Workshop do Maio Laranja mobiliza rede de proteção infantil
Assessoria Celebramos neste mês o Maio Laranja, uma referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, o 18 de Maio. Em Cianorte, a Prefeitura, por meio das secretarias municipais da Mulher, de Assistência Social, de Educação e de Saúde, tratou o tema no workshop “Boas práticas na escuta de crianças […]
Assessoria
Celebramos neste mês o Maio Laranja, uma referência ao Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infantil, o 18 de Maio. Em Cianorte, a Prefeitura, por meio das secretarias municipais da Mulher, de Assistência Social, de Educação e de Saúde, tratou o tema no workshop “Boas práticas na escuta de crianças e adolescentes em situação de violência”, ministrado para diferentes públicos, na última sexta-feira (19). Os eventos tinham os objetivos de mobilizar o fluxo da rede de proteção para o cumprimento da Lei nº 13.431, de 4 de abril de 2017; apresentar a fundamentação teórica vigente sobre escuta; e treinar as condutas em oitivas.
A palestrante foi a psicóloga Larissa de Menezes Modesto Marchini, mestre em Psicologia Forense e detentora de vasta experiência em escuta especializada e depoimento especial, que abordou o assunto em três ocasiões: a primeira, pela manhã, para os profissionais da Rede Socioassistencial (saúde, educação, assistência social, organizações da sociedade civil, esporte, cultura e mulher). A segunda, à tarde, voltada aos agentes comunitários de saúde (ACSs). Já a terceira, à noite, aberta para a comunidade, especialmente profissionais da educação das redes Municipal e Estadual, acadêmicos, religiosos e membros de organizações da sociedade civil.
“Estes eventos foram pensados para debater o abuso e a exploração sexual infantil e levar informação aos profissionais que atuam na proteção deste público e na promoção da saúde, bem como à comunidade em geral”, explicou a secretária municipal de Assistência Social, Aline Rosa Kist. “Tivemos reflexões importantes sobre o papel das políticas públicas e da sociedade civil, especialmente aqueles que têm contato direto com as famílias e são primordiais na detecção de possíveis casos de abuso”, completou a secretária municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Crianças e Adolescentes, Stephanie Mariane Piveta Azevedo. Além dos workshops, ao longo do mês, há contação de histórias na atividade “Infância Protegida”, em quatro escolas municipais.