Polícia Civil conclui inquérito sobre agressão em escola de Cianorte

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte  A Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher, concluiu a investigação sobre a denúncia de agressão contra duas profissionais da Escola Adventista, em Cianorte. Ambas foram denunciadas por lesão corporal e crime de submeter criança a constrangimento. A Justiça deve analisar se recebe ou não a denúncia, nos próximos dias. […]

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Imagem Polícia Civil conclui inquérito sobre agressão em escola de Cianorte

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte 

A Polícia Civil, por meio da Delegacia da Mulher, concluiu a investigação sobre a denúncia de agressão contra duas profissionais da Escola Adventista, em Cianorte. Ambas foram denunciadas por lesão corporal e crime de submeter criança a constrangimento. A Justiça deve analisar se recebe ou não a denúncia, nos próximos dias.

As profissionais foram afastadas e ouvidas pela polícia. De acordo com o delegado à frente do caso, Wagner Quintão, ambas negam o crime. “Todas as partes foram ouvidas, como as mães, as profissionais denunciadas, além de professoras anteriores dos alunos. Ao serem questionadas sobre o crime, elas apenas negaram que houve agressão. Os alunos também foram ouvidos por psicólogas e todas as informações acrescentadas ao inquérito”, explica o delegado.

Apesar de mais pais terem procurado o Conselho Tutelar de Cianorte, na Delegacia da Mulher foram registradas duas denuncias. As professoras foram afastadas no dia 06 de setembro e de acordo com a Escola, a decisão deve permanecer até o esclarecimento da Justiça.

ENTENDA O CASO

O caso repercutiu após duas mães compartilharem seus depoimentos através das redes sociais. De acordo com Agnis Campos Parros, a filha de cinco anos, contou que sofreu agressões físicas e psicológicas da coordenadora da escola. “Eu gravei o áudio em que minha filha  conta que a coordenadora bateu no bumbum e ameaçou dizendo que no outro dia iria bater de novo. Ela ainda contou que sofreu agressão nos braços e que a profissional a mandou calar a boca, além de puxar o seu cabelo, entre outras agressões”, comenta.

A mãe de outro aluno, de três anos, contou relatos de agressão de uma das professoras da instituição. “Ele começou contando de um banquinho com nome de cantinho do pensamento onde ele ficava sentado de castigo e depois de alguns dias contou de um chinelo rosa que ele apanhava da coordenadora. Conversei com outra mãe que a filha contava a mesma história e então eu entendi fazer parte de agressões”, contou Andressa Panucci, através das redes sociais.

Na semana do ocorrido, a Escola emitiu uma nota informando a decisão de afastamento e que dariam apoio aos alunos. (…) “A escola reitera seu compromisso e dedicação com a formação integral dos alunos, bem como seus princípios morais e cristãos e se coloca à disposição de toda a comunidade para novos esclarecimentos”(…).

O crime de lesão corporal tem pena prevista de três meses a um ano. Já a de submeter criança a constrangimento pode variar entre seis meses a dois anos.

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