Uso eficiente do ar-condicionado ajuda no controle da fatura de energia
Nos últimos anos, os meses de janeiro e fevereiro têm sido de temperaturas bastante elevadas, e neste ano, graças ao fenômeno La Niña, o aumento do calor já começou em dezembro. Com isso, a Copel registra um aumento considerável no consumo de energia elétrica pelo uso de sistemas de refrigeração de ambientes. Enquanto a média […]
Nos últimos anos, os meses de janeiro e fevereiro têm sido de temperaturas bastante elevadas, e neste ano, graças ao fenômeno La Niña, o aumento do calor já começou em dezembro. Com isso, a Copel registra um aumento considerável no consumo de energia elétrica pelo uso de sistemas de refrigeração de ambientes.
Enquanto a média de consumo do Paraná para os meses de janeiro e fevereiro dos últimos 3 anos é de 180 kWh/mês, em cidades como Foz do Iguaçu, por exemplo, essa média para o mesmo período chega a 300 kWh/mês. Depois de Foz, Londrina, Maringá, Paranavaí, Cascavel e Curitiba são as cidades que registram maior consumo de energia nos meses de janeiro e fevereiro.
Consequentemente, esse consumo maior de energia representa um aumento nos valores das faturas de energia elétrica. A boa notícia é que é possível desfrutar do conforto de um ambiente refrigerado sem sofrer um baque na hora de pagar a fatura.
De acordo com o gerente de Gestão da Inovação e coordenador do Programa de Eficiência Energética da Copel, Diego Munhoz, o peso que o ar-condicionado terá na conta de luz depende das características do equipamento, dos hábitos de uso e da rotina de manutenção. “Tudo começa na hora da compra do aparelho, quando se deve observar as informações do selo Procel de eficiência energética e o dimensionamento adequado ao ambiente que se quer refrigerar”, diz.
DIMENSIONAMENTO – De maneira geral, explica Munhoz, serão 600 BTUs para cada metro quadrado do ambiente, pessoa que irá habitá-lo e para cada equipamento existente no ambiente que gere calor, como lâmpadas incandescentes ou computadores. Usando como exemplo um ambiente de 10 metros quadrados, utilizado por duas pessoas em home office, com dois computadores e uma lâmpada incandescente ligados, o indicado é um equipamento de 9 mil BTUs.
A presença de tecnologia inverter, por exemplo, promete reduzir o consumo de 40% a 60%. E a instalação deve ser feita por um profissional eletricista, que saberá fazer as adequações necessárias na fiação elétrica para garantir economia de energia e segurança.
BONS HÁBITOS – Além da escolha de um equipamento adequado ao ambiente e energeticamente eficiente, hábitos simples no dia a dia podem ajudar a reduzir o valor da conta de luz no final do mês. Confira a seguir:
Mantenha portas e janelas fechadas do ambiente onde o equipamento estiver ligado;
Evite temperaturas extremas, optando por aquela que garante sensação de conforto sem consumo energético elevado;
Preste atenção à rotina de limpeza e manutenção do equipamento;
Ambientes que não estiverem sendo utilizados não precisam de ar-condicionado ligado;
E por fim, escolha programações adequadas para o período da noite, quando normalmente as temperaturas diminuem um pouco.
Fonte/Foto: AEN