Pandemia da Covid-19 dá sinais de recuo no Paraná, mas variante delta preocupa

O mês de julho chegou ao fim e, no que diz respeito à evolução da pandemia do novo coronavírus, deixou alguns dados positivos ao Paraná. No último mês, por exemplo, o estado alcançou o recorde de doses aplicadas da vacina contra a Covid-19 e registrou, também, o menor número de casos novos da doença pandêmica no ano. Os óbitos divulgados, por outro lado, permanecem em patamar elevado.

Começando pela imunização, ao longo do último mês a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR) registrou um total de 2,42 milhões de doses de imunizante contra a Covid-19 aplicados no estado, sendo 1,45 milhão de aplicações de primeira e outras 955 mil de segunda dose. Além disso, o mês passado foi também o que teve o maior número de doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde (2,8 milhões, mais de um quarto do total de 10 milhões de doses recebidas pelo estado até aqui).

Até ontem, segundo o Informe Epidemiológico do Coronavírus, 5,76 milhões de paranaenses já haviam tomado ao menos a primeira dose do imunizante (66,07% da população vacinável), sendo que 2,3 milhões já completaram o ciclo vacinal, ou seja, tomaram as duas doses do imunizante ou receberam dose única (o equivalente a 26,54% da população com mais de 18 anos).

Com relação aos casos novos, julho foi o mês com menos diagnósticos para Covid-19 divulgados no estado em 2021, com 94.336 registros. Na comparação com o mês anterior, quando a Sesa-PR divulgou 190.455 novas contaminações, verifica-se uma queda de 50,47%.

Por outro lado, os óbitos causados pela doença pandêmica permanecem em patamar elevado, com a divulgação de 4.505 falecimentos por complicações causadas pela Covid-19 no último mês. Apenas nos meses de março (5.019) e abril (5.654) foram divulgadas mais mortes no estado.

Mutação ameaça nova (e talvez a última) onda do coronavírus

Enquanto a pandemia do novo coronavírus dá sinais de arrefecimento, a grande questão do momento são as variantes que estão surgindo, em especial a Delta. Segundo a médica epidemiologista Denise Garrett, a tendência é que a onda provocada por essa cepa seja curta, com um sobe e cai rápido. O grande problema é que no Brasil a grande maioria das pessoas ainda não completou o ciclo vacinal, o que garantiria maior proteção – entre os vacinados (duas doses ou dose única), o risco de infecção é três vezes menor e o de morte, no mínimo 10 vezes menor.

“Proteção e consegue com duas doses. Uma dose não está segurando a Delta”, escreveu a especialista no Twitter. “A onda da Delta tende a ser curta – sobe e cai rápido. Mas em países não vacinados, a subida é devastadora. Se conseguirmos segurar um pouco a onda no Brasil, podemos passar por ela com o menor dano possível. Com a vacinação avançando, se variantes piores não vierem, essa pode ser nossa última onda”, complementa.

Internações são as menores desde janeiro

No último domingo, um total de 1.871 pessoas com casos suspeitos ou confirmados de Covid-19 estavam internadas no Paraná, sendo 1.047 em leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e 824 em leitos de enfermaria, com taxas de ocupação de 56,59% e 37,08%, respectivamente.

Trata-se do menor número de pacientes internados no estado desde o dia 7 de janeiro deste ano, quando 1.870 pessoas estavam nalgum leito Covid – 922 em UTI e 948 em leito clínico.

Naquela época, porém, o sistema de saúde contava com uma estrutura bem menor para receber os pacientes, tanto que a taxa de ocupação de UTIs estava em 76,39% e a de leitos clínicos, em 53,35%.

Número de nascimentos volta a superar o de mortes

Após registrar em junho, pela primeira vez na história, mais mortes (11.702) que nascimentos (11.488) num mês, em julho o Paraná já voltou a ter mais gente nascendo do que morrendo.

Conforme o Portal da Transparência do Registro Civil, no último mês foram registrados 10.738 nascimentos no estado ante 8.981 óbitos. Com isso, temos uma proporção de 1,20 nascimentos para cada óbito, taxa que havia ficado em 0,98 no mês anterior.

Ao longo de todo ano, o estado acumula 85.319 nascimentos e 69.487 mortes, com 1,23 vidas iniciando para cada falecimento. Além disso, os cartórios de Registro Civil anotam um total de 26.314 falecimentos causados pela Covid-19 em 2021 (dado que considera a data de ocorrência do registro). Na prática, então, a doença pandêmica foi responsável por 37,87% dos registros de óbito no estado ao longo do ano.

Evolução da pandemia de Covid-19 no Paraná, mês a mês em 2021

Casos e mortes por Covid-19, segundo a data de divulgação do registro

Janeiro/21
Casos: 131.772
Óbitos: 2.041

Fevereiro/21
Casos: 97.241
Óbitos: 1.628

Março/21
Casos: 198.303
Óbitos: 5.019

Abril/21
Casos: 101.310
Óbitos: 5.654

Maio/21
Casos: 145.558
Óbitos: 4.018

Junho/21
Casos: 190.455
Óbitos: 4.267

Julho/21
Casos: 94.336
Óbitos: 4.505

Total de 2021
Casos: 958.975
Óbitos: 27.132

Evolução da vacinação contra a Covid-19 no Paraná

Total até 02/08
Aplicações de 1ª dose: 5.762.704
Aplicações de 2ª dose/dose única: 2.314.262
Total de doses aplicadas: 8.076.966
Doses recebidas: 10.000.750

Julho
Aplicações de 1ª dose: 1.461.777
Aplicações de 2ª dose/dose única: 955.485
Total de doses aplicadas: 2.417.262
Doses recebidas: 2.798.590

Junho
Aplicações de 1ª dose: 1.931.488
Aplicações de 2ª dose/dose única: 203.354
Total de doses aplicadas: 2.134.842
Doses recebidas: 1.944.410

Maio
Aplicações de 1ª dose: 610.024
Aplicações de 2ª dose/dose única: 154.237
Total de doses aplicadas: 764.261
Doses recebidas: 2.193.860

Abril
Aplicações de 1ª dose: 765.471
Aplicações de 2ª dose/dose única: 758.660
Total de doses aplicadas: 1.524.131
Doses recebidas: 1.336.040

Março
Aplicações de 1ª dose: 680.978
Aplicações de 2ª dose/dose única: 133.015
Total de doses aplicadas: 813.993
Doses recebidas: 1.021.650

Janeiro/fevereiro
Aplicações de 1ª dose: 297.611
Aplicações de 2ª dose/dose única: 98.438
Total de doses aplicadas: 396.049
Doses recebidas: 706.200

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Geraldo Bubniak/AEN)

Pequenos negócios respondem por 72% dos empregos gerados no país

Os pequenos negócios apresentaram um saldo positivo de 2.094.812 empregos com carteira assinada, o que significa 71,8% das vagas criadas no país. Número quase três vezes superior ao das médias e grandes que contrataram, entre julho de 2020 e julho de 2021, 717.029 trabalhadores, segundo levantamento do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

Apenas em junho de 2021, as micro e pequenas empresas (MPE) apresentaram 871.197 admissões contra 654.801 desligamentos, resultando em um saldo positivo de 216.396 empregos gerados. Esse montante equivale a 70% do total de empregos no território nacional. Já as médias e grandes empresas (MGE) fizeram 663.993 admissões contra 596.048 desligamentos, com saldo positivo de 67.945 empregos, o que equivale a 21,9% do total gerado no país.

Ainda de acordo com Sebrae, o segmento de serviços, um dos mais afetados pela pandemia de covid-19, foi o que mais gerou empregos. Em junho, essas empresas criaram 87,2 mil novas vagas, seguidas pelas do comércio com 63,2 mil, indústria da transformação com 30,9 mil, construção civil com 26,4 mil e agropecuária com 5,9 mil. Todos os setores das MPE apresentaram resultado positivo, diferentemente do que ocorreu nas MGE, que fecharam cerca de 6 mil vagas na construção civil.

Fonte/Foto: AGbr

Julho encerra sem óbitos por Covid-19 em 142 municípios do Paraná

Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aponta que 142 municípios do Paraná não registraram óbitos por Covid-19 em julho, cerca de 35,5% dos 399. Outras 89 cidades tiveram um óbito (22,3%) e 42 municípios (10,5%) dois óbitos. Apenas 36 municípios tiveram mais de 10. Ao todo, 1.999 mortes foram notificadas pela doença no mês passado em 257 cidades.

Em números absolutos, desde fevereiro deste ano o Paraná não registrava menos de 2 mil óbitos no espaço de um mês. Já com relação aos municípios, somente em janeiro o Estado registrou mais de 140 cidades sem notificações, ou seja, seis meses atrás. Os dados são baseados na data de ocorrência das mortes e foram analisados nesta segunda-feira (2).

Além desse recorte, o número de óbitos ocorridos em julho é 58,5% menor que as notificações de junho, quando o Paraná registrou 4.819 mortes por Covid-19. A tendência de queda, conforme o avanço da imunização, também é percebida pela redução de 55% na média móvel de mortes (comparativo com duas semanas atrás) e pela oitava semana epidemiológica seguida com remissão, o que significa que há oito semanas o número de óbitos é menor do que os sete dias exatamente anteriores.

“Os dados apontam para um novo momento da pandemia. O Paraná já aplicou 8 milhões de doses contra a Covid-19, tem 70% da população adulta e mais de 50% da população geral imunizadas com ao menos uma dose. Isso implica em queda nos internamentos, nos óbitos e nas manifestações mais graves da doença. Mesmo assim, precisamos continuar os cuidados e aumentar a vacinação, principalmente com o ciclo completo”, disse o secretário estadual de Saúde, Beto Preto.

As cidades com mais óbitos em julho foram Curitiba (336), Londrina (125), Maringá (108), São José dos Pinhais (60) e Cascavel (57). Os dados acumulados do monitoramento da doença mostram que o Estado soma 1.376.711 casos confirmados e 35.086 óbitos.

2021 – Segundo o balanço, três municípios paranaenses não registraram nenhuma morte por Covid-19 este ano: Boa Esperança do Iguaçu, no Sudoeste do Estado, e Guaporema e Mirador, no Noroeste. Uma cidade (Boa Esperança do Iguaçu) ainda não registrou óbitos desde o começo da pandemia (março de 2020). Ela faz parte da 8ª Regional de Saúde, de Francisco Beltrão, possui 2.470 habitantes e registra, até agora, 181 casos confirmados de Covid-19.

Guaporema, na 13ª Regional de Saúde, de Cianorte, tem 2.241 habitantes. Até agora, o município registrou 246 casos e quatro óbitos, nenhum este ano. Mirador, na 14ª Regional de Saúde, de Paranavaí, possui 2.196 habitantes e notificou, até agora, 183 casos e uma morte.

O Paraná também tem outras cidades que estão há algum tempo sem óbitos. São Pedro do Paraná, na 14ª Regional de Saúde, de Paranavaí, no Noroeste do Estado, tem um óbito notificado em 26 de janeiro. Rancho Alegre, no Centro-Oeste, não registra mortes por Covid-19 desde março. Três municípios não registram óbitos desde abril: Goioxim, Maria Helena e Paranapoema.

Nos últimos três meses (maio, junho e julho), além desses, outros nove municípios paranaenses não registraram óbitos: Braganey, Corumbataí do Sul, Francisco Alves, Itaguajé, Ivaté, Jardim Olinda, Perola D’Oeste, Pinhal de São Bento e Planaltina do Paraná.

Segundo a Secretaria de Saúde, o balanço aponta com clareza os impactos da segunda onda da pandemia no começo do ano, com a chegada da variante amazônica, mais contagiosa, num momento de vacinação incipiente. Entre março e junho, por exemplo, mais de 320 municípios registraram dias de luto, enquanto julho aponta para momento de freio na pandemia.

“Os dados indicam novamente para os efeitos da vacinação, que é o nosso melhor remédio contra a pandemia. O primeiro semestre foi realmente complicado, passamos por momentos de restrições mais severas, mas a expectativa é grande para os próximos meses. Queremos que as cidades paranaenses estejam cada vez mais protegidas e preparadas para a retomada da economia”, acrescentou Beto Preto.

JULHO – Não registraram óbitos em julho: Altamira do Paraná, Alto Paraíso, Alto Paraná, Alvorada do Sul, Amaporã, Anahy, Ariranha do Ivaí, Assaí, Atalaia, Barra do Jacaré, Barracão, Bituruna, Boa Ventura de São Roque, Bom Jesus do Sul, Bom Sucesso, Borrazópolis, Braganey, Brasilândia do Sul, Cafeara, Cafezal do Sul, Campina da Lagoa, Campina do Simão, Cantagalo, Capanema, Carambeí, Carlópolis, Catanduvas, Centenário do Sul, Coronel Domingos Soares, Corumbataí do Sul, Cruz Machado, Cruzeiro do Iguaçu, Cruzeiro do Sul, Cruzmaltina, Diamante D’Oeste, Douradina, Enéas Marques, Esperança Nova, Espigão Alto do Iguaçu, Farol, Fênix, Figueira, Flor da Serra do Sul, Floraí, Florestópolis, Flórida, Francisco Alves, Godoy Moreira, Goioxim, Guairaçá, Guapirama, Guaporema, Guaraci, Guaraqueçaba, Honório Serpa, Imbaú, Itaguajé, Itaúna do Sul, Ivaté, Janiópolis, Japira, Jardim Olinda, Jesuítas, Jundiaí do Sul, Jussara, Lindoeste, Lobato, Lunardelli, Lupionópolis, Manfrinópolis, Manoel Ribas, Maria Helena, Marilândia do Sul, Marumbi, Mato Rico, Mauá da Serra, Mirador, Miraselva, Munhoz de Melo, Nova Aliança do Ivaí, Nova América da Colina, Nova Esperança do Sudoeste, Nova Fátima, Nova Laranjeiras, Nova Tebas, Paranacity, Paranapoema, Pato Bragado, Paula Freitas, Paulo Frontin, Pérola, Pérola d’Oeste, Pinhal de São Bento, Pinhão, Pitangueiras, Planaltina do Paraná, Porto Amazonas, Porto Barreiro, Porto Rico, Porto Vitória, Prado Ferreira, Quatro Pontes, Querência do Norte, Quinta do Sol, Ramilândia, Rancho Alegre, Renascença, Rio Azul, Rio Bonito do Iguaçu, Roncador, Sabáudia, Salto do Itararé, Salto do Lontra, Santa Cecília do Pavão, Santa Fé, Santa Lúcia, Santa Maria do Oeste, Santo Antônio do Caiuá, Santo Antônio do Paraíso, São Carlos do Ivaí, São João, São João do Triunfo, São Jorge do Patrocínio, São José das Palmeiras, São Manoel do Paraná, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Paraná, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sertaneja, Sulina, Tapira, Teixeira Soares, Tijucas do Sul, Tunas do Paraná, Tuneiras do Oeste, Tupãssi, Uniflor, Uraí, Ventania, Virmond e Xambrê.

Confira os dados dos primeiros sete meses do ano:

Janeiro – 1.905 óbitos em 251 municípios – 148 sem mortes

Fevereiro – 1.980 óbitos em 276 munícipios – 123 sem mortes

Março – 6.350 óbitos em 353 municípios – 46 sem mortes

Abril – 4.286 óbitos em 333 municípios – 66 sem mortes

Maio – 4.594 óbitos em 334 municípios – 65 sem mortes

Junho – 4.819 óbitos em 337 municípios – 62 sem mortes

Julho – 1.999 óbitos em 257 municípios – 142 sem mortes

Confira a lista dos municípios com óbitos e sem óbitos em julho.

Fonte/Foto: AEN

Com 49 mil contratações, Agências do Trabalhador do Paraná lideram ranking nacional no 1º semestre

melhor resultado do emprego para o primeiro semestre desde 2011 foi alcançado com ajuda das Agências do Trabalhador. De acordo com a pesquisa de Intermediação de Mão de Obra (IMO), divulgada pelo Ministério do Trabalho, as unidades do Paraná, que pertencem ao Governo do Estado, lideraram o ranking nacional na categoria trabalhadores efetivamente contratados, com 49.114 novos empregos.

O Estado ficou à frente de Ceará (20.739), São Paulo (13.535) e Mato Grosso do Sul (10.223), com mais do que o dobro dos encaixes efetivos do que o segundo colocado. Os melhores meses foram abril (10.317), março (9.583), maio (8.878) e junho (8.214).

O resultado indica que as Agências do Trabalhador foram responsáveis por 6,5% das 752.694 admissões do primeiro semestre no Paraná e quase 30% das colocações de todo o País (o relatório leva em consideração sistemas estaduais e municipais de encaminhamento para o mercado de trabalho).

“Vemos pelas movimentações nas Agências do Trabalhador de todo o Estado que o clima é de otimismo com a retomada da economia e o avanço da vacinação contra a Covid-19. Há muitas vagas abertas, o que indica crescimento do emprego e mais segurança nos investimentos”, disse o secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O sistema do Paraná, que conta com 216 agências, também foi o que mais encaminhou candidatos a vagas durante os seis primeiros meses do ano. Neste primeiro semestre foram 202.754 pessoas apresentadas às vagas de emprego. Esse indicador mede as pessoas que efetivamente tiveram uma conversa com um potencial empregador.

O Paraná ficou à frente de São Paulo (146.214), Minas Gerais (118.898) e Ceará (63.975). No Sul, bateu Rio Grande do Sul (74.537) e Santa Catarina (48.949). O Estado também representou 15% do total nacional (1.350.384). Os melhores meses foram janeiro (37.246), fevereiro (36.943) e maio (35.605).

Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Geração de Renda da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho, destaca o treinamento e a capacitação contínua do pessoal que recebe os trabalhadores nas agências e postos avançados como um dos fatores. Ela também elencou programas como Emprega Mais Paraná e a criação de postos avançados de atendimento em municípios menores como plataformas que darão continuidade a esse bom momento.

“O Paraná tem um trabalho consolidado na intermediação de empregos e assistimos uma recuperação contínua em 2021, mesmo com as dificuldades da segunda onda da pandemia no começo do ano. Conseguimos manter a agilidade com o atendimento virtual e a confiança do setor produtivo, que aposta nas Agências do Trabalhador para buscar novos funcionários”, disse.

EMPREGO NO SEMESTRE – O Paraná foi o quarto estado brasileiro que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2021, com um saldo de 118.316 vagas abertas entre janeiro e junho. É o melhor desempenho do Estado para o período desde 2011, e também a primeira vez que o saldo nos primeiros seis meses do ano ultrapassa a marca de 100 mil vagas formais.

O saldo do semestre se refere à diferença entre as 752.694 admissões e 634.378 desligamentos no período. Já no mês passado, 117.295 pessoas foram contratadas do Paraná, enquanto 101.437 foram demitidas, com saldo de 15.858 postos de trabalho. No acumulado dos últimos 12 meses, o saldo de empregos formais no Estado é de 219.370 vagas.

Fonte/Foto: AEN

Semana começa com 3.147 vagas com carteira assinada nas Agências do Trabalhador

As 216 Agências do Trabalhador do Estado ofertam nesta semana 3.147 vagas de empregos com carteira assinada em empresas do Paraná. Destas, 759 estão disponíveis nas agências de Curitiba e Região Metropolitana.

A maioria dos postos de trabalho é para os setores da indústria, serviços e construção civil. As principais vagas disponíveis são para operador de telemarketing ativo e receptivo (274), auxiliar administrativo (282), abatedor de aves (116), e alimentador de linha de produção (145). A Agência do Trabalhador de Curitiba disponibiliza vagas para contratação imediata.

De acordo com o secretário Ney Leprevost, os bons índices que o Paraná vem obtendo nacionalmente na geração de empregos têm relação com a capacidade de atração de investimentos do Governo do Estado e do trabalho que a Secretaria de Justiça, Família e Trabalho tem feito na captação e intermediação de vagas pelas Agências do Trabalhador e na qualificação da mão de obra através das Carretas do Conhecimento e de cursos EaD.

“O governador Ratinho Junior tem se empenhado muito nisso e nós da Secretaria de Justiça, Família e Trabalho também temos feito um trabalho intenso”, afirma o secretário.

ATENDIMENTOS NAS AGÊNCIAS – Os interessados em alguma das vagas ofertadas devem buscar orientações entrando em contato pelo aplicativo Sine Fácil (disponível gratuitamente para celulares Android e IOS) ou pelo site da Sejuf.

A Agência do Trabalhador de Curitiba voltou a atender o público de forma presencial. Para evitar aglomeração, e respeitando todas as orientações das autoridades sanitárias, o atendimento está sendo feito somente com horário marcado, das 9h às 17h. Os interessados em buscar uma oportunidade de emprego devem fazer o agendamento pelo site da Secretaria, através desse endereço.

As demais Agências do Trabalhador do Paraná devem seguir os decretos das administrações municipais.

Para orientações ou esclarecimentos sobre Seguro Desemprego o atendimento é feito pelo site http://sac.trabalho.pr.gov.br. É possível habilitar seu Seguro Desemprego pelo aplicativo Carteira de Trabalho Digital, disponível nas lojas de aplicativos de seu Celular Android ou IOS.

OFERTA DE VAGAS – Empresários e trabalhadores de todo o Paraná que procuram ou ofertam vagas e que estiverem com dificuldade de finalizar o atendimento nas ferramentas digitais, tais como Portal Emprega Brasil, e aplicativos da Carteira de Trabalho Digital, Sine Fácil e Paraná Serviços, podem receber o suporte técnico por meio do Chat do Trabalhador, no site da Sejuf. Para acessar o chat, basta entrar no link:http://sac.trabalho.pr.gov.br.

Fonte/Foto: AEN

Programa beneficia mais de 1.260 famílias vulneráveis de Cianorte com alimentos

As famílias que mais precisam em Cianorte agora contam com um apoio para terem acesso regular e permanente a alimentos de qualidade. Começou nesta semana o Programa Compra Direta, que entrega itens vindos do campo para a mesa de mais de 1.260 beneficiários em situação de vulnerabilidade. Entre os alimentos estão frutas, legumes, sucos, panificados, ovos e temperos. A iniciativa do Governo do Estado é administrada na cidade pelo Escritório Regional do Estado de Agricultura e Abastecimento (SEAB) com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Assistência Social.

A abertura oficial do programa aconteceu na manhã da última quarta-feira (28) e contou com a presença de autoridades e de duas representantes das famílias atendidas: Teresa Cristina de Oliveira e Luciana Brito. “Ficamos muito felizes por poder contribuir para a alimentação de qualidade na casa dessas famílias que mais precisam. Parabéns à nossa equipe que não mediu esforços para conveniar a nossa cidade a essa iniciativa tão bacana do Governo do Estado”, comentou o prefeito Marco Franzato, acompanhado do vice, João Alexandre Teixeira.

Os itens alimentícios são adquiridos de quatro cooperativas conveniadas de Cianorte e da região, que compreendem 1.205 pequenos agricultores familiares. Cada um, no decorrer do programa, pode receber até R$20 mil. No total, são 74 itens cadastrados com preços tabelados, sendo que os orgânicos têm 30% do valor acrescido. “O Compra Direta beneficia tanto as famílias que recebem os produtos, quanto os agricultores, que têm destino certo para a venda de acordo com as suas lavouras”, comenta o chefe do SEAB, Franscisco Cascardo Neto que administra o Compra Direta no município com o apoio da técnica Anne Testa.

O Compra Direta terá a duração de dez meses e os produtos serão entregues esporadicamente às famílias nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) I e II e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social. “Os beneficiários são cadastrados e atendidos nos serviços socioassistenciais. Então nós conhecemos a realidade em que vivem e o quanto esses produtos farão a diferença e contribuirão para garantir a segurança alimentar e nutricional”, salientou a secretária de Assistência Social, Aline Kist.

Fonte: Assessoria de Comunicação