativa que temos para vencer essa pandemia, por isso é importante a adesão em massa dos municípios para acelerar esse processo”, afirmou Ratinho Junior.
“Nossa meta é imunizar, ainda no mês de abril, todas as pessoas com 60 anos ou mais, que é o grupo mais atingido pela Covid-19. A maioria dos óbitos pela doença é dessa faixa etária”, acrescentou Ratinho Junior.
Até o momento, segundo o vacinômetro, o Paraná distribuiu 1.386.277 doses às Regionais de Saúde, sendo 1.092.167 destinadas à primeira aplicação e 294.110 para a segunda. Com isso, o Estado já aplicou 72,6% das primeiras doses distribuídas e 71,4% da dose de reforço.
Grupos prioritários
A primeira etapa de imunização no Paraná deve chegar a 4.635.123 pessoas até maio, que fazem parte dos grupos prioritários previstos no Plano Estadual de Imunização. Segundo o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, o Estado tem capacidade para vacinar até 200 mil pessoas por dia na rede pública de saúde.
Já receberam, ou estão recebendo a vacina, profissionais da saúde, quilombolas e população indígena, idosos institucionalizados, pessoas de 65 a 69 anos, de 70 a 74 anos, de 75 a 79, de 80 a 89 anos e pessoas acima dos 90 anos. Depois dos idosos, o objetivo é avançar para os grupos de trabalhadores da educação e da segurança. “A ideia é chegar a esses dois grupos extremamente importantes para a nossa sociedade: a polícia, que já está na linha de frente de atuação contra o coronavírus há um ano, e os educadores, porque queremos retornar às aulas com segurança o quanto antes”, afirmou Ratinho Junior.
Municípios paranaenses aderem à vacinação de domingo a domingo
Os municípios paranaenses estão comprometidos em acelerar a vacinação contra a Covid-19, que agora passa a ser aplicada interruptamente, de domingo a domingo. Levantamento prévio da Secretaria de Estado da Saúde mostra que 124 cidades, das 22 Regionais, já começaram a imunizar os grupos prioritários ontem. fora aquelas que utilizaram até sábado (27) todas as doses que receberam. Neste primeiro dia de campanha, o governador Carlos Massa acompanhou os mutirões em Apucarana, no Vale do Ivaí, e em Maringá, no Noroeste do Estado.A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba imunizou, até sábado (27/3), 179.841 pessoas com a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus. Foram vacinados 118.501 idosos, 55.383 profissionais dos serviços de saúde da cidade (incluindo as equipes de vacinação), 5.884 moradores, funcionários e cuidadores de instituições de longa permanência e 73 indígenas.Ontem e segunda-feira (29/3) estão sendo atendidos por escalonamento os idosos com idade entre 70 e 69 anos.Ontem, em foram vacinadas pessoas de 70 anos completos e hoje aquelas com 69 anos completos. Nos dois dias, no período da manhã a vacinação é para as pessoas nascidas entre 1º de janeiro e 30 de junho e no período da tarde para os nascidos entre 1º de julho e 31 de dezembro.
Em 24h, Paraná registra 66 óbitos com idades entre 35 e 95 anos
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou ontem 3.150 novos casos de Covid-19 e 66 óbitos pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 831.556 casos e 16.073 mortes em decorrência da doença.
São 2.997 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. Destes, 2.355 ocupam leitos SUS (971 UTI e 1.384 clínicos/enfermaria) e 642 da rede particular (321 UTI e 321 clínicos/enfermaria).Há outros 2.642 pacientes internados, 918 em leitos UTI e 1.724 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. A secretaria estadual informa a morte de mais 66 pacientes. São 30 mulheres e 36 homens com idades que variam de 35 a 95 anos. Os óbitos ocorreram de 27 de fevereiro a 28 de março de 2021.
Número de mortes e casos caem, mas UTIs seguem lotadas em Curitiba
Curitiba registrou, neste domingo (28), 824 novos casos de covid-19 e 29 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Municipal da Saúde. As novas vítimas são 15 homens e 14 mulheres, com idades entre 38 e 83 anos. Até agora são 3.750 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.
Com os novos casos confirmados, 171.209 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 154.528 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.
São 12.931 casos ativos na cidade. No domingo, taxa de ocupação dos 513 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 100%. No momento não há leitos livres. A taxa de ocupação dos 874 leitos clínicos está em 96%.
Greca diz que deve ‘abrir’ Curitiba após feriado da Páscoa
O prefeito Rafael Greca (DEM) disse ontem que deverá “abrir a cidade” após o Domingo de Páscoa, celebrado dia 7 de abril, na próxima semana. A afirmação foi feita aos jornalistas Evandro Cini e Tainá Farfan, apresentadores do programa CNN Domingo Manhã, da CNN Brasil, ontem. O prefeito argumentou que o lockdown deu certo. E usou dados referentes à taxa de transmissão do vírus na cidade, que baixou de 1,41 para 0,89 em dez dias.
“Como engenheiro que sou, sei que no dia seguinte da Páscoa eu vou abrir a cidade”, disse Greca, ao ser questionado sobre as medidas restritivas impostas pela Bandeira Vermelha, adotada há dez dias na cidade e que foram prorrogadas até o dia 5 de abril. A Saúde municipal adotou o sistema de bandeiras para avaliar os risco de transmissibilidade da doença. A vermelha representa alto risco e, por conta disso, várias medidas sanitárias, como o fechamento do coméricio, são adotadas para frear a circulação do vírus.
De acordo com Greca, Curitiba tem 6 mil leitos no total. Destes, 2.000 estão mobilizados para atender os pacientes com Covid-19, dos quais 1.287 são exclusivos do Sistema Único de Saúde (SUS). O prefeito ressaltou a necessidade de prorrogração das medidas diante do fato de que a taxa de ocupação dos leitos ainda beira os 100% na cidade. “Enquanto estivermos em um sufoco no sistema de saúde, eu não abro a cidade”, justificou.
Compra de vacinas
Questionado sobre a ButanVac, Greca disse que enviou uma carta ao govenro de São Paulo, pedindo 2 milhões de doses. “Eu tenho uma carta padrão, com o pedido de 2 milhões de doses de vacina. Eu só coloco a minha chancela eletrônica e disparo”, afirmou na entrevista.
Sobre as vacinas, Greca disse que se puder, vai comprar todas as vacinas. “Vacina não tem partido. É importante a que as pessoas ponham na cabeça que o vírus não tem pátria e enquanto todo mundo não estiver imunizado, nós estamos correndo risco”, disse. O prefeito ressaltou ainda que as pessoas precisam ter paciência. “Pela Graça de Deus vai passar. É Páscoa! É a Pascoa da cura e da imunização.”
Questionado sobre a rede de proteção à população de baixa renda, Greca disse que são distribuidas 20 mil cestas básicas por mês pelo Centro de Referência de Assistência Social da Prefeitura. Citou ainda os sesi restaurantes populares, que vendem as refeições a R$ 3, três mesas solidárias que servem 700 refeições diariamente a moradores de rua e os Armazéns da Família, que comercializam os produtos com preços subsidiados.