ADOCE MENOS E VIVA MAIS

Hábitos como degustar um docinho após as refeições, tomar café com açúcar ou ingerir sucos industrializados e refrigerantes, têm se tornado cada vez mais comuns na rotina dos brasileiros. Os poucos minutos de sabor proporcionados, no entanto, podem render inúmeros resultados negativos aos consumidores. Além da famigerada obesidade, o excesso do carboidrato cristalizado no organismo […]

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Hábitos como degustar um docinho após as refeições, tomar café com açúcar ou ingerir sucos industrializados e refrigerantes, têm se tornado cada vez mais comuns na rotina dos brasileiros. Os poucos minutos de sabor proporcionados, no entanto, podem render inúmeros resultados negativos aos consumidores. Além da famigerada obesidade, o excesso do carboidrato cristalizado no organismo pode originar outras enfermidades, como a diabetes tipo 2, hipertensão arterial, câncer, doenças cardiovasculares e esteatose hepática (gordura no fígado).

Nesse sentido, a nutricionista da Secretaria de Saúde de Cianorte, Milena Costa, aponta que o problema é o excesso ingerido diariamente e não o consumo moderado. “Além do açúcar de adição, temos que estar atentos à quantidade presente nos produtos industrializados, que acaba não sendo quantificada no consumo diário”, afirma. “Salgados também podem conter a substância. Exemplos disso são os temperos artificiais, biscoitos, pães, ketchup, mostarda e embutidos”, listou a profissional.

De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a recomendação diária de ingestão do açúcar por pessoa é de 25 gramas, o equivalente a uma colher de sopa cheia – isso levando em consideração a quantidade adicionada e também a oculta nos produtos industrializados. Porém, os habitantes de algumas regiões do Brasil, como a Sul, chegam a consumir até quatro vezes mais do que a porção recomendada, como indica um estudo da ABIA (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), em 2016.

Para o nutricionista Jorge Augusto Barbosa, que também atua na pasta da Saúde do município, um dos motivos que levam as pessoas a ingerirem tanto açúcar é o seu poder viciante. “O consumo aumenta a produção do hormônio dopamina, que é responsável pela sensação de prazer e bem-estar”, explica. “Assim, não adicionar a substância, ainda mais quando se está dependente, não é tarefa fácil e, por isso, existem algumas técnicas e dicas que podem contribuir nesse processo de reeducação alimentar”, completa.

Algumas das formas saudáveis para diminuir o consumo do açúcar são observar os rótulos dos produtos, evitar os alimentos industrializados, fazer a substituição em receitas, utilizando frutas naturalmente doces e desidratadas; e preferir produtos in natura, apreciando o sabor original de cada alimento. “São mudanças simples que podem reduzir o índice de doenças relacionadas ao consumo excessivo, melhorando a saúde e a qualidade de vida”, pontua a também nutricionista, Isamara Póvoa, que finaliza reforçando a necessidade de impedir a introdução precoce do mantimento às crianças. “Assim, evita-se a preferência delas por doces”, conclui.

*Esse conteúdo integra a Campanha “Cianorte + Saudável”, uma iniciativa da Prefeitura, por meio das Secretarias de Educação e Cultura, Saúde, Assistência Social e Agricultura e da Assessoria de Comunicação, em atendimento à um dos eixos do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (PLAMSAN).

 

Fonte: Assessoria de Comunicação

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