Homem é agredido pelo cunhado com cabo de vassoura em Japurá

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte 

Um homem, de 27 anos, acionou a Polícia Militar (PM) após ser agredido pelo próprio cunhado na noite deste domingo (28), na Rua São Paulo, em Japurá (a 26 quilômetros de Cianorte).

A vítima relatou à PM que chegou na casa do avô por volta das 20h com o volume do som do carro alto. Ao entrar na residência, ele teria sido agredido com um cabo de vassoura no rosto pelo cunhado, um homem de 37 anos.

A polícia realizou buscas pela região, mas o suspeito não foi localizado.

Estado alerta sobre riscos e proibições dos “vapes” e reforça disponibilidade de tratamento

Fonte: AEN – Foto: Geraldo Bubniak

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou neste mês uma resolução que proíbe a fabricação, importação, comercialização, distribuição, armazenamento, transporte e propaganda de dispositivos eletrônicos para fumar, popularmente conhecidos como cigarros eletrônicos ou “vapes”. No Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça os malefícios que o hábito pode causar, principalmente na faixa etária de 18 a 24 anos, idades com maiores prevalências.

Os cigarros eletrônicos com nicotina são prejudiciais à saúde e causam dependência. Embora seus efeitos de saúde a longo prazo não sejam totalmente conhecidos, já se sabe que eles liberam substâncias tóxicas que são cancerígenas ou aumentam o risco de doenças cardíacas e pulmonares. Além disso, podem afetar o desenvolvimento cerebral e causar distúrbios de aprendizagem em jovens. A exposição do feto aos cigarros eletrônicos utilizados pela mãe pode prejudicar seu desenvolvimento.

No âmbito do tratamento da dependência de nicotina, o Programa Nacional de Controle do Tabagismo (PNCT), por meio da Rede de Referências Estaduais, desenvolve atividades de apoio, como a capacitação de profissionais para a abordagem mínima, que deve ocorrer em todos os atendimentos de saúde.

O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, gratuitamente, o acesso ao programa de tratamento, o qual é realizado pela abordagem cognitivo-comportamental, material de apoio e, quando houver indicação, tratamento medicamentoso com terapia de reposição de nicotina (TRN), pelos adesivos transdérmicos/goma de mascar e do tratamento não nicotínico com cloridrato de bupropiona. Todo tratamento ofertado está baseado em evidências científicas, no qual os usuários são acompanhados até um ano.

Para quem precisa de ajuda para parar de fumar a Sesa orienta procurar uma Unidade de Saúde para o tratamento. Ele é gratuito e está disponível em 75% dos municípios paranaenses. Essas unidades contam, ao menos, com uma equipe que oferta tratamento do tabagismo, tanto nas Unidades de Saúde da Atenção Primária, como na Atenção Especializada. Os endereços podem ser consultados AQUI.

“Essa decisão da Anvisa, que precisa de ampla publicidade, reforça a necessidade de intensificar a fiscalização e as campanhas de conscientização, com apoio de toda a comunidade, visando a não experimentação e a divulgação dos malefícios dos DEFs”, ressalta a chefe da Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo da Secretaria da Saúde, Rejane Cristina Teixeira Tabuti.

“Existe tratamento, mas as pessoas precisam compreender que sofrem de uma dependência química. Sabemos das dificuldades de iniciativa para procurar o tratamento, mas parar de fumar a qualquer tempo traz benefícios”, complementa.

PROIBIÇÃO – A proibição dos DEFs está em vigor desde 2009, por meio da Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) – RDC nº 46, de 28 de agosto de 2009, o que foi confirmado pela  RDC 855/2024  de abril deste ano. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em dezembro do ano passado 34 países proibiam a venda, 88 países não estipulavam idade mínima para venda e 74 não tinham regulamentação sobre esses produtos.

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária da Sesa, Luciane Otaviano de Lima, a nova decisão não se aplica apenas aos DEFs, mas também a todos os acessórios, peças, partes e refis.

“É uma regulamentação importante e que deve ser seguida. Também é importante lembrar que o uso de qualquer dispositivo fumígeno é proibido em ambiente coletivo fechado desde 1996, conforme previsto na Lei Federal nº 9.294/1996 e a Lei Estadual nº 16.239/2009, que estabelece normas de proteção à saúde e de responsabilidade para criação de ambientes de uso coletivo livres de produtos fumígenos”, acrescenta.

O não cumprimento da resolução constitui infração sanitária, sujeitando os infratores às penalidades das Leis nº 9.294/1996 e nº 6.437/1977, que incluem advertência, interdição, recolhimento e multa, entre outras, e demais sanções aplicáveis, sem prejuízo das responsabilidades civil, administrativa e penal cabíveis.

Na hipótese de ser identificada infração sanitária decorrente do descumprimento da legislação, a norma prevê ainda que a Vigilância Sanitária municipal, estadual ou a Anvisa, conforme competência de cada esfera, fará a imediata comunicação ao órgão do Ministério Público da respectiva localidade, para fins de eventual instauração do procedimento de apuração cível e criminal do fato.

Domingo tem Caminhada na Natureza “Circuito da Pedreira” em Vidigal

Assessoria – Foto: Anderson Theodoro

A manhã de domingo (28) será de aventura em Vidigal. Isto porque, o distrito sediará a 5ª edição da Caminhada na Natureza “Circuito da Pedreira”. São esperadas cerca de 1.800 pessoas. A participação é gratuita e aberta ao público em geral, desde crianças aos idosos. As inscrições on-line já foram encerradas, porém, serão aceitos credenciamentos até 15 minutos antes da largada.

A concentração tem início às 7h, na quadra coberta. Haverá café da manhã, por adesão, no valor de R$ 20 por pessoa. Às 8h, começam os preparativos para a largada, com um alongamento, seguido da abertura da trilha, às 8h30. O percurso tem 11 km e leva cerca de três horas para realização, com grau de dificuldade moderado. No trajeto, os caminhantes poderão contemplar as belezas da mata, rios, cachoeiras, a antiga pedreira, a Capelinha de Nossa Senhora das Dores e outros atrativos.

A partir das 11h30, será servido o almoço rural, opcional, no valor de R$ 35 por pessoa. O fechamento da trilha está marcado para 12h30. A ocasião conta, ainda, com a apresentação musical do célebre sambista Tiu Miza e uma feira de produtos locais, com flores, alimentos da agroindústria, artesanatos e outros artigos. A compra deve ser efetuada, preferencialmente, no dinheiro, pois somente alguns expositores dispõem de outras formas de pagamento, como o PIX.

“A Caminhada na Natureza é um evento muito apreciado em nosso município e que atrai visitantes de diversas cidades. Trata-se de uma experiência contemplativa e não competitiva, que une a atividade ao ar livre em contato com o meio ambiente, a promoção do bem-estar, o fortalecimento de amizades e a valorização das comunidades rurais e suas produções”, destaca a coordenadora do Turismo Municipal, Ângela de Carvalho.

REFEIÇÕES – A execução dos cardápios será do Agrorancho Lobeiro. O café da manhã, composto por café, leite, suco, chá, pães, bolos e frutas, tem o valor individual de R$ 20. Já o almoço, com Picanha à Moda Lobeiro, além de frango, arroz, feijão, macarrão e saladas, é R$ 35 por pessoa. É preciso efetuar o pagamento antecipado, via PIX, em nome de Livia Jamber Lobeiro. A chave é o celular: (44) 99750-3610. O comprovante deve ser apresentado junto com a ficha de inscrição no credenciamento.

CUIDADOS – Para garantir uma caminhada tranquila e sem adversidades, é importante usar repelente, levar uma garrafa de água, não se exceder na alimentação, manter a postura adequada e, ainda, usar tênis e roupas apropriadas.

 

Morador de Terra Boa é preso por tráfico de drogas em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

Um jovem, de 21 anos, morador de Terra Boa (a 24 quilômetros de Cianorte) foi preso suspeito de tráfico de drogas na noite desta quinta-feira (25). A prisão aconteceu em Cianorte.

A Polícia Militar (PM) foi até a rua Valdomiro Gavioli após informações suspeitas de tráfico em uma casa. No local, foram encontrados 1,6 kg de maconha, porções de cocaína e crack. A proprietária da residência afirmou pertencerem ao filho.

Ainda conforme o boletim, o suspeito foi preso posteriormente enquanto trabalhava em uma empresa em Cianorte.

Secretaria da Saúde reforça ações contra hipertensão, que afeta mais de 20% da população

AEN – Foto: SESA-PR

Conhecida por grande parte da população como “pressão alta”, a hipertensão arterial é uma doença que pode trazer várias complicações à saúde e por isso a importância da prevenção e tratamento adequados. Neste 26 de abril, Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão Arterial, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta a população do Paraná para os cuidados desta doença, que, na maioria das vezes, não gera sintomas.

Entre 2019 e 2023, o número de atendimentos para a condição de hipertensão na Atenção Primária no Paraná apresentou um aumento de mais de 500%, passando de 868.538 atendimentos para mais de 4,5 milhões no ano passado.

A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial e na maior parte do seu curso assintomática e silenciosa, caracterizada por elevação da pressão arterial acima de 120mmHg de pressão máxima e 80mmHg de pressão mínima. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), a prevalência na população paranaense passou de 21,1% em 2013 para 22,9% em 2019.

Entre os principais fatores de risco para a hipertensão arterial estão os hábitos alimentares (muito consumo de sal), sobrepeso e obesidade, sedentarismo, tabagismo, álcool e, em alguns casos, os fatores genéticos. Além disso, ainda é o principal fator de risco para Doenças Cardiovasculares (DCV), infarto agudo do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC), doença renal crônica e morte prematura.

Recomenda-se que todos os adultos tenham a pressão aferida pelo menos uma vez por ano. O diagnóstico é caracterizado por elevação persistente da pressão arterial, medida com a técnica correta, em pelo menos duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva.

O tratamento da hipertensão arterial se baseia em medidas a partir do uso de medicamentos associado à adoção de hábitos de vida mais saudáveis.

Sandro Lopes, de 51 anos, foi diagnosticado há cinco anos com hipertensão. Desde então toma remédio para controlar a pressão sanguínea. Há cerca de um mês ele sofreu um AVC e uma das causas foi a pressão que subiu demais ultrapassando os limites recomendados. “Meus braços e pernas começaram a ficar adormecidos e tive muito formigamento. Foi de repente, em um momento estava bem e de uma hora pra outra tudo aconteceu. Felizmente não tive sequelas, mas agora a minha pressão ficou desregulada”, lembra.

Para as pessoas com a doença, a Sesa ressalta a importância da aferição da pressão arterial e acompanhamento regular da condição de saúde, bem como o controle dos fatores de risco que são fundamentais e ajudam a prevenir as complicações e agravamento da hipertensão arterial.

DADOS – No Brasil, de acordo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, a mais recente divulgada pelo Ministério da Saúde, a hipertensão arterial atinge 23,9% dos brasileiros, sendo mais frequente entre mulheres (26,4%) do que nos homens (21,1%). A prevalência tende a ser maior com o aumento da idade, com 52,5% entre pessoas acima de 60 anos e 62,1% entre indivíduos com 75 anos ou mais.

PREVENÇÃO – Com o intuito de auxiliar no tratamento e prevenção da doença, a Sesa adota o Modelo de Atenção às Condições Crônicas (MACC) a fim de melhorar a resolutividade do atendimento aos usuários com hipertensão arterial, por meio da estratificação de risco das pessoas com a doença para proporcionar tratamento e acompanhamento adequados.

Dentro dessa estratégia, foi criada a Linha Guia de Hipertensão Arterial, com o objetivo de instrumentalizar e nortear o trabalho da equipe da Atenção Primária para o cuidado integral em saúde das pessoas com essa condição crônica, a partir da estratificação de risco, que direciona as intervenções e orienta o compartilhamento do cuidado com a Atenção Ambulatorial Especializada (AAE). Ela contempla a atenção integral às pessoas com hipertensão arterial, bem como as ações coletivas e preventivas, na promoção da saúde e qualidade de vida.

RECOMENDAÇÃO – As principais recomendações são redução do consumo de sal na alimentação, o que significa ingerir menos alimentos processados e industrializados; a prática de atividade física regular; evitar o consumo de álcool; e não fumar. O autocuidado é uma estratégia fundamental para o tratamento, além de promover qualidade de vida e bem-estar.

Homem perde R$ 18 mil em golpe ao tentar comprar carro

GMC Onine – Foto: Reprodução

Um homem perdeu R$ 18 mil após cair em um golpe ao tentar comprar um carro em Novo Itacolomi, no Vale do Ivaí. A vítima procurou a Polícia Militar (PM) para denunciar o caso durante a noite desta quinta-feira, 25.

De acordo com os policiais, a vítima relatou que encontrou o anúncio do carro, modelo VW Polo, no Facebook e iniciou o contato com o suposto proprietário. Já nesta quinta, 25, ele foi para a cidade de Maringá para finalizar o negócio e se encontrou com o verdadeiro dono do veículo.

Os homens foram até o cartório do município finalizar os tramites da negociação e, na sequência a vítima realizou a transferência de R$ 18 mil via PIX para a conta do golpista, achando que seria a do verdadeiro dono do veículo.

Após o valor não cair na conta do proprietário, ambos perceberam que se tratava de um golpe. Conforme a PM, a vítima foi orientada.

Vacinação contra a dengue será ampliada para mais 101 municípios no Paraná

AEN – Foto: Gabriel Rosa

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) a ampliação da vacinação contra a dengue para mais 625 municípios, sendo 101 cidades no Paraná. Os municípios fazem parte da abrangência da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá (sete municípios), 10ª RS de Cascavel (25 municípios), 12ª RS de Umuarama (21 municípios), 15ª RS de Maringá (30 municípios) e 20ª RS de Toledo (18 municípios). O público-alvo para a imunização contempla crianças de 10 a 14 anos.

Para que essas regiões sejam atendidas, o governo federal divulgou a Nota Técnica nº 47/2024 do Ministério da Saúde com uma nova pauta de distribuição dos imunizantes da dengue. Segundo o documento, serão distribuídas mais 986.548 doses, sendo 166.740 para o Paraná. Para iniciar a vacinação nestas novas regiões, serão disponibilizadas 153.221 vacinas, além de 13.519 para as segundas doses da 9ª RS de Foz do Iguaçu e 17ª RS de Londrina (contempladas na 1ª remessa enviada ao Paraná).

A nova remessa será a 3ª enviada ao Paraná. Até o momento, o Estado recebeu 41.754 vacinas da Qdenga produzidos pela farmacêutica Takeda, sendo 35.025 doses no 1º lote para nove municípios da 9ª RS de Foz do Iguaçu (11.961 vacinas) e 21 municípios da 17ª RS de Londrina (23.064), e 6.729 para os 17 municípios da 16ª RS de Apucarana. Com as novas regiões, o Paraná soma agora 148 municípios contemplados com a vacina, o que representa cerca de 37% do Estado.

O último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (23) registra 519.252 notificações, 260.517 casos confirmados e 171 óbitos no Paraná.

“O combate à dengue no Paraná é feito diariamente com o apoio dos municípios e da população, e agora recebemos a confirmação desta ampliação da vacina para mais municípios do Estado. Essa é mais uma ferramenta que teremos para continuar protegendo os paranaenses. Ainda aguardamos a confirmação da data da chegada destes imunizantes”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Segundo o governo federal, a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.

Projeto Estação Sanepar leva educação ambiental aos estudantes da Escola Municipal Ovídio Franzoni

Assessoria

A Escola Municipal Ovídio Luiz Franzoni recebeu, nesta quinta-feira (25), o projeto Estação Sanepar, desenvolvido pela companhia de saneamento. Cerca de 300 estudantes participaram da iniciativa, que visa explorar os princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) – 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas – por meio de atividades extracurriculares e práticas pedagógicas.

Assuntos como as mudanças climáticas e a utilização despreocupada de recursos naturais foram trabalhados por meio de palestra, vídeo educativo, dinâmicas, jogos e a presença da mascote Sane, levando as crianças a aprender brincando. “Pequenas mudanças podem refletir resultados globais. Nossa gratidão à Sanepar por trazer conteúdos ambientais ao contexto escolar, a fim de desenvolver nos estudantes a sensibilização acerca das questões que envolvam a sustentabilidade”, disse a secretária municipal de Educação, Jakeline Plácido Marcon.

“Recebemos com muita alegria essa iniciativa, que busca criar uma nova postura em relação aos hábitos de consumo de água, de poluição, do desperdício, de preservação ambiental e da importância do saneamento para a melhoria da qualidade de vida das pessoas”, ressaltou a diretora da instituição de ensino, Vanusa Caldeira Lopes Serra. Além dos estudantes da Ovídio Luiz Franzoni, o projeto também contemplou cerca de 100 crianças, das escolas municipais Jorge Moreira da Silva e Jardim Aeroporto, que têm a jornada ampliada.

Paraná é o segundo estado com maior segurança alimentar do Brasil, aponta IBGE

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

O Paraná é o segundo estado com maior segurança alimentar do Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (25). A pesquisa aponta que em 82,1% dos domicílios do Estado os moradores têm acesso à alimentação de qualidade e em quantidade suficiente, o que representa cerca de 3,5 milhões de domicílios ou 9,5 milhões de pessoas. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram coletados no quarto trimestre de 2023.

Em todo o Brasil, a proporção de residências com segurança alimentar é de 72,4%, ou 78,3 milhões de domicílios, envolvendo 151 milhões de pessoas. No ranking nacional, o Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina (88,8%). O Rio Grande do Sul foi o 3º, com 81,3%. Dos estados mais populosos do Brasil, Minas Gerais ficou em 6º, com 78,4%, São Paulo em 8º, com 76,5%, e Rio de Janeiro em 10º, com 76,2%, e Bahia em 22º, com 60% dos domicílios com segurança alimentar.

O índice considera que os gastos com alimentação destas famílias não comprometem outras necessidades essenciais e que seus moradores não apresentam preocupação quanto à falta de alimento em um futuro próximo.

PESQUISA – Esta foi a primeira vez que o IBGE usou estes critérios de classificação aliados à metodologia da PNAD Contínua. Os dados anteriores de segurança alimentar são referentes à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018 e às PNADs de 2004 a 2013. Estas pesquisas, no entanto, não apresentaram recortes por estados.

Em relação ao índice nacional, as pesquisas apontam que a proporção de domicílios brasileiros com segurança alimentar oscilou na última década, saindo de 77,4% em 2013 para 63,3% em 2018 e subindo para 72,4% em 2023. A pesquisa também apontou que, em todo o País, a segurança alimentar nas residências urbanas é superior ao registrado nas áreas rurais. Nas cidades, 73,3% das casas têm segurança alimentar. Nos domicílios rurais, a segurança alimentar é de 65,5%.

No recorte por cor ou raça, 42% dos responsáveis pelos domicílios eram da cor ou raça branca, 12% da cor ou raça preta e 44,7% da cor ou raça parda.

A proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave (9,4%) recuou 3,3 pontos percentuais frente à POF 2017-2018 (12,7%), mas ainda se encontra 1,6 ponto percentual acima da PNAD 2013 (7,8%).

AÇÕES ESTADUAIS – O Governo do Paraná tem algumas iniciativas para ajudar a garantir alimentação de qualidade. Entre elas estão o Mais Merenda, que garante três refeições por turno nas escolas estaduais; o programa de implementação de Restaurantes Populares e Cozinhas Comunitárias em municípios de médio e grande porte; o Compra Direta e o Banco de Alimentos Comida Boa, que garantem distribuição de alimentos à rede socioassistencial; e o Cartão Comida Boa, distribuído a pessoas cadastradas no CadÚnico, com recursos exclusivos para alimentação.

Confira os resultados consolidados na tabela AQUI .

Saúde confirma novo caso de febre do oropouche no Paraná

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou nesta quarta-feira (24) um caso de febre do oropouche em Apucarana, na Região Norte do Estado. O diagnóstico foi confirmado pelo Laboratório Central do Estado (Lacen-PR), por meio de uma unidade sentinela, que faz amostragem de sangue em pacientes. Agora, o Estado investigará a origem do vírus para verificar se o caso é importado ou autóctone, além de outras especificidades.

Outros cinco casos já haviam sido detectados no Paraná neste ano, todos importados. Os registros aconteceram nos municípios de Curitiba, Lupionópolis e Foz do Iguaçu. Pacientes de Manaus e Rio Branco que foram atendidos no Estado também positivaram para a doença.

“O Estado monitora de forma contínua a evolução de casos registrados, a fim de garantir um panorama completo da doença e agir de maneira mais assertiva. É válido considerar que, assim como nos casos de dengue, a febre do oropuche é uma condição evitável, sobretudo com ações de manejo ambiental”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A febre do oropouche é uma enfermidade provocada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus, pertencente à família Peribunyaviridae. É transmitida por mosquitos do gênero Culicoides, popularmente conhecidos como “maruim” ou “mosquito pólvora”. Geralmente é encontrado em regiões com alta umidade e presença de matéria orgânica.

SINTOMAS – Similares aos sintomas da dengue, as principais reações provocadas pelo vírus são dor de cabeça, dores musculares, náusea e diarreia. Também pode evoluir para diagnósticos mais graves, como manifestações hemorrágicas. Atualmente, não existe vacina ou tratamento específico para a doença. Pacientes que possuírem os sintomas devem permanecer em repouso, realizando o tratamento sintomático e mantendo acompanhamento médico.