Quem é Wagner Rosário, ex-ministro de Bolsonaro alvo da PF?

Quem é Wagner Rosário, o Ex-Ministro de Bolsonaro Alvo da PF?

O cenário político brasileiro foi novamente agitado por uma operação da Polícia Federal, desta vez mirando uma figura conhecida do governo anterior. Wagner Rosário, ex-ministro de Bolsonaro, tornou-se o centro das atenções ao ser alvo de uma investigação que apura supostas irregularidades em sua gestão à frente da Controladoria-Geral da União (CGU). Mas quem é ele e o que motivou essa ação?

A Trajetória de um Servidor de Carreira no Governo

Wagner de Campos Rosário é servidor de carreira da CGU e capitão do Exército. Sua jornada no alto escalão do governo federal começou antes da gestão de Jair Bolsonaro. Ele ocupou o cargo de secretário-executivo no então Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União, assumindo o comando da pasta em 2018, ainda no governo de Michel Temer.

Com a eleição de Bolsonaro, Rosário foi mantido no cargo, tornando-se uma figura central no combate à corrupção dentro do próprio governo. Sua permanência sinalizava um compromisso com a fiscalização, mas agora sua própria gestão está sob escrutínio.

Entendendo a Investigação da Polícia Federal

A operação da PF, batizada de “Operação Patrem”, investiga um suposto esquema de superfaturamento na compra de veículos blindados. A suspeita é que, durante a gestão de Wagner Rosário na CGU, tenha havido um direcionamento ilícito e sobrepreço em um contrato milionário, causando prejuízo aos cofres públicos.

Como parte das medidas cautelares, a Justiça Federal determinou que o ex-ministro utilizasse tornozeleira eletrônica e o proibiu de manter contato com outros investigados. A investigação da Polícia Federal busca desvendar a extensão do esquema e a participação de cada um dos envolvidos no processo de aquisição.

Próximos Passos e Implicações

O desdobramento do caso promete gerar novos capítulos na política nacional. A defesa de Wagner Rosário nega as acusações, mas a investigação segue em curso. O caso levanta questionamentos sobre os mecanismos de controle interno do governo e coloca em xeque a imagem de um dos principais nomes que atuaram na área de fiscalização durante a gestão passada. O desenrolar do processo judicial será crucial para determinar as responsabilidades e as implicações políticas para todos os envolvidos.