Ratinho Jr propõe educação como atividade essencial para garantir volta às aulas no dia 18

O governador Ratinho Júnior (PSD) encaminhou hoje à Assembleia Legislativa, projeto que inclui a educação entre as atividades essenciais. O objetivo é garantir a volta às aulas na rede pública estadual no próximo dia 18, mesmo com a continuidade da pandemia do Covid-19, em esquema híbrido, com parte dos alunos participando presencialmente e os demais de forma remota.

“Nós já encaminhamos o projeto para a Assembleia Legislativa. Nós entedemos que a educação é essencial, é importante. Nós temos recebido relatos de profissionais da área de saúde, psicologia que estão preocupados com esse distanciamento dos alunos com a sala de aula”, alegou Ratinho Jr. “Claro que toda essa volta está sendo planejada para que volte de uma forma gradativa, com todo o distanciamento, questões de segurança. A gente acredita que a Assembleia possa votar o quanto antes e votando a gente quer continuar com a data dia 18 para que as escolas possam voltar, entre aspas, à normalidade, levando o conteúdo para os alunos de uma forma rotativa”, afirmou o governador.

Carnaval – Ratinho Jr também informou que deve anunciar ainda hoje o cancelamento do ponto facultativo dos servidores públicos estaduais durante o Carnaval, por causa da pandemia. “Eu possivelmente até o final de tarde vou soltar a decisão de acabar com o ponto facultativo. Já que não vai poder ter Carnaval mesmo, nós não podemos ter aglomerações, então a ideia é que a gente possa tocar a vida dentro da normalidade, pelo menos a área pública, o governo do Estado”, explicou.

Pedágio – O governador voltou ainda a defender o modelo de concessão dos novos pedágios proposto pelo governo federal, em formato híbrido, com um limite para os descontos das tarifas, e cobrança de taxa de outorga. Segundo ele, já há um consenso entre o governo do Estado e o Ministério da Infraestrutura, para os critérios da licitação.

“O mais importante, eu já tive várias reuniões com o ministro (da Infraestrutura) Tarcisio Freitas, e existem três pontos de convergência: transparência. Eu exigi que fosse na Bolsa de Valores essa concessão. Porque na Bolsa de Valores você tem transparência, não tem conchavo. Você consegue trazer os maiores investidores do Brasil e de fora para fazer uma disputa. E essa disputa ajuda a diminuir o preço das tarifas”, disse. “Segundo, que a tarifa também baixasse. Hoje, as projeções que estão sendo apresentadas, ela vai diminuir entre 25% a até 70% das atuais tarifas. Então vai ter uma redução grande, é claro que isso depende do trecho. E também a questão de obras. Nós queremos que as obras comecem logo no início do contrato”, afirmou o governador.

 (Foto: Franklin de Freitas)

“Trabalhar erros e potencializar acertos”: João Burse analisa derrota no teste em Maringá

Por Martins Neto – Apresentador e repórter da Massa FM 96.9

A derrota por 3 a 0 para o Maringá no primeiro teste preparatório com foco no Campeonato Paranaense 2021 não tirou o Cianorte FC do seu “pino de centro”. Afinal, os amistosos servem justamente para isso: mostrar os erros e a evolução da equipe após dias e dias de treinamento.

Para o técnico João Burse, a tendência é que a equipe apresente uma evolução para o próximo amistoso, que acontece no próximo sábado, 06, diante do Cascavel CR, no Oeste do Estado.

“Tivemos acertos, tivemos erros, então usaremos este amistoso para ponderar e trabalhar em cima dos erros que acontecerem no jogo, potencializar as coisas positivas que também aconteceram para que a gente possa estar evoluindo para o segundo amistoso, depois o terceiro, o quarto e chegar bem preparado para a estreia contra o Athletico”, afirmou Burse em entrevista ao BLOG DO MARTINS NETO.

Na atividade diante do Maringá, João Burse iniciou com a seguinte formaçãoBruno; Maurício, Doma, Prego e Michel; Zé Vitor, Calabrês, Farinha e Gabriel Pereira; Grafite e Wilson Jr. Na segunda etapa, todos os atletas foram trocados e o time voltou a campo com: Yago, Itambé, Montoya, Evandro e Yanaiã; Gercimar, Soares; Ávila; Buba, Bernardo e Lucão. De acordo com o treinador, essa troca deve ocorrer independentemente do rendimento da equipe na partida, justamente para dar ritmo e analisar todos os atletas de forma igual.

“Usamos este primeiro amistoso para ‘rodar’ todo mundo. Como primeiro amistoso, eu sempre coloco todo mundo para jogar a mesma quantidade de tempo, independente da situação. Até para ver o que está sendo transferido dos treinos para os jogos. Para dar esta oportunidade para todos estarem dando uma resposta em jogo, que é mais competitivo, que é a realidade. Todos jogaram em uma mesma quantidade de tempo”, explicou.

Os atletas Gabriel Coutinho, Vitor, Feliphe Gabriel, Moreli, Wellington e Pachu sequer viajaram com o elenco para a disputa do último amistoso. Questionado sobre as ausências, João Burse explicou que os mesmos não estavam em condições de jogo.

“Ficaram atletas que ainda estão em processo de evolução física, ou que chegaram agora, a exemplo do Pachu, Feliphe, Vitor, Morelli. Alguns atletas que ainda estão em processo de evolução física nem levamos para o jogo. Mas, os que foram, nós conseguimos dar rodagem para todos”, concluiu o treinador.

Depois do amistoso contra o Cascavel CR, no sábado, 06, o Cianorte volta a enfrentar o Maringá em jogo-treino marcado para o dia 13, desta vez em Cianorte. O Leão ainda planeja realizar um quarto amistoso, este que deve ocorrer no dia 20, com adversário a ser definido.

A estreia da equipe cianortense será diante do Athletico Paranaense, dia 28 de fevereiro, no Albino Turbay.

Foto: Rodrigo Araújo/Maringá FC

 

Prefeitura avança na implantação da Zona Azul

Aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito, Marco Franzato, na última sexta-feira (29), a Lei Nº 5.201, que institui o sistema de estacionamento rotativo em Cianorte, começa a tomar forma. Já está em andamento o estudo de viabilidade para a implantação, na prática, da denominada Zona Azul. O trabalho engloba questões que serão definidas por processo licitatório, como o modelo de concessão para a exploração e operação; e outras por decreto, como a área a ser regulamentada, o valor da tarifa, entre outras.

“Sabemos que o sistema de estacionamento rotativo é aguardado com muita expectativa pela população, visto a quantidade de veículos que circulam, principalmente, no centro da cidade, que também recebe visitantes de toda região. Por isso, colocamos sua implantação como uma das prioridades da nova administração e estamos empenhando esforços para que se concretize, devidamente, o quanto antes”, afirmou o prefeito.

Segundo o secretário Especial de Gabinete, Tenente-coronel Elias Ariel de Souza, o objetivo do estudo de viabilidade é garantir a implantação de um modelo que promova a democratização do uso do espaço público, organização do tráfego e melhorias estruturais. “Além de ampliar o acesso às vagas de estacionamento, a Zona Azul terá sua receita líquida aplicada obrigatoriamente em sinalização de trânsito, engenharia de tráfego e de campo, policiamento e fiscalização, educação de trânsito e manutenção da Diretoria de Trânsito”, destacou. A previsão é de que o sistema seja implantado até o final de 2021.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Chuvas de janeiro no Paraná ultrapassam média histórica

Chove chuva, chove sem parar. A melodia do cantor e compositor Jorge Ben Jor embalou o mês de janeiro no Paraná. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontou que a precipitação acumulada em oito pontos diferentes do Estado foi de 2.748,6 milímetros (mm). O índice é 151% superior ao mesmo período do ano passado – em janeiro de 2020 foram 1.094,2 mm.

Em relação à média, o aumento também foi significativo, de 67%. No primeiro mês de 2021 choveu 343,5 mm, contra um histórico de 205,7 mm. O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.

“Choveu muito no Paraná por inteiro, em algumas localidades bem acima da média histórica. O principal fator foi o fluxo de umidade no canal da Amazônia para o Sul o País. Janeiro normalmente já é úmido e quente, com essa atividade ficou com ainda mais umidade e calor, resultando em chuvas diárias”, afirmou o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

Ele lembrou que Foz do Iguaçu (Oeste) e Guaraqueçaba (Litoral) bateram recorde de precipitação dos últimos 20 anos. Em Guaraqueçaba foram 810 mm em 31 dias, a cidade que mais choveu em janeiro no Paraná. Em Foz, a vice-líder, o acúmulo foi de 609,6 mm. Guaratuba (571,2 mm), Antonina (513,6 mm) e Santa Helena (400,6 mm) completar o top 5 de acordo com o Simepar. “Os maiores índices ficaram concentrados no Litoral e no Oeste paranaense”, disse.

CAPITAL

Com 194,6 mm, Curitiba ficou pouco acima da média histórica, de 185 mm. O resultado, porém, não é suficiente para acabar com o sistema de rodízio de água estabelecido pela Sanepar ainda no ano passado. “As chuvas foram boas em sua totalidade, já que atingimos a média histórica e a previsão era de que pudesse ficar um pouco abaixo. Isso ajuda na recuperação dos reservatórios, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba”, explicou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

“A capacidade dos reservatórios está em torno de 47%, dentro da nossa previsão é chegar ao fim do mês de março com 60%. Aí sim poderemos rediscutir a estratégia de rodízio”, acrescentou.

Em janeiro de 2020 o acumulado de chuvas na Capital foi de 156,6 mm.

CONSCIENTIZAÇÃO

Até lá, Gonchorosky reforça o pedido para que a população seja parceira do Estado no uso racional da água, evitando desperdícios. “A população paranaense é fundamental para podermos superar este momento difícil e recuperar os reservatórios da região de Curitiba”, disse.

PREVISÃO – Segundo Reinaldo Kneib, a chuva deve continuar em fevereiro, mas em menor intensidade, especialmente no litoral e interior do Estado. “Será dentro da média, um mês mais calmo”, afirmou.

Fonte/Foto: AEN

150,4 mil paranaenses já receberam a primeira dose da vacina

As 399 prefeituras do Paraná vacinaram 150.434 pessoas contra a Covid-19 até esta segunda-feira (01.02), o que representa 62,9% das 238.871 doses distribuídas pelo Governo do Estado. Os imunizantes foram aplicados em trabalhadores de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas.

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.

De acordo com as informações, 150.434 aplicações da primeira dose da vacina contra a Covid-19 foram divididas entre 134.030 trabalhadores da saúde, 7.115 indígenas, 156 pessoas com deficiência severa e 9.133 idosos asilados e profissionais cuidadores. São 14.208 vacinas a mais do que o último balanço, divulgado na sexta-feira (29).

DOSES – O Paraná recebeu 411.300 doses para imunização contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Foram 265.600 (1º lote) e 19.600 (2º lote) doses da CoronaVac/Instituto Butantan e mais 86.500 doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A Secretaria da Saúde já distribuiu 238.871 para aplicação da primeira dose no público prioritário já definido. A outra parte do imunizante, no caso da CoronaVac, está estocado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), como medida de segurança e melhor condições sanitárias.

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 38.787 pessoas; Maringá (15ª RS), com 12.979; Londrina (17ª RS), com 12.089; Cascavel (10ª RS), com 10.690; Guarapuava (5ª RS), com 7.065; e Ponta Grossa (3ª RS), com 6.323. Proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, os destaques foram Cianorte (13ª RS), com 97%, e Telêmaco Borba (21ª RS), com 94,1%.

Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 2.394 (53,4% das 4.480 doses recebidas)

2ª RS – Metropolitana – 38.737 (48,8% das 79.421 doses)

3ª RS – Ponta Grossa – 6.323 (62,6% das 10.090 doses)

4ª RS – Irati – 2.285 (93,6% das 2.440 doses)

5ª RS – Guarapuava – 7.065 (82,8% das 8.530 doses)

6ª RS – União da Vitória – 2.235 (88,3% das 2.530 doses)

7ª RS – Pato Branco – 5.405 (82,7% das 6.530 doses)

8ª RS – Francisco Beltrão – 4.873 (84,3% das 5.780 doses)

9ª RS – Foz do Iguaçu – 4.667 (47,9% das 9.730 doses)

10ª RS – Cascavel – 10.690 (75% das 14.240 doses)

11ª RS – Campo Mourão – 5.357 (92,2% das 5.810 doses)

12ª RS – Umuarama – 3.128 (60,6% das 5.160 doses)

13ª RS – Cianorte – 2.223 (97% das 2.290 doses)

14ª RS – Paranavaí – 3.652 (70,6% das 5.170 doses)

15ª RS – Maringá – 12.979 (72,4% das 17.910 doses)

16ª RS – Apucarana – 5.371 (73% das 7.340 doses)

17ª RS – Londrina – 12.089 (46% das 26.240 doses)

18ª RS – Cornélio Procópio – 4.453 (85,8% das 5.190 doses)

19ª RS – Jacarezinho – 4.829 (87% das 5.550 doses)

20ª RS – Toledo – 5.667 (70,8% das 8.000 doses)

21ª RS – Telêmaco Borba – 2.598 (94,1% das 2.760 doses)

22ª RS – Ivaiporã – 3.363 (91,3% das 3.680 doses)

TOTAL – 150.434 vacinados (62,9% das 238.871​ doses distribuídas)

Fonte/Foto: AEN

 

Enem digital tem falhas e abstenção recorde

Dos 93 mil candidatos inscritos para a estreia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais de 53 mil não compareceram para fazer a prova, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A abstenção, de 68%, ficou acima da registrada no Enem impresso (55%). Alunos que foram ao local do exame no Amapá, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Sul e Distrito Federal relataram não ter feito a prova por falhas no sistema do Inep.

No Distrito Federal, Larissa Giovana Nascimento de Andrade Xavier, de 19 anos, esperou no local de prova por duas horas, quando foi orientada a ir para casa. “O sistema parou, não liberou as provas”, conta a estudante. “Depois, só passaram um número para reclamação e disseram que faríamos a prova provavelmente só em março.”

Para Larissa, a situação demonstra descaso. “Moro longe e a gasolina custa mais de R$ 5. É um sentimento inexplicável.” De acordo ela, o problema ocorreu em toda a Universidade Católica de Brasília. O marido de Larissa, que fazia o exame em outro prédio, conseguiu começar o exame, mas foi instruído a fechar e encerrar a prova.

Em Macapá, Luciene Souza da Silva, de 23 anos, esperou por mais de uma hora na tentativa de ter acesso à plataforma. “O sistema nem abriu. Então, mandaram a gente ir embora”, relata. “Disseram que não era culpa da internet nem dos computadores, mas do sistema. Dos oito laboratórios da escola, só um conseguiu acesso.”

Em Arapiraca (AL), os computadores nem sequer foram ligados na sala onde Letícia Pereira, de 17, fazia a prova. “Estavam desligados e assim permaneceram”, diz a estudante. “Coordenadores avisaram que não teria a prova e os fiscais disseram que deveríamos remarcar para outro dia.”

Após um trajeto de 45 minutos de ônibus, Milene Schiavo, de 19 anos, também não realizou o teste, em Pelotas (RS). “Fiquei na sala das 12h30 às 13h30. E aí disseram que, por problemas de conexão, a prova não iria acontecer.” Na escola de Milene, a orientação foi para que todos entrassem em contato com o Inep e pedissem a reaplicação.

Em São Luís (MA), Railson Lima, de 28 anos, esperava que o sistema abrisse com seus dados na tela, mas não foi o que ocorreu. Na sala ao lado, os estudantes começaram a prova às 13h30, mas não na de Railson. De acordo com ele, a coordenadora deu a possibilidade de os candidatos irem embora antes das 15h30 e serem eliminados por desistência ou iniciarem a prova às 15h30, com término às 21 horas. Os estudantes recusaram. “Assinamos a presença e saímos, porque não tínhamos mais condições nem físicas nem psicológicas”, diz Railson, “Só iríamos nos prejudicar mais do que já fomos prejudicados pelo erro do Inep.”

À noite, em coletiva de imprensa, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que os alunos prejudicados poderão se inscrever para fazer a prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. “Agora, começamos uma nova jornada, que é o caminho da digitalização das avaliações e exames feitos pelo Inep.”

Redação

Na avaliação de professores de cursinho, a temática da redação da versão digital do Enem – “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” – é importante e possibilita boas reflexões sobre o País. Para a professora de Redação Maria Aparecida Custódio, do Curso e Colégio Objetivo, o candidato teve a oportunidade de fazer um exercício de cidadania. “Ele precisou mostrar algumas causas pelas quais essas diferenças, a maioria históricas, vêm se acentuando”, diz Maria Aparecida. “É importante que se tenha apresentado uma proposta baseada nos argumentos presentes no texto, sempre lembrando que o Brasil se destaca pela desigualdade e por um baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).”

Professor e autor do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga considerou a temática de ontem um pouco mais difícil do que a da redação impressa, que ocorreu no dia 17: “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. “O tema da digital é amplo, o que pode ser perigoso. As diferenças podem ser econômicas, sociais, de oportunidades de trabalho”, explica Braga. “Por isso, o tema é mais dependente da coletânea de textos para entender o que a banca avaliadora quer.”

O coordenador de Linguagens do Curso Anglo, Sérgio Paganim, concorda e diz que conseguir fazer bem a relação entre a frase-tema e os textos será determinante para o desempenho na redação. Os candidatos voltam a fazer provas no dia 7, com questões de Matemática e Ciências da Natureza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Foto: Agência Brasil)

Paraná fecha janeiro com maior número mensal de mortes por coronavírus

O Paraná fechou o mês de janeiro de 2021 com 131.772 casos de infecção causada pelo novo coronavírus e 2.141 mortes em decorrência da doença. Esse número de mortos no Paraná é o maior registrado em um único mês, superando os 1.813 óbitos registrados em dezembro de 2020.

Segundo o balanço divulgado neste domingo (31) pela Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 1.899 novos casos confirmados e 17 mortes nas últimas 24 horas. Isso fez os dados acumulados do monitoramento subirem para 545.184 casos confirmados e 9.953 mortos. Até 31 de dezembro de 2020, o Paraná tinha 413.412 casos confirmados e 7.912 óbitos.

Contudo, o maior número de casos de Covid-19 foi registrado em dezembro de 2020, com 135.988.

Em novembro de 2020, quando a pandemia do coronavírus voltou a crescer, o Paraná havia registrado 66.179 casos no mês, com 934 mortes.

Boletim

Os casos do informe de ontem informe referem-se a pacientes que estiveram ou estão com a doença entre 30 de maio de 2020 e 31 de janeiro de 2021. Os casos por data de confirmação do diagnóstico, ou encerramento (fechamento) do caso no sistema estão distribuídos nos meses: janeiro de 2021 são 1.873 e os demais são referentes ao ano de 2020 nos meses de maio 1, junho 1, agosto 1, setembro 1, novembro 6 e dezembro 16.

Internados

 Ao todo, 1.323 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados no Paraná. São 1.101 pacientes em leitos SUS (576 em UTI e 525 em enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria).Mortes

A secretaria estadual informou a morte de mais 17 pacientes. São 6 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 44 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 6 e 30 de janeiro de 2021.

Dois pacientes que foram a óbito residiam em Jandaia do Sul. A Secretaria da Saúde registra ainda a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Capanema, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaratuba, Irati, Jundiaí do Sul, Lapa, Laranjal, Mandirituba, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Tereza do Oeste e Telêmaco Borba.

Em Curitiba
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba não informou neste domingo (31) o número de casos e mortes por Covifd-19 na cidade. Um boletim deve ser divulgado nesta segunda-feira (1), com os dados de sábado e domingo.

(Foto: Franklin de Freitas)

Secretarias das escolas e CMEIS retomam atendimento nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (1º), as secretarias das 15 escolas municipais e 13 Centros Municipais de Educação Infantil, vão retomar os atendimentos ao público. Pais ou responsáveis que queiram solicitar emissão de declaração de matrícula ou efetuar matrícula, entre outros procedimentos administrativos, podem comparecer de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 ou das 13h30 às 17h30; sendo que em Vidigal das 7h30 às 11h30 e das 12h45 às 16h45; e em São Lourenço das 8h às 12h ou das 13h às 17h.

Os endereços estão disponíveis na página da Secretaria Municipal de Educação e Cultura no site da Prefeitura (https://www.cianorte.pr.gov.br/pagina/educacao). É importante lembrar que os interessados em vagas para crianças com idade de quatro meses a três anos devem comparecer a Central de Vagas da Divisão de Educação Infantil, que está em atendimento desde o início de janeiro, localizada na Avenida Mato Grosso, 900, Zona 02.

Para efetuar matrícula na rede de ensino municipal é preciso apresentar a certidão de nascimento, atestado de vacinação (que deve ser retirado na Unidade Básica de Saúde) e uma fatura recente da conta de energia para comprovar a localidade de residência, todos com cópia e o original para conferência.

ENSINO HÍBRIDO – Com o anúncio do retorno às aulas, efetuado pelo Governo do Paraná e marcado para o dia 18 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura aguarda a regulamentação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte sobre o formato proposto: o ensino híbrido. Enquanto isso, os pais ou responsáveis devem participar da pesquisa encaminhada pelas escolas para verificar a opinião das famílias e suas expectativas com relação à volta das atividades presenciais. “Pedimos a participação de todos. Trata-se de um questionário simples e as respostas vão nos ajudar a nortear os trabalhos”, afirmou a diretora da pasta, Shirley Scomparin Ponciano da Silva.

Fonte: Assessoria de Comunicação