Covid-19: Hospitais do Paraná já sofrem com falta pontual de oxigênio

Alguns hospitais do interior do Paraná já sofrem com a falta de oxigênio devido à alta demanda de pacientes com Covid-19 na nova onda da pandemia. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em nota, afirmou que as situações foram pontuais e houve, rapidamente, a solicitação de reposição para as unidades de administração municipal. “No momento, nenhuma unidade vinculada à Sesa passa pelo risco de desabastecimento. De forma permanente, a Secretaria solicita a verificação dos estoques de oxigênio”, afirma a secretaria, em nota. A Sesa reforça o alerta, no entanto, que o momento da pandemia no Estado é crítico. “Com alta taxa de ocupação hospitalar no Paraná e, por esta razão, as medidas de contenção foram tomadas pelo Governo do Estado”, disse nota, ressaltando as medidas restritivas decretadas pelo governo em vigor desde o último sábado. Os números de internados por Covid-19 são os maiores desde o início da pandemia, segundo dados da Sesa desta segunda (1).

No último domingo (28), por exemplo, a Prefeitura de Cianorte precisou pedir oxigênio para Campo Mourão, porque tinha acabado o insumo na cidade. A informação, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, é que há possibilidade de faltar oxigênio em mais cidades da região nos próximos dias. A Santa Casa de Goioerê também já sofre com a falta de oxigênio. A situação foi relatada em live do prefeito da cidade, Betinho Lima, na manhã desta segunda (1): “Você pode ter R$ 1 milhão que não tem leito particular”, disse ele.

Sindicato dos Hospitais pede que população cumpra medidas restritivas

O presidente da Federação das Santas Casas de Misercórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa) e do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Saúde do Paraná (Sindipar), Flaviano Feu Ventorim, explicou à reportagem do Bem Paraná que os hospitais de pequeno porte são os que já registram problemas pontuais com a falta de oxigênio, por uma questão de logística. “Os hospitais pequenos não têm tanque como os grandes. Consomem por unidade e com o aumento repentino da demanda, as empresas não conseguem entregar com tanta rapidez e com tanto movimento, a logística não dá conta de repor”, afirmou ele.

Ventorim disse que até agora o sindicato e a federação não receberam relatos de falta efetiva de oxigênio, mas alertou que a situação pode piorar: “A soma de carnaval, volta às aulas e as novas cepas aumentaram muito os casos e consequentemente a ocupação de leitos nos hospitais. A rede particular ainda está com leitos, com menos pressão que a pública, mas o avanço assusta”.  Ele reitorou o apelo para que a população use máscara, mantenha o distanciamento social, tome as medidas de higiene e que se possível, fique em casa: “As medidas restritivas não são vistas com bons olhos pelo comércio, mas no momento, precisamos desacelerar o contágio para o sistema de saúde aguente a pressão e todos os doentes tenham atendimento”, disse ele.

1.333 estabelecimentos foram fiscalizados no primeiro fim de semana de restrições

As forças policiais do Paraná fiscalizaram 1.333 estabelecimentos comerciais e realizaram 553 ações de dispersão de aglomeração entre a meia-noite de sábado (27) e as 7 horas desta segunda-feira (1º). Foram 138 prisões e 47 adolescentes apreendidos no primeiro final de semana de reforço na fiscalização das medidas de proteção contra a Covid-19.

O balanço da Secretaria de Estado da Segurança Pública aponta que dois estabelecimentos foram interditados, 14 foram receberam sanções financeiras e 108 indivíduos receberam multas por diversas infrações, entre elas não usar a máscara de proteção. No total foram 919 denúncias – destas, 122 ocorrências confirmadas pelos policiais e incluídas no rol das fiscalizações de perigo de contágio. O trabalho foi realizado em parceria com as prefeituras e guardas municipais.

O relatório aponta, ainda, a apreensão três armas de fogo, 12 quilos de drogas, 355 drogas em unidades (porções e comprimidos) e um equipamento eletrônico, além de 33 veículos apreendidos/recuperados durante as ações.

O Governo do Estado intensificou a fiscalização em torno de abusos que buscaram burlar as medidas de combate à circulação do coronavírus determinadas pelo Decreto 6.983/2021, publicado na sexta-feira (26). Houve rigor na atuação contra aglomerações. Entre as ações estiveram a interrupção de uma festa em uma chácara em Guarapuava (Centro-Sul), de um baile funk em Curitiba e de um casamento em Foz do Iguaçu (Oeste).

O decreto do Governo do Paraná, adotado pela maioria das prefeituras, prevê, entre outras medidas, a suspensão do funcionamento dos serviços e atividades considerados não essenciais em todo o Estado e a ampliação na restrição de circulação das pessoas entre 20 horas e 5 horas. Também estão proibidas a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas em espaços de uso público ou coletivo nesse mesmo período.

“Todas as forças de segurança foram orientadas a tratar as situações com respeito, como sempre fizemos, mas com muita assertividade. Os nossos policiais passaram o final de semana orientando a população e, diante de comportamentos que fugiram do bom senso, agiram para garantir o que está disposto no decreto estadual”, disse o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares. “Montamos uma verdadeira força-tarefa para esta semana. Todos os paranaenses precisam respeitar esse momento para que o sistema de saúde consiga atender todos que precisam”.

EXEMPLOS – A atuação da Polícia Militar com fiscalização e encaminhamento de pessoas que infringiram as medidas sanitárias foi intensa no final de semana. Em Guarapuava, uma festa rave com aproximadamente 70 pessoas e drogas sintéticas foi encerrada em uma chácara na área rural da cidade. A abordagem resultou na apreensão de 351 unidades de ecstasy e duas garrafas de lança-perfume. Todos foram encaminhados para lavratura de Termo Circunstanciado.

Em outros pontos do Interior do Estado, como Ponta Grossa, Maringá, Cianorte e Palmas, também houve registros desrespeitando à restrição de circulação de pessoas. Em Cianorte, uma operação de fiscalização em estabelecimentos comerciais resultou em 64 pessoas abordadas. Em Maringá, uma operação da PM encerrou uma festa clandestina. As equipes policiais fizeram a abordagem e encontraram 21 pessoas sem máscara. Todos os envolvidos foram autuados, inclusive o proprietário do local.

Na região de Pato Branco, no Sudoeste, as equipes policiais acabaram com uma festa clandestina com 60 pessoas em uma fazenda no interior de Coronel Domingos Soares. Os militares estaduais foram até o local após uma denúncia e constataram oferta de drogas, de bebida alcoólica para menores, além das infrações das medidas sanitárias preventivas. Os responsáveis pelo evento foram presos em flagrante.

Uma equipe policial também recebeu denúncias de aglomeração no aeroporto municipal de Arapoti. Os policiais militares fizeram uma abordagem no local e encontraram aproximadamente 20 motocicletas e 30 pessoas sem máscaras. Foram lavradas as notificações e, posteriormente, todos foram liberados.

No Norte Pioneiro, policiais encaminharam um homem, cliente do bar fiscalizado, à delegacia pelos crimes de resistência, desobediência, desacato, infração de medida sanitária e lesão corporal praticada contra autoridade. A ação aconteceu durante fiscalização dos militares estaduais, em parceria com a vigilância sanitária, em um bar no município de Barra do Jacaré.

Na Capital, a Ação Integrada de Fiscalização Urbana (Aifu) desencadeou abordagens e atendeu denúncias sobre aglomeração de pessoas e funcionamento de estabelecimentos comerciais irregulares. Entre sexta-feira e domingo, cinco pessoas foram encaminhadas para lavratura de Termo Circunstanciado por introdução ou propagação de doença contagiosa. Foram fechados oito pontos comerciais e apreendidas porções de drogas, cigarros e essências de narguilé.

No domingo, uma operação da PM e dos órgãos municipais flagrou uma aglomeração de aproximadamente 170 pessoas em uma festa clandestina numa chácara do bairro Ganchinho, sendo que todos acabaram revistados e orientados a irem para suas casas.

Fonte/Foto: AEN

Prefeitura vacina idosos de 86 a 88 anos contra a Covid-19 nesta terça-feira

Com a chegada de 800 doses da vacina contra a Covid-19, na última sexta-feira (26), a Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, organizou um cronograma especial para dar continuidade à campanha de imunização. Nesta terça-feira (02), os idosos de 86, 87 e 88 anos devem comparecer à Unidade Básica de Saúde da Zona 02 (Rua Curitiba, 1.886), entre as 8h e as 18h para recebimento da primeira dose. Já na quarta-feira (03), será a vez dos idosos com idade de 84 e 85, no mesmo local e horário. O cronograma também é válido para os distritos de São Lourenço e Vidigal, que terão atendimento a domicílio.

Na UBS da Zona 02, a vacinação será realizada no formato drive thru e é preciso apresentar um documento com foto, carteirinha de vacinação e comprovante de residência. Em caso de alteração no estado de saúde, como sintomas gripais ou febril, a aplicação deve ser remarcada. Cianorte segue o Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19, assim como a estratégia de grupos prioritários definida pelo Governo do Estado. “A prioridade é imunizar os idosos acima dos 60 anos. Até o momento, vacinamos os com 89 ou mais e estamos ampliando a abrangência das faixas etárias conforme a chegada dos imunizantes no município”, ressaltou a secretária de Saúde, Rebeca Galacci,

CADASTRO – Para auxiliar o planejamento da campanha de vacinação contra a Covid-19, a Secretaria Municipal de Saúde ressalta a importância da atualização cadastral dos idosos com 60 anos ou mais, que pode ser efetuada pela própria pessoa, um familiar, amigo ou cuidador, tanto presencialmente, na UBS mais próxima da residência, quanto on-line, pelo formulário no site da Prefeitura (https://url.gratis/Kt0H2).

VACINÔMETRO – Até esta segunda-feira (1º), em Cianorte e nos distritos, foram aplicadas 1.918 unidades de primeira dose e 689 de segunda. Foram vacinados os trabalhadores da linha de frente contra a Covid-19 e dos centros de atendimento; vacinadores; idosos em instituições de longa permanência e funcionários; trabalhadores de hospitais, serviços de urgência e emergência, clínicas de diálise, serviços de oncologia, Atenção Primária à Saúde, CAPS, laboratórios que realizam testes para o corononavírus, hemocentros, Pronto Atendimento, Vigilância em Saúde e alguns segmentos do serviço privado em saúde.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Loteria: começam hoje as apostas para a Dupla de Páscoa

Começou hoje (1º) o período de apostas da Dupla de Páscoa, o primeiro concurso especial das Loterias da Caixa neste ano. O prêmio estimado é de R$ 30 milhões e o sorteio será no dia 3 de abril, às 20h (horário de Brasília).

Como nos demais concursos especiais, a Dupla de Páscoa não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, o prêmio será dividido entre os acertadores da quina do primeiro sorteio, ou da quadra, e assim sucessivamente. Está é a 5ª edição do concurso especial da Dupla-Sena.

Com apenas um jogo, o apostador tem o dobro de chances de ganhar. São dois sorteios por concurso e ganha quem acertar três, quatro, cinco ou seis números no primeiro e/ou segundo sorteios. O preço da aposta simples, com seis números, é de R$ 2,50.

As apostas podem ser feitas até as 19h do dia 3 de abril, nas lotéricas de todo o país, por meio do volante especial, pelo portal Loterias Caixa e pelo aplicativo Loterias Caixa, disponível para usuários das plataformas iOS e Android.

Prêmio

De acordo com a Caixa, o ganhador que optar por aplicar os R$ 30 milhões do prêmio na poupança receberá um rendimento mensal de aproximadamente R$ 35 mil. O dinheiro do prêmio também seria suficiente para adquirir uma frota de 750 carros populares de R$ 40 mil cada.

O maior prêmio da modalidade foi pago na Dupla de Páscoa do ano passado, em que apenas um apostador da cidade catarinense de Blumenau acertou as seis dezenas e ganhou R$ 30,8 milhões.

Bolão

Além das apostas individuais, também é possível apostar por meio de bolões. Para isso, basta formar um grupo, escolher os números, marcar a quantidade de cotas e fazer a aposta em qualquer uma das lotéricas do país. Ao ser registrada no sistema, a aposta gera um recibo de cota para cada participante, que pode resgatar a sua parte do prêmio individualmente.

Os bolões têm valor mínimo de R$ 10 e cada cota deve ser de pelo menos R$ 2,50, sendo possível realizar um bolão de no mínimo duas e no máximo 50 cotas.

O apostador também pode adquirir cotas de bolões organizados pelas lotéricas. Basta solicitar ao atendente a quantidade de cotas que deseja e guardar o recibo para conferir a aposta no dia do sorteio. Nesse caso, poderá ser cobrada uma tarifa de serviço adicional de até 35% do valor da cota, a critério da lotérica.

Fonte/Foto: AGÊNCIA BRASIL

Campeonato Paranaense começa ‘sem começar’ por causa da Covid-19

O Campeonato Paranaense 2021 começou “sem começar” por causa da Covid-19. Dos seis jogos programados para a primeira rodada, apenas um foi realizado – Cianorte 1 x 0 Athletico, no sábado (27). E apenas um foi garantido pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) para este domingo (28): Operário x Azuriz, em Ponta Grossa, que terminou empatado em 1 a 1.

O motivo do cancelamento das partidas é a pandemia do coronavírus, que levou o governo do Paraná a decretar medidas mais duras para o enfrentamento ao vírus. Entre as medidas está o cancelamento de atividades consideradas “não essenciais”, como jogos de futebol. O decreto vale até o dia 8 de março. O Ministério Público do Estado do Paraná enviou ofícios às prefeituras recomendando que os jogos não fossem realizados.

Neste domingo (28), em nota, a FPF confirmou que os jogos Londrina x Maringá, Coritiba x Cascavel CR e Toledo x Rio Branco foram adiados, por recomendação do Ministério Público, acatadas pelas prefeituras de Londrina, Curitiba e Toledo. “A partida entre Operário FEC e Azuriz FC, também da 1ª Rodada da Competição, está mantida, observando todos os cuidados à saúde e segurança de todos os envolvidos, em estrito atendimento ao Protocolo de Jogo/COVID-19 da FPF”, diz a nota.

Na sexta-feira (26), a Secretaria de saúde de Cascavel já havia pedido a suspensão do jogo entre FC Cascavel e Paraná Clube. Naquele momento, a delegação do Paraná Clube já estava a caminho de Cascavel. Havia a chance de o duelo ser transferido para Toledo, a 45 km, mas na manhã deste sábado (27) o jogo foi suspenso mesmo.

Já a partida entre Londrina e Maringá, marcada para esse sábado (dia 27), às 19h15, foi cancelada em cima da hora. A prefeitura de Londrina acatou a sugestão do Ministério Público e não autorizou o jogo. Só que, quando saiu a decisão, as equipes já haviam entrado no gramado para o aquecimento. Minutos antes do apito inicial, os clubes acataram a decisão e não realizaram a partida. Os jogadores voltaram para o vestiário e foram embora.

Pesquisa e tecnologia colocam o Paraná na rota nacional das maçãs

A pesquisa e a tecnologia ajudaram o Paraná a marcar presença, mesmo que ainda de maneira sutil, em um seleto mercado dominado pelos vizinhos do Sul. A idealização do cultivar de maçã Eva, no fim da década de 1970, pela antiga Iapar-PR (atual Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná –IDR/PR), possibilitou ao Estado produzir uma especialidade da fruta que tem baixa necessidade de frio, com maturação precoce e ciclo desde a floração estimado em 123 dias.

As características fazem com que a colheita da Eva comece em dezembro, antes de outras variedades como Gala e Fuji, que dominam as plantações de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Assim, a espécie “paranaense” chega antes ao consumidor, ganhando uma fatia importante do mercado de maçãs. É essa história que vai abrir o mês de março da série “Paraná que alimenta o mundo”, conjunto de reportagens que pretende ressaltar o poderio do Estado no agronegócio.

“Podemos dizer que foi uma maçã desenvolvida no Paraná, que como precisa de poucas horas de frio, pode ser plantada em mais cidades, como na Região Metropolitana de Curitiba”, diz o engenheiro agrônomo da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Paulo Camargo.

PAULA FREITAS – Um dos beneficiários da técnica é o agricultor Rui Afonso Fleith, de Paula Freitas, no Sul do Paraná. Há duas décadas no ramo, ele colhe cerca de 500 toneladas de frutas por ano. Em torno de 80% da produção, ou 400 toneladas, são da maçã Eva – kiwi e ameixa completam as variedades.

Ele conta que a produção de maçã tem destino certo. A maior parte vai para Fraiburgo, em Santa Catarina. De lá, um distribuidor parceiro encaminha para diferentes pontos do País. Outra fatia, menor, fica na própria região, no comércio de cidades como União da Vitória, Porto Vitória e Paulo Frontin. “Já as frutas machucadas são comercializadas com fábricas que fazem vinagre”, conta Fleith.

“Como nessa região não faz muito frio, a Eva se adaptou perfeitamente por ser menos exigente. Além disso, por colher antes das grandes áreas produtoras, conseguimos um preço um pouco melhor”, afirma o agricultor.

Fleith destaca que a espécie é bastante produtiva, com frutos de excelente aspecto visual, firmes, suculentos, adocicados e com agradável teor de acidez. Há, porém, o que melhorar. Ele explica que a obsessão na fazenda é para que a maçã ganhe mais cor, principal atrativo para clientes de quitandas, supermercados e sacolões. Quanto mais chamativa, mais fregueses. “Buscamos uma mutação para que fique ainda mais colorida”, diz.

PRODUÇÃO – Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral), vinculado à Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, o Paraná é o terceiro produtor nacional de maçã com 3,6% de participação no mercado interno. Em 2019 foram 28,4 mil toneladas e Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 69,2 milhões – Rio Grande do Sul (53,7%) e Santa Catarina (41,7%) dominam o mercado.

Quase metade da produção estadual está concentrada na região de Curitiba (49,2%), com destaque para a Lapa, o segundo município produtor do Paraná, com 22,8% das colheitas. Palmas, no Sudoeste, responde por 27,9% da colheita, liderando a atividade que se espalha por 37 municípios de Paraná.

Nas Ceasas do Estado foram comercializadas 46,5 mil toneladas da fruta em 2019, a sétima em volume (8,1%) e a primeira em montante financeiro transacionado, com R$ 194,7 milhões (13%). O preço médio do quilo se estabeleceu em R$ 4,18.

Para 2021, a safra no Paraná deve superar 32 mil toneladas, o que representa uma oferta ajustada ao consumo, por isso o preço melhor para o produtor. Desse total, 14 mil toneladas são da variedade Eva.

TECNOLOGIA – Para conseguir maior faturamento e mais sobras de caixa é necessário elevar a produtividade. Para isso, os produtores estão trabalhando em novas tecnologias como a questão nutricional das plantas, além de não descuidar da poda, prática essencial do cultivo de maçã.

Outro ponto é a aplicação de novos produtos para quebra de dormência da planta e pomares mais adensados, com pés mais altos. Na questão nutricional, a preocupação dos produtores é equilibrar a planta com aplicação de adubo, correções de solo.

ARMAZENAGEM – O Paraná conta também com a rede de frio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, que mantém um armazém com capacidade para 7,5 mil toneladas em Guarapuava, onde também são feitas as classificações e embalagens das frutas. A iniciativa privada, por sua vez, coloca à disposição dos produtores mais câmaras frias que totalizam um adicional de 3 mil toneladas.

SÉRIE – As maçãs de Paula Freitas fazem parte de uma série de reportagens “Paraná que alimenta o mundo”, desenvolvida pela Agência Estadual de Notícias (AEN) que busca mostrar o potencial do agronegócio paranaense. Os textos serão publicados sempre às segundas e quintas-feiras. A previsão é que o material se estenda durante todo o ano de 2021.

Fonte/Foto: AEN