TRECHOS DE PEDÁGIOS NO PARANÁ PODERÃO TER REDUÇÃO DE 70% NA TARIFA, DIZ RATINHO JUNIOR

O governador do Paraná, Ratinho Junior, explicou durante entrevistas concedidas ao Grupo RIC, na manhã desta quarta-feira (27), que o governo estadual está trabalhando junto ao Ministério da Infraestrutura para que as novas concessões de pedágio sejam mais justas e eficientes para os paranaenses. Os contratos atuais vencem no final de 2021 e, conforme o governador, como 80% das estradas pedagiadas […]

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Imagem TRECHOS DE PEDÁGIOS NO PARANÁ PODERÃO TER REDUÇÃO DE 70% NA TARIFA, DIZ RATINHO JUNIOR

O governador do Paraná, Ratinho Junior, explicou durante entrevistas concedidas ao Grupo RIC, na manhã desta quarta-feira (27), que o governo estadual está trabalhando junto ao Ministério da Infraestrutura para que as novas concessões de pedágio sejam mais justas e eficientes para os paranaenses.

Os contratos atuais vencem no final de 2021 e, conforme o governador, como 80% das estradas pedagiadas são federais, é preciso que o trabalho seja conjunto. Ratinho Junior ressaltou que o projeto atual prevê transparência nas concessões, redução de até 70% do preço em alguns trechos e a contrapartida de obras para melhoria das estradas no início das concessões.

“A questão dos pedágios, nós estamos repensando ele todo para não cometer os mesmos erros do passado. Primeiro, eu prometi na campanha transparência. Então, a licitação, eu exigi do ministro que fosse na Bolsa de Valores para que o mundo inteiro possa participar de forma transparente. Na bolsa não tem como fazer conchavo, fazer coisa errada. Segundo, que houvesse redução dos preços. Nos estudos que nós já apresentamos para Fiep, Faep, Fecomércio e outras entidades do Paraná, os estudos vão chegar de 25% a 70% dependendo do trecho. Terceiro, obras. Precisa ter obras no início da concessão dos contratos”, disse o governador.

Ele ainda completou: “Um erro do nosso contrato atual, que foi feito no passado, é que jogaram as obras para o final do contrato. Eu exigi que sejam no início e com 1.700 Km de duplicações. Nós vamos ser o estado do Brasil com maior número de duplicações nas rodovias. Levando segurança para a população”.

Ainda conforme o governante, o novo projeto dos pedágios do Paraná foi pensado para que o estado se torne um exemplo de logística e atraia investimentos nacionais e internacionais. A excelência esperada nas rodovias deverá ir de encontro com a competência dos aeroportos estaduais, da Ferroeste e do Porto de Paranaguá, no litoral paranaense.

“Nós criamos um grupo de trabalho para pensar o Paraná para os próximos 30 anos, a minha estratégia é fazer do Paraná a central logística do Brasil. Por quê? O Paraná geograficamente está no meio de 70% do PIB do Brasil e de 70% do PIB da América do Sul, da riqueza produzida na América do Sul. O Paraná está no centro e faz a ligação do sul com o sudeste do Brasil, onde está o maior mercado consumidor. Nós temos que fazer o Paraná ter a logística mais eficiente do Brasil. Já fizemos nos aeroportos, hoje nós temos as melhores regionais do Brasil. Estamos fazendo isso também com a Ferroeste que nunca deu lucro e desde 2019 passou a dar lucro, tem dinheiro em caixa e aumentou em 34% sua capacidade de carga de 2019 para 2020. O Porto de Paranaguá é o melhor porto do Brasil eleito pelo Ministério da Infraestrutura, batemos recordes em 2019, em 2020, mesmo na pandemia. Tudo isso faz com que seja atrativo para o investidor vir para o Paraná”, pontuou Ratinho Junior.

Outorgas

Outro ponto polêmico sobre os pedágios paranaense é a questão da outorga. Enquanto algumas entidades se mostram a favor das empresas que irão administrar os pedágios pagarem um adiantamento para assumirem o serviço, outras se posicionam contra.

Indagado pelo jornalista Marc Sousa sobre o assunto, o governador Ratinho Junior destacou que o pagamento ou não da outorga é decidido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas fez questão de salientar que o pagamento do valor é o que comprova o poder de investimento dos interessados na concessão das rodovias.

“A outorga é importante por quê? A outorga é onde você tira o picareta, o aventureiro. Se a pessoa não tem condição de dar uma outorga, ela não tem condições de colocar R$ 42 bilhões na rodovia”, disse.

Além disso, o governador evidenciou que caso as outorgas sejam aprovadas, elas sempre serão vantajosas para a população.

“Quem decide isso é o Tribunal de Contas da União, ele que avalia esse processo. Na verdade, existe até uma lei federal que exige essa questão da outorga. Nós estávamos trabalhando com o ministro Tarcísio, da infraestrutura, para ver uma modelagem que possa vir através de desconto na tarifa, ainda mais desconto, e automaticamente ainda mais obras em cima da outorga”, finalizou.

Fonte: RIC MAIS

Foto: Reprodução/RIC Record TV
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