Moradora de Campo Mourão ganha prêmio de R$ 100 mil no sorteio do Nota Paraná

Fonte: Portal da Cidade Cianorte com AEN – Foto: AEN

O Nota Paraná e o Paraná Pay sortearam nesta quinta-feira (6) os R$ 5 milhões em prêmios que são distribuídos mensalmente entre contribuintes que colocam CPF nas notas fiscais e entidades assistenciais do estado cadastradas nos programas. Todos os meses, o Nota Paraná distribui entre consumidores prêmios de R$ 50, R$ 10 mil, R$ 50 mil, R$ 100 mil e o valor máximo, de R$ 1 milhão. No sorteio deste mês, uma moradora de Campo Mourão (a 67 quilômetros de Cianorte) ganhou o prêmio de R$ 100 mil do sorteio.

Ao todo, 3,07 milhões de participantes que pediram CPF nas notas fiscais de compras realizadas em fevereiro concorreram aos prêmios individuais. Além dos consumidores, 1.415 entidades sociais registradas no programa concorreram a 40 prêmios de R$ 5 mil cada. As organizações da sociedade civil são incluídas no programa por meio de doações de notas fiscais feitas pelos contribuintes. No total, foram emitidos 6,76 milhões de bilhetes para as entidades.

De acordo com a coordenação do programa, o prêmio principal, de R$ 1 milhão, saiu para um contribuinte de Lapa, cidade localizada na região dos Campos Gerais. Ele concorreu com 27 notas fiscais que geraram 11 bilhetes, e teve um gasto de R$ 2.178,77.

Já o segundo maior prêmio do sorteio, de R$ 100 mil, ficou com uma moradora de Campo Mourão. Ela concorreu com 20 notas fiscais e 30 bilhetes, gerados a partir de um gasto de cerca R$ 5 mil.

O prêmio de R$ 50 mil, o terceiro maior do sorteio, será entregue para uma consumidora de Araucária. Ela concorreu com 17 notas fiscais e 17 bilhetes, e gastou R$3.213,17.

Último sorteio do formato

Uma nova regulamentação dos prêmios entrará em vigor a partir de julho, portanto este sorteio foi o último com o atual formato de premiação. Os contribuintes individuais concorrem ao prêmio principal de R$ 1 milhão, além de um prêmio de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, dez prêmios de R$ 10 mil e 15 mil prêmios de R$ 50.

Quando entrar em vigor, a nova regra de premiação incluirá um prêmio de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, 100 prêmios de R$ 1 mil e 35 mil prêmios de R$ 50. Sorteios especiais, que ocorrerão quatro vezes ao ano – nos meses de fevereiro, maio, agosto e dezembro – terão o prêmio de R$ 1 milhão sorteado, um prêmio de R$ 100 mil, um prêmio de R$ 50 mil, 100 prêmios de R$ 1 mil e 15 mil prêmios de R$ 50.

Paraná Pay

Paralelamente aos sorteios principais do Nota Paraná, 2,07 milhões de pessoas cadastradas no Paraná Pay concorrem a outros 8 mil prêmios no valor de R$ 100 cada.

Como participar

Para se cadastrar no Nota Paraná basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.

Para participar dos sorteios do Paraná Pay é necessário se cadastrar no Nota Paraná e concordar com os termos de uso dos créditos e prêmios, o que pode ser feito pelo perfil de usuário no site ou no aplicativo (Android ou iOS). Os valores obtidos pelo Paraná Pay podem ser transferidos para a conta bancária vinculada ao Nota Paraná.

Representantes promovem a IGR Cinturão Verde no 19º Festival das Cataratas

Assessoria

O Festival das Cataratas, evento que celebra a grandiosidade e a potência do turismo nacional e internacional, promove sua 19ª edição nesta semana, entre os dias 05 e 07 de junho, em Foz do Iguaçu. E a Instância de Governança Regional (IGR) Cinturão Verde – órgão que coordena, planeja e executa ações para o desenvolvimento do turismo na região da Amenorte – está representada na ocasião, que conta com a presença do secretário de estado do Turismo do Paraná, Márcio Nunes.

A presidente da IGR, Francieli Luzia Briga; acompanhada da coordenadora de Turismo de Cianorte, Ângela Carvalho de Andrade; pela turismóloga, Josemara Marques dos Reis; e pelo vice-presidente do Conselho Municipal de Turismo de Cianorte, Rafael Toshikazu Wakamatsu, participaram da conferência de Governanças Regionais do Turismo da Macrorregião Sul, que reuniu instâncias dos estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul.

A comitiva ainda levou itens para o stand da regional na Feira de Turismo e Negócios: geleias da Cozinha Criativa (Japurá), queijos da Arteijo Queijos Artesanais (Cianorte), e artigos religiosos da Paróquia Santa de Cássia (Cianorte). A empresa Mãe Lua (distrito de São Lourenço) também se fez presente, expondo produtos naturais. “São momentos valorosos, em que podemos promover a IGR Cinturão Verde, falar sobre o potencial de nossa região, trocar experiências e conhecer modelos de negócios que possam ser aplicados à nossa realidade”, comentou Ângela.

Paraná lidera com recorde produção de frango no 1º trimestre; abate de suínos também avança

Fonte: AEN – Foto:Jonathan Campos

A agropecuária paranaense voltou a demonstrar força em todos os segmentos avaliados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referentes ao 1º trimestre de 2024 e divulgados nesta quinta-feira (6). Em tendência oposta ao Brasil, que registrou queda em alguns indicadores, o Paraná teve o maior aumento do País no abate de suínos e o segundo maior no abate de frangos, o que também manteve o Estado como líder nacional na produção de carne de frango. Também houve crescimento na produção de carne bovina, couro, leite e ovos.

No caso do frango, o Paraná abateu 3,83 milhões de cabeças a mais entre janeiro e março de 2024 do que em relação ao mesmo período do ano passado (de 546,9 milhões para 550,7 milhões), uma alta de 0,7% que só foi menor do que a registrada em Santa Catarina, onde houve aumento de 7,13 milhões de unidades. Com isso, o Estado alcançou um novo recorde entre todos os trimestres da série histórica analisada pelo IBGE.

O Paraná também manteve uma ampla margem na liderança do segmento, respondendo por 34,6% da produção nacional, bem à frente de Santa Catarina (13,6%) e Rio Grande do Sul (11,9%), que completam o pódio. Em todo o País, houve queda de 1,2% nos abates de frango entre os 1º trimestres de 2023 e 2024 – de 1,61 bilhão para 1,59 bilhão de cabeças.

Outro destaque paranaense aconteceu na produção de carne suína. O Estado teve aumento mais expressivo no intervalo de tempo analisado entre os estados, com 197,93 mil cabeças a mais (6,8%), o que o manteve na vice-liderança nacional, com 22,3% da produção. Foram 3,104 milhões de suínos produzidos no trimestre, segundo melhor resultado para três meses da história, atrás apenas do terceiro trimestre de 2023 (3,134 milhões).

O resultado foi o inverso do Brasil, que teve uma queda de 1,6% entre os dois trimestres de referência (229,81 mil cabeças a menos), com desempenhos negativos em 15 dos 24 estados analisados pelo IBGE.

Apesar de representar um menor percentual em nível nacional, também houve espaço para um aumento de 46,73 mil cabeças de boi no Paraná – de 293.414 no 1º trimestre de 2023 para 340.144 no 1º trimestre de 2024 (alta de 16%). Neste ano, 3,65% de toda a carne bovina produzida no Brasil é de origem paranaense.

Segundo o presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), Jorge Callado, os números da produção agropecuária paranaense refletem as boas políticas de produção, os bons arranjos produtivos e o espaço que o Paraná tem conquistado nos mercados nacional e internacional. “Apesarem de serem cíclicos, podendo passar por alterações sazonais, a tendência do Paraná é de que esses números continuem crescendo ao longo dos próximos anos, tornando o peso do Estado ainda mais relevante em relação ao desempenho da agropecuária brasileira”, avaliou.

LEITE, OVOS E COURO – Além da carne, a produção de outros produtos de origem animal também continuam em alta no Estado, especialmente o leite, os ovos de galinha e o couro de boi.

Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, os dados demonstram o dinamismo do agronegócio paranaense, dos grandes, pequenos e médios produtores, que contam com o apoio de políticas públicas do Governo do Estado.

“Programas como o Renova Paraná, que incentiva a adoção de fontes de energia renovável nas propriedades rurais, o Estradas da Integração, que melhora as condições das vias rurais, e o Banco do Agricultor Paranaense, que oferta financiamentos com condições facilitadas e juros reduzidos, estão entre as medidas que o Governo do Estado têm tomado para ajudar os nossos agricultores a produzirem mais e melhor”, afirmou Souza. “Além disso tem a força das nossas cooperativas. O Paraná tem protagonismo nacional nesses segmentos”.

O maior destaque entre os produtos aconteceu no leite, com 27,33 milhões de litros a mais nos três primeiros meses de 2024 no comparativo com o mesmo período do ano passado (alta de 3,1%), chegando a 897 milhões de litros. A variação foi a segunda maior do País, atrás apenas de Minas Gerais, que registrou uma alta de 116,11 milhões de litros. Não por acaso, os dois estados continuam a ser os maiores produtores do País, com Minas Gerais respondendo por 25,3% da captação nacional e o Paraná por 14,5%.

Outro segmento em que o Paraná ocupa a segunda colocação é na produção de ovos, respondendo por 10,1% da produção nacional em um ranking liderado por São Paulo (26,4%). Mesmo com o alto volume, o Estado conseguiu ampliar em 5,80 milhões de dúzias (5,5%) a produção de janeiro a março deste ano em relação aos mesmos meses de 2023, chegando a 111 milhões no período. Com isso, o 1º trimestre de 2024 também foi o melhor da história para o setor.

Por fim, os curtumes instalados no Paraná declararam ter recebido 788 mil peças de couro bovino de janeiro a março de 2024, 75 mil peças a mais do que as 713 mil do mesmo período de 2023, o que significa uma alta de 10,5%.

PESQUISA – O levantamento trimestral do IBGE fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos, suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal. A periodicidade da pesquisa é trimestral, sendo que, para cada trimestre do ano, os dados são discriminados mês a mês. No Sidra, o Banco de Tabelas Estatísticas do IBGE, é possível consultar os dados completos sobre os abates de animaisprodução de leite e de couro bovino.

Dias frios: alimentação deve manter legumes e frutas e dispensar ultraprocessados

AEN – Foto:José Fernando Ogura

Apesar da oscilação entre dias frios e quentes, o mês de junho inicia a estação mais gelada do ano. Nesta mesma época muitas pessoas mudam a rotina alimentar para se manterem aquecidas. Habitualmente, a população diminui o consumo de alimentos que são fundamentais para a proteção e nutrição do organismo, caso dos legumes, verduras e frutas, além da redução da ingestão de água que ocorre nos dias frios.

Elaine Cristina Vieira, nutricionista e coordenadora de Promoção da Saúde da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), lembra que o sistema imunológico do corpo humano funciona a partir de uma série de reações que dependem dos nutrientes ingeridos por meio de alimentos de qualidade. Ela enfatiza que é importante manter hábitos saudáveis a partir do consumo de alimentos in natura ou minimamente processados, como as hortaliças, legumes, frutas, além de arroz, feijão, grãos integrais, carnes magras, ovos, batata e mandioca.

Neste período, observa a Elaine, pode aumentar a busca por alimentos ultraprocessados, como os instantâneos e prontos para o consumo, afetando a qualidade global da alimentação e impactando no estado nutricional da população.

“Os ultraprocessados são essencialmente ricos em sal, gorduras e açúcares, além de apresentarem aditivos e outros compostos sintéticos em sua composição. O consumo como parte da rotina alimentar favorece o desenvolvimento de doenças, como o câncer, doenças do coração, diabetes, obesidade, além de aumentar o risco de deficiências nutricionais”, afirma. A recomendação é evitar esses alimentos, conforme orienta o Guia Alimentar para a População Brasileira, do Ministério da Saúde.

Com as temperaturas mais baixas também é comum optar por consumir mais caldos e sopas. Além de aquecer o corpo, eles ajudam na hidratação, já que contém uma boa quantidade de água. A recomendação é evitar as sopas industrializadas (em pó, “de pacote”, enlatadas, ou que contenham macarrão instantâneo), já que são ricas em sódio, gorduras e conservantes.

O preparo  de caldos e sopas deve ser com uso de legumes e verduras, cereais e tubérculos, temperos naturais, com pouca adição de óleos, gorduras e sal. Dessa forma, é possível criar preparações mais saborosas e variadas, além de nutritivas.

HIDRATAÇÃO – Manter-se bem hidratado, mesmo em dias frios, é crucial. A recomendação é priorizar o consumo de água pura, ou “temperada” com rodelas de limão ou folhas de hortelã, por exemplo. Também é parte da nossa cultura alimentar o consumo de bebidas como café e chá. Neste caso, convém não adicionar açúcar ou, pelo menos, reduzir a quantidade ao mínimo.

O último relatório publicado pela Sesa – a Situação Alimentar e Nutricional do Paraná 2012 a 2022 – identificou a presença de alimentos ultraprocessados e bebidas açucaradas na alimentação da maioria dos paranaenses avaliados em todas as fases da vida, com participação inclusive na alimentação de crianças menores de dois anos. Ele traz o diagnóstico nutricional referente à população que frequenta as unidades de saúde e serve de orientação para a gestão das ações de alimentação e nutrição no Sistema Único de Saúde (SUS).

HÁBITOS SAUDÁVEIS  A adoção de hábitos saudáveis pode contribuir para fortalecer as defesas do corpo. Algumas das principais práticas sugeridas incluem a manutenção da prática regular de exercícios físicos, hidratação, alimentação saudável e uso de roupas apropriadas, além de manter ambientes arejados.

Uma das maiores lições da pandemia é manter a higienização adequada das mãos, pois também é fundamental para a prevenção da transmissão de doenças e infecções. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lavagem correta das mãos pode reduzir em até 40% os riscos de contrair doenças como conjuntivite, gripe ou dor de garganta.

Confira os 10 passos para uma alimentação saudável:

– Fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação

– Utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades ao temperar, cozinhar alimentos e criar preparações culinárias

– Limitar o consumo de alimentos processados

– Evitar o consumo de alimentos ultraprocessados

– Comer com regularidade e atenção, em ambientes apropriados e, sempre que possível, com companhia

– Fazer compras em locais que ofertem variedades de alimentos in natura ou minimamente processados

– Desenvolver, exercitar e partilhar habilidades culinárias;

– Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço que ela merece

– Quando comer fora de casa dar preferência a locais que servem refeições feitas na hora

– Seja crítico quanto a informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas comerciais.

Arraiá da Misericórdia acontece nesse fim de semana

Fonte: Tribuna de Cianorte – Foto: Reprodução

Comidas e bebidas típicas, decoração temática, música, quadrilha, show de prêmios e muita animação. Esses são alguns dos atrativos do Arraiá da Misericórdia, que será realizado nos dias 07, 08 e 09 de junho, nas dependências da Paróquia Divina Misericórdia (Av. Ilha do Mel, 732). O evento, que presta homenagem aos santos juninos – Santo Antônio (13/06), São João Batista (24/06) e São Pedro (29/06) – já está em sua terceira edição e promete momentos de alegria e confraternização a cerca de 20 mil pessoas, que são esperadas nos três dias de festejos.

A programação tem início na sexta-feira, 07, com a abertura das barracas às 18h. Às 18h30, será celebrada a Missa em honra ao Sagrado Coração de Jesus. Às 19h30, haverá terço e elevação do mastro, seguido pelo show de Jailson da Viola e amigos. No sábado (08), a abertura das barracas também ocorre às 18h. A tradicional missa das 19h30 precederá o show de Lucas Madela e as apresentações de quadrilha. Já no domingo (09), as missas serão às 8h, 10h e 19h. Às 14h haverá o show de prêmios.

“Está é uma comemoração muito esperada, tanto para os paroquianos, que têm abraçado com amor e comprometimento a organização, quanto pela comunidade em geral, que já teve a oportunidade de se divertir nas edições anteriores. O Arraiá da Misericórdia é uma festa feita pelas famílias para as famílias. Por isso, estão todos convidados”, ressaltou o pároco, Pe. Sérgio Carris.

Show de prêmios

Com o objetivo de arrecadar recursos para a construção da paróquia, que atualmente funciona sob tendas, será realizado no domingo (09), a partir das 14h, o Show de Prêmios, com recompensas em dinheiro: o primeiro sorteio será de R$ 2 mil; o segundo de R$ 3 mil; o terceiro de R$ 5 mil; e o quarto de R$ 10 mil. Para participar, basta adquirir cartela (R$ 20) na Secretaria Paroquial ou entrar em contato pelo telefone (44) 3820-0471 ou WhatsApp (44) 98810-1001.

Lei para motoristas de app pode mudar futuro do trabalho

Fonte: AGbr – Foto: Rovena Rosa

Na próxima semana, a Comissão de Indústria, Comércio e Serviços da Câmara dos Deputados deverá votar a proposta de lei complementar encaminhada pelo governo para regulamentar a relação de trabalho intermediado por empresas operadoras de aplicativos de transporte remunerado privado individual de passageiros em veículos automotores de quatro rodas.

Os parlamentares deverão votar o substitutivo do PLP 12/2024, escrito pelo deputado Augusto Coutinho (Republicanos – PE), relator da matéria. O projeto original, modificado por Coutinho, foi apresentado pelo governo no começo de março.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a proposta que chegou no Congresso Nacional é fruto das discussões de grupo de trabalho (GT) criado em maio do ano passado pelo próprio MTE, com a participação das empresas e de trabalhadores do setor. O PLP também estabelece “mecanismos de inclusão previdenciária e outros direitos para melhoria das condições de trabalho.”

De acordo o parecer do deputado Augusto Coutinho, o PLP reflete “questões mais amplas sobre o futuro do trabalho, a proteção dos direitos trabalhistas em uma economia cada vez mais digitalizada e a necessidade de encontrar um equilíbrio entre a inovação tecnológica e os patamares mínimos de proteção social.”

Jurisprudência negativa

O impacto no futuro do trabalho é esperado até mesmo por quem não tem sua atividade alcançada diretamente pelo PLP, como é o caso do SindimotoSP que representa motociclistas, ciclistas e mototaxista intermunicipal do estado de São Paulo. Para o presidente da entidade, Gilberto Almeida dos Santos, se o projeto virar lei cria “grande jurisprudência negativa” que “vai arrastar todas as outras atividades que estão sucateadas e precarizadas pelos aplicativos.”

Para Santos, a categoria não precisa da nova lei. Bastaria que as empresas de aplicativo cumpram a Lei 12.009/2009, sobre a atividades de motoboys e mototaxistas; a Lei 12.436/2011, vedando o aumento de velocidade das entregas; e a Lei 12.997/2014, que inclui o trabalho do motociclista como atividade perigosa na CLT. “A legislação atual já seria suficiente. O PLP assegura menos direitos do que essas outras três leis.”

O sindicalista alerta para a possibilidade de que a nova legislação retire garantias e direitos aos trabalhadores como carteira de trabalho assinada, férias remuneradas, décimo terceiro salário; recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Perda de autonomia

Não existe unanimidade entre trabalhadores sobre o PLP 12/2024 e a regulamentação do trabalho para os aplicativos. Alguns, como Gilberto Almeida dos Santos, temia a perda de direitos e se retiraram das discussões no grupo de trabalho do MTE . Outros trabalhadores temem a perda de autonomia e tributação. “A regulamentação vai estourar em dois bolsos: no dos motoristas e no dos usuários”, acredita o deputado Marcos Pollon (PL-MS) que se opõe à proposta.

Em audiência pública para debater o PLP na Assembleia Legislativa do Mato Grosso do Sul (29 de maio), Pollon defendeu que “se tiver regulamentação que seja apenas para assegurar aos motoristas autônomos as garantias no seu relacionamento com a plataforma, para que não ocorram abusos e o piso não se torne teto.”

Para o parlamentar, os trabalhadores terem os direitos de quem está empregado no mercado formal é “uma fria, uma gelada.” Antes de ser ovacionado por motoristas e seus representantes que acompanhavam a audiência, Marcos Pollon afirmou que “para cada salário que vocês recebam, o empresário paga mais dois de impostos, taxa, tributo e coisa e tal.”

Perfis diferentes

A divisão de opinião dos trabalhadores pode ter a ver com os diferentes perfis que se dedicam ao trabalho. Segundo a Associação Brasileira de Mobilidade e Tecnologia (Amobitec), quatro de cada dez motoristas têm outra atividade e completam a renda atendendo passageiros de aplicativos, enquanto seis de cada dez motoristas têm o trabalho com os apps como atividade principal.

A Amobitec, que representa empresas de aplicativos de transporte, defende a regulamentação conforme proposto pelo governo ao Congresso Nacional. “Trata-se de nova forma de trabalho intermediada por aplicativos, que não se encaixa naqueles parâmetros previstos na CLT”, disse à Agência Brasil André Alencar Porto, diretor executivo da Amobitec.

A entidade empresarial criticou o texto substitutivo ao PLP 12/2024, apresentado pelo relator – deputado Augusto Coutinho (Republicanos – PE). Conforme nota, o texto avançou “sobre temas que não foram objeto de discussão no grupo de trabalho com os representantes dos trabalhadores e das empresas”. A entidade também pondera que a proposta pode aumentar “a insegurança jurídica” e erra ao incluir “dispositivos que promovem intervenção direta na operação das plataformas, engessando diversas questões operacionais que podem afetar a qualidade do serviço.”

Ações civis

O Ministério Público do Trabalho já ajuizou 15 ações civis públicas contra as empresas que operam os aplicativos de mobilidade. Até o momento, nenhuma teve julgamento final no Poder Judiciário.

Na avaliação de Renan Kalil, procurador do MPT, há motoristas que “entendem que as plataformas não permitem que façam um trabalho que de fato seja autônomo” e que têm a percepção de que as plataformas controlam o trabalhos que motoristas e entregadores realizam.”

Kalil assinala que o relacionamento entre empresas e trabalhadores de aplicativos conforma situações peculiares de patrão e empregado. Como ocorre, por exemplo, nas punições, quando os trabalhadores deixam de aceitar a quantidade mínima de corridas que a plataforma considera ideal; ou quando motoristas apresentam taxa de cancelamento maior do que a plataforma entende como aceitável.

“São punições que as empresas acabam aplicando diante de situações em que o motorista está se comportando fora do esquadro em que elas projetaram como ideal. O patrão tem o poder de avaliar, o patrão tem o poder de punir, não?”, pergunta o procurador.

Empresas de transporte

Para Renan Kalil, está errado, “do ponto de vista trabalhista tributário e do direito do consumidor”, o fato de as empresas de aplicativos se identificarem como “de tecnologia ou de intermediação”.

“Os clientes quando baixam o aplicativo, não estão querendo um serviço de tecnologia. Eles estão querendo um serviço de transporte, de entrega. E os trabalhadores, quando se cadastram na plataforma, não estão indo prestar um serviço de tecnologia, mas um serviço de transporte de pessoas ou de entrega de mercadorias”, diz Kalil.

O procurador lembra que as empresas de mobilidade registram suas marcas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) “como empresa de transporte”, que deve respeitar legislação trabalhista existente para o setor.

Outro aspecto que deveria ser considerado na regulamentação, na opinião do procurador, é o fato de que o trabalhador não tem autonomia em relação às operadoras para executar a atividade, para estabelecer o preço da corrida e nem para escolher passageiros, “Se fosse autônomo, ele não deveria ser punido por aceitar a corrida ou por cancelar”, acrescenta Kalil.

Após a tramitação do PLP 12/24 na Comissão de Indústria, Comércio e Serviços, a proposta segue para a Comissão de Trabalho e, posteriormente para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania – todas na Câmara dos Deputados. Sendo aprovado nas comissões, o PLP segue para o plenário da Casa. Aprovado, o PLP segue para tramitação no Senado.

Em entrevista à Agência Brasil, o Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho defendeu a proposta encaminhada originalmente pelo governo e assegurou que os trabalhadores receberão melhor remuneração.

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, motoristas e entregadores de aplicativos estão trabalhando mais e ganhando menos desde que as plataformas de mobilidade começaram a fornecer os serviços para os usuários. Entre 2012 e 2015, os motoristas tinham rendimento médio mensal de R$ 3.100. Em 2022, o valor auferido era inferior a R$ 2.400 (queda de 22,5%). No caso dos entregadores, a redução da renda média foi ainda mais aguda em intervalo menor (- 26,66%), de R$ 2.250 em 2015 para R$ 1.650 em 2021.

Motorista sofre mal súbito e colide carro contra barranco em Cianorte

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte 

Quatro pessoas ficaram feridas após o carro em que estavam capotar na rodovia municipal Vereador José da Silva, em Cianorte, na tarde desta quarta-feira (5). Entre as vítimas estão duas crianças de 4 e 5 anos.

Segundo a Polícia Militar (PM), o motorista, que já possui histórico de convulsões, conduzia um Ford Escort quando sofreu um mal súbito e perdeu o controle da direção. O carro colidiu contra um barranco à margem da rodovia e capotou.

Ainda de acordo com a PM, o condutor, de 39 anos, e os passageiros, uma mulher de 56 anos, e duas crianças, de 4 e 5 anos, ficaram feridos e foram encaminhadas ao hospital pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Em assembleia, professores decidem encerrar greve no Paraná; sindicato fala em ‘avaliação positiva’ do movimento

Fonte: Banda B – Foto: Ernani Ogata

Professores e funcionários das escolas estaduais do Paraná decidiram, em uma assembleia estadual extraordinária realizada pela APP-Sindicato na noite desta quarta-feira, 5, encerrar a greve. A decisão veio, segundo a entidade, após avaliações positivas sobre o “apoio recebido da sociedade e a visibilidade alcançada pelas pautas do movimento”, que se mostrou contrário ao projeto Parceiro da Escola, projeto de lei que terceiriza a gestão administrativa de 204 colégios estaduais.

Durante a assembleia, que ocorreu de forma online, a presidente da APP-Sindicato, a professora Walkiria Olegario Mazeto, destacou a importância da greve para colocar em evidência no que consideram a “venda das escolas”. Ela também criticou “práticas autoritárias” do governo Ratinho Jr (PSD).

Nós, professores(as) e funcionários(as) continuaremos na escola, porque precisamos cumprir não quatro anos de governo, mas a gente tem que cumprir 30 anos de trabalho na escola pública. É por isso que a gente não tem medo. A gente tem medo do que o governo pode fazer com a nossa escola e com a nossa vida funcional.

Walkiria Olegario Mazeto, presidente da APP-Sindicato.

Apesar de não conseguir barrar a tramitação do projeto que visa à privatização das escolas, a greve foi vista como um sucesso pela APP-Sindicato porque provocou, conforme acredita o grupo, o debate sobre o tema em âmbito nacional e internacional.

Movimento grevista teve início na segunda

A greve, iniciada na última segunda-feira (3), contou com um grande ato em Curitiba e protestos em várias regiões do estado, reunindo mais de 20 mil pessoas. Os educadores protestavam contra o Projeto de Lei 345/2024. A mobilização também foi marcada pela entrada ao prédio da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep).

Com o encerramento da greve, os professores e funcionários das escolas estaduais do Paraná seguem em estado de greve e, conforme apontou o sindicato, “preparando-se para novas mobilizações e mantendo a resistência contra a privatização da educação e em defesa de seus direitos”.

 

 

Mega-Sena sorteia nesta quinta prêmio acumulado em R$ 100 milhões

Assessoria

As seis dezenas do concurso 2.733 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 20h (horário de Brasília), no Espaço da Sorte, localizado na Avenida Paulista, nº 750, em São Paulo. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões.

O sorteio terá a transmissão ao vivo pelo canal da Caixa no YouTube e no Facebook das Loterias Caixa. O prêmio da faixa principal está acumulado em R$ 100 milhões.

As apostas podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) nas casas lotéricas credenciadas pela Caixa, em todo o país ou pela internet. O jogo simples, com seis números marcados, custa R$ 5.

Quina de São João

As apostas para a Quina de São João, com prêmio estimado em R$ 220 milhões, já estão sendo feitas, em volante específico, nas casas lotéricas de todo o país e pelo aplicativo Loterias Caixa e no portal Loterias Caixa. O sorteio do concurso 6.462, será realizado no dia 22 de junho.

Cada aposta simples custa R$ 2,50. Para jogar, basta marcar de cinco a 15 números dentre os 80 disponíveis no cartão. Quem quiser, também pode deixar para o sistema escolher os números, opção conhecida como Surpresinha. Ganham prêmios os acertadores de dois, três, quatro ou cinco números.

Assim como em todos os concursos especiais das Loterias Caixa, a Quina de São João não acumula. Se não houver ganhadores na faixa principal, com acerto de cinco números, o prêmio será dividido entre os acertadores da 2ª faixa (quatro números) e assim por diante, conforme as regras da modalidade.

Caso apenas um apostador leve o prêmio da Quina de São João e aplique todo o valor na poupança, receberá mais de R$ 1,2 milhão de rendimento no primeiro mês.

A pessoa também tem a opção de realizar apostas em grupo com o Bolão Caixa. Os apostadores da Quina podem preencher o campo próprio no volante ou comprar uma cota dos bolões organizados pelas unidades lotéricas.

A novidade é que agora as cotas de bolão organizadas pelas lotéricas também podem ser adquiridas no portal Loterias Online com tarifa de 35% do valor da cota.

Prefeitura de Cianorte entrega 11 cadeiras de rodas motorizadas

Assessoria

Ter autonomia na locomoção, com o deslocamento comandado pelo próprio usuário: esta é a nova realidade de 11 cianortenses com mobilidade reduzida que receberam cadeiras de rodas motorizadas, na tarde dessa quarta-feira (05), por meio da parceria entre a Secretaria Municipal de Saúde e o Consórcio Público Intermunicipal do Centro Noroeste do Paraná – Cicenop. A aquisição foi realizada com recurso do Governo Federal, que custeou R$ 5.593,65 de cada cadeira, e contrapartida do Município no valor de R$ 1.106,35, sendo cada unidade no valor total de R$ 6.700.

A ocasião que oficializou a entrega foi realizada no Paço Municipal e contou com orientações aos beneficiários e acompanhantes. “Equipamentos de mobilidade assistida costumam ter preços elevados, o que dificulta o acesso de muitos que precisam. Por isso, este programa é tão louvável: por oferecer uma ferramenta de conforto e autonomia àqueles que, de outra forma, não poderiam adquiri-la”, ressaltou o prefeito, Marco Franzato.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Neilson Etanio de Sousa, para receber uma cadeira de rodas motorizadas, o paciente tem que cumprir diversos requisitos e comprová-los através de exames e laudos médicos. “Para dar mais celeridade ao processo, desde 2023, as solicitações passam pela gestão direta da Supervisão de Órtese e Prótese do Município. Com a mudança, o tempo de espera passou a ser de, em média, três meses. Os pedidos são avaliados por profissionais ligados à área, para que aqueles que recebam tenham verdadeiras condições de uso”, explicou, acompanhado pela equipe.