Taxa de desemprego fica em 14,7% no trimestre até abril no Brasil

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 14,7% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados nesta quarta-feira, 30, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado ficou igual à mediana das estimativas na pesquisa do Projeções Broadcast, cujo intervalo ia de 14,5% a 15,3%.

Em igual período de 2020, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,6%. No trimestre até março, a taxa de desocupação estava em 14,7%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 2,532 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa queda de 1,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 212,313 bilhões no trimestre até abril, recuo de 5,4% ante igual período do ano anterior.

Orçamento prevê receita de R$ 360,58 milhões em 2022

Os vereadores de Cianorte aprovaram na sessão ordinária desta segunda-feira, 28, em segundo turno e redação final, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO 2022) e o Plano Plurianual (PPA 2022-2025).

O Projeto de Lei 27/2021 – de autoria da Prefeitura – prevê uma receita estimada e uma despesa projetada, de acordo com a LDO, de R$ 360,58 milhões em 2022. Sendo que para a Administração Direta, Prefeitura Municipal, será de R$ 316 milhões. Já para Administração Indireta, a Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Cianorte (Capseci), será de R$ 44,58 milhões.

Já o Projeto de Lei 26/2021 – também de autoria de Prefeitura – é com relação ao PPA 2022-2025, ou seja, a previsão das receitas e despesas para os próximos quatro anos. Segundo a proposta, em 2023, a receita estimada e a despesa projetada serão de R$ 375,96 milhões, podendo chegar a R$ 406,58 milhões no exercício de 2025.

Conforme já exposto em Audiência Pública, agora, o projeto vai para sanção do prefeito, porém poderá sofrer modificações até a elaboração do projeto de Lei Orçamentária Anual 2022 (LOA 2022).

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Bolsa Atleta, Paratleta e Técnico tem 108 contemplados em 2021

A Prefeitura de Cianorte, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, divulgou nesta terça-feira (29) a lista dos contemplados com o Programa de Incentivo ao Esporte Amador, que concede auxílio financeiro a atletas, paratletas e técnicos. A publicação está disponível no Órgão Oficial do Município (https://www.cianorte.pr.gov.br/orgao-oficial), Edição Nº 2066.

No total, são 108 pessoas dedicadas às modalidades que fazem parte do programa olímpico e paraolímpico ou as executadas com parceria e/ou ofertadas pela secretaria. Os valores do auxílio mensal variam de acordo com a categoria e subcategoria de atuação, sendo de R$ 90 a R$ 800 para os atletas/paratletas e de R$ 400 a R$ 700 para os técnicos.

A classificação foi realizada por comissão técnica, considerando a análise documental e o enquadramento do atleta/paratleta/técnico no rol de eventos que permitem pontuação. “Este é um programa de reconhecimento e incentivo aos cianortenses que se dedicam ao esporte, representam nossa cidade em competições e inspiram pessoas. Parabéns a todos”, destacou a secretária da pasta, Pauliane Moreno Guides.

Os contemplados com mais de 18 anos e os representantes legais dos menores de idade devem comparecer à sede da secretaria – na Praça Olímpica Marcos Danilo Padilha, s/nº, Zona 04 (anexa ao Ginásio Tancredo Neves) – entre esta quarta-feira (30) e sexta-feira (02), das 8h às 12h ou das 13h30 às 17h30, para a assinatura do Termo de Adesão. “Este é o documento que especifica os direitos e deveres dos bolsistas, como a prestação de contas e o controle de frequência. Por isso, é fundamental para a concretização do auxílio”, enfatizou o responsável pelo programa, professor Vitor Hugo Ramos Machado.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

5,5 milhões de vacinas contra a Covid-19 já foram aplicadas em paranaenses

O Paraná ultrapassou nesta segunda-feira (28) a marca dos 5,5 milhões de vacinas aplicadas contra Covid-19. No total, foram 5.501.608 doses, sendo 4.179.365 primeiras doses (D1) e 1.322.243 segundas doses (D2), além de 5.182 doses únicas da Janssen, que imunizam com apenas uma aplicação.

As D1 representam 76% das doses aplicadas; as D2, 23,9%; e as doses únicas, que começaram a ser aplicadas na sexta-feira (25), 0,1%.

O marco é reflexo da velocidade na vacinação que o Estado apresentou ao longo das últimas semanas. Junho já é o mês com maior número de vacinas aplicadas desde o início da campanha de imunização, mesmo antes de chegar ao último dia. Até o dia 27, foram administradas 1.569.627 doses, contra 1.468.471 em abril, melhor período até então.

Neste mês, o Paraná foi um dos estados que mais avançou na quantidade de pessoas vacinadas com a primeira dose. Também é com maior efetividade entre os dez que mais aplicaram (relação entre doses distribuídas e aplicadas), segundo o Ministério da Saúde, com 88%.

“Estamos contentes por ver a vacinação no Paraná atingir uma maior velocidade nos últimos dias e atingir mais um importante marco. Com doses disponíveis, podemos chegar a 200 mil paranaenses vacinados em um único dia. Nossa meta é chegar a 80% da população adulta do Estado vacinada com a primeira dose em agosto, e estamos nos encaminhando para bater mais essa meta”, afirmou Beto Preto, secretário estadual de Saúde.

Os dados são do Vacinômetro mantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que atualiza em tempo real os dados fornecidos pelos municípios através da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

PERFIL – Em números absolutos, a cidade que mais aplicou imunizantes no Estado foi Curitiba, com 984.339 doses. A Capital é seguida por Maringá (307.059 doses), Londrina (295.683 doses), Cascavel (172.677 doses) e São José dos Pinhais (133.058 doses).

Já entre as vacinas aplicadas, a mais utilizada foi a Covishield, da parceria AstraZeneca/Oxford/Fiocruz, com 48,7% do total de doses utilizadas. Na sequência, está a Coronavac, do Instituto Butantan/Sinovac, com 42,7%; a Cominarty, da Pfizer/BioNTech, com 8,5%; e a Janssen, com 0,1%.

Já entre os grupos prioritários, os que mais receberam doses (em números absolutos) foram as pessoas de 60 a 64 anos, com 1.466.044 doses aplicadas. Elas são seguidas pelo grupo dos trabalhadores da saúde (716.763 doses), pessoas de 65 a 69 anos (657.570 doses), de 70 a 74 anos (596.333 doses) e comorbidades (539.538 doses).

DOSES ÚNICAS – As vacinas da Janssen, braço farmacêutico da Johnson & Johnson, chegaram ao Paraná na última semana e já estão sendo aplicadas pelos municípios. Cascavel, Paranaguá, Apucarana, Astorga, Pato Branco, Mandaguari e Cafelândia foram os municípios que mais aplicaram doses da nova vacina.

Os grupos prioritários contemplados pelo imunizante até o momento são os caminhoneiros (4.130 doses), pessoas de 60 a 64 anos (1.676 doses), trabalhadores do transporte coletivo rodoviário (464 doses), trabalhadores do transporte ferroviária (156) e pessoas em situação de rua (63).

Segundo o diretor-geral da pasta, Nestor Werner Junior, a orientação na escolha do público de trabalhadores do transporte e pessoas em situação de rua se dá pela facilitação na logística da aplicação. “Estamos colocando essas doses à disposição de grupos que podem ter dificuldade com a segunda dose por conta de localização, o que deve auxiliar o processo de vacinação, otimizando as vacinas que o Estado tem recebido”, afirmou.

As 91.250 doses da Janssen recebidas pelo Estado integram a 27ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, que contém um total de 439.340 doses. Além das vacinas da Janssen, o lote somou mais 211.200 doses da CoronaVac/Butantan e 136.890 da Pfizer/BioNTech. As doses foram enviadas aos municípios na última sexta-feira (25).

Confira as marcas relevantes desse período:

18 janeiro a 28 de março – 1 milhão de doses aplicadas – 70 dias

28 de março a 21 de abril – 2 milhões – 24 dias

21 de abril a 11 de maio – 3 milhões – 21 dias

11 de maio a 8 de junho – 4 milhões – 29 dias

8 de junho a 20 de junho – 5 milhões – 13 dias

20 de junho a 28 de junho – 5,5 milhões – 9 dias

Fonte/Foto: AEN

Em 2021, número de mortes por Covid-19 no Paraná é quase o triplo do ano anterior

O primeiro semestre de 2021 está chegando ao fim. E em se tratando de pandemia, as marcas que os meses passados deixam são duras, de luto, efetivamente. Há, é claro, situações esperançosas, como o avançar do programa de imunização (ainda que aos soluços, devido à falta de vacinas). Mas entre o surgimento de novas variantes do coronavírus e a ocorrência de novas ‘ondas’ ou picos da Covid-19, resta evidente que a crise sanitária, no Paraná, está mais grave neste ano do que no anterior.

Um dado que ajuda a ilustrar esse cenário diz respeito ao número de vítimas da pandemia, que praticamente triplicou de um ano para o outro.

Em 2020, conforme os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR), registrou-se em cerca de nove meses um total de 7.912 falecimentos decorrentes de complicações causadas pela Covid-19, com uma média de 28 óbitos diários entre 27 de março (quando o estado divulgou as duas primeiras mortes na pandemia) e 31 de dezembro.

Neste ano, por outro lado, já foram divulgadas 22.368 mortes causadas pela doença pandêmica, o que significa que em menos de seis meses de 2021 o número de óbitos por Covid-19 no estado já supera em 182,71% o total de 2020. Até ontem (28 de junho), a média entre janeiro e junho era de 126 falecimentos diários, aproximadamente.

Além das mortes terem se tornado mais frequentes, o vírus também circulou e contaminou mais, tanto que o número de casos novos da doença que foram divulgados mais que dobrou, com aumento de 106,55%.

No ano passado, entre 12 de março (quando foram divulgados os primeiros diagnósticos) e 31 de dezembro, foram registrados 413.412 casos de Covid-19, com média de 1.406 registros diários. Em 2021, o total de casos divulgados entre janeiro e junho (até o dia 28) chega a 853.910, com 4.797 casos novos por dia.

Total de pessoas que necessitaram de internação cresce 83% no semestre

Ao final do ano passado, o Paraná somava um total de 2.949 leitos SUS exclusivos para casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, sendo 1.182 leitos em UTI e 1.767 em enfermaria. Neste ano, já são 4.987 leitos exclusivos Covid (69% a mais que no ano anterior), sendo 2.029 em UTI (+72%) e 2.958 em enfermaria (+67%).

Ainda assim, o estado enfrentou momentos de grande pressão sob o sistema de saúde. E não foi para menos: o número de pessoas que tiveram a doença pandêmica e necessitaram de internação cresceu 83,05% em 2021, passando de 25.900 ao longo de todo o ano passado para 47.409 neste ano.

Com mais gente necessitando de atendimento, o tempo para alguém conseguir um leito também aumentou. Até o final de 2020, 70% dos pacientes não aguardava mais que oito horas entre a solicitação por um leito e a internação, efetivamente, e apenas 8% aguardavam mais de um dia. Hoje, 56% ainda conseguem a internação em até 8 horas, mas mais de 21% precisam aguardar mais de dia por um leito.

A pandemia da Covid-19 no Paraná

2020
Casos confirmados: 413.412
Óbitos: 7.912
Pacientes internados: 25.900

2021
Casos confirmados: 853.910
Óbitos: 22.368
Pacientes internados: 47.409

Total
Casos confirmados: 1.267.322
Óbitos: 30.280
Pacientes internados: 73.309

Fonte: Bem Paraná

Foto: Franklin de Freitas

Botão do Pânico gera 200 atendimentos e Estado amplia acesso a mulheres de mais cidades

Duzentas mulheres paranaenses com medidas protetivas emitidas pelo Poder Judiciário, vítimas de algum tipo de violência, já usaram o Botão do Pânico do aplicativo 190 PR da Polícia Militar, lançado oficialmente em março. O serviço, que opera na Região Metropolitana de Curitiba e no Interior, é um recurso rápido de segurança pública que será ampliado gradativamente até chegar a mulheres dos 399 municípios.

O aplicativo foi implantado em Londrina em dezembro de 2020 para testar a efetividade do serviço. Em março deste ano, chegou a Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Maringá, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Ponta Grossa. Neste mês, foi ampliado para São José dos Pinhas, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Colombo, Rio Branco do Sul, Antonina, Guaratuba, Morretes, Pontal do Paraná e Piraquara.

“Desde o início do projeto, 200 mil mulheres baixaram o aplicativo 190 PR com o Botão do Pânico no Paraná e 200 já usaram o recurso e foram atendidas pelos policiais militares. É um serviço eficaz que permite o rápido acionamento de uma equipe policial para garantia da proteção da mulher contra qualquer ameaça”, explicou o Subcomandante-Geral da PM, coronel Rui Noé Barroso Torres.

Os acionamentos ocorreram em diversas situações. Segundo o coronel, os policiais militares se depararam com casos de violação da decisão judicial de ficar afastado da mulher e até mesmo agressões morais e físicas. Cada ocorrência gera um tipo de encaminhamento e orientação. “Nosso objetivo com esse aplicativo é agilizar o atendimento e impedir que novas situações ocorram para aquelas mulheres que já possuem a medida”, complementou.

DENÚNCIA – Segundo o coronel, o Botão é uma ferramenta que aos poucos vai sendo incorporada no Paraná, com tendência de se estabelecer como política pública. “A quantidade de mulheres que já têm o aplicativo mostra que houve um grande avanço no desejo de proteção e de denunciar, mas muitas vítimas ainda não têm medida protetiva deferida ou um processo em andamento, o que é algo que enfrentamos diariamente na sociedade”, disse.

Ele reforça que a denúncia é a melhor decisão de qualquer vítima para cessar a violência. “A participação da sociedade é fundamental para que a PM possa dar resposta a esses casos e até reforçar as ações com base nas informações repassadas pelos cidadãos. Além do aplicativo 190 PR, temos o 190 para emergências e também o Disque-Denúncia 181, em que o anonimato é preservado”, reforçou.

COMO FUNCIONA – Para ter o Botão do Pânico Virtual, a mulher deve instalar o aplicativo 190 PR, disponível para download gratuitamente para Android e IOS. Depois, no processo de instalação, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais e inserir o documento da medida protetiva. No aplicativo há um botão vermelho. Ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do smartphone da solicitante.

A vítima também pode enviar um áudio ambiente de até 60 segundos para o Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), a fim de que a equipe policial já tenha detalhes da ocorrência antes mesmo de chegar ao endereço. A inovação agiliza o atendimento, uma vez que não será necessário preencher dados ou fazer uma ligação ao 190 para solicitar uma viatura, pois todas as informações do usuário cadastrado no aplicativo, bem como a medida protetiva e a identificação do agressor, estarão disponíveis para consulta dos policiais militares que atenderão a chamada.

Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, as mulheres que possuem a medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Após a análise é que a ordem judicial para ter o Botão é concedida.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a Polícia Militar, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).

DADOS – Segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública, os casos de violência contra a mulher tiveram redução de 19% no primeiro trimestre deste ano. Nos primeiros três meses de 2021 houve 44.922 ocorrências, contra 55.242 casos no ano passado. Somente na Capital, 7.166 ocorrências atendidas estavam relacionadas a crimes com mulheres como vítimas, contra 10.639 ocorrências em 2020 (diminuição de 30%).

Fonte/Foto: AEN

Geração Atletismo tem destaque em torneio estadual

Jovens de 14 cidades do Estado participaram, no último sábado (26), de um torneio da Federação de Atletismo do Paraná (FAP), realizado no Centro Nacional de Treinamento (CNTA) em Cascavel, nas categorias Sub 16, Sub 18 e Sub 20, com provas de marcha atlética, lançamento, arremesso de peso, competições de velocidade e saltos em distância. A delegação cianortense, composta pela equipe do Geração Atletismo da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer obteve destaque, estabelecendo marcas que garantiram posicionamentos no ranking brasileiro.

“Estamos orgulhosos de nossos atletas e prestamos admiração aos responsáveis pelo trabalho: Tamires Santos, que é a coordenadora do projeto e técnica das provas de velocidade, barreiras e meio-fundo; Sidmar Andrighetto, de arremesso, lançamentos e marcha atlética; e Renan Vendrame, de saltos verticais e horizontais”, destacou a secretária da pasta, Pauliane Moreno Guides, que acompanhou a delegação.

“Pudemos ver na pista a realização de sonhos. Atletas dedicados às diversas provas que nossa modalidade contempla. Alguns iniciando em competições, outros retornando após mais de um ano sem competir por conta da pandemia, mas todos persistindo em busca de suas realizações, e o mais importante: contemplamos o impacto do esporte na vida de cada um, o que nos faz acreditar em um mundo melhor. Assim, agradecemos a todos os que acreditam em nosso trabalho e nos prestam apoio, como a Morena Rosa, Facec, Academia Physical, Ciapel, Karapalida, Ciaprint e Estância Luana”, disse a coordenadora, Tamires.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Estado incentiva municípios a buscarem parcerias com iniciativa privada

O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Parcerias (SGPAR), subordinada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, quer incentivar os gestores municipais a fazerem parcerias com a iniciativa privada. O objetivo é que os municípios entendam o Programa de Parcerias do Paraná (PAR) como oportunidade de ampliação de investimentos para garantir mais eficiência e qualidade aos serviços para a população.

Como parte dessa estratégia, a SGPAR está programando reuniões com gestores municipais e a apresentação de informativos para desmistificar o tema e encorajar o investimento nesse modelo de gestão. “Vamos estabelecer um canal de diálogo direto com os municípios para mostrar a viabilidade da PPP”, disse Ágide Eduardo Meneguette, superintendente-geral da SGPAR.

Ele exemplifica a parceria público-privada em um contrato celebrado entre três pessoas – o poder público, o privado e o cidadão – no qual todos são beneficiados. “A principal atribuição da SGPAR é o assessoramento ao Governo do Estado na eficiência e transparência de projetos que devem ter impacto social, gerando benefícios para a população, além da viabilidade técnica, atratividade econômica e ser compatível com o Plano de Governo”, explicou.

Criado em 2019 e incorporado ao sistema de gestão da Secretaria no ano seguinte, o PAR simplifica o relacionamento entre a administração pública e o setor privado, oferecendo segurança jurídica e redução de riscos para o investidor. É formado por uma carteira de projetos de desestatização e contratos de parcerias, implementada e desenvolvida pela Secretaria, gestora do programa por meio da SGPAR.

COMO FAZER – Para idealizar um projeto dessa natureza, interessados devem entrar em contato com a SGPAR e apresentar um pré-projeto de interesse do município, com algumas informações preliminares, e enviar uma proposta para análise inicial. Após passar por avaliação técnica e, sendo viável, a proposta será encaminhada ao Conselho do Programa de Parcerias do Paraná – CPAR, com posterior inclusão no PAR.

Após essa etapa, o projeto entra na fase de estruturação, na qual serão desenvolvidos os estudos de viabilidade e a modelagem da parceria. Após a estruturação, ele é encaminhado novamente ao CPAR para aprovação. Inicia-se, então, a chamada fase externa, com consulta e audiência pública. A comunidade participa dando sugestões, opinando sobre suas necessidades e como o projeto pode ser eficiente na sua execução.

Coletadas as contribuições externas, o projeto é encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e à Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Finalmente, obtendo a validação do chefe do Poder Executivo, é enviado para a Unidade Setorial para licitação e contratação de parceiro privado para implementação.

PROJETOS  A estruturação de projetos é um estudo completo da oportunidade de desestatização de serviços públicos. Pode ser desenvolvida de diversas maneiras, seja pela equipe interna, por meio de contratação, ou por Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).

O estudo é dividido em etapas: Estudo de Pré-Viabilidade, que evidencia as vantagens e desvantagens da desestatização; de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que define e detalha o modelo de negócio a ser seguido pelo poder público; e Validação do Modelo de Negócio, apresentado aos interessados em prover os serviços públicos e para a manifestação da sociedade em geral.

A última fase, encerrado todo o processo, é a licitação.

BRDE – Ao lado do Estado na implantação de parceria com a iniciativa privada, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) presta serviço de estruturação dos projetos, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica e soluções de crédito, como financiamentos de longo prazo.

Wilson Bley Lipksi, diretor de Operações do BRDE, explica que ao efetivar o processo o governo amplia a capacidade de investimento em infraestrutura de prestação de serviços públicos à sociedade, o acesso dos cidadãos aos serviços públicos, o volume populacional atendido e a qualidade desses serviços.

“Em linha com sua missão organizacional, o BRDE pode participar do financiamento dos investimentos necessários na PPP ou concessão para o vencedor da licitação, de acordo com a disponibilidade de linhas de crédito e segundo seus critérios de análise e contratação”, afirmou.

Ele cita, como exemplo, a estruturação do projeto de Concessão dos Pátios Veiculares Integrados do Estado do Paraná que está sendo realizada pela instituição, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Estado. O projeto encontra-se em fase de consulta pública.

Fonte/Foto: AEN

AstraZeneca: 3ª dose de vacina produz forte resposta imune, diz estudo

Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.

“Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável.”

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada hoje foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

“Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usa essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo”, disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford, à Reuters.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reuters

Governo envia 307 mil vacinas e 116 mil medicamentos para as 22 Regionais; confira a divisão

O Governo do Estado realizou mais uma força-tarefa para acelerar o envio de vacinas contra a Covid-19 e medicamentos do kit de intubação para todas as 22 Regionais de Saúde na tarde desta sexta-feira (25). Ao todo foram encaminhadas, por via aérea e terrestre, 307.180 vacinas e 116.083 medicamentos.

“Enviamos vacinas e medicamentos para todos os municípios do Paraná, viabilizando que todos possam retirar ainda nesta sexta-feira o seu quantitativo na Regional de Saúde de sua abrangência”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Com isso, daremos prosseguimento ao processo de enfrentamento à doença em todo o Estado”.

O novo lote enviado pelo Ministério da Saúde contempla 439.340 vacinas contra a Covid-19, sendo 211.200 da CoronaVac/Butantan, 136.890 da Pfizer/BioNTech e 91.250 da Janssen, sendo que deste total 132.160 doses serão enviadas posteriormente.

Já os medicamentos são uma soma de aquisições do Consórcio Paraná Saúde (5.673), Ministério da Saúde (64.355), compra própria da Secretaria de Estado da Saúde (29.545) e doação da Klabin (16.510), que foi anunciada em reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

LOGÍSTICA – Parte das Regionais retirou as doses por via terrestre no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde estão armazenadas. São elas: Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba.

As demais foram enviadas por via aérea, utilizando duas aeronaves e um helicóptero da Casa Militar e um avião e um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (Bpmoa), são elas: Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã.

Apenas Curitiba recebeu a primeira parte ainda na quinta-feira (24). Foram 47.205 vacinas contra a Covid-19. O restante foi entregue nesta sexta.

VACINAS – Seguindo a nova metodologia de distribuição, anunciada pelo Governo nesta quinta-feira (24), as doses estão sendo enviadas de acordo com a cobertura proporcional de grupos prioritários ainda não finalizados, início da vacinação de trabalhadores do transporte e continuação da imunização da população em geral.

MEDICAMENTOS  Os mais de 136 mil medicamentos elencados no chamado “kit de intubação” incluem anestésicos, relaxantes musculares e sedativos, e serão encaminhados para hospitais do plano de atendimento Covid-19 e também para os municípios, para atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por exemplo.

Confira a quantidade de vacinas que cada Regional de Saúde recebeu:

1ª RS – Paranaguá – 2.150 CoronaVac + 2.775 Janssen + 2.406 Pfizer = 7.331

2ª RS – Metropolitana – 29.020 CoronaVac + 32.245 Janssen + 48.276 Pfizer = 109.541

3ª RS – Ponta Grossa – 2.470 CoronaVac + 7.095 Janssen + 7.788 Pfizer = 17.353

4ª RS – Irati – 670 CoronaVac + 700 Janssen + 2.538 Pfizer = 3.908

5ª RS – Guarapuava – 3.260 CoronaVac + 3.370 Janssen + 5.184 Pfizer = 11.814

6ª RS – União da Vitória – 800 CoronaVac + 1.255 Janssen + 2.088 Pfizer = 4.143

7ª RS – Pato Branco – 2.730 CoronaVac + 1.500 Janssen + 3.204 Pfizer = 7.434

8ª RS – Francisco Beltrão – 2.540 CoronaVac + 1.790 Janssen + 4.464 Pfizer = 8.794

9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.840 CoronaVac + 3.375 Janssen + 4.470 Pfizer = 11.685

10ª RS – Cascavel – 4.050 CoronaVac + 5.975 Janssen + 5.370 Pfizer = 15.395

11ª RS – Campo Mourão – 3.190 CoronaVac + 2.025 Janssen + 3.414 Pfizer = 8.629

12ª RS – Umuarama – 2.580 CoronaVac + 1.595 Janssen + 3.084 Pfizer = 7.259

13ª RS –Cianorte – 680 CoronaVac + 1.195 Janssen + 2.040 Pfizer = 3.915

14ª RS – Paranavaí – 1.390 CoronaVac + 1.565 Janssen + 3.132 Pfizer = 6.087

15ª RS – Maringá – 8.400 CoronaVac + 5.490 Janssen + 9.138 Pfizer = 23.028

16ª RS – Apucarana – 1.190 CoronaVac + 4.175 Janssen + 4.512 Pfizer = 9.877

17ª RS – Londrina – 4.930 CoronaVac + 6.200 Janssen + 11.892 Pfizer = 23.022

18ª RS – Cornélio Procópio – 860 CoronaVac + 1.325 Janssen + 1.986 Pfizer = 4.171

19ª RS – Jacarezinho – 810 CoronaVac + 2.310 Janssen + 3.246 Pfizer = 6.366

20ª RS – Toledo – 3.000 CoronaVac + 1.910 Janssen + 5.118 Pfizer = 10.028

21ª RS – Telêmaco Borba – 980 CoronaVac + 1.675 Janssen + 2.256 Pfizer = 4.911

22ª RS – Ivaiporã – 410 CoronaVac + 795 Janssen + 1.284 Pfizer = 2.489

Total – 307.180 vacinas

Fonte/Foto: AEN