Corpos carbonizados podem ser de miss e de empresário

Pessoas próximas de Valdir Brito Feitosa, 31 anos, e Bruna Zucco, 21 anos, já não demonstram tanta esperança. Eles acreditam que os corpos encontrados carbonizados na manhã de quinta-feira (22), em uma estrada rural no município de Altônia (a 84 quilômetros de Umuarama), são do empresário e da estudante, atual miss da cidade. Na porta […]

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Imagem Corpos carbonizados podem ser de miss e de empresário

Pessoas próximas de Valdir Brito Feitosa, 31 anos, e Bruna Zucco, 21 anos, já não demonstram tanta esperança. Eles acreditam que os corpos encontrados carbonizados na manhã de quinta-feira (22), em uma estrada rural no município de Altônia (a 84 quilômetros de Umuarama), são do empresário e da estudante, atual miss da cidade.

Na porta do bar e tabacaria de Valdir há um tecido preto colocado pela manhã por funcionários, em sinal de luto. De acordo com a Polícia Civil, que investiga o crime, a mãe de Bruna reconheceu os restos de uma mochila que seria da jovem. Ao lado do corpo também foi encontrada uma carcaça do mesmo modelo de telefone celular usado pela estudante, um iphone.

O carro em que os corpos estavam, um Fiat Strada, pertence a Valdir, segundo relatou um irmão dele. Ao lado do veículo foi encontrada uma garrafa pet com restos de gasolina.

O namorado de Bruna fez um apelo em uma rede social sobre o desaparecimento. Ela é aluna do curso de psicologia da Unipar (Universidade Paranaense), em Umuarama, e foi vista pela última vez por volta da meia-noite de quarta-feira (21), descendo do ônibus de estudantes.

Ágda, avó de Bruna, refutou comentários de que a neta teria um relacionamento com Valdir. “Ela (Bruna) nem saía de casa. É uma menina estudiosa e no final de semana sempre ficava com o namorado. Não tinha tempo para nada. Estão inventando isso e vão ter que provar. Nosso sofrimento é muito grande”, disse.

Imagens de uma câmera de segurança do local onde o ônibus para todas as noites, foram recolhidas pelos policiais.  O delegado que cuida do caso, Isaías Cordeiro de Lima, disse que ainda não tem uma linha de investigação definida. “Por enquanto, estamos ouvindo pessoas que possam nos ajudar a desvendar o crime. Também não dá para oficializar que as vítimas sejam o Valdir e a Bruna”, destacou.

Amostras dos corpos serão enviadas pelo IML (Instituto Médico Legal de Umuarama) para um laboratório especializado em Curitiba. O procedimento será realizado nesta sexta-feira. Exames como este levam pelo menos 30 dias para serem concluídos. Sem o resultado oficial, não há como liberar os restos mortais para os familiares.

Colaboração O Bemdito

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