Número de trabalhadores estrangeiros quase dobrou no Paraná entre 2018 e 2022

AEN – Foto: Ricardo Almeida

O número de trabalhadores estrangeiros com emprego formal quase dobrou no Paraná entre 2018 e 2022. A informação faz parte de uma análise feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego.

No período analisado, o total de trabalhadores formais não nascidos no País saltou de 19.605 para 37.703 no Estado, o que representa um aumento de 92% neste contingente. Ou seja, nos cinco anos, o Estado teve 18.098 contratações a mais que o número de demissões. O número também inclui os brasileiros naturalizados – estrangeiros que vivem no Brasil e passaram pelo processo legal de obtenção de cidadania.

Nos cinco anos mais recentes com dados consolidados pela RAIS, o Paraná foi o segundo estado com maior crescimento de imigrantes contratados formalmente, atrás apenas de Santa Catarina, que teve 29.639 admissões a mais do que demissões no mesmo período.

Em 2022, o Paraná registrou o maior volume de imigrantes que ingressaram no mercado formal de trabalho no Brasil: 8.379. O número representa 23,4% de todos os estrangeiros que obtiveram um emprego com carteira assinada no Brasil no ano.

De acordo com o presidente do Ipardes, Jorge Callado, o aquecimento do mercado de trabalho paranaense, decorrente do crescimento econômico do Estado, tem atraído muitos trabalhadores do exterior. “Observamos um crescente número de imigrantes oriundos de países em crise, em busca de melhores condições de vida, mas também de pessoas provenientes de nações desenvolvidas, o que reflete os investimentos das multinacionais no Estado devido ao ambiente favorável de negócios”, afirma.

ORIGEM – Entre os ocupados formais estrangeiros em território estadual, a maior parcela é de venezuelanos, que somaram 14.507 trabalhadores em 2022, seguidos pelos haitianos (9.156), paraguaios (6.475) e argentinos (1.038). Já entre aqueles de fora da América Latina, destacaram-se os japoneses (544) e portugueses (330).

Curitiba foi a segunda cidade brasileira a receber mais trabalhadores de fora do País entre 2018 e 2022, com 5.844 trabalhadores contratados, fazendo com que a Capital paranaense também quase dobrasse o número de imigrantes empregados, chegando a 10.152. Na sequência, aparecem Cascavel (4.790), Foz do Iguaçu (2.511) e Toledo (1.815).

Em termos proporcionais, os números mais relevantes foram contabilizados em Matelândia, Pato Bragado e Itapejara D´Oeste, com os ocupados estrangeiros respondendo por 10,1%, 7% e 6,1%, respectivamente, do total de empregados com carteira assinada nessas localidades.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Além do aspecto econômico, outro fator que contribui com o alto fluxo de imigrantes para o Paraná são as políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado para este público. O atendimento aos imigrantes é prestado sobretudo pela Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) e a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda (Setr). Em 2022, a Coordenação Estadual dos Direitos Humanos aprovou o 2º Plano Estadual para a Promoção e Defesa dos Direitos dos Migrantes, Refugiados e Apátridas.

A Seju conta também com o Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim). Neste espaço, localizado no Centro de Curitiba, os imigrantes têm acesso a uma série de serviços como regularização documental, cursos de português e profissionalizantes, confecção de currículos e intermediação de mão de obra, apoio na revalidação de diplomas e acesso a serviços de saúde, educação e assistência social.

“O Governo do Estado oferece todo o suporte necessário para que os imigrantes construam uma nova vida no Paraná, que historicamente foi construído por imigrantes de diversas nacionalidades. Estas ações demonstram a disposição em continuar acolhendo e integrando aqueles que escolhem o Estado para viver e trabalhar”, afirma o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

O atendimento do Ceim é prestado de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, na Rua Desembargador Westphalen, 15. Também é possível entrar em contato com o Centro por meio do telefone (41) 3224-1979 ou pelo e-mail ceim@seju.pr.gov.br.

O Governo do Estado também participa dos mutirões do Paraná em Ação nos municípios do Interior e Litoral e de feiras de serviços organizadas em parceria com a Organização Internacional de Migrações (OIM), vinculada à ONU, e a Cáritas, que é um braço social da Igreja Católica.

PLENO EMPREGO – O aumento no número de trabalhadores de outros países no acompanha um cenário geral favorável em todo o Paraná. Ao longo dos últimos doze meses, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontaram a criação de 107 mil novos postos de trabalho nos 399 municípios paranaenses, consolidando o Estado como o maior empregador da região Sul do Brasil.

Professores da rede municipal de ensino recebem capacitação em educação ambiental

Assessoria

Nessa quinta-feira (04), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal realizou uma importante capacitação a 35 professores, atuantes no componente de Ciências da rede municipal de ensino, com foco na educação ambiental. O evento, realizado nas instalações do Ecomuseu do Cinturão Verde, proporcionou aos participantes ferramentas e recursos para integrar questões ambientais em suas atividades pedagógicas, promovendo uma abordagem interdisciplinar e prática para o ensino de temas relacionados ao meio ambiente.

“O objetivo foi inspirar os professores para se tornarem agentes de mudança na promoção da sensibilização ambiental e na formação de cidadãos responsáveis e comprometidos com a sustentabilidade e o meio ambiente”, afirmou a secretária da pasta, Daniella Parreiras Carraro. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar estratégias de ensino inovadoras, compartilhar práticas e desenvolver planos de aula adaptados às necessidades de suas comunidades e contextos educacionais.

Um dos destaques foi a palestra ministrada pelo renomado professor Samuel Cunha, embaixador do conhecimento do Programa Reciclus Educa. O biólogo, que possui um dos maiores canais do Youtube na área, trouxe sua expertise no campo da educação ambiental e apresentou ao público maneiras criativas e eficazes de abordar temas como a reciclagem, a compostagem e a logística reversa em sala de aula.

Além disso, o chefe da Divisão de Educação Ambiental, Michel Thomaz, também compartilhou sua experiência e conhecimento, salientando a importância de se formar uma geração mais consciente e engajada na preservação do meio ambiente. “O intuito é aproximar os estudantes de hábitos de consumo mais saudáveis e das práticas adequadas de destinação de resíduos. Nossos agradecimentos aos professores que aderiram à causa”, disse. A ocasião foi encerrada com o passeio guiado na Trilha do Arboreto.

Venda de carros elétricos cresce 123% no primeiro trimestre de 2024 no Paraná

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

O número de carros elétricos vendidos no Paraná cresceu 123% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de janeiro a março deste ano foram comercializados 2.232 veículos leves eletrificados no Estado, enquanto no mesmo período do ano anterior houve 1.001 emplacamentos.

Os números fazem do Paraná o sexto estado que mais emplaca veículos eletrificados, com 6,18% da participação nacional no trimestre, atrás apenas de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais.

Os carros eletrificados representam 7% do total de vendas do setor automotivo de veículos leves no Paraná, de acordo com dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apenas em março, foram 789 carros elétricos comprados no Paraná, o que significa 30,4% de crescimento em relação a fevereiro e 122% frente ao mesmo mês de 2023, reforçando o movimento de evolução constante na compra destes veículos.

CIDADES – Três cidades paranaenses estão entre os 50 municípios brasileiros que mais venderam carros elétricos. Curitiba, com 1.117 unidades comercializadas, é a quinta cidade do País e a primeira do Sul do Brasil com mais carros eletrificados emplacados no primeiro trimestre do ano, com 1.117 unidades, atrás de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Figuram na lista, ainda, Londrina, na 36ª posição nacional, com 201 unidades vendidas nos três primeiros meses do ano, e Maringá, na 39ª colocação, com 177.

BRASIL – Em todo o Brasil, o aumento no trimestre, em relação ao mesmo período de 2023, foi de 145%, com 36.090 unidades vendidas. Considerando apenas o mês de março, foram comercializadas 13.613 unidades, um aumento nas vendas em todo o Brasil foi de 127% em relação ao mesmo mês do ano anterior (5.989 unidades). Na comparação com fevereiro de 2024, que registrou 10.453 unidades, o aumento foi de 40,5%.

De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, 68,5% dos carros comercializados no trimestre foram das tecnologias BEV, sigla em inglês para “Veículo Elétrico a Bateria” ou PHEV, sigla para “Veículo Híbrido Plugável”, os chamados carros plug-in que precisam de recarga externa. O restante do mercado é composto por modelos híbridos que usam motores elétricos no auxílio aos motores à combustão e não precisam de recarregamento externo.

Procon de Cianorte passa a contar com totem de atendimento da Claro

Assessoria

Uma parceria firmada entre o Procon de Cianorte e a operadora de telefonia e internet Claro possibilitou a instalação, nesta semana, de um totem de atendimento da empresa nas dependências do órgão de defesa do consumidor. Com isso, aqueles que tiverem algum conflito ou queixa, poderão tratar no dispositivo, diretamente com um atendente, e obter a resposta em tempo real.

“Por meio do totem, o consumidor entra em contato, por videoconferência e mensagem de texto, com uma equipe de negociação. O serviço é mais rápido e ágil, já que não é necessário enfrentar as esperas para atendimento telefônico, e as propostas e soluções por parte da empresa são apresentadas durante a conversa, com a mediação de um servidor do Procon em todo o procedimento”, explicou o diretor do órgão, William Martnez Batista.

Os serviços que podem ser solicitados no totem são: reestruturação de linhas; cancelamentos de planos; cancelamento de contratos; reativação de linhas; cancelamentos de cobranças indevidas; emissão de faturas perdidas; busca de dívida por linhas através de CPF; restauração de planos; entre outros.

O Procon de Cianorte é o 23º no Brasil a receber o modulo eletrônico, sem custo de instalação e manutenção para o Município. No primeiro trimestre de 2024, o órgão registrou 842 atendimentos, sendo 282 (33,49%) relacionados à telefonia e internet. Conforme informativo interno da Claro, a empresa registrou, neste período, 56 reclamações cianortenses, tendo um índice de resolução de 86,95%.

“Nossa equipe está sempre buscando êxito nas intermediações conciliatórias e esse empenho pode ser comprovado em números. De janeiro a março de 2024, 86% das tratativas chegaram a uma conciliação, 10% foram encaminhadas para o judiciário e 4% dos consumidores desistiram por não possuírem direitos”, ressaltou a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Priscila Andreoti Lopes. O atendimento é realizado na Avenida Dr. José Roberto Furquim de Castro, 503, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, assim como pelos telefones (44) 3629-3022, 3637-2840, 3631-3044 e 99117-9177 ou, ainda, pelo e-mail: procon@cianorte.pr.gov.br.

ACESSIBILIDADE: A fim de permitir que as pessoas com deficiência visual conheçam os seus direitos como consumidores, a telefonia também disponibilizou no Procon de Cianorte um exemplar do Código de Defesa do Consumidor em Braile.

Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos

Agência Brasil – Foto: Mapa/iStock

Um aumento de 3,9% na produção das carnes bovina, suína e de aves deve assegurar o abastecimento do mercado brasileiro em 2024 e manter os preços em patamares mais baixos, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A avaliação foi divulgada pela instituição com o quadro de suprimento de carnes para 2024.

A estimativa é que o Brasil alcance a produção de 30,88 milhões de toneladas neste ano, com disponibilidade de 21,12 milhões de toneladas destinadas a abastecer o mercado interno. “Além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Da estimativa total de produção, cerca de 10 milhões de toneladas deverão ser de carne bovina, com 6,6 milhões de toneladas disponibilizadas para o Brasil. No caso da carne suína, devem ser produzidos este ano 5,55 milhões de toneladas, das quais 4,22 milhões de toneladas serão para consumo dos brasileiros. Já a avicultura de corte tem estimativa de produção de 15,4 milhões de toneladas e poderá disponibilizar para o mercado interno 10,3 milhões de toneladas.

A exportação desses produtos também tem projeção de crescimento, de 6,6% para a carne suína, de 0,9% para a carne de frango e 15,7% para a carne bovina.

Para a produção de ovos, também informada pelo quadro de suprimentos da Conab, a expectativa é que este ano haja um recorde com a produção de 41,1 bilhões de unidades para consumo, que deve atender à expectativa de disponibilidade interna de 200,2 unidades por habitante do país.

A partir de R$ 1 mil: Detran-PR promove leilão de 105 veículos para circulação

Fonte: AEN – Foto: Detran

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) realizará em Cascavel, em 18 de abril, um leilão de 105 veículos (a maioria motocicletas) aptos a circular em via pública. Eles foram recolhidos pela Polícia Militar e não retirados por seus proprietários dentro dos prazos e na forma da legislação.

Pessoas físicas e jurídicas, maiores de 18 anos e portadoras de CPF ou CNPJ, podem participar dos leilões conforme especificado no edital disponível AQUI. Há motos Honda com lance inicial de R$ 1,3 mil e automóveis de R$ 1 mil.

Também neste mês, mais três leilões serão promovidos, em Curitiba, Maringá e Londrina, somando 344 veículos aptos a transitar em via pública – as quatro cidades totalizam 449 veículos.

O prazo para inscrição encerra em 15 de abril. Os interessados podem visitar e examinar os lotes nos locais indicados abaixo, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h, nos 10 dias que antecedem o leilão. Apenas quem fez a inscrição prévia dentro do prazo poderá participar.

Para obter autorização de acesso aos depósitos, é necessário apresentar um documento de identidade reconhecido por lei federal em um dos endereços indicados, seguindo as regras estipuladas no edital.

GOLPES – O Detran-PR alerta os usuários para que não caiam em golpes e fiquem atentos a sites falsos ou outros meios oferecendo estes veículos. O leilão do Detran é apenas presencial e nos locais indicados nos canais oficiais do órgão.

Serviço:

Detran-PR leiloa 105 veículos destinados à circulação – Cascavel

Edital nº 005/2024

Data:18 de abril, quinta-feira

Horário: 9h

Local: Sest/Senat – Rua das Pampulhas, nº 204 – Cascavel

Total de Lotes: 105

Total da avaliação: R$ 218.400,00

Locais de visitação:

Pato Branco – Rua Argentina, nº 888 – (46) 3220-3250

Guarapuava – Av. Sebastião Camargo Ribas, nº 131 – (42) 3629-8950

Cascavel – Rua Galibis, s/nº – (45) 3321-3350

Campo Mourão – Av. José Tadeu Nunes, nº 51 – (44) 3518-1900

Cruzeiro do Oeste – Avenida Brasil, 3347 – Bairro Jardim da Luz – (44) 3621-1862

Foz do Iguaçu – Av. Gen. Meira, 2000 – Jardim Eldorado – (45) 3545-5246

Francisco Beltrão – Rua Marilia, nº 665 – (46) 3520-4350

Toledo – Rua Gisela Merlin Leduc, 390, Jardim Gisela – (45) 3378-3144

Ivaiporã – Rua Polônia, 120, Jardim Europa – (43) 3472-1121

Goioerê – Rua Di Cavalcanti, 165, Jardim Curitiba – (44) 3522-4431

Nova Aurora – Rua Maringá, 592, Centro – (45) 3243-1709

Medianeira – Avenida Brasil, 3720, Centro – (45) 3264-0650

Matelândia – Avenida Borges de Medeiros, 1575, Centro – (45) 3262-1744

Marechal Cândido Rondon – Rua Irio Jacob Welp, nº 1221 – (45) 3379-7680

Anahy – Rua da Areia, 390, Centro – (45) 3249-1306

Araruna – Rua Miguel Couto, Centro – (44) 3562-1082

Cafelândia – Avenida Governador Moisés Lupion, 760, Centro – (45) 3241-1190

Cândido de Abreu – Avenida Paraná, 630, Centro – (43) 32476-1190

Iracema do Oeste – Rua João Pereira da Silva, 777, Centro – (44) 3551-1310

Lidianópolis – Rua Santa Catarina, 1046, Centro – (43) 3473-1230

Homem é preso após agredir e enforcar mulher na frente dos filhos em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

Uma mulher foi agredida e ameaçada pelo convivente na noite desta quarta-feira (3), na Rua Sabiá, em Cianorte. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar (PM) por volta das 21h.

Segundo a PM, a vítima relatou que foi agredida com socos e chutes na costela, além de ter sido enforcada. O suspeito também teria mostrado fotos de uma arma de fogo, dizendo que iria matá-la. Ainda conforme a polícia, as agressões aconteceram na frente dos cinco filhos do casal.

O homem, que ainda estava na residência, foi preso e encaminhado à delegacia. A vítima foi socorrida.

Educação tem vagas de estágio remunerado para acadêmicos de Psicologia e Pedagogia

Assessoria

A Secretaria Municipal de Educação de Cianorte está com vagas abertas para estágio remunerado para estudantes de Psicologia e Pedagogia. A iniciativa colabora para a formação prática dos acadêmicos ao mesmo tempo em que contribui para suprir demandas dentro do ambiente de escolas e CMEIs.

Para se candidatar, é preciso estar regularmente matriculado e frequentando o curso. A jornada será de 30 horas semanais, em período matutino ou vespertino, conforme necessidade da instituição de ensino. A contratação ocorre via CIEE (Centro de Integração Empresa Escola).

Os interessados devem enviar currículo por e-mail, sendo os endereços psicologia.edu@cianorte.pr.gov.br para os acadêmicos de Psicologia e edu.rh@cianorte.pr.gov.br para os de Pedagogia. Os selecionados terão a oportunidade de vivenciar o cotidiano escolar, participar de projetos pedagógicos e contribuir para o desenvolvimento de práticas educacionais, sob a supervisão de profissionais experientes e comprometidos com a qualidade do ensino.

Endividamento aumenta entre as famílias em março

Agência Brasil – Foto: Joédson Alves

O endividamento das famílias brasileiras cresceu em março. No mês, 78,1% das famílias afirmaram ter dívidas a vencer, o que representa um aumento de 0,2 ponto percentual (p.p.) em relação a fevereiro. Em comparação com março de 2023, porém, o índice ficou 0,2 p.p. abaixo.

É o que aponta a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

“O momento mais favorável dos juros, com menor custo, tem contribuído para uma maior demanda das famílias por crédito, sobretudo, parcelado”, afirma o presidente da CNC, José Roberto Tadros.

O percentual de consumidores considerados “muito endividados” registrou aumento de 0,1 p.p, interrompendo a queda contínua dos últimos quatro meses. Por outro lado, cresceu, em 0,2 p.p., o número de famílias consideradas “pouco endividadas”.

A quantidade de famílias com dívidas atrasadas também aumentou, em 0,5 p.p., após cinco meses em queda, alcançando 28,6% das famílias. Entretanto, o indicador manteve-se abaixo do registrado em março de 2023 (29,4%).

“A alta da inadimplência também é vista pelo crescimento do percentual de famílias que afirmam que não terão condições de pagar as dívidas atrasadas em março, que é o grupo mais complexo dos inadimplentes. Nesse caso, o percentual já supera o do mesmo mês do ano passado”, disse a economista da CNC Izis Ferreira.

Menor renda

As famílias consideradas de baixa renda (até 3 salários mínimos) impulsionaram o endividamento no mês (79,7%), com alta mensal de 0,5 p.p. e anual de 0,8 p.p. Já os outros grupos apresentaram redução ou estabilidade no percentual. Além disso, a faixa de famílias com menor renda foi responsável pelo aumento das dívidas em atraso, na comparação mensal, um acréscimo de 0,6 p.p.

Já o aumento das famílias que não terão condições de pagar as dívidas em atraso ocorreu apenas nas faixas de renda intermediárias (de 3 a 5 e de 5 a 10 salários mínimos).

A faixa de baixa renda apresentou a maior necessidade de recorrer ao crédito, assim como a maior dificuldade de amortizar essas dívidas. Porém, teve melhora do indicador de expectativa para pagar essas contas atrasadas, reflexo dos programas sociais e de auxílio ao crédito.

O valor médio das dívidas registrou queda, pelo segundo mês seguido, entre os consumidores que relataram ter mais da metade dos seus rendimentos comprometidos. A redução foi 0,5 p.p. no primeiro trimestre do ano, alcançando 20,7% dessas famílias.

“Para ampliar a renda disponível, as famílias buscaram aumentar o prazo para pagamento das suas dívidas. Tanto que o tempo de comprometimento com dívidas atingiu 7,1 meses em março de 2023, o maior nível desde abril de 2022”, afirma a economista da CNC.

O percentual de famílias com dívidas em atraso por mais de 90 dias permaneceu em 47,5% pelo terceiro mês, com aumento daquelas com atraso entre 30 e 90 dias para 28,7%. Dessa forma, o tempo médio de atraso foi 63,9 dias em março.

Cartão de crédito

O cartão de crédito representou 86,9% dos endividados no mês, aumento de 0,8 p.p., na comparação com o mesmo mês do ano passado, e estável diante de fevereiro de 2024.

O crédito pessoal apresentou o maior crescimento (1,6 p.p.), resultado da queda dos juros médios da modalidade, o menor entre os últimos três meses – 41,2% em janeiro de 2024. Os financiamentos imobiliário e de carro vêm logo em seguida, com acréscimo de 1,5 p.p. no volume de endividados, cada.

Em relação ao gênero, o endividamento cresceu 0,3 p.p. entre o público masculino, em relação a fevereiro, mais do que entre as mulheres (+0,2 p.p.). Quando comparado a março de 2023, entretanto, o endividamento entre as mulheres registrou queda de 0,7 p.p. e, por outro lado, aumentou 0,4 p.p. entre os homens.

Produção de ovos do Paraná cresce 72% em uma década e mercado segue em expansão

Fonte: AEN – Foto: Rodrigo Felix Leal

A produção de ovos no Paraná cresceu cerca de 72% na última década, reforçando o protagonismo do Estado na produção de proteína animal. O Estado saltou de 252,3 milhões de dúzias para 434,1 milhões de dúzias no período entre 2013 e 2023, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que dá cerca de 1,2 milhão de dúzias por dia. Os números levam em conta tanto a produção de ovos diretamente para consumo, quanto de ovos incubados para criação de frangos de corte, setor que o Paraná lidera nacionalmente.

Esse incremento levou o Paraná a assumir em dez anos o posto de segundo maior produtor de ovos do Brasil, ultrapassando Minas Gerais. Em 2013, São Paulo liderava a produção com 819,1 milhões e Minas Gerais aparecia em segundo com 277,4 milhões. O primeiro colocado continua sendo São Paulo, que produziu no ano passado 1,1 bilhão de dúzias de ovos, mas o Paraná já está em segundo, com Minas Gerais fechando 2023 com 372 milhões de dúzias. A produção paranaense representa 10,3% da produção nacional. Fatia que há dez anos era de 9,2%.

A produção de ovos do Paraná foi a que mais cresceu em todo país ano passado, com todos os trimestres fechando com marca superior a 100 milhões de dúzias (a primeira vez que ultrapassou essa marca foi no segundo trimestre de 2022). O incremento foi 7,1% em relação a 2022 (405,3 milhões). O segundo estado cuja produção mais subiu em 2023 foi Minas Gerais, com aumento de 2,3%. A alta paranaense foi inclusive maior do que a média brasileira, que ficou em 2,7%. O país saltou de 2,7 bilhões para mais de 4 bilhões em dez anos.

OVOS INCUBADOS – Um dos principais fatores que puxa para cima a produção de ovos no Paraná é a criação de frangos para abate – setor em que o Estado é líder nacional com 2,3 bilhões de aves produzidas em 2023, representando 34,3% do mercado brasileiro. O Estado é líder na criação de ovos para incubação, com 242,9 milhões de dúzias produzidas ano passado, representando 25,4% do mercado nacional.

Esse mercado tem recebido grandes investimentos. A Lar Cooperativa inaugurou em março deste ano a expansão da maior incubadora de ovos da América Latina, em Itaipulândia, no Oeste do Estado. Com investimento de R$ 80 milhões, a unidade passou a incubar 20,1 milhões de ovos por mês, quase o dobro do volume com o qual operava desde a inauguração da incubadora em 2017.

“Somos grande produtores de genética de ovo porque somos o maior produtor de frangos do Brasil. E o pintainho é, depois da ração, o principal insumo desse mercado”, explica Roberto de Andrade Silva, técnico do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab).

A avicultura como um todo gera 95,3 mil empregos diretos e cerca de 1,5 milhão de empregos indiretos no Paraná. São mais de 19 mil aviários e 8,4 mil propriedades rurais distribuídas em 312 municípios paranaenses, segundo o Sindiavipar.

OVOS PARA CONSUMO – No mercado de ovos para consumo, o Paraná ocupa a oitava colocação no ranking nacional. Em 2023, o Estado produziu 191,2 milhões de dúzias, correspondendo a 5,6% do mercado nacional. Esse volume representou crescimento de 2,7% na produção de ovos para consumo em relação ao ano de 2022.

Para o presidente da Associação Paranaense de Avicultura (Apavi), Tohoru Furukawa, a produção paranaense de ovos para consumo vem atravessando um bom momento por dois fatores. Primeiro, o cenário que desmistificou o ovo como vilão da alimentação, aumentando a presença nas refeições. “Hoje o ovo não é mais o vilão do colesterol. O consumo melhorou pela conscientização de que o ovo melhora o desempenho em diversas áreas. Tanto que um dos públicos em que o consumo mais cresceu é do pessoal fitness, de academia”, aponta.

O segundo ponto que vem ajudando bastante o setor é a queda no valor dos insumos após o boom dos preços na pandemia. “Isso vem dando margem ao produtor, ajudando muito a nossa balança”, aponta Furukawa.

O presidente da Apavi afirma que os preços das commodities utilizadas como insumo na produção de ovos, em especial a soja e o milho, ainda não retornaram para o patamar pré-pandemia. Mesmo assim, o mercado vem se equilibrando. Como comparativo, em 2019 uma carga de 15 mil quilos de milho custava em torno de R$ 8 mil. No pico da pandemia de Covid-19, quando os preços das commodities dispararam, chegou a R$ 27 mil. Agora, a mesma carga de milho custa em torno de R$ 15 mil.

Tal cenário tem permitido a alguns produtores investirem em suas propriedades. É o caso de Arnaldo Cortez, proprietário da Granja Avícola Cortez, em Cruzeiro do Sul, no Noroeste do Paraná. Até o fim do ano, ele planeja aumentar em 10% as atuais 3,3 mil dúzias que produz com 50 mil galinhas. Para isso, calcula um investimento entre R$ 250 mil e R$ 300 mil na propriedade de 3,75 alqueires e que já tem 14 funcionários.

“O cenário no Paraná está bom até para um pequeno produtor como eu. Hoje já tenho essa demanda para crescer. Se já tivesse feito esse aumento na produção, já estaria vendendo a mais para essa demanda”, ressalta.

Os dados completos podem ser conferidos nesta tabela .