Eleições 2024: veja dados do eleitorado de Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: TSE

Cianorte tem 58.775 eleitores aptos a comparecer às urnas nas eleições municipais em outubro. Deste total, 31.480 (54%) são mulheres e 29.295 (46%) são homens. De acordo com o Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 55.554 (94,52%) já fizeram a biometria e apenas 3.221 (5,48%) ainda não tem a verificação digital de urna eletrônica.

Eleitorado idoso

Atualmente, a população idosa de Cianorte é de 14.334, sendo que 7.920 tem até 69 anos; 4.479 tem até 79 anos e 1.935 tem idade superior a 79 anos. Lembrando que o voto é facultativo para pessoas com mais de 70 anos, ou seja, não é obrigatório.

Crescimento de eleitores

O número de eleitores cianortenses teve um aumento. Em 2020 eram 56.340; em 2024, são 58.775.

Juventude

A capital do vestuário tem cerca de 382 jovens aptos a votar. 123 tem 16 anos e 259 tem 17 anos.

VOTAÇÃO

As eleições municipais 2024 ocorre em todo o país no dia 6 de outubro, com segundo turno marcado para 27 de outubro, caso necessário. Os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Paraná foi segundo estado que mais gerou empregos no Brasil em julho, aponta Caged

Fonte: AEN – Foto: José Fernando Ogura

Com 14.185 vagas, o Paraná foi o segundo estado que mais gerou empregos no Brasil em julho, atrás apenas de São Paulo, com 61.847. O Estado ficou à frente de Santa Catarina (12.150), Minas Gerais (11.133) e Rio de Janeiro (10.598). Esse resultado é o saldo entre 173.331 admissões e 159.146 desligamentos ao longo do mês, e também representa praticamente o dobro das vagas aberta em julho de 2023 (7.231). Os dados do Caged foram divulgados nesta quarta-feira (28).

Com isso, o Paraná alcançou 124.647 novas vagas de emprego com carteira assinada no acumulado do ano, terceiro melhor resultado do Brasil, atrás apenas de São Paulo (441.076) e Minas Gerais (173.309). O resultado é maior do que a soma dos novos empregos de Bahia (64.696) e Mato Grosso (47.580), por exemplo. Foram criados 18.899 empregos em janeiro, 32.979 em fevereiro, 18.045 em março, 18.274 em abril, 8.439 em maio, 13.826 em junho e 14.185 em julho.

“O Paraná encerrou junho com o maior índice de atividade econômica do Sul e do Sudeste, geramos US$ 13,6 bilhões em exportações no primeiro semestre e todos os setores estão em alta, da indústria ao comércio e serviços. Também estamos anunciando novos investimentos privados, como a Cutrale em Paranavaí e um empreendimento de R$ 3 bilhões em Sapopema, prova da confiança dos investidores, o que acaba gerando novas oportunidades”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“O Paraná apresentou saldo positivo de empregos em todos os meses do ano. É um desempenho surpreendente em relação aos demais entes federativos. Concluir o mês de julho atrás somente do estado de São Paulo, o mais populoso do País, confirma que estamos na direção correta, avançando em oportunidades de emprego e renda para toda população paranaense”, complementa o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

O estoque atual de empregados no Paraná é de 3.216.048. Em julho do ano passado era de 3.082.648.

SETORES – Os setores que mais empregaram no mês no Paraná foram a indústria (5.731), serviços (5.010), construção civil (2.173) e comércio (1.567). Entre os subsetores, os destaques foram indústrias de transformação (5.628), serviços de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (2.368) e atividades administrativas e serviços complementares (1.276). No ano, os destaques são serviços (65.763), indústria (31.677), construção (15.532), comércio (11.085) e agropecuária (594).

MUNICÍPIOS – Entre os municípios paranaenses, os principais empregadores no mês de julho foram Curitiba (3.153), São José dos Pinhais (972), Maringá (760), Ponta Grossa (675), Londrina (633), Araucária (617), Cascavel (614), Colombo (446) e Campo Largo (302).

NACIONAL – O mercado formal brasileiro apresentou em julho um saldo de 188.021 postos de trabalho, acumulando no ano um saldo de 1.492.214 postos de trabalho com carteira assinada. Julho foi positivo em todos os estados, com exceção do Espírito Santo, e nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços gerou 79.167 postos, seguido da indústria, com 49.471 postos, e comércio, com geração de 33.003 vagas.

Estudantes podem se candidatar para oportunidades de estágio em Cianorte

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte

O Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE) está com 20 vagas de estágio abertas em Cianorte. Os interessados devem estar matriculados nos ensinos técnico ou superior. As inscrições podem ser feitas pelo site www.cieepr.org.br ou é possível enviar o currículo para cianorte@ciee pr.org.br.

Já para se candidatar às oportunidades de estágio pessoalmente, é necessário que o estudante vá ao CIEE de Cianorte, localizado na Avenida Souza Naves, 50, térreo, com RG e CPF. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 12h e das 13h30 às 17h.

As vagas disponíveis são para:

  • Ensino Médio;
  • Administração;
  • Direito;
  • Educação Física
  • Marketing;
  • Odontologia;
  • Técnico em Administração.

Os interessados devem acessar o site www.cieepr.org.br para realizar o cadastro e acompanhar as vagas abertas no perfil. Dúvidas podem ser enviadas para cianorte@ciee pr.org.br ou pelo contato (44) 36297235.

Recorde de frio: 18 cidades do Paraná registram a temperatura mais baixa do ano

Fonte: AEN – Foto: Roberto Dziura

Dezoito municípios do Paraná bateram nesta segunda-feira (26) o recorde de dia mais frio no ano e quatro cidades alcançaram a menor temperatura para agosto, de acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), órgão vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest). General Carneiro, na região Sul, apresentou -5ºC de mínima, a temperatura mais baixa do Paraná. Já Curitiba registrou 2,4ºC.

Os municípios com o dia mais frio de 2024 foram: Guaraqueçaba (3,1ºC), Antonina (5,0ºC), Guaratuba (6,3ºC), e Paranaguá (7,9ºC), no Litoral; Guarapuava (-2,3ºC), na região Central; Londrina (4,2ºC) e Cornélio Procópio (4,1ºC), no Norte; Cascavel (0,5ºC), Santa Helena (1,1ºC), Toledo (-0,3ºC), e Guaíra (1,9ºC), no Oeste; Pinhão (-2,7ºC) e Laranjeiras do Sul (0,9ºC), no Centro-Sul; Telêmaco Borba (-0,6ºC) e Jaguariaíva (0,1ºC), nos Campos Gerais; Campo Mourão (0,9ºC), no Centro-Oeste; Santo Antônio da Platina (3,8ºC), no Norte Pioneiro; e Pato Branco (-0,8ºC), no Sudoeste.

Dessas, Guaratuba, Telêmaco Borba (1997), Paranaguá (2013) e Santo Antônio da Platina (2019) tiveram o dia mais frio para um mês de agosto desde que o Simepar começou a fazer a monitoramento dessas cidades.

Meteorologista do Simepar, William Romão explica que o cenário contrasta com as recentes temperaturas altas do Estado. “Depois de uma semana com temperaturas acima do esperado para o inverno, voltamos a registrar valores mais condizentes com a estação, com algumas cidades abaixo de 0°C e outras recebendo geadas”, afirmou.

Ele destaca que esses extremos são resultado de um sistema de alta pressão anticiclônico que está sobre o Estado. A previsão é que, a partir de quarta-feira (28), esse sistema se desloque para o oceano, permitindo a elevação gradativa das temperaturas em todo o Paraná. “Com as mudanças climáticas em curso, será frequente que massas de ar provoquem essas quedas e elevações mais acentuadas nas temperaturas nos próximos anos”, disse.

TEMPO REAL – No site do Simepar, estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. É possível consultar a previsão para até 15 dias por município e região do Paraná, além de visualizar imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas).

ALERTA GEADA – O Simepar oferece, até o final do inverno, previsões de geadas por categorias de intensidade (fraca, moderada ou forte) com até 72 horas de antecedência. Avisos são emitidos pelo serviço Alerta Geada, mantido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), disponível nos canais: aplicativo IDR Clima, site do IDR-Paraná e pelo telefone (43) 3391-4500(WhatsApp).

De acordo com o IDR-Paraná, em caso de geadas, é recomendável proteger as lavouras suscetíveis com cuidados preventivos no campo e nos viveiros. Cafeeiros com até dois anos devem ser protegidos com palhada ou terra.

Canteiros e estufas de hortaliças precisam de aquecimento, irrigação ou cobertura. Também devem ser protegidas mudas recém-plantadas de frutíferas e espécies florestais tropicais. Em caso de forte resfriamento, granjas de aves e suínos também precisam ser aquecidas.

Confira as orientações para amenizar efeitos da fumaça na saúde

Fonte: AGbr – Foto: IAT

Além das ações de combate aos incêndios que vêm ocorrendo em diversas regiões do país, é preciso que a população esteja orientada sobre como se proteger e evitar, sempre que possível, a exposição aos poluentes e à fumaça intensa e à neblina, causadas pelo fogo.

Entre as recomendações do Ministério da Saúde estão o aumento da ingestão de água e de líquidos, como medida para manter as membranas respiratórias úmidas e, dessa forma, ficarem mais protegidas. O tempo de exposição deve ser reduzido ao máximo, devendo manter a permanência em local ventilado dentro de casa, se possível com ar condicionado ou purificadores de ar. Para reduzir a entrada da poluição externa, durante os horários com elevadas concentrações de partículas, as portas e as janelas devem ser mantidas fechadas. As atividades físicas devem ser evitadas em horários de elevadas concentrações de poluentes do ar, e entre o meio dia e as 16h, quando as concentrações de ozônio são mais intensas.

É recomendável ainda a utilização de máscaras do tipo cirúrgica, pano, lenços ou bandanas para diminuir a exposição às partículas grossas, especialmente para populações que residem próximas às áreas de focos de queimadas. A medida reduz o desconforto das vias aéreas superiores. Já máscaras de modelos respiradores tipo N95, PFF2 ou P100 são adequadas para reduzir a inalação de partículas finas.

As recomendações devem ser seguidas por toda a população e a atenção deve ser redobrada em crianças menores de 5 anos, idosos maiores de 60 anos e gestantes.

Ao sinal de sintomas respiratórios ou outras ocorrências de saúde a pasta indica a busca imediata de atendimento médico. “Pessoas com problemas cardíacos, respiratórios, imunológicos, entre outros, devem buscar atendimento médico para atualizar seu plano de tratamento, manter medicamentos e itens prescritos pelo profissional médico disponíveis para o caso de crises agudas, buscar atendimento médico na ocorrência de sintomas de crises e avaliar a necessidade e segurança de sair temporariamente da área impactada pela sazonalidade das queimadas”, completou.

Sob a coordenação do Ministério da Saúde, o monitoramento de áreas que sofrem a influência da queima de biomassa é um dos campos de atuação da Vigilância em Saúde Ambiental e Qualidade do Ar (VIGIAR) e da Sala de Situação Nacional de Emergências Climáticas em Saúde.

Os dados desse monitoramento são enviados, semanalmente, pelo Ministério da Saúde aos estados e ao Distrito Federal no Informe Queimadas, com orientações para evitar a exposição da população às condições adversas.

Policiais militares encontram ossada humana em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

Na tarde deste domingo (25), policiais militares foram acionados para verificar uma situação de ossada humana, em Cianorte.

De acordo com o boletim, os ossos, incluindo um crânio, foram encontrados em um local que foi foco de incêndio no início da semana.

O local foi isolado e os órgãos competentes foram acionados.

1034 quilos de maconha são apreendidos em Terra Boa após perseguição policial

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PRF

A Polícia Rodoviária Federal (PRF), em conjunto com a Receita Federal do Brasil (RFB), apreendeu quase uma tonelada de drogas em Terra Boa, nesta quinta-feira (22).

Os policias e agentes tentaram abordar um motorista na PR-323, mas ele fugiu. Após perseguição por uma estrada rural, o SUV foi abandonado e o condutor não foi encontrado.

As equipes apreenderam 1034 quilos de maconha que estavam no veículo. Até a publicação desta reportagem o suspeito não havia sido localizado.

Expectativa de vida no Brasil em 2023 chega a 76,4 anos

Fonte/Foto: AGbr 

A esperança de vida do brasileiro ao nascer, também conhecida como expectativa de vida, passou a ser de 76,4 anos. A estimativa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a partir de novas projeções populacionais, divulgadas nesta quinta-feira (22).

Os dados mostram que as expectativas de vida no país, para quem nasceu em 2023, são de 79,7 anos para as mulheres e de 73,1 anos para os homens.

O IBGE também divulgou dados revisados para a expectativa de vida referentes a anos anteriores. De acordo com o IBGE, em 2019, um ano antes da pandemia de covid-19, por exemplo, a estimativa era de 76,2 anos, de acordo com os dados revisados pelo instituto.

Pandemia

Em 2020, a esperança de vida ao nascer recuou para 74,8 anos, caindo ainda mais em 2021, para 72,8 anos, ou seja, uma perda de 3,4 anos em relação a 2019. Em 2022, houve a primeira recuperação da expectativa de vida, que passou a ser de 75,4 anos, ainda abaixo de 2019.

Em 2023, a expectativa conseguiu, portanto, superar a estimativa de 2019. De acordo com as projeções do IBGE para as próximas décadas, a expectativa de vida deve chegar 77,8 anos em 2030, a 79,7 anos em 2040, a 81,3 anos em 2050, a 82,7 anos em 2060 e a 83,9 anos em 2070.

Para as mulheres, as projeções são de 81 anos em 2030, 82,6 anos em 2040, 84 anos em 2050, 85,2 anos em 2060 e 86,1 anos em 2070. Para os homens, as estimativas seriam de 74,6 anos em 2030, 76,7 anos em 2040, 78,6 anos em 2050, 80,2 anos em 2060 e 81,7 anos em 2070.

“A gente teve esse choque externo de mortalidade, que foi a pandemia. Observamos o efeito disso em 2021 e 2022 e, após esse período, a gente já está observando um retorno à tendência histórica. A gente projeta que a esperança de vida ao nascer vá aumentando ao longo do tempo e diminuindo o diferencial entre homens e mulheres, principalmente relacionado com uma diminuição dos óbitos por causas externas”, explica a pesquisadora do IBGE Cíntia Agostinho.

O aumento da expectativa de vida, associada à redução da taxa de fecundidade, leva a um envelhecimento da população. De acordo com o IBGE, a proporção de idosos (com 60 anos ou mais) no país passou de 8,7% em 2000 para 15,6% em 2023.

Em 2070, espera-se que 37,8% dos habitantes do país sejam idosos, ou seja, mais do que o dobro de hoje.

Idade média e mortalidade infantil

A idade média da população, que era de 28,3 anos em 2000, subiu para 35,5 anos em 2023 e deve atingir os 48,4 anos em 2070.

A taxa de mortalidade infantil, que era de 28,1 por mil nascidos vivos, em 2000, passou para 12,4 por mil em 2022, sendo 13,4 para meninos e 11,4 para meninas. A projeção é de que, nas próximas décadas, a taxa continue caindo e, em 2070, atinja 5,8 por mil, sendo 6,1 para meninos e 5,4 para meninas.

População do Paraná deve ultrapassar 12 milhões de habitantes até 2027, aponta IBGE

Fonte: AEN – Foto: Roberto Dziura 

Atualmente com 11,44 milhões de habitantes, a população paranaense deve continuar crescendo até 2044 e, a partir de 2027, ultrapassará a marca de 12 milhões de habitantes. É o que apontam os dados mais recentes sobre a projeção da população nacional divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (22) e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

As projeções são feitas pelo órgão nacional a partir dos dados obtidos do Censo 2022. De acordo com estas estimativas, o Estado deverá chegar a 2027 com 12,01 milhões de residentes, aproximadamente 570 mil a mais do que o último recenseamento.

O auge do crescimento populacional estadual deve ocorrer em 2044, quando, de acordo com as projeções, haverá 12,46 milhões de pessoas espalhadas pelos 399 municípios do Paraná. Após este ano, o IBGE estima que a curva se inverterá, com queda no número geral de habitantes.

Já o crescimento populacional do país vai desacelerar até 2041, quando a população atingirá seu valor máximo: 220,4 milhões de habitantes. A partir deste ano, a população do País deve diminuir, até chegar aos 199,2 milhões de habitantes em 2070. Rio Grande do Sul e Alagoas devem ser os primeiros a reduzir sua população, já em 2027. Por outro lado, Mato Grosso deve ser o último estado a fazer essa inflexão.

ENVELHECIMENTO – De 2024 a 2070, a idade média dos paranaenses passará de 36,4 para 48 anos. No mesmo período, a proporção de idosos subirá de 17% para 36,9% da população. Em 2024, o IBGE projetou um total de 2,01 milhões de paranaenses idosos, número que deverá mais do que dobrar até 2070, quando as estimativas apontam para cerca de 4,23 milhões pessoas com 60 anos ou mais residentes no Estado.

Além da presença de mais pessoas na faixa da terceira idade, elas também viverão por mais tempo. A expectativa de vida para um paranaense nascido em 2000 era de 72,2 anos, passando para 76,8 anos em 2024 e 83,9 para os nascidos em 2070, segundo as atuais projeções. Os números evidenciam a melhoria das condições de vida da população e a boa estrutura de atendimento na área de saúde no Paraná.

De acordo com o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados serão levados em conta para o planejamento de Governo e elaboração das políticas públicas estaduais. “O Governo do Estado está atento aos movimentos populacionais e já tem desenvolvido programas e ações específicos, como o Condomínio do Idoso, voltado à crescente parcela da população de mais idade”, afirmou.

TAMANHO DAS FAMÍLIAS – Na mesma publicação em que projeta a população nacional e dos estados para as próximas décadas, o IBGE também analisou a taxa de fecundidade das mulheres brasileiras. Apesar de seguir uma tendência nacional de redução no número de filhos por mulher iniciada na década de 1960, o Paraná tem atualmente a maior taxa de fecundidade do Sul do Brasil.

Cada mulher paranaense tem, em média, 1,59 filho, enquanto essa proporção é de 1,58 entre as catarinenses e de 1,51 entre as gaúchas. A proporção de nascimentos do Estado também supera a média nacional, que é de 1,57 por mulher. Essa taxa de fecundidade também tem influência direta nas projeções populacionais traçadas pelo IBGE.

Segundo a gerente de Estudos e Análises Demográficas do IBGE, Izabel Marri, a principal importância das projeções é ter informações sobre a população do País anualmente, pois os censos demográficos são feitos apenas a cada dez anos. “Essa informação, por idade e sexo, é fundamental para se elaborar políticas públicas voltada para crianças, idosos ou para a força de trabalho. Além disso, esses dados são a base para o cálculo do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e dos Estados (FPE)”, disse.

Izabel lembra que a redução da taxa de fecundidade é resultado, entre outros fatores, do aumento da urbanização, da entrada das mulheres no mercado de trabalho e da maior escolaridade feminina, além da popularização da pílula anticoncepcional. “Com isso, as taxas de fecundidade recuaram gradativamente de uma média de mais de seis filhos por mulher para os patamares atuais”, explicou.

Mesmo com filho menor, divórcio pode ser feito em cartório

Fonte: AGbr – Foto: Freepik 

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) inseriu na resolução que trata de divórcios administrativos, feitos em cartório, a possibilidade de que o procedimento seja feito mesmo se o casal tiver filhos menores incapazes, desde que questões como a guarda, a visitação e as verbas alimentares já tenham sido resolvidas na Justiça. A medida oficializa um procedimento já aceito em diversos estados. 

A medida do CNJ reforça que a necessidade de intermediação de um juiz para a homologação do divórcio diga respeito somente ao resguardo dos direitos do menor incapaz. Resolvida essa questão previamente, o divórcio extrajudicial pode ser realizado apenas no cartório.

A decisão foi tomada nesta terça-feira (20) por unanimidade no mesmo processo que autorizou a realização de inventário extrajudicial, ou seja, em cartório, via escritura pública, mesmo se houver menores incapazes entre os herdeiros. Em se tratando de inventário, não há necessidade de nenhuma intervenção judicial, mesmo previamente, o que não era permitido.

Se apenas um dos integrantes do casal tiver filhos, isso não impede o divórcio extrajudicial, pois nesse caso não seria necessário a intervenção judicial para resolver questões sobre a guarda do menor.

O divórcio administrativo é muito mais célere do que o judicial, podendo ser registrado em 24 horas. Na Justiça, o processo é mais caro e demorado. A separação em cartório, contudo, somente é possível caso haja pleno consenso do casal. Caso haja qualquer desentendimento a respeito da partilha de bens, por exemplo, um juiz precisará ser acionado.

Ao ampliar a possibilidade de inventário e divórcio extrajudiciais, o CNJ atendeu a um pedido de providências protocolado pelo Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFam).