Palestras marcam Dia de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres

Assessoria

Em Cianorte, nessa quarta-feira (6), data em que se celebrou o Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra as Mulheres, duas palestras sobre a importância do engajamento masculino na causa foram ministradas por uma dupla de especialistas no assunto: o delegado da Delegacia da Mulher, Dr. Wagner Soares Quintão; e o psicólogo do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), Lucas Braibante Tomé Silva. A primeira foi aberta ao público, no auditório do Paço Municipal, e a segunda, na sede da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos, voltada aos servidores.

Ambas ocasiões tiveram início com a contextualização, pelo delegado, sobre a data. “A mobilização foi criada em alusão ao Massacre de Montreal, ocorrido no Canadá, em 6 de dezembro de 1989, quando um homem entrou armado em uma escola, matando 14 mulheres e ferindo outras dez. Antes de se suicidar, o atirador fez disparos pelos corredores, gritando “Eu odeio as feministas”. Por isso, a data foi fixada, para que essas mortes não sejam esquecidas e a sua motivação seja combatida”, contou Dr. Wagner, que também discorreu sobre o papel da polícia no enfrentamento à violência de gênero.

Já o psicólogo, abordou aspectos psicossociais e como o uso, abuso ou dependência de substâncias psicoativas podem potencializar a violência, mas não devem ser entendidos como a única causa. “As drogas, em especial o álcool, costumam estar presentes nessas situações e, nesses casos, é preciso ter o discernimento de que não se pode culpar o consumo e achar que a abstinência resolve o problema. Além da manifestação de emoções e comportamentos negativos exacerbada pelas substâncias psicoativas, existe uma dificuldade na tomada de decisão em situações de conflito, por isso a importância da elaboração de estratégias para lidar melhor com os próprios sentimentos e frustrações”, destacou Lucas.

As palestras foram iniciativas da Secretaria Municipal de Políticas Públicas para Mulheres, Crianças e Adolescentes, com o objetivo de “proporcionar uma perspectiva abrangente, uma visão prática, capaz de sensibilizar e envolver os homens na luta pelo fim da violência de gênero”, afirmou a titular da pasta, Stephanie Piveta Azevedo. “Assim, agradecemos ao Dr. Wagner e ao Lucas pelas brilhantes abordagens, e aos participantes pelo comprometimento com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e segura para as mulheres”, concluiu.

Paraná alcança menor número de roubos da história em 2023

AEN – Foto: Assessoria 

O Paraná registrou 20.246 roubos de janeiro a outubro deste ano. Esse é o menor registro desde o começo da série histórica da Secretaria de Segurança Pública, em 2007. Naquele ano foram, de janeiro a outubro, 46.137 casos, ou seja, diferença de 56%. O pico da série foi em 2016, com 74.076 casos. Desde então houve redução ano a ano e de 2020 a 2023 o número ficou abaixo de 30 mil.

De acordo com os dados reunidos no Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Sesp, o índice de roubos deste ano também é menor que o mesmo período do ano anterior, janeiro a outubro de 2022, que teve 21.465 ocorrências (-5,6%).

A queda no volume de casos em relação ao ano passado pode ser percebida em todas as modalidades do crime: roubo a comércio (de 2.864 para 2.380, uma redução de 18%), residência (de 2.187 para 1.854, queda de 15%) e veículos (de 2.902 para 2.654, ou 8,5%).

Todas as regiões registraram indicadores positivos neste ano. Em Londrina, no Norte do Estado, a redução foi de 36,5% (de 1.238 em 2022 e para 786 em 2023). Maringá também acompanhou a tendência de queda, com redução de 21% nas ocorrências do crime (de 943 para 744). Em Apucarana, a redução foi de 29%, ou 74 registros, de 255 para 181.

Araucária, Colombo, Campo Largo e Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, também tiveram queda nas estatísticas de roubos. Em Araucária, a queda foi de 51% (de 416 para 204); em Colombo, de 20,5% (de 653 para 519); em Campo Largo, de 27% (de 223 para 163); e em Almirante Tamandaré, de 3,9% (de 257 para 247).

Outra região com menos casos foi Guarapuava, com 47 roubos a menos no período, uma queda de 25,8% (de 182 para 135). Telêmaco Borba, nos Campos Gerais, teve queda de 26,8%, 59 ocorrências a menos do crime (de 220 para 161). No Litoral do Estado o destaque ficou com Paranaguá com 56 roubos a menos, uma redução de 11% no período comparativo (de 506 para 450).

“As estatísticas comprovam que estamos no caminho certo, trabalhando diariamente com operações, patrulhamento, investigações, tudo para que o paranaense possa circular com tranquilidade. Já tivermos um grande resultado na redução de homicídios em 2023. Com integração das polícias e uma visão estratégica vamos melhorar ainda mais”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira.

FURTOS – O número de furtos também registrou queda de 7,7% em todo o Paraná entre um ano e outro. Foram 149.228 de janeiro a outubro de 2022 e 137.744 no mesmo período de 2023). A redução também ocorreu nos furtos a comércio (de 13.581 para 12.965, uma redução de 4,5%), residência (de 27.975 para 25.736, ou 8%) e veículos (de 11.357 para 10.576, 6,8%).

Em Curitiba, a redução no volume de furtos foi de 3,7%: 44.531 de janeiro a outubro de 2022 e 42.936 no mesmo período deste ano. Já em Londrina, a queda foi de 10,8% (de 8.561 para 7.636). Ponta Grossa, nos Campos Gerais, apresentou uma redução de 5,6% para o período, passando de 5.283 para 4.987. Em Paranaguá, no Litoral, foram 714 furtos a menos (de 3.161 para 2.447, uma queda de 22,5%).

São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, registrou 3.999 ocorrências do crime em 2022 e 3.626 no mesmo período deste ano, uma redução de 9,3%. Colombo também assistiu diminuição nos dez meses deste ano: 18,4% (de 2.720 para 2.219). Na 2ª Área Integrada de Segurança Pública (AISP), com sede em São José dos Pinhais e correspondente a 22 municípios da RMC, foram mais de três mil furtos a menos, de 17.350 para 14.902, uma queda de 14%.

Segunda parcela do décimo terceiro deve injetar R$ 106 bi na economia

Agência Brasil – Foto: José Cruz

Estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que, no fim deste ano, o pagamento do décimo terceiro salário terá totalizado R$ 267,6 bilhões. O montante é 6,2% maior do que os R$ 251,9 bilhões pagos ao longo do ano passado, já descontada a inflação. Considerando a primeira parcela do benefício, paga aos 89,8 milhões de beneficiários até 20 de novembro, e os descontos incidentes sobre o décimo terceiro salário, a segunda parcela deve injetar R$ 106,29 bilhões na economia.

O valor médio do benefício equivale a R$ 2.980, revelando, portanto, avanço real em relação aos R$ 2.882 pagos em 2022.

Após dois anos de direcionamento predominante para o pagamento de dívidas, em 2023, os gastos no comércio (R$ 37,35 bilhões) deverão voltar a liderar a intenção de alocação dos recursos oriundos da segunda parcela do décimo terceiro salário. A quitação e o abatimento das dívidas deverão consumir 34% dos recursos (R$ 35,97 bilhões), seguidos por gastos no setor de serviços (R$ 20,31 bilhões) e poupança (R$ 12,66 bilhões).

“Ao contrário dos dois últimos anos, o não predomínio de gastos na quitação ou abatimento de dívidas se justifica diante da inflexão na taxa de juros ao consumidor e do comprometimento médio da renda familiar. Embora o grau de comprometimento da renda médio dos brasileiros permaneça acima de 30% desde setembro de 2021, já há evidências de recuo desse indicador, de acordo com dados do Banco Central”, destaca a confederação. Entre setembro de 2022 e o mesmo mês deste ano, houve recuo de 31,4% para 30,3%. A CNC estima que, em dezembro de 2023, esse indicador se situará em 30,1%.

Para a CNC, esse comportamento deriva da expansão da renda e do emprego ao longo do ano, bem como do recuo da taxa média de juros nas operações envolvendo pessoas físicas. Segundo a própria autoridade monetária, em setembro de 2023, o custo do crédito se situava em 57,3%, indicando tendência de declínio ante o pico alcançado em maio deste ano (59,7% ao ano).

O maior montante da segunda parcela do décimo terceiro salário, em relação ao ano passado, se deve ao aumento do nível de ocupação no mercado de trabalho. De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), nos 12 últimos meses encerrados no terceiro trimestre deste ano, o contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado cresceu 2,3%, com a geração de 1,14 milhão de novas vagas.

Os trabalhadores na ativa respondem por 57% (50,9 milhões de beneficiários), enquanto, aposentados e pensionistas totalizam 38,9 milhões, sendo o valor médio mais elevado aquele pago aos aposentados e pensionistas do regime próprio da Previdência Social (R$ 6.031) e o menor aos trabalhadores domésticos (R$ 1.706).

Para o comércio, a concentração da segunda parcela do décimo terceiro no mês de dezembro representa o período de maior aquecimento das vendas. Historicamente, a chegada do último mês do ano coincide com um avanço médio de 25% nas vendas, sendo seu impacto ainda mais significativo em segmentos como vestuário e calçados (80%), livrarias e papelarias (50%) e lojas de utilidades domésticas (33%).

No comércio varejista, os segmentos mais impactados pela injeção da segunda parcela do décimo terceiro salário devem ser os hiper e supermercados (R$ 17,15 bilhões), o ramo de combustíveis e lubrificantes (R$ 6,13 bilhões), lojas de vestuário e calçados (R$ 4,47 bilhões) e produtos de farmácia, perfumaria e cosméticos (R$ 3,86 bilhões).

Paraná amplia vacinação da bivalente contra Covid-19 para grupos prioritários

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

A Secretaria estadual da Saúde vai ampliar a vacinação contra a Covid-19 no Paraná, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS). Será disponibilizada a segunda dose de reforço da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses. A recomendação ocorreu após a descoberta de duas novas sublinhagens (JN.1 e JG.3) de uma variante do vírus que circula no Brasil.

“Embora essa nova variante não tenha sido detectada no Estado, iremos seguir a determinação do Ministério da Saúde e ampliar a vacinação. Importante ressaltar que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de casos mais graves decorrentes da doença e está disponível em toda rede SUS do Paraná”, explica o secretário de Saúde, Beto Preto.

As 22 Regionais de Saúde do Paraná já foram informadas sobre a nova determinação e os 399 municípios já estão se organizando para atender a estratégia de vacinação. “As salas de vacinas estão abastecidas e o Paraná possui doses suficientes para atender a demanda. Mesmo assim iremos enviar novas doses aos municípios. Os grupos prioritários devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para receber o imunizante”, ressalta Beto Preto.

CUIDADOS – A Sesa reforça que, além da vacinação, é importante seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além de manter em isolamento os pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

COBERTURA – De acordo com dados do vacinômetro nacional, no Paraná foram aplicadas 1.737.603 doses da vacina bivalente, o que corresponde a aproximadamente 18% de cobertura vacinal. Ainda que a cobertura esteja abaixo da estimada, o Paraná é o 8º estado do País com a maior cobertura da bivalente.

Bolsistas do Programa de Pré-incubação passam por avaliação final

Assessoria

Fruto de uma iniciativa inédita no município, o Programa de Pré-Incubação do Centro de Inovação de Cianorte, criado e mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, chega ao final de sua primeira edição. Isto porque, os sete bolsistas pioneiros, selecionados em agosto deste ano, passaram por avaliação final, para visualizar o progresso dos projetos, na manhã dessa quarta-feira (6), em banca realizada na Sala de Reuniões do Paço Municipal.

Abner Vicente da Costa, com o projeto Cycle Solar; Andréia Previati, com o AP Ateliê em Resina; Érik Gimenes dos Santos, com o Mixfab; Hiago José Montani Silva, com o Expresso Ferragens; Hugo José Menezes, com o Protoforma; Lucas Freitas, com o Lucas Freitas Painéis Personalizados; e Mirella Gabriel Erichsen, com o Synesthesia Artesanal. Cada um recebeu bolsa mensal, no valor de R$ 1 mil, pelo período de quatro meses, para auxílio no desenvolvimento do protótipo do novo produto, processo, serviço ou método inovador que propuseram.

A banca final foi formada pelos professores William Roberto Pelissari, da UMFG; e Cristina do Carmo Lucio Berrehil el Kattel, da UEM. Segundo a chefe da Divisão de Ciência, Tecnologia e Inovação, Tamyris Tavares da Silva, “os bolsistas evoluíram muito durante o programa, que foi composto por uma trilha de pré-incubação com sete workshops e mentoria individual, garantindo toda base sobre startups com um especialista da área, o consultor credenciado do Sebrae, Diogo Kaoru Takayama. Com isso, os pré-incubados estruturaram seus pitchs para apresentação a investidores, como meio de inserção no mercado”.

O prefeito, Marco Franzato, comemorou os resultados. “O programa nasceu do objetivo de estimular e apoiar a criação de projetos inovadores, idealizados pela nossa gente, para alavancar a cultura do empreendedorismo e inovação em Cianorte. Ficamos muito felizes com o progresso que proporcionamos aos nossos sete primeiros pré-incubados e já estamos ansiosos pelos que virão”, disse.

Preços de alimentos e bebidas recuaram 2,59% nos últimos 12 meses no Estado

AEN – Foto: Reprodução

Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas), calculado pelo Ipardes, registrou um aumento de 0,92% em novembro, dando sequência à variação de 0,03% observada em outubro. No ano, no entanto, a variação acumulada no ano é de -1,94% e nos últimos 12 meses, de -2,59%, apontando queda nos preços médios para os consumidores em relação ao ciclo de 2022.

Com exceção de Maringá, em que o IPR manteve-se estável no último mês, os demais municípios analisados apresentaram altas. A maior ocorreu em Londrina, 1,58%, seguida por Ponta Grossa, 1,25%, Foz do Iguaçu, 1,22%, Cascavel, 1,05% e Curitiba, 0,42%.

Segundo o coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, dos 35 produtos analisados, 24 apresentaram aumento de preços em novembro, 69% dos itens investigados. Um item que ajudou a puxar esta alta foi a cebola, que teve preços aumentados em 37,20%.

“As condições climáticas do mês de novembro, caracterizadas por fortes chuvas, intercaladas por ondas de calor, desempenharam um papel significativo nesse cenário, contribuindo para o aumento da cebola e da banana caturra”, diz Antonio.

Ele explica ainda que, no caso da cebola, a redução da disponibilidade do bulbo foi influenciada pela transição entre as safras de inverno e de verão, e que o excesso de chuvas prejudicou a colheita e a qualidade do produto. A cebola apresentou acréscimos de 40,45% em Ponta Grossa, 40,26% em Londrina, 39,29% em Foz do Iguaçu, 36,25% em Cascavel, 34,25% em Maringá e 32,88% em Curitiba.

O clima também exerceu influência na oferta de banana-caturra, que registrou aumento de 16,93%. Já a alta de 12,97% da laranja está relacionada à demanda aquecida.

Por outro lado, as maiores quedas mensais em novembro foram molho e extrato de tomate (-8,76%), tomate (-4,60%) e farinha de trigo (2,75%). As maiores variações de preços médios de molho e extrato de tomate foram em Maringá (-15,67%) e Curitiba (-12,86%), além de -9,47% em Londrina, -8,42% em Cascavel, -4,89% em Foz do Iguaçu e -0,46% em Ponta Grossa.

“Nesse caso, o calor contribuiu para o amadurecimento precoce do tomate, antecipando a retirada do fruto e ampliando a oferta ao consumidor. Isso resultou em queda no preço final”, completa Antonio.

12 MESES – A aceleração recente na inflação não foi suficiente para inverter o comportamento do índice acumulado em 12 meses, que apresenta declínio de -2,59%. Entre as maiores reduções acumuladas destacam-se as retrações significativas de -31,14% no óleo de soja, -16,67% em batata inglesa e -14,09% no café. Por outro lado, o arroz apresenta o maior aumento acumulado em 12 meses, com 26,32%. Os aumentos no período ficaram com arroz (26,32%), laranja pera (24,12%) e alface (15,13%).

Regionalmente, o IPR acumulado entre dezembro de 2022 a novembro de 2023 apresentou variações de -4,05% em Curitiba, -2,99% em Ponta Grossa, – 2,87% em Foz do Iguaçu, -2,82% em Maringá, -1,76% em Cascavel e -1,05% em Londrina.

Em Curitiba a queda acumulada do óleo de soja foi de -32,62%, acompanhado por Maringá, (-31,72%), Ponta Grossa, (-31,27%), Cascavel, (-30,90%), Londrina, (-30,26%) e Foz do Iguaçu, (-30,07%).

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Confira o relatório completo AQUI.

Horário estendido do comércio inicia na próxima semana em Cianorte

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte

Proprietários dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço de Cianorte vão começar a entender com horário estendido até às 22 horas, a partir de segunda, 11. O Natal é a principal data do varejo nacional e a expectativa neste ano é que continue movimentando o comércio de bens, serviços e turismo, com a intenção de compras, maior que o ano passado.

Para chamar a atenção do público, o comércio cianortense está completamente enfeitado e no clima natalino, além da programação especial promovida de Prefeitura, que conta com Carreta da Alegria, Casa do Papai Noel, exposição e apresentações culturais.

A projeção é que alguns segmentos tenham expansão de vendas neste ano, como o de hiper e supermercados, por exemplo. Nas semanas que antecedem às festas natalinas há uma grande expectativa de reunião de famílias e amigos, e são muito positivas para o comércio, que também se beneficia no período de trocas, quando muitos consumidores retornam às lojas e acabam aproveitando a ocasião para comprar outros produtos.

De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), a maioria dos paranaenses, 83,6%, vai presentear até cinco pessoas nesse Natal. Outros 13,4% presentearão de seis a dez pessoas e apenas 3% comprarão presentes para mais de dez entes queridos.

Com um tíquete médio de R$ 337,96, os gastos dos paranaenses devem ser 4,8% maiores esse ano. Em 2022, a média de gastos com presentes foi de R$ 322,36. Grande parte dos consumidores (33,8%) vai gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00 na compra dos presentes; 27,1% vão dispender entre R$ 101,00 e R$ 200,00 e 22,1% pretendem gastar somente até R$ 100,00.

Os que planejam investir um pouco mais, entre R$ 501,00 e R$ 1.000,00 somam 11,7% e 5,3% vão gastar mais de R$ 1.000,00 em presentes.

Confira os horários de atendimento do comércio cianortense:

Período noturno:
• 11/12 a 15/12– das 9h às 22h
• 18 a 22 – das 9h às 22h
• 26/12 – das 12h às 18h

Sábados:

• 09 e 16/12 das 9h às 17h
• 23/12 das 9h às 20h

Procurador do Trabalho reforça direitos humanos da população em situação de rua

Assessoria

Na manhã da última quarta-feira (06), o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) de Umuarama, representado pelo Procurador do Trabalho, Dr. André Vinicius Melatti, promoveu uma reunião coletiva, no auditório do Paço Municipal de Cianorte, para tratar sobre os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal no âmbito da Medida Cautelar em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 976, que reconhece os direitos humanos das pessoas em situação de rua e reforça as condutas que devem ser implementadas pelo poder público em prol dessa população.

“Pela decisão, Estados e Municípios devem observar as diretrizes contidas no Decreto Federal nº 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua. O MPT é um dos agentes fiscalizadores das providências do poder público para garantir a dignidade dessa população, bem como para evitar a entrada e promover a saída das ruas”, destacou o procurador.

A ocasião também contou com a participação do promotor, Dr. José Paulo Montesino, da 5ª Promotoria de Justiça de Cianorte; do prefeito, Marco Franzato; de secretários municipais, representados pela de Assistência Social, Andressa Belo Safira; dos vereadores Pastor Dejair e Afonso Lima; do comandante da 5º Cia Independente da PM, Major Wagner de Araújo; da coordenadora da Defensoria Pública, Amanda Oliari Melotto; servidores dos equipamentos de atendimento às pessoas em situação de rua, como o CREAS; equipe de abordagem; e profissionais com atuação na área.

Paraná passa a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional

AEN – Foto: PCPR

O Paraná deu início nesta semana à confecção da Carteira de Identidade Nacional (CIN) durante o PCPR na Comunidade na Ilha do Mel, no Litoral. Ao todo 266 documentos foram confeccionados na ocasião.

O novo modelo segue um padrão único, com numeral de Cadastro de Pessoa Física (CPF), que acaba com a possibilidade de multiplicidade na identificação. A mudança visa substituir os registros gerais, que anteriormente podiam ser emitidos por uma pessoa em cada um dos estados do Brasil, cada um com numeração diferente. A iniciativa traz mais segurança à população, já que reduz a possibilidade de fraudes.

A CIN possui validade de 10 anos. O modelo antigo vai sair de circulação até 2032, sem necessidade de quem já possui o documento emitir um novo.

A novidade é uma parceria da PCPR com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), que auxiliou na implantação do novo serviço para a produção do documento. A CIN possui versões impressa e digital, que pode ser acessada pelo aplicativo gov.br.

“A iniciativa é uma forma tecnológica de contribuir para a identificação civil e para a prevenção e investigação de crimes, já que o modelo contém um único número, trazendo praticidade e segurança ao cidadão”, afirma o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.

De acordo com o chefe do Instituto de Identificação do Paraná, Marcus Michelotto, o Paraná foi um dos primeiros estados a dar início à emissão do novo modelo. “É um trabalho ininterrupto dos nossos policiais com a equipe de tecnologia do Estado. Com essa adaptação estamos cumprindo a lei que determina que os estados se adequem ao novo sistema até janeiro de 2024. Então, fizemos isso de forma antecipada, terminando o ano com o lançamento da novidade”, completa.

Para o coordenador do PCPR na Comunidade, João Mário Goes, este é o primeiro evento de outros que terão a confecção do novo documento. “A edição do PCPR na Ilha do Mel marca o início de uma nova era na identificação civil. A partir de agora todos as carteiras de identidade serão feitas no novo padrão, tanto em nossos eventos como em todos os postos de identificação”, afirma.

DOCUMENTO – O cidadão que não possuir RG no Paraná deverá realizar o agendamento para atendimento presencial pelo site da PCPR. Já o cidadão que possui o documento poderá realizar a solicitação através do menu CIN Fácil, também no site da instituição.

Cianorte terá três representantes na Conferência Nacional de Cultura

Assessoria 

Pela primeira vez, em quase 20 anos da criação da Conferência Nacional de Cultura (CNC), Cianorte terá fazedores de cultura atuando como delegados estaduais. Erni Sieiro, representando o setorial de Patrimônio Histórico e Cultural; Nicolás Gonzales, o setorial de Ópera; e Juliana Maciel, suplente do setorial de Teatro, foram escolhidos entre as mais de 300 pessoas reunidas na etapa estadual, realizada nesta segunda e terça-feira (04 e 05), em Foz do Iguaçu.

Com o tema “Democracia e Direito à Cultura”, a Conferência Nacional de Cultura acontecerá em Brasília, de 04 a 08 de março de 2024. O evento reunirá delegados natos e delegados eleitos pelos estados brasileiros para tratar do Plano Nacional de Cultura e debater os eixos temáticos e setoriais. O objetivo deste encontro é unir governo e sociedade civil organizada para debater e decidir as prioridades nas políticas públicas nos próximos anos.

“Ter três cianortenses, dentre os 27 paranaenses, representando não só a Capital do Vestuário, mas também toda a Amenorte, é muito importante. Isso demonstra não só o espaço que estamos conquistando no cenário cultural estadual, como também o comprometimento do Poder Público com o acesso à cultura e à participação social”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Evandro de Castro.