Ratinho Junior é o governador mais bem avaliado do Brasil

Com 70% de aprovação, Carlos Massa Ratinho Junior é o governador mais bem avaliado do Brasil. É o que mostra uma pesquisa de opinião pública divulgada nesta terça-feira (13) pelo instituto Paraná Pesquisa. A amostragem avalia o desempenho da administração dos governadores nas 10 maiores capitais do País.

Na amostra do Paraná Pesquisa, 70% da população curitibana aprova a gestão de Ratinho Junior. O governador paranaense está 1,5 ponto percentual acima do governador do Pará, Helder Barbalho, que teve aprovação de 68,6% da população de Belém. Os dois também foram os governadores mais bem votados na eleição de 2022.

Na sequência, estão os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (66,5% em Belo Horizonte); do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (66,3% em Porto Alegre); de São Paulo, Tarsísio de Freitas (65,3% em São Paulo); de Pernambuco, Raquel Lyra (63,1% em Recife); do Ceará, Elmano de Freitas (62,4% em Fortaleza); da Bahia, Jerônimo Rodrigues (55,5% em Salvador); do Amazonas, Wilson Lima (53,5% em Manaus); e do Rio de Janeiro, Claudio Castro (43,2% no Rio de Janeiro).

 

Preço alto leva brasileiro a reduzir consumo de proteínas

Agência Brasil – Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom

Pesquisa realizada pela plataforma online Kantar, no primeiro trimestre deste ano com 3.800 pessoas, revela que o consumo de proteínas tem caído na mesa dos brasileiros, à exceção da carne de porco. Em consequência da inflação, o consumo de proteínas caiu 9% no período, contra -6% do segmento de alimentos e bebidas.

“As proteínas, de forma geral, vêm caindo, algumas com mais intensidade, caso da carne bovina. Mas a gente vê, desde o início do cenário inflacionário mais alto, que o consumo de proteínas é menor desde o ano passado”, disse nesta segunda-feira (12) à Agência Brasil a diretora do Painel de Uso da Kantar, Divisão Worldpanel, Aurelia Vicente.

A carne bovina, que tinha participação de 43,1% no primeiro trimestre de 2021, agora está com 39%. A trajetória de queda já era sinalizada em igual período de 2022, quando o consumo caiu para 40,5%. Já a carne suína fez o caminho inverso, subindo de 4,6%, entre janeiro e março de 2021, para 7,6%, no mesmo período de 2022 e, neste ano, para 9,1%.

Aurelia Vicente destacou que mesmo as proteínas mais baratas, como salsichas e linguiças, que se destacaram em 2022, perderam importância na mesa dos brasileiros na comparação com o primeiro trimestre do ano passado. O consumo de linguiças caiu de 15,4% para 14,9% e o de salsichas, de 4,8% para 3,8%. No curto prazo, o consumo de carne de aves também apresenta recuperação e, após alta de preços em 2022, a participação passa de 25,9% para 28,6% no primeiro trimestre de 2023.

Peixes e frutos do mar demonstraram estabilidade nos três primeiros meses deste ano, comparativamente ao mesmo período de 2022, com 4,3% de share, embora apresentando retração em relação a 2021 (6%).

Cenário futuro
Segundo Aurelia Vicente, até pelo início do cenário de queda da inflação mais recente, já se começa a ver uma retomada do consumo de carne de frango, por exemplo. “É um cenário que vem muito pela necessidade de equilíbrio do bolso [do consumidor] mesmo. As pessoas querem continuar com alguma proteína no prato e acabam indo para algo que caiba dentro do bolso. A gente vê o movimento dessas proteínas mais baratas (salsichas e linguiças) ganhando esse espaço, não só em classes mais baixas, mas principalmente nessas classes, virando justamente a principal proteína. Ou seja, ganhando esse espaço que antes era muito forte de bovinos e aves.”

Para a diretora da Kantar, no curto e no médio prazos, a questão vai depender do comportamento dos preços. “O Brasil tem preferência pelas carnes bovina e de frango e, quando as pessoas tiverem possibilidade, vão voltar a comprar com mais intensidade”, disse Aurelia. Ela ressaltou que isso será um reflexo do comportamento de preços, não só da carne, mas de outras categorias que são commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado externo), como arroz e feijão”. O brasileiro tem intenção de consumir, mas existe o impeditivo dos preços altos hoje em dia, ressaltou.

Desde 2020, a plataforma Kantar realiza semanalmente pesquisas semelhantes, ouvindo 3.800 pessoas

Inscrições para o Enem 2023 terminam na próxima sexta-feira

Agência Brasil – Foto: © Marcelo Camargo

As inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) terminam na próxima sexta-feira (16). Interessados em participar do certame, que será aplicado nos dias 5 e 12 de novembro, podem fazer o cadastro na Página do Participante. O valor da taxa de inscrição é R$ 85 e deve ser pago até 21 de junho.

edital com o cronograma e as regras para o Enem 2023 foi publicado no início do mês. Além de apresentar as datas e os horários do exame, o texto detalha os documentos necessários e as obrigações do participante, incluindo situações em que o candidato pode ser eliminado.

A publicação do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (Inep) traz também critérios para correção das provas e procedimentos para pessoas que precisam de cuidados especiais durante o concurso.

Os gabaritos das provas objetivas serão publicados no dia 24 de novembro no portal do Inep. Já os resultados individuais serão divulgados no dia 16 de janeiro de 2024 no mesmo site.

Desmatamento no Paraná reduziu 42% em 2022

AEN – Foto: José Fernando Ogura

O desmatamento diminuiu 42% entre 2021 e 2022 no Paraná, a segunda maior redução entre todos os estados do País, de acordo com o relatório publicado nesta segunda-feira (12) pelo MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima. A diferença corresponde a quase 3 mil hectares preservados, reflexo das políticas públicas implementadas a partir de 2019 com foco na educação ambiental, planejamento e repressão qualificada.

De acordo com o relatório, Paraná perdeu 4.069 hectares de área com vegetação nativa em 2022, 0,2% do total do Brasil, ante 7.031 hectares em 2021. O número também é inferior a 2020 (5.770 hectares). Com isso, o Estado figura em 18º na lista da instituição.

Apenas o Rio Grande Norte apresentou desempenho superior, com queda de 47% (de 6.597 hectares para 3.500 hectares). No período, a área desmatada no Brasil cresceu 22,3%, totalizando 2.057.251 hectares. Pará, Amazonas e Mato Grosso são os líderes do ranking.

O Paraná também foi o único que apresentou redução de desmatamento em área entre os estados das regiões Sul e Sudeste. Espírito Santo (236%), Rio de Janeiro (208%), São Paulo (66%), Santa Catarina (58%), Rio Grande do Sul (39%) e Minas Gerais (7%) tiverem aumento no número de árvores derrubadas no mesmo intervalo.

Em relação ao número de eventos, também houve diminuição, de 22%, de 1.901 em 2021 para 1.491 em 2022, o que representou apenas 1,96% do recorte nacional.

O MapBiomas listou também os 50 municípios que mais desmataram entre 2019 a 2022 no Brasil. Não há nenhuma cidade paranaense. Segundo o relatório, Lábrea, no Amazonas, liderou o ranking com 62.419 hectares desmatados, seguido por Altamira (PA), com 61.446 hectares; Apuí (AM), com 61.036 hectares; Porto Velho (RO), com 48.140 hectares; e São Félix do Xingu (PA), com 46.892 hectares. Considerando os últimos quatro anos, apenas 1.426 municípios (25,6%) não tiveram desmatamento detectado no País.

“É uma ótima notícia para o Paraná porque reflete um trabalho bem sério que estamos desenvolvendo. Reforça que nossas ações de monitoramento, fiscalização, repressão e educação ambiental, implementadas lá em 2019 pelo governador Ratinho Junior, estão surtindo os efeitos desejados”, destacou Everton Souza, diretor-presidente do Instituto Água e Terra (IAT), autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).

“Obviamente que ainda não é o ideal, mas estamos caminhando para conter cada vez mais essa ilegalidade no nosso Estado por meio da conscientização da população e contratação de novas tecnologias para monitorar e acabar com essa atividade praticamente em tempo real. Aqui no Paraná a tolerância com o desmatamento é zero. Temos o desenvolvimento sustentável como meta e esse trabalho está ganhando cada vez mais corpo junto aos municípios”, acrescentou.

Ele também ressaltou que o Paraná é formado em quase sua totalidade pela Mata Atlântica, único bioma brasileiro a apresentar redução de desmatamento entre 2021 e 2022. Foram suprimidos 30.012 hectares de Mata Atlântica no País no ano passado, contra 30.184 hectares de 2021, redução de 0,6%. Por outro lado, houve incremento na área desmatada nos outros cinco biomas – os maiores aumentos ocorreram na Amazônia (190.433 hectares) e no Cerrado (156.871 hectares).

“Esse relatório mostra que o Paraná está conseguindo implementar políticas sérias e que aos poucos dão resultado. O Paraná é muito grande, mas estamos conseguindo chegar rapidamente em todos os lugares com problema, por isso nos tornamos referência para o País em desenvolvimento sustentável”, afirmou Souza.

“Essa redução significativa de 42% é reflexo de vários fatores, como uma fiscalização efetiva, planejamento, tecnologia, rapidez no julgamento e efetivação das cobranças de multas. Queremos e trabalhamos para baixar ainda mais esse nível de desmatamento no Paraná”, ressaltou o diretor de Licenciamento e Outorga do IAT, José Volnei Bisognin.

REFORÇO NA FISCALIZAÇÃO – O combate ao desmatamento se tornou muito mais intenso no Paraná nos últimos anos. De 2018 a março de 2023 foram expedidos 13.644 Autos de Infração Ambiental (AIA), com multas que somam R$ 323 milhões – pouco mais de R$ 21 milhões apenas nos primeiros três meses deste ano.

Os números mostram uma evolução ano a ano, saltando de 1.168 em 2018 para 3.433 em 2022. Perto de 300 pessoas foram presas em flagrante nos últimos três anos, segundo levantamento da Polícia Ambiental-Força Verde. O valor das multas é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Um exército com aproximadamente 600 pessoas, entre fiscais do IAT e policiais militares, trabalham diariamente na proteção das florestas. O trabalho desse grupo ganhou apoio significativo da tecnologia nos últimos anos, já que o instituto ambiental do Estado passou a fiscalizar supressões de floresta natural a partir de alertas gerados por imagens de satélite.

Os Alertas MapBiomas são publicados na Plataforma MapBiomas Alerta e, a partir deles, o NGI analisa as imagens mais recentes, que tem um “delay” de cerca de um mês. Essa investigação resulta na elaboração de laudos técnicos com a delimitação da área do desmatamento, os possíveis autos de infração e áreas embargadas.

Além disso, a tecnologia permite verificar o licenciamento dos imóveis e também sua sobreposição com Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Os laudos são enviados diretamente para as regionais do IAT para serem tomadas as devidas providências.

Esse núcleo de inteligência iniciou recentemente a análise de alertas de desmatamento detectados nos últimos cinco dias, via Plataforma Global Forest Watch. Ela integra alertas de desmatamento GLAD, criados pelo laboratório Global Land Analysis and Discovery (GLAD) da Universidade de Maryland, dos Estados Unidos.

Agora, está em andamento a contratação de um sistema próprio de detecção de mudança de uso e ocupação do solo. A plataforma busca identificar desmatamentos e movimentações de solo ilegais no Paraná utilizando imagens de alta resolução (3 metros), o que permite a detecção de áreas menores que 1 hectare, e praticamente em tempo real, o que pode levar policiais e fiscais a áreas sensíveis cada vez mais cedo.

O Estado também está investindo na implementação do Sistema de Fiscalização e Controle Ambiental (FICA) e outras aplicações geoespaciais. O FICA deve começar a funcionar em 2024 e modernizará todo o processo de gestão dos autos de infração, incorporando controle de todas as fases processuais em um ambiente web, integrando todos os sistemas do IAT, como o licenciamento ambiental, a outorga do uso da água e o de monitoramento. Assim possibilitará a elaboração de estratégias de fiscalização mais preditivas, proativas e com melhor embasamento técnico.

Um dos componentes do FICA é o APP Auto de Infração Ambiental Eletrônico – AIA-e, aplicativo para uso em dispositivos móveis, que permite o cadastro das autuações das infrações ambientais em campo. O AIA-e já está em fase de implantação e é baseado no uso da geotecnologia permitindo georreferenciar a ocorrência.

ÁREA VERDE EM CRESCIMENTO – Um levantamento preparado pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do Instituto Água e Terra (IAT), com base em dados de 2021 do MapBiomas, também revela que o Paraná teve um aumento significativo de cobertura florestal natural nos últimos anos. Passou de 54.856 km² em 2017 para 55.061 km² em 2022, uma diferença de 205 km², o equivalente a uma área de 20,5 mil campos de futebol.

A evolução começou em 2004 e desde então o Estado vem registrando aumento da cobertura vegetal. É reflexo de um movimento que leva em conta novas áreas plantadas, fruto de processos de compensação ambiental e de políticas públicas estaduais e municipais; recuperação de mata ciliar ou áreas até então degradadas; educação ambiental; criação de novas áreas de preservação permanente; e combate incisivo ao desmatamento.

Também leva em conta uma legislação ambiental consideravelmente mais rigorosa para proteger florestas naturais e exigir a recuperação florestal.

O Paraná foi o único estado do Sul do País com aumento de cobertura vegetal no período. Santa Catarina reduziu a vegetação de 40,4 mil km² para 39,6 mil km² de 2017 a 2021. Já no Rio Grande do Sul passou de 27,9 mil km² para 27,7 mil km² no mesmo período. No primeiro caso, há um declínio constante da área desde 1985, com aumento da área entre 2010 e 2015, mesma realidade do Rio Grande do Sul, que observou uma pequena mudança de cenário entre 2012 e 2018.

COMO AJUDAR – A denúncia é a melhor forma de contribuir para minimizar cada vez mais os crimes contra a flora silvestre. O principal canal do Batalhão Ambiental é o Disque-Denúncia 181, o qual possibilita que seja feita uma análise e verificação in loco de todas as informações recebidas do cidadão. Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente).

Secretaria Municipal de Saúde destaca importância da vacina contra poliomielite

Assessoria 

Também conhecida como paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda, causada por vírus e que deixa sequelas relacionadas com a infecção da medula e do cérebro, normalmente motoras e que não têm cura, como pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas e/ou dos músculos da fala e da deglutição; dificuldade de falar; atrofia muscular; entre outras. A única forma de prevenção é a vacina.

“Graças à vacinação, a pólio foi eliminada das Américas em 1994, sendo a primeira região do mundo a alcançar esse resultado. Porém, essa conquista pode ser perdida se a cobertura vacinal no Brasil continuar tão baixa quanto atualmente, em torno dos 69%, enquanto o ideal é de 95%. Por isso, destacamos a importância da vacina e orientamos aos pais para que mantenham a imunização das crianças em dia”, destaca o secretário municipal de Saúde, Neilson Etanio de Sousa.

O esquema vacinal é de cinco doses, sendo a injetável aos dois, quatro e seis meses de vida; e a oral (as famosas gotinhas) aos 15 meses e aos quatro anos de idade. As doses contra a poliomielite estão disponíveis em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h, sendo que as da Vila Sete, Morada do Sol, Cianortinho e São Lourenço aplicam até as 21h.

Abrigo temporário contra o frio reforça atendimento de pessoas em situação de rua

Assessoria

O inverno tem início, oficialmente, na próxima semana (21). Porém, as temperaturas já começaram a baixar nessa segunda-feira (12). Pensando no bem-estar das pessoas em situação de rua, a Secretaria Municipal de Assistência Social ampliou as vagas de acolhimento, com a organização de um abrigo temporário em um imóvel do município, localizado na Rua Japurá, 564 (Vila Operária). O local funcionará entre os meses de junho e agosto, ou enquanto o frio mais intenso perdurar, das 18h às 8h.

São 12 vagas, em que as pessoas em situação de rua terão à disposição colchão, roupa de cama e cobertores. Se for necessário, poderá ser servida uma refeição. Com o apoio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Bem Estar Animal, também serão ofertadas casinhas e ração para os animais de estimação que acompanharem seus donos.

O município possui, ainda, um Termo de Colaboração firmado com o Centro de Apoio à População em Estado de Rua – Caper, que oferta, de forma continuada, 30 vagas na Casa de Passagem, onde esse público pode pernoitar; fazer três refeições; ter cuidados com higiene pessoal, como banho e lavanderia; além de ter acesso a atendimentos técnicos especializados e a atividades diversas, com o objetivo da promoção social. Na Casa da Sopa também são garantidas, por meio de Termo de Colaboração, 50 vagas por dia para almoço, de segunda a sexta-feira. A entidade oferece, ainda, banho, café e roupas limpas.

Conforme a secretária da pasta, Aline Rosa Kist, “aqueles que por alguma razão não conseguirem ou não quiserem ficar na Casa de Passagem (Caper), serão encaminhados pela equipe do Plantão de Abordagem Social ao abrigo provisório. Assim, é de grande importância que a comunidade auxilie na identificação dessas pessoas, entrando em contato pelo telefone (44) 99118-8217”, ressaltou a secretária, lembrando que, de acordo com as normativas que regem o trabalho junto à população de rua, o usuário tem liberdade para aderir ou não aos serviços ofertados.

Sanepar retoma corte do fornecimento de água

Assessoria – Foto: Sanepar

Após 41 meses sem suspender o fornecimento de água por falta de pagamento, a Sanepar retomará o corte a partir desta segunda-feira (12). A Companhia tem mantido o abastecimento ininterrupto, mesmo para os inadimplentes, desde janeiro de 2020, devido à pandemia de covid e, depois, pela dificuldade econômica das famílias.

Será cortado o fornecimento de água para débitos superiores a 48 dias. Em paralelo, a Sanepar está mantendo o programa de refinanciamento, o Reclip (https://site.sanepar.com.br/clientes/reclip), que possibilita o pagamento de faturas em atraso com prazo de até 60 meses e condições especiais para os devedores.

Antes de cortar a água, o cliente recebe avisos e comunicados com tempo hábil para que ele quite seus débitos ou entre em contato com a Companhia para negociar o parcelamento do pagamento.

A Sanepar também poderá cadastrar as famílias no programa Água Solidária, com desconto em torno de 77% em relação ao valor convencional. Mesmo quem tem débitos em atraso, se atender aos critérios, poderá aderir ao programa, que beneficia atualmente cerca de 318 mil famílias.

Para ajudar nas negociações e facilitar ao máximo o atendimento aos clientes, a Sanepar irá abrir várias Centrais de Atendimento em horário estendido, das 8h às 20h de segunda a sexta, a partir de 5 de junho. A partir do próximo dia 17 de junho, também abrirá aos sábados, das 8h ao meio-dia.

Além do atendimento presencial, as negociações de débito poderão ser feitas pelo 0800 200 0115, pelo whatsapp (41 99544-0115), pelo site da Sanepar (www.sanepar.com.br) e por email (atendimentoaocliente@sanepar.com.br).

Procedimento de aviso de débito e corte

Quando o cliente está com uma fatura em aberto, 15 dias depois do vencimento dessa fatura, ele recebe um primeiro aviso de débito. Dezesseis dias após o primeiro aviso, ele recebe um segundo alerta, com a colocação de uma fita adesiva no cavalete. Ainda não será suspenso o fornecimento de água. Somente 18 dias depois da colocação da fita, se não houver nenhuma manifestação do cliente para negociar ou quitar o débito, a Sanepar fará o corte. Ou seja, 48 dias após o débito.

Alerta

Todas as cobranças pelos serviços da Sanepar são feitas diretamente na fatura mensal. Mesmo as negociações de débitos, com parcelamentos, os valores constam da fatura. Não há cobrança em dinheiro por nenhum empregado da Companhia, nem pedido de transferência para contas bancárias.

Preço da mandioca cai 30% em 90 dias e desagrada agricultores do Paraná

 Fonte/Foto: G1 PR e Caminhos do Campo

Agricultores do Paraná enfrentaram nos últimos 90 dias uma redução de 30% no valor da mandioca, o que desanimou a produção no estado.

De acordo com o Departamento de Economia Rural do Paraná (Deral-PR), a situação é explicada devido a grande oferta da raiz no mercado.

A expectativa, conforme aponta o Deral, é de que o valor da raiz estabilize no segundo semestre de 2023.

‘Arrependimento’

No início do ano, o preço da mandioca atraiu a atenção dos agricultores paranaenses que investiram na produção da raiz e aumentaram a área plantada no estado. Entretanto, os preços recuaram nas últimas semanas e muitos agricultores se arrependeram da aposta.

Conforme explica o Deral, o aumento no preço da raiz no início do ano foi um reflexo da baixa produção de 2022. Por questões climáticas, a indústria estava sem matéria prima.

O cenário mudou. Neste ano, a aposta foi maior, o que aumentou a oferta e deixou a indústria abastecida.

“Todos os preços, da maioria dos produtos agrícolas, estão se ajustando à realidade. Eles estavam muito altos, inclusive da mandioca também. Não podemos baixar mais do que isso, porque aí entra no negativo. O que a gente espera, o mercado espera, é que esses preços se estabilizem. Não com tanto lucro, mas vai dar para trabalhar”, analisa o técnico em economia rural, Methódio Groxko.

Polícia Militar apreende mais de 190 quilos de drogas em Cianorte

AEN – Foto: PM

Policiais militares da 5ª Companhia Independente apreenderam mais de 190 quilos de drogas em Cianorte, na região Noroeste do Paraná, no início da madrugada desta segunda-feira (12).

Os policiais realizavam um patrulhamento pela Avenida Pernambuco, em uma das entradas da cidade, quando visualizaram um veículo em atitude suspeita e deram voz de parada ao condutor, que não respeitou a ordem e empreendeu fuga. Após alguns quilômetros, o motorista abandonou o carro e fugiu a pé. Ele não foi localizado.

Durante as buscas no automóvel, foram localizados 201 tabletes de maconha, que totalizaram 188 quilos, além de cinco embalagens de skunk, que pesaram 2,65 quilos.

O veículo e a droga foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Civil para os procedimentos cabíveis.

Pedágio no Paraná: ANTT publica edital do lote 2 para concessão de rodovias

Por g1 PR – Foto: Giuliano Gomes/PR PRESS

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou o edital de licitação do lote 2 para concessão de rodovias no novo modelo de pedágio do Paraná. A publicação foi feita na edição do Diário Oficial da União desta segunda-feira (12).

O lote compreende 605 km de rodovias, com trechos da BR-153, BR-277, BR-369 e das rodovias estaduais PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855, abrangendo as regiões de Curitiba, Litoral, Campos Gerais e Norte Pioneiro.

No lote 2, de acordo com o Governo do Paraná, serão sete praças de pedágio nos seguintes trechos:

  • São José dos Pinhais (BR-277)
  • Carambeí (PR-151)
  • Jaguariaíva (PR-151)
  • Sengés (PR-151)
  • Quatiguá (PR-092)
  • Duas em Jacarezinho (BR-153 e BR-369).

Segundo o Governo Federal, são projetados investimentos de R$ 10,7 bilhões para melhoria das rodovias.

De acordo com o edital, o leilão está marcado para o dia 29 de setembro na Bolsa de Valores de São Paulo.

O contrato de concessão será de 30 anos. Vencerá a concessionária que oferecer a menor tarifa de pedágio, segundo a ANTT. Depois do leilão, a homologação do resultado será dia 10 de novembro e a assinatura do contrato está prevista para o dia 26 de janeiro de 2024.

Obras no lote 2

O edital prevê que as sete praças de pedágio do lote 2 sejam restauradas e modernizadas.

Além disso, o edital prevê 356 km em obras de duplicação79 km de faixas adicionais38 km em vias marginais. O projeto contempla, ainda, 55 passarelas e 150 paradas de ônibus.

A ANTT afirmou, também, que as rodovias deverão ter inovações tecnológicas que incluem áreas de escape e iluminação inteligente (LED).

O edital prevê, ainda, que seja disponibilizado pontos de parada para descanso de caminhoneiros.

Segundo o governo estadual, entre as obras previstas no lote 2 estão:

  • Faixas adicionais na BR-277 entre Curitiba e Paranaguá;
  • Correção de traçado do km 40 ao km 43 da BR-277;
  • Duplicação da BR-277 entre o viaduto da Avenida Ayrton Senna e a ponte sobre o Rio Emboguaçu;
  • Duplicação da PR-407 entre Paranaguá e Pontal do Paraná.
  • Duplicação da PR-092 entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina;
  • Duplicação da PR-151 e PR-239 entre Piraí do Sul e a divisa com São Paulo;
  • Duplicação da BR-153 entre Santo Antônio da Platina e Ourinhos;
  • Duplicação da BR-369 entre Ourinhos e Cornélio Procópio.
Novos contratos de pedágio das rodovias no Paraná vão ser divididos em seis lotes, que vão a leilão separadamente — Foto: g1 PR

Novos contratos de pedágio das rodovias no Paraná vão ser divididos em seis lotes, que vão a leilão separadamente — Foto: g1 PR

Anel da Integração: concessões terminaram em 2021

Em novembro de 2021, o fim das concessões em rodovias do estado fez com que 27 praças de pedágio do antigo Anel da Integração fossem desativadas. Com isso, a administração e manutenção das estradas se tornaram responsabilidade do poder público.

Desde então, uma série de problemas foram registrados em diversas estradas que integravam o Anel.

Praças de pedágio foram depredadas e tiveram fiações elétricas furtadas. A manutenção das estradas, que ficou por conta do Poder Público, também foi ponto de reclamação de motoristas e do setor produtivo.

Na época, regiões foram do Anel da Integração mantiveram quatro praças de cobrança ativas.

Em 2021, um cronograma elaborado pela ANTT previa o lançamento do edital de licitação para a nova concessão no primeiro trimestre de 2022. A assinatura dos contratos também era prevista para o ano passado.

No entanto, uma sequência de atrasos no cronograma empurrou o lançamento do primeiro edital de concessão para 2023.

Pela previsão, as assinaturas dos contratos dos seis lotes devem ser concluídas até o 2º trimestre de 2025.