“A gripe H1N1 não se compara de forma alguma com a situação de agora”, diz infectologista

A médica infectologista da prefeitura de Curitiba, Marion Burger, comentou na tarde desta segunda-feira (11) as comparações realizadas entre as pandemias do H1N1, que aconteceu em 2009, e a atual que estamos vivenciando, da Covid-19. O tema costuma ser constante na fala de quem defende a flexibilização do isolamento social. Em live transmitida pelas redes […]

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Imagem “A gripe H1N1 não se compara de forma alguma com a situação de agora”, diz infectologista

A médica infectologista da prefeitura de Curitiba, Marion Burger, comentou na tarde desta segunda-feira (11) as comparações realizadas entre as pandemias do H1N1, que aconteceu em 2009, e a atual que estamos vivenciando, da Covid-19. O tema costuma ser constante na fala de quem defende a flexibilização do isolamento social.

Em live transmitida pelas redes sociais, Burger afirmou que a atual pandemia é “sem precedentes” e que não pode ser comparada com a H1N1. “Nenhum de nós, viventes na Terra, passou por algo parecido, a não ser que seja um bebezinho em 1918. Então, realmente essa pandemia não é uma situação comum. A gripe H1N1 de 2009 também foi uma pandemia, mas não se compara de forma alguma com a situação que estamos vivendo agora, porque [a Covid-19] é muito mais grave”, disse.

Outro ponto importante que destaca a diferença entre as pandemias tem a ver com medicação. Em 2009, dois antivirais — oseltamivir, mais conhecido como Tamiflu, e, em menor escala, zanamivir — foram usados para combater a doença. Com relação à Covid-19, ainda não existe um antiviral.

De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde, Curitiba totaliza 741 casos confirmados. Além dos confirmados, existem outros 213 casos em investigação. Segundo o boletim desta segunda-feira, 64 pacientes com covid-19 estão internados em hospitais da cidade, 31 em UTIs, sendo sete precisando do auxílio de ventilação mecânica (respirador).

Desde o início da pandemia, 538 pacientes foram liberados do isolamento na capital paranaense.

Segundo Burger, ainda é necessário manter todas as medidas de distanciamento e isolamento social. “As pessoas precisam ter consciência e pensar que três ou quatro meses agora, podem representar o viver por muitos e muitos anos e é isso que esperamos para todos”, concluiu a médica.

Fonte: Portal Banda B

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Reprodução
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