Programa de Acolhimento Rural a cachorros e gatos abandonados é criado em Cianorte

Assessoria

O Projeto de Lei do Executivo nº 011/2024, que institui no âmbito do Município de Cianorte o Programa Municipal de Acolhimento Rural a Cachorros e Gatos Abandonados e dá outras providências foi aprovado em segundo turno de discussão, por unanimidade, na sessão ordinária realizada na tarde desta segunda-feira, 6, na Câmara Municipal de Cianorte. A sessão contou com a presença de todos os vereadores em exercício, sendo conduzida pelo presidente do Legislativo, Wilson Pedrão (Republicanos).

Para implantação do projeto serão construídos canis e gatis familiares em propriedades rurais, conforme orientações técnicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal, com capacidade máxima para quinze animais. As famílias serão selecionadas de acord com características naturais, enquadramento como pequeno produtor pelas normas do Ministério da Agricultura Pecuária e identificadas pelo Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF).

Também em segundo turno de discussão foi aprovado por unanimidade o Projeto de Lei do Executivo nº 024/2024, que autoriza a abertura de crédito adicional especial, atualiza a anexo III da Lei Municipal nº 5.264, de 5 de julho de 2021, que dispõe sobre o Plano Plurianual para o quadriênio 2022-2025, e o anexo III da Lei Municipal nº 5.535, de 5 de julho de 2023, que dispõe sobre a Lei de Diretrizes Orçamentárias para elaboração do orçamento do Município de Cianorte para o exercício de 2024, pelo qual, um total de R$ 392.086,26 será destinado para suprir demandas das Secretarias de Educação e Assistência Social.

Em primeiro turno foram aprovados os seguintes projetos do Executivo: Projeto de Lei nº 020/2024, que concede o nome de Regina Maris Lemes Ferreira Barbosa à UBS a ser edificada no Residencial Belas Artes; Projeto de Lei nº 021/2024, que concede o nome de Danielle Noronha Van Del Beusch à UBS a ser edificada na Zona 07; Projeto de Lei nº 023/2024, Dispõe sobre a forma de amortização do déficit técnico atuarial (custo suplementar) para obtenção do equilíbrio financeiro e atuarial que o Município tem em relação à Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Cianorte – CAPSECI, que também teve aprovada a Emenda de Redação nº 011/2024; Projeto de Lei do Executivo nº 024/2023, que faz alterações nos programas “Casa Feliz” e “Reformar”, que também teve a aprovação da Emenda Supressiva nº 038/2023.

Dentre as proposituras dos vereadores foram aprovados em primeiro turno: Projeto de Lei do Legislativo nº 026/2024, de autoria do vereador Thiago Fontes (Republicanos), que dispõe sobre a publicidade da convocação de candidatos aprovados em concursos públicos municipais, que também teve a aprovação da Emenda Supressiva nº 007/2024, a Emenda Modificativa nº 008/2024 e a Emenda Aditiva nº 009/2024; Substitutivo nº 007/2024 ao Projeto de Lei do Legislativo nº 030/2024, de autoria do vereador Pastor Dejair (PSD), que dispõe sobre a acessibilidade aos candidatos com deficiência nos concursos públicos realizados no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Município de Cianorte.

Brasil vai importar arroz para evitar especulação de preços

Fonte: AGbr – Foto: Marcello Casal Jr.

Para evitar uma possível escalada no preço arroz, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vai comprar o produto já industrializado e empacotado no mercado internacional. A informação foi dada nesta terça-feira (7) pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Trata-se de um dos efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.

De acordo com o ministro, perdas na lavoura, em armazéns alagados e, principalmente, a dificuldade logística para escoar o produto, com rodovias interditadas, poderia criar uma situação de desabastecimento, elevando os preços no comércio.

“O problema é que teremos perdas do que ainda está na lavoura, e algumas coisas que já estão nos armazéns, nos silos, que estão alagados. Além disso, a grande dificuldade é a infraestrutura logística de tirar do Rio Grande do Sul, neste momento, e levar para os centros consumidores”, explicou. Os recursos para a compra pública de estoques de arroz empacotado serão viabilizados por meio da abertura de crédito extraordinário.

“Uma das medidas já está sendo preparada, uma medida provisória autorizando a Conab a fazer compras, na ordem de 1 milhão de toneladas, mas não é concorrer. A Conab não vai importar arroz e vender aos atacadistas, que são compradores dos produtos do agricultor. O primeiro momento é evitar desabastecimento, evitar especulação”, acrescentou o ministro. A MP depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, de um decreto legislativo que reconhece a calamidade pública no Rio Grande do Sul e, com isso, suspende os limites fiscais impostos pela legislação para a ampliação do orçamento. O decreto, já foi aprovado na Câmara dos Deputados, deve ser votado ainda nesta terça pelo Senado.

Na primeira etapa, o leilão de compra da Conab, uma empresa pública federal, será para 200 mil toneladas de arroz, que devem ser importados dos países vizinhos do Mercosul, como Argentina, Uruguai e Paraguai, e eventualmente da Bolívia. “Se a gente for rápido na importação, a gente mantém [o preço] estável”, garantiu. O restante, até totalizar 1 milhão de toneladas, será importando conforme a avaliação de mercado. Essa cota ainda poderá ser elevada, se for necessário, assegurou o ministro.

Fávaro explicou que a Conab só deverá revender o produto no mercado interno diretamente para pequenos mercados, nas periferias das cidades, especialmente nas regiões Norte e Nordeste, para não afetar a relação dos produtores de arroz brasileiros com os atacadistas, que são seus principais clientes. Mais cedo, em entrevista à Empresa Brasil de Comunicação (EBC), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva havia antecipado a informação de que o país poderia ter que importar arroz e feijão. No entanto, segundo o ministro Fávaro, apenas a importação de arroz será necessária.

O Brasil produz cerca de 10,5 milhões de toneladas de arroz, sendo que entre 7 e 8 milhões vêm de produtores gaúchos. O consumo interno anual, de 12 milhões de toneladas, supera a produção nacional, e o país já costuma importar o grão todos os anos.

Prorrogação de dívidas

O ministro Carlos Fávaro também informou ter se reunido, mais cedo, com representantes da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul e 123 sindicatos rurais para avaliar as demandas do setor frente ao desastre causado pelas chuvas no estado. O titular da pasta da Agricultura adiantou que, a pedido dos produtores, o governo deverá analisar o pedido de  prorrogação imediata, por 90 dias, de todos os débitos do setor.

A prorrogação é do pagamento de parcelas de empréstimos e operações financeiras de custeio e investimentos, contratadas pelos produtores. A medida precisa de aprovação do Conselho Monetário Nacional (CMN), formado pelos ministérios da Fazenda, do Planejamento e pelo Banco Central. O órgão deverá realizar uma reunião extraordinária nos próximos dias para encaminhar o pleito dos produtores gaúchos.

Prazo para emitir e regularizar título de eleitor termina nesta quarta (8)

Fonte/Foto: Agência Brasil

Quem precisa regularizar a situação do título eleitoral ou emitir o documento pela primeira vez tem até esta quarta-feira (8) para tomar providências a tempo de votar nas eleições municipais de outubro.

O prazo serve também para a transferência do domicílio eleitoral, caso o eleitor tenha mudado de endereço. É possível somente atualizar informações cadastrais, se necessário. Vale lembrar que, neste ano, devido ao caráter local das eleições, não há possibilidade de voto em trânsito.

A data final de 8 de maio para a realização dos procedimentos está prevista na legislação eleitoral, e após esse dia qualquer alteração no cadastro eleitoral somente poderá ser realizada depois da votação deste ano.

O pleito está marcado para 6 de outubro, com eventual segundo turno em 27 de outubro. Neste ano, os eleitores vão votar para os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador.

Primeiro título e biometria

Quem vai tirar o primeiro título de eleitor precisa necessariamente comparecer a um cartório eleitoral para se alistar. Qualquer pessoa que tenha 16 anos na data da votação pode solicitar o documento que a qualifica a votar. Precisam comparecer ao cartório eleitoral mais próximo os eleitores que ainda não possuem o cadastro de biometria.

É necessário levar um documento de identificação, preferencialmente com foto, que pode ser o registro geral (RG) ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), por exemplo. São aceitas certidão de nascimento ou de casamento.

Podem ser solicitados comprovantes de residência e, no caso de homens que pedem o primeiro título no ano em que completam 19 anos, o certificado de quitação militar.

De acordo com a Constituição, o alistamento e o voto são obrigatórios a partir dos 18 anos de idade, e facultativos aos jovens de 16 e 17 anos, aos maiores de 70 anos e às pessoas analfabetas.

Transferência de domicílio

Para a transferência de domicílio eleitoral, é necessário comprovar vínculo com a localidade em que o eleitor pretende votar. “Os vínculos podem ser residencial, afetivo, familiar, profissional, comunitário ou de outra natureza que justifique a escolha da localidade”, informa a Justiça Eleitoral.

O procedimento, nesse caso, pode ser feito pela internet, por meio da plataforma Título Net.

Para requerer a transferência, é necessário que o eleitor resida há pelo menos três meses no novo município e já tenha transcorrido, no mínimo, um ano da data do alistamento eleitoral ou da última transferência do título. Estão isentos dessa condição os servidores civis ou militares, bem como seus familiares, que tenha se mudado em decorrência de transferência ou remoção.

Onça-parda morre após ser atropelada na PR-492, em Rondon

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução

Uma onça-parda morreu após ser atropelada na PR-492, em Rondon (a 38 quilômetros de Cianorte).

Segundo o Instituto Água e Terra (IAT) o animal foi encontrado à margem da rodovia na manhã desta segunda-feira (6) por trabalhadores do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER).

De acordo com o IAT, trata-se de uma onça-parda ou suçuarana. O corpo do animal será levado para uma instituição de ensino para ser objeto de estudo.

Oito em cada dez professores já pensaram em desistir da carreira

Fonte: AGbr – Foto: Hedeson Alves

Oito em cada dez professores da educação básica já pensaram em desistir da carreira. Entre os motivos estão o baixo retorno financeiro, a falta de reconhecimento profissional, a carga horária excessiva e a falta de interesse dos alunos. Os dados são da pesquisa inédita Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil, divulgada nesta quarta-feira (8), pelo Instituto Semesp.

A pesquisa foi realizada entre 18 e 31 de março de 2024, com 444 docentes das redes pública e privada, do ensino infantil ao médio, de todas as regiões do país. Os dados mostram que 79,4% dos professores entrevistados já pensaram em desistir da carreira de docente. Em relação ao futuro profissional, 67,6% se sentem inseguros, desanimados e frustrados.

Entre os principais desafios citados pelos professores estão: falta de valorização e estímulo da carreira (74,8%), falta de disciplina e interesse dos alunos (62,8%), falta de apoio e reconhecimento da sociedade (61,3%) e falta de envolvimento e participação das famílias dos alunos (59%).

Segundo os dados da pesquisa, mais da metade dos respondentes (52,3%) diz já ter passado por algum tipo de violência enquanto desempenhava sua atividade como professor. As violências mais relatadas são agressão verbal (46,2%), intimidação (23,1%) e assédio moral (17,1%). São citados também racismo e injúria racial, violência de gênero e até mesmo ameaças de agressão e de morte. A violência é praticada principalmente por alunos (44,3%), alunos e responsáveis (23%) e funcionários da escola (16,1%).

Apesar disso, a pesquisa mostra que a maioria (53,6%) dos professores da educação básica está satisfeita ou muito satisfeita com a carreira. Os professores apontam como motivos para continuar nas salas de aula, principalmente, o interesse em ensinar e compartilhar conhecimento (59,7%), a satisfação de ver o progresso dos alunos (35,4%) e a própria vocação (30,9%).

“Apesar de todos os problemas é o que eu gosto de fazer e tenho maior capacidade”, diz um dos professores entrevistados, cujo nome não foi revelado. “A paixão pelo processo de ensinar e aprender, contribuindo para a evolução das pessoas”, aponta outro, que também não foi identificado.

Para Lúcia Teixeira, presidente do Semesp, entidade que representa mantenedoras de ensino superior no Brasil, esses dados são importantes porque mostram o que motiva os professores. “Ele fala da sua vocação. Fala do interesse em ensinar, da satisfação de ver o progresso do aluno. São fatores que estão interligados. Tanto a vocação como o interesse em compartilhar o conhecimento e a satisfação de ver o progresso do aluno. Esse é um dado muito importante em termos do perfil daquele que escolhe ser professor”, destaca

Licenciaturas

A pesquisa Perfil e Desafios dos Professores da Educação Básica no Brasil faz parte da 14ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil, que reúne dados oficiais e coletados pelo Instituto Semesp para traçar o cenário atual do setor educacional no país. Esta edição tem como foco principal Cursos de Licenciaturas: Cenários e Perspectivas.

De acordo com a publicação, o Brasil tem 9,44 milhões de estudantes matriculados no ensino superior. A maioria deles está em instituições privadas (78%). Por lei, pelo Plano Nacional de Educação (PNE), até 2024, o país deveria ter 33% dos jovens de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior. Até 2022, essa taxa era 18,9%.

Atualmente, 17% dos alunos do ensino superior cursam alguma licenciatura, o que equivale 1,67 milhões de universitários. Pedagogia aparece como 17° curso com mais estudantes nos cursos presenciais diurnos e como o primeiro curso com mais estudantes em ensino a distância (EAD).

Apesar do grande número de estudantes, os dados mostram que as desistências nesses cursos são altas. Cerca de 60% dos estudantes de licenciaturas na rede privada e 40% dos estudantes da rede pública desistem da formação. Entre os mais jovens, apenas 6,6% dos entrevistados pelo Instituto Semesp têm interesse em cursar cursos da área de educação.

“Nós pensamos que é necessário repensar também o modelo de oferta dos cursos de licenciatura, com essa campanha que estamos fazendo para atrair os jovens para os cursos de licenciatura. Os currículos têm que ter mais prática e mais capacitação para esse uso de tecnologia, a necessidade de financiamento das mensalidades, porque a maioria dos que vão para o curso de licenciatura é de uma classe social mais baixa e, por isso, a necessidade de uma bolsa permanência para o aluno não evadir e não precisar trabalhar”, defende Lúcia Teixeira.

Formação a distância

Recentemente, as altas taxas de matrícula em cursos a distância e a preocupação com a qualidade da formação dos estudantes, especialmente dos futuros professores, levaram o Ministério da Educação (MEC) a buscar uma revisão do marco regulatório da modalidade.

Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, a formação presencial pode não ser a única solução. Ele defende uma revisão da avaliação dos cursos. Ainda que seja na modalidade a distância, ele ressalta que os cursos de formação de professores preveem uma carga horária presencial, em estágios, por exemplo.

“Eu acho que o que precisa é melhorar a avaliação dessa presencialidade. Se eu tenho obrigatoriedade de estágios e esses estágios não são cumpridos ou são muito ruins, aí eu tenho um problema. Se é ruim e eu só aumento a carga [horária presencial], eu só vou aumentar a ruindade. Então, eu acho que, primeiro, antes de discutir mais carga presencial ou menos carga presencial, não estou falando que a gente defende ou não defende, mas eu acho que é preciso melhorar esse monitoramento do presencial”, diz.

A pesquisa feita com os docentes pelo Instituto Semesp mostra que 50,1% dos respondentes discordam parcial ou totalmente da afirmação de que o ensino a distância não é adequado. Além disso, para 55,7% dos entrevistados, os cursos de licenciatura devem ser ofertados apenas na modalidade presencial.

Informe da Secretaria da Saúde registra 38.468 novos casos de dengue e mais 26 óbitos

AEN

O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (7) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma 38.468 novos casos da doença e 26 mortes Paraná. De acordo com o documento, referente ao período epidemiológico 2023/2024, que teve início em julho de 2023, foram registrados 239 óbitos, 331.804 casos confirmados, 628.378 notificações e 111.601 casos seguem em investigação.

Os óbitos ocorreram entre 3 de março e 28 de abril. São 10 homens e 16 mulheres com idades entre 14 e 93 anos, residentes em 17 municípios: Piraquara, Saudade do Iguaçu, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão, Marmeleiro, Nova Esperança do Sudoeste, Planalto, Santa Izabel do Oeste, Boa Vista da Aparecida, Cascavel, Lindoeste, Nova Aurora, Três Barras do Paraná, Ivaté, Amaporã, Sabaudia, Cornélio Procópio. Dezessete destas pessoas tinham comorbidades.

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 8ª RS de Francisco Beltrão, com 45.230 diagnósticos. Na sequência, estão a 10ª RS de Cascavel (43.458), 17ª RS de Londrina (32.996), 16ª RS de Apucarana (32.819), 15ª RS de Maringá (28.041) e 11ª RS de Campo Mourão (24.867).

As cidades com mais casos são Londrina (22.369), Cascavel (21.063), Apucarana (17.146), Maringá (16.719) e Francisco Beltrão (12.236). Há 398 municípios com diagnósticos da doença confirmados – apenas Agudos do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba não tem conformações.

Em relação aos óbitos por dengue, do período epidemiológico 2023/2024, as Regionais com mais mortes são a 10ª de Cascavel (38), 17ª de Londrina (37), 8ª de Francisco Beltrão (30), 20ª de Toledo (28) e 16ª de Apucarana (24). Já os municípios que registram maior número de óbitos são Londrina (23), Cascavel (23), Toledo (17), Apucarana (14) e Cornélio Procópio (11).

ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, transmitidas também pelo mosquito Aedes aegypti, estão no mesmo documento. Houve o registro de um novo caso de chikungunya, somando 127 confirmações e 1.465 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 120 notificações.

INFESTAÇÃO PREDIAL – A Sesa divulgou também o novo boletim de infestação predial que apresenta o levantamento entomológico para o Aedes aegypti. O Paraná tem 376 municípios infestados, representando 94,23% do Estado.

No período de 1º de março a 30 de abril, dos 399 municípios do Paraná, 50 estavam classificados em situação de risco de epidemia, 169 em alerta e 50 em situação satisfatória para o IIP (Índice de Infestação Predial). Outros 124 não enviaram informações ou não realizaram o monitoramento. A cidade com maior índice de infestação predial é Ventania, nos Campos Gerais, com IIP de 17,2%

LEVANTAMENTO – O Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD) define depósito como todo recipiente utilizado para finalidade específica que armazene ou possa vir a armazenar água e que esteja acessível à fêmea do mosquito, ou seja, é o local que acumula água onde ela deposita seus ovos.

Dentre os principais criadouros, 77% são depósitos móveis ou passíveis de remoção – recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferros velhos, entulhos de construção, pneus, vasos de plantas, bebedouros e recipiente para degelo de geladeiras, entre outros.

Confira o informe semanal AQUI. Mais informações sobre a dengue estão neste link, e dados sobre infestação predial estão AQUI.

Imposto de Renda Solidário financia projetos sociais em Cianorte

Assessoria

Estratégias para tornar o Imposto de Renda Solidário mais conhecido entre os cianortenses e, consequentemente, captar mais participantes, foram os temas de uma reunião na manhã dessa terça-feira (07), na sede da ACIC. A ocasião contou com a presença de representantes da Associação Comercial; das secretarias municipais de Assistência Social, Políticas Públicas para Mulheres Crianças e Adolescentes e de Desenvolvimento Econômico; e dos conselhos municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Pessoa Idosa.

O Imposto de Renda Solidário consiste em uma porcentagem do Imposto de Renda recolhido pelos contribuintes que pode ser destinada a projetos sociais, sem qualquer ônus para o cidadão: a ação não aumenta o valor do imposto devido, não repercutindo em aumento do imposto a pagar; nem reduz o montante a ser devolvido pela Receita Federal, no caso de quem tem restituição a receber.

“Ou seja, não há custo nenhum, pois o valor doado já está dentro do imposto devido pelo contribuinte. A destinação de parte do IR para fundos sociais, limitada a 3% para pessoas físicas e 1% para as jurídicas, é uma forma de incentivo fiscal devidamente regulamentada e pode ser feita ao longo do ano-calendário ou agora, momento de preencher a Declaração Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) 2024, ano-base 2023”, destacou a secretária Políticas Públicas para Mulheres Crianças e Adolescentes, Stephanie Piveta. O prazo segue até 31 de maio.

“As estimativas mostram que Cianorte utiliza menos de 1% do seu potencial para o Imposto de Renda Solidário. Dessa forma, recursos que poderiam se manter no Município e fomentar projetos que fazem a diferença para nossos próprios cidadãos vão para a Receita Federal”, ressaltou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Priscila Andreoti. “Com isso, importantes instituições que atuam com a promoção, proteção e defesa dos direitos da criança, do adolescente e da pessoa idosa deixam de receber financiamento para a realização de ações que transformam a vida de milhares de cianortenses”, complementou a secretária de Assistência Social, Andressa Belo Safira.

Saiba como fazer a destinação do Imposto de Renda Solidário em https://www.cianorte.pr.gov.br/conselhodacrianca/

Proprietários de mais de 3,3 milhões de veículos recolheram IPVA 2024 até abril

Fonte/Foto: AEN

A Receita Estadual do Paraná divulgou nesta terça-feira (7) o balanço de arrecadação do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2024 entre os meses de janeiro e abril. De acordo com os dados compilados até a última quinta-feira (2), proprietários de mais de 3,3 milhões de veículos do Estado recolheram R$ 4,28 bilhões do IPVA 2024. Deste valor total, R$ 2,56 bilhões correspondem a pagamentos integrais do imposto. Os recolhimentos em parcelas somam R$ 1,73 bilhão.

O total lançado em IPVA neste exercício foi de R$ 6,42 bilhões no Paraná, com valores que incidem sobre uma frota tributada composta por 4,7 milhões de veículos.

Os municípios que mais recolheram IPVA até o momento são: Curitiba, com um montante de R$ 1,06 bilhão pagos; Londrina, com R$ 248,2 milhões; Maringá, com R$ 228,5 milhões; Cascavel, com R$ 165,1 milhões; Ponta Grossa, com R$ 134,8 milhões; São José dos Pinhais, com R$ 121,1 milhões; e Foz do Iguaçu, com R$ 95,4 milhões.

Neste ano, os proprietários que optaram pelo pagamento à vista até o dia 23 de janeiro tiveram desconto de 6% sobre o valor do imposto. A alíquota do IPVA no Paraná é de 3,5% sobre o valor de mercado de carros e motos em geral. Para ônibus, caminhões, veículos de carga, aluguel ou movidos a gás natural veicular (GNV), a alíquota é de 1%.

São tributados aqueles fabricados nos últimos 20 anos – no caso de motocicletas com até 125 cilindradas, a idade limite para a tributação é de 10 anos. Há isenção para algumas categorias específicas, como ônibus de transporte público, veículos de transporte escolar e veículo de propriedade de pessoas com deficiência, entre outros.

O IPVA representa uma das principais fontes tributárias do Estado, e 50% de sua arrecadação é destinada aos municípios.

ATRASOS – Em caso de atraso no pagamento, a multa cobrada é de 0,33% ao dia, acrescida de juros de mora conforme a taxa Selic. Após 30 dias de atraso, o percentual é fixado em 10% do valor do imposto.

GUIAS – Assim como em exercícios anteriores, as guias do IPVA não são enviadas pelos correios, e a Fazenda e a Receita não encaminham boletos por e-mail nem aplicativos de mensagens. Os contribuintes do Paraná devem gerar as guias de recolhimento (GR-PR) por meio dos canais oficiais como o Portal IPVA, os aplicativos Serviços Rápidos da Receita Estadual (disponível para Android e iOS) e Detran Inteligente, além do Portal de Pagamentos de Tributos.

FRAUDES – A Secretaria da Fazenda alerta os contribuintes sobre a existência de sites fraudulentos relacionados à cobrança do IPVA. A recomendação é gerar sempre as guias de pagamento através dos sites oficiais, identificáveis por endereços que terminam com a extensão “pr.gov.br”, ou utilizar o app da Receita Estadual.

Segue abaixo o calendário da quinta e última parcela do IPVA 2024, com vencimento em maio, de acordo com o final da placa:

1 e 2 – 17/05

3 e 4 – 20/05

5 e 6 – 21/05

7 e 8 – 22/05

9 e 0 – 23/05

Mega-Sena sorteia nesta terça-feira prêmio acumulado em R$ 37 milhões

Fonte/Foto: AGbr

As seis dezenas do concurso 2.721 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo.

O sorteio terá transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio está acumulado em R$ 37 milhões.

Caso apenas um ganhador leve o prêmio principal e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 223 mil de rendimento no primeiro mês.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília), nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet.

O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Vídeo: vazão das cataratas do Iguaçu aumenta 5 vezes acima da média

Fonte: GMC Online – Foto: Nilmar Fernando/@cataratasdoiguacu/Instagram/Reprodução

As fortes chuvas que atingem a região Sul do País provocaram também o aumento da vazão das cataratas do Iguaçu, no Paraná. Os dados foram informados pelas redes sociais da administradora do Parque Nacional do Iguaçu.

De acordo com a concessionária Urbia, a vazão das cataratas chegou a 8,3 milhões de litros por segundo no sábado, 4, aproximadamente cinco vezes a média diária de 1,5 milhão de litros por segundo.

Nesta segunda-feira, 6, o ritmo da vazão diminuiu, caindo para 4,5 milhões de litros por segundo, mas ainda sim três vezes acima da média diária, segundo informou o Parque Nacional do Iguaçu. O funcionamento do espaço segue normalmente, conforme a administração do parque, “com a passarela, trilha e todos os mirantes liberados”.

As chuvas deste início de maio provocaram as maiores enchentes da história do Rio Grande do Sul. O grande volume de água atinge 385 cidades – mais da metade dos municípios gaúchos -, vem deixando bairros inteiros submersos e provocando a evacuação da população de áreas de risco para abrigos públicos.

Mais de 200 mil pessoas estão fora de suas casas – 153,8 mil estão desalojadas e outras 47,6 mil estão em abrigos públicos; 134 estão desaparecidas e 85 morreram em decorrência da tragédia, já considerada a maior vivida pelo Estado. Ao todo, mais de 1 milhão de afetados, segundo o último balanço da Defesa Civil, divulgado na tarde desta segunda-feira, 6.

Os números superam os do ano de 1941, quando as cidades gaúchas também foram atingidas por uma cheia histórica.

O rio Guaíba, em Porto Alegre, ultrapassou os cinco metros, o que nunca tinha acontecido antes. O Centro Histórico da cidade ficou completamente alagado e o aeroporto Salgado Filho, na capital, suspendeu os voos até o fim do mês – imagens do local mostram a parte interna do espaço tomada pelas águas.

Ainda em Porto Alegre, cerca de 70% da cidade está sem o serviço de tratamento de água, porque quatro das seis estações não funcionam, enquanto as demais operam abaixo do normal. Por essa razão, foi determinado, nesta segunda, 6, o racionamento de água na cidade.

A previsão é de que as enchentes continuem por, pelo menos, 10 dias na capital Porto Alegre, com o nível do Guaíba acima dos 4 metros até o final de semana, pelo menos. Com o sistema antienchente da cidade no limite, o escoamento da água deverá ser mais lento.

Assista ao vídeo:

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