Mês: julho 2018

Localizado na Rua Capixingui, nº 75, no Cianortinho, o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) II, órgão da Prefeitura responsável pelos serviços de proteção social básica na região, está atendendo em novas e modernas instalações. Isto porque, a sede recebeu uma reforma completa, com investimento total de aproximadamente R$ 250 mil, com recursos próprios do município. A inauguração foi celebrada na tarde da última quinta-feira (28) e contou com a presença de autoridades, servidores e de membros da comunidade em geral.

“Temos aqui mais um exemplo do conceito de obra pública que estabelecemos em Cianorte: o de qualidade. A antiga construção, de 169 m², foi toda remodelada, porém conservamos as principais características arquitetônicas do projeto original. Entre as melhorias podemos destacar a instalação de brises, que são dispositivos para melhorar o conforto térmico; a troca de esquadrias, do telhado, da caixa d´água e das instalações hidrossanitárias; a redistribuição das salas com a colocação de divisórias em gesso acartonado; a inserção das rampas de acessibilidade; além do paisagismo e outros; que conferiram muito mais funcionalidade, comodidade e beleza ao local”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Nelson Magron Junior, que parabenizou a arquiteta e a engenheira responsáveis pela obra, Angela Santana e Ana Cristina Vidalis.

A secretária de Assistência Social, Marlene Bataglia, afirmou que a palavra que define o momento é gratidão. “Prestamos nossos mais sinceros agradecimentos a cada um que contribuiu para esta realização, que terá reflexo na melhoria do atendimento às cinco mil famílias referenciadas no território de abrangência do CRAS II”, pontuou, juntamente com a coordenadora do centro, Renata Peruci. Nesse sentido, representando a Câmara Municipal, a vereadora Márcia Pereira, elogiou a obra e parabenizou o trabalho realizado pela pasta, “que ampara aqueles que mais precisam”, disse, acompanhada pelos vereadores Victor Hugo Davanço e Silvio do Pátio.

“O CRAS é a porta de entrada da assistência social. E é por reconhecer a importância e a abrangência do CRAS II para o fortalecimento das famílias dessa localidade que providenciamos esta obra, que vai proporcionar mais conforto aos usuários e melhores condições de trabalho aos nossos servidores, que executam a tarefa de cuidar das pessoas e ajudá-las a ter uma vida digna, com acesso a direitos e desfrutando da convivência familiar e social de maneira harmônica. Por isso, esta é uma realização que muito nos emociona”, destacou o prefeito Bongiorno, juntamente com o vice, Beto Nabhan.

VEÍCULO E RECURSOS ESTADUAIS – A ocasião também contou com a entrega de um automóvel, Fiat Mobi, zero quilômetro, por meio da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social, com o apoio do deputado estadual Jonas Guimarães, para uso do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). O recurso é oriundo de uma deliberação do Conselho Estadual da Criança e do Adolescente e também possibilitou a aquisição de uma impressora e o custeio de lanches servidos para os usuários dos CRAS I e II, somando R$ 79 mil.

“Temos lutado muito por Cianorte. No total, o município tem em caixa, para aplicação em ações de assistência social às famílias vulneráveis, aproximadamente R$ 340 mil de recursos do Governo Estadual”, contou a chefe do Escritório Regional da Secretaria de Estado da Família e Desenvolvimento Social, Lucélia Guimarães Gelfei. Nesse sentido, o deputado estadual Jonas Guimarães renovou o compromisso com a cidade. “Estas são mais algumas conquistas das muitas que já alcançamos e continuaremos a empenhar esforços para trazer a Cianorte tudo o que lhe é de direito e merecimento, pois tem uma população trabalhadora, que faz jus a todo investimento realizado”, afirmou.

CUSTEIO EM SAÚDE – Já o deputado federal Zeca Dirceu realizou a entrega de uma ordem bancária, no valor de R$ 200 mil, para o custeio em saúde. “Sempre digo que é uma honra representar Cianorte em Brasília, pois se trata de um município com as contas em dia e que investe cada centavo, com transparência e seriedade, em benefício da população. Prova disso, é esta inauguração. Feliz a cidade que, neste tempo de crise, consegue inaugurar obras realizadas com recursos próprios e de qualidade”, assegurou o parlamentar.

Fonte: Assessoria de Comunicação

A crise econômica que assola o país continua levando muitos empresários a fechar as portas. Em Cianorte, 225 empresas foram fechadas, de janeiro a maio. O aumento foi de 31,5% em comparação ao mesmo período de 2017, quando foram registradas 171 baixas na cidade. Os dados são da Divisão de Receitas Diversas da Prefeitura de Cianorte. Nos primeiros cinco meses de 2016, foram 151 empresas fechadas e em 2015, 118.

Em todo o ano passado, 565 negócios encerraram as atividades na cidade. As baixas subiram 31% em relação a 2015, considerado o ano auge da crise econômica. Em todo o país, o número de empresas fechadas (713,6 mil) superou o de novos empreendidos (708,6 mil) no ano em questão, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para a consultora do Sebrae em Cianorte, Thaís Contin, o país vive um momento econômico frágil, que acaba se estendendo a estados e cidades menores.

“Esse pode ser um dos fatores de fechamento das empresas. Outro fator a ser considerado é que com o advento da crise econômica muitas pessoas que perderam seus empregos formais e podem ter aberto o próprio negócio, às vezes sem planejamento, o que também pode resultar em baixas.”

Mais de 3,7 mil pessoas foram demitidas em Cianorte nos cinco primeiros meses do ano, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho.

Ainda assim, o saldo de empregos formais manteve-se positivo em 667 vagas, com 4.369 contratações. A consultora explica que os impactos na economia local vão além das demissões.

“O fechamento de empresas gera a dispensa de um colaborador ou vários deles, que muitas vezes deixam de exercer seu poder de consumo no município, até que se recoloquem no mercado ou invistam em um próprio negócio para poder se estabilizar financeiramente. Quando empresas fecham as portas, elas também deixam de comprar insumos (muitas vezes da própria cidade) e de usufruir de serviços de outras empresas, que também contribuíam no giro da economia local”.

No centro da cidade, é comum encontrar portas fechadas e placas de aluguel. Em uma das quadras mais movimentadas da Avenida Santa Catarina, por exemplo, quatro dos nove estabelecimentos estão fechados e apenas um já foi alugado e está em reforma. Na Rua da Moda, o cenário não é diferente. Além das lojas fechadas, a avenida comporta agora um Shopping Nabhan fechado e sem perspectivas de recuperação.

FONTE: Mônica Chagas / Tribuna de Cianorte