Brasil ultrapassa marca de 5 mil mortes por dengue

Fonte: AGbr – Foto: AEN

O Brasil já contabiliza 5.008 mortes por dengue em 2024. O número é mais de quatro vezes superior ao registrado ao longo de todo o ano anterior, quando foram notificados 1.179 óbitos pela doença. Há ainda 2.137 mortes em investigação pela doença.

Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses indicam que o país contabiliza 6.449.380 casos prováveis de dengue. O coeficiente de incidência da doença, neste momento, é de 3.176,1 casos para cada 100 mil habitantes e a letalidade em casos prováveis é de 0,08.

Os dados mostram que 55% dos casos prováveis se concentram entre mulheres e 45%, entre homens. O grupo de 20 a 29 anos responde pelo maior número de infecções, seguido pelos de 30 a 39 anos e de 40 a 49 anos. Já os grupos que registram menos casos são menores de 1 ano, 80 anos ou mais e 1 a 4 anos.

São Paulo concentra a maior parte dos casos prováveis de dengue (2.066.346). Em seguida estão Minas Gerais (1.696.909), Paraná (644.507) e Santa Catarina (363.850). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (546), Sergipe (2.480), Acre (4.649) e Rondônia (5.046).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 9.749,7 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (8.266,9), Paraná (5.632,2) e Santa Catarina (4.781,5). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (85,8), Sergipe (112,2), Ceará (138,9) e Maranhão (162,1).

Primeiro sorteio de R$ 1 milhão do Nota Paraná em novo formato será nesta quinta-feira

Fonte/Foto: AEN

A primeira edição do sorteio especial do programa Nota Paraná em seu novo formato acontece nesta quinta-feira (8), às 9h30. Serão R$ 2 milhões em prêmios distribuídos em valores que vão de R$ 50 até o cobiçado prêmio máximo de R$ 1 milhão. O sorteio é organizado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e pode ser acompanhado online pelo YouTube, Instagram e Facebookda pasta.

O novo formato do programa está em vigor desde maio e alterou a distribuição dos prêmios mensais. Além de permitir que mais pessoas fossem contempladas ao longo do ano, a reformulação criou sorteios especiais com a entrega de premiações de R$ 1 milhão em datas especiais.

“Teremos mais um milionário no Paraná em agosto”, antecipou a coordenadora do Nota Paraná, Marta Gambini. “Neste mês especial de Dia dos Pais, serão R$ 2 milhões sorteados para pessoas físicas, além dos sorteios do Paraná Pay e das organizações sociais, totalizando R$ 5 milhões distribuídos pelo programa estadual”.

Ao todo, o sorteio especial contará com 3.106.517 participantes, que vão concorrer com 27.959.669 bilhetes — uma média de nove por pessoa. Os bilhetes são gerados a cada R$ 200 acumulados em compras em que o contribuinte solicita o registro do CPF na nota fiscal.

De acordo com as novas regras, os sorteios especiais acontecem nos meses de fevereiro, maio, agosto e dezembro. Em cada uma destas datas, 15.103 bilhetes serão premiados com a seguinte distribuição:

  • 1 prêmio de R$ 1 milhão
  • 1 prêmio de R$ 100 mil
  • 1 prêmio de R$ 50 mil
  • 100 prêmios de R$ 1 mil
  • 15.000 prêmios de R$ 50

Nos demais meses, o valor de R$ 2 milhões é sorteado em prêmios menores, contemplando mais pessoas. Nesses casos, as cifras variam de R$ 50 a R$ 100 mil.

PARANÁ PAY E INSTITUIÇÕES – O sorteio desta quinta-feira não se limitará apenas aos R$ 2 milhões entregues às pessoas físicas que colocaram o CPF na nota. Embora o prêmio especial de R$ 1 milhão seja o grande atrativo, o Nota Paraná também promove outros sorteios.

Para as instituições sociais cadastradas, o programa vai entregar um total de R$ 2,2 milhões. Ao todo, serão 20.040 prêmios de até R$ 5 mil, com 1.444 entidades participantes e 7.197.513 bilhetes gerados.

Já o Paraná Pay permitirá que mais de 2 milhões de consumidores cadastrados concorram com 19,2 milhões de bilhetes a 8 mil prêmios de R$ 100 cada. Para participar da modalidade, é necessário estar cadastrado no Nota Paraná e concordar com os termos de uso relacionados aos créditos e prêmios do Paraná Pay. Todo valor obtido pode ser transferido para a conta bancária associada ao Nota Paraná.

COMO PARTICIPAR – Ao fazer compras em estabelecimentos comerciais do Estado, os consumidores cadastrados devem solicitar a inclusão do CPF na nota fiscal. Isso permite acumular créditos de ICMS, que podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou usados para abater valores do IPVA. As notas fiscais com CPF também geram bilhetes para os sorteios mensais. A adesão pode ser feita pelo site ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.

PM encontra maconha escondida dentro de sofá em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

Um homem, de 24 anos, foi preso por táfico de drogas na tarde desta terça-feira (6), em Cianorte.

A Polícia Militar (PM) estava em patrulhamento, por volta das 17h, na rua Sapucai e realizou abordagem de um suspeito, que tinha denúncias por tráfico de drogas. 

Em busca na residência do rapaz foram encontradas 10 porções de maconha em uma sacola escondidas dentro do sofá.

De acordo com a polícia, aproximadamente 21 gramas, embaladas e prontas para a venda, além de dinheiro foram apreendidos no local.

O jovem foi encaminhado à delegacia.

TSE lança canal para receber denúncias de desinformação nas eleições

Fonte/Foto: AGbr

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, informou nesta terça-feira (6) que os eleitores poderão denunciar casos de desinformação durante a campanha eleitoral. 

A Justiça Eleitoral vai disponibilizar o número telefônico 1491, pelo qual o cidadão poderá informar à Justiça Eleitoral qualquer tipo de desinformação que tiver presenciado. A ligação é gratuita.

Ao receber a denúncia, o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia, órgão do TSE, vai verificar a procedência da informação e encaminhar o caso para a Polícia Federal ou o Ministério Público Eleitoral (MPE) para as providências cabíveis. O serviço estará disponível a partir desta quarta-feira (7).

Além disso, a Polícia Federal terá um painel de acompanhamento do andamento das denúncias recebidas.

“Será devidamente encaminhado para que, em tempo e velocidade recorde, a gente possa ter a resposta devida a essa denúncia, essa desconfiança, para que a pessoa não se engane daquilo que é passado”, afirmou a presidente.

A ministra também informou que as plataformas de internet assinaram acordos com o TSE para combater a desinformação durante o pleito. De acordo com a presidente, as redes sociais deverão colaborar com a Justiça Eleitoral para garantir o voto livre e sem contaminação por mentiras.

“Esses acordos foram assinados nos últimos dias e já estão em vigor”, completou a ministra.

Campanha eleitoral

Nesta terça-feira (6), o TSE também lançou uma campanha informativa em parceria com a Associação Nacional dos Editores de Revistas (Aner) para evitar a disseminação de mentiras durante o pleito. Com o slogan “Jornalismo é confiável”, a campanha trará anúncios informativos para esclarecer o eleitor e evitar a propagação de mentiras que possam abalar o pleito.

Copel lança website que ajuda empresas a economizar na conta de luz

Fonte: AEN – Foto: Copel

A Copel lançou nesta semana uma nova versão de sua página na internet voltada às empresas que querem economizar na conta de luz com o mercado livre de energia. Elaborado para facilitar a relação dos consumidores com a empresa, o novo website traz orientações práticas e úteis sobre como migrar para o novo modelo de comercialização de energia e economizar até 35% na conta de luz. O endereço continua o mesmo: www.copelmercadolivre.com.

Reformulado por completo, o portal funciona como um dos principais canais de comunicação da empresa. Um dos destaques é o simulador de economia. Basta inserir informações sobre o consumo de energia atual para descobrir quanto é possível poupar com a mudança para o mercado livre de energia.

“O novo portal é mais uma iniciativa da empresa para estar junto do cliente e atendê-lo da melhor maneira possível”, ressalta Rodolfo Lima, diretor-geral da Copel Mercado Livre, comercializadora da empresa. Ele destaca que a página foi desenvolvida para simplificar a compra de energia e a contratação de serviços pelos clientes. “Temos trabalhado para desenvolver soluções cada vez mais voltadas às necessidades dos clientes”.

Já na página inicial os clientes encontram as principais informações relacionadas aos serviços oferecidos pela empresa. Atualmente a Copel oferece dois planos de compra de energia para os clientes varejistas – em sua maioria pequenas e médias empresas – e um plano personalizado para os grandes clientes.

Para quem tiver dúvidas, com apenas um clique os clientes podem conversar com a equipe da Copel Mercado Livre e ter detalhes sobre os planos e serviços ofertados.

ENERGIA RENOVÁVEL – O site também apresenta uma sessão voltada a diferentes soluções para os negócios dos clientes. Nela é possível adquirir certificados de energia renovável (I-RECs), documentos que comprovam que o cliente está consumindo energia limpa. Também é possível contratar serviços de gestão dos contratos de energia na CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica). Com eles, a Copel assume a interação com a instituição e simplifica a vida do cliente.

MERCADO LIVRE DE ENERGIA – O mercado livre de energia é uma modalidade de compra e venda de energia que proporciona aos clientes mais liberdade para negociar a aquisição da energia elétrica. Neste formato, os consumidores podem escolher de quem comprar o insumo e contam com maior flexibilidade para discutir preço, quantidade a ser adquirida, período de fornecimento e condições de pagamento.

Em 2024, uma mudança na legislação permitiu que todos os clientes do grupo A, atendidos em alta tensão, migrassem para o mercado livre de energia, o que beneficiou diferentes estabelecimentos comerciais, como padarias, farmácias, salões de beleza e pequenas indústrias, dentre outros.

Pacotes de agrotóxicos contrabandeados são apreendidos na PR-323, em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PRE

Um homem, de 50 anos, foi preso transportando pacotes de agrotóxicos contrabandeados pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE) na PR-323, em Cianorte. Flagrante foi na manhã desta segunda-feira (5), por volta das 9h.

A equipe estava em operação quando uma Ford/Ranger, com placa de Cascavel, passou em frente ao posto da polícia com o a suspensão baixa por estar com peso no compartimento de carga. Em seguida, a PRE deslocou para abordar a caminhonete e realizar a fiscalizarção.

Durante a revista, a PRE verificou que a caminhonete estava carregada com sacos de milho, que tinham nota fiscal. O boletim policial explica que em meio a carga tinham 100 pacotes, de 1kg cada, de inseticida do Paraguai.

A corporação constatou que o veículo tinha débitos de licenciamento, sendo autuado e levado à Receita Federal de Maringá, junto da mercadoria apreendida, que foi avaliada em R$ 30 mil. O motorista foi preso e encaminhado à delegacia da Polícia Federal de Maringá.

 

Entidades cobram combate à violência política na eleição

Fonte: AGbr – Foto: TSE 

Em carta enviada nesta segunda-feira (5) aos partidos políticos, entidades de defesa dos direitos humanos propõem medidas para o enfrentamento à violência política de gênero e raça nas eleições de 2024. O documento é assinado pelo Instituto Marielle Franco, movimento Mulheres Negras Decidem, Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, Eu Voto em Negra, Justiça Global, Terra de Direitos, Observatório de Favelas, Coalizão Negra por Direitos, Instituto Alziras e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.

Os movimentos defendem maior presença de mulheres negras e periféricas defensoras dos direitos humanos no poder. “E precisamos que elas não sejam interrompidas! Nestas eleições de 2024 temos a oportunidade de garantir que as Câmaras de Vereadores e as prefeituras das nossas cidades tenham mais mulheres, pessoas negras e faveladas que defendem nossos direitos, para que os espaços de tomada de decisão tenham mais a cara do povo”, destaca a carta assinada por mais de 1,5 mil pessoas.

O documento ressalta que a data de hoje – 5 de agosto de 2024 – é o marco do prazo para os partidos deliberarem sobre a formação de coligações e sobre a escolha de candidatas/os aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. “Até hoje, crescem os números de denúncia de casos de violência política, e as mulheres negras seguem sub-representadas na política institucional: de acordo com dados das eleições de 2020, elas contabilizam apenas 6,3% nas câmaras legislativas e 5% nas prefeituras”, indica a carta.

A Lei nº 14.192/2021, aprovada em 4 de agosto de 2021 e considerada a primeira sobre violência política, define que “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher” representa violência política contra a mulher.

O texto destaca ainda, que apesar da Lei de Violência Política no Brasil ter sido aprovada em 2021 prevendo a responsabilidade dos partidos políticos para prevenir a violência política de gênero e raça e proteger as mulheres na política, isso não ocorre na realidade. “A maioria dos partidos políticos continua negligenciando a necessidade de criação de políticas internas de proteção e segurança efetivas para mulheres negras candidatas e parlamentares, e descumprindo a lei de violência política.”

No entendimento das organizações, não é possível atingir o avanço da participação de mulheres negras nos espaços de poder sem que haja a prevenção e o combate à violência política de gênero e raça.

A diretora executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista, disse que o envio da carta aos partidos é uma ação que faz parte da campanha Não Seremos Interrompidas, promovida pela organização em parceria com outras representações da sociedade civil. “Tem como objetivo cobrar dos partidos políticos compromissos e parâmetros para implementação das resoluções do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e da Lei de Violência Política sobre mecanismos de prevenção, proteção e acolhimento de denúncias de violência política”, disse.

Conforme a legislação, no prazo de 120 dias, contado a partir da publicação da nova lei, os partidos políticos deveriam adequar seus estatutos ao disposto no seu texto. “Segundo a lei, o estatuto do partido deve conter, entre outras, normas sobre prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher. Todos os partidos políticos foram alertados para esse prazo por meio de ofício expedido pela Procuradoria-Geral Eleitoral”, destaca a carta.

O documento acrescenta que, depois de concluído o prazo para adequação, a Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Eleitoral emitiu, 21 de fevereiro de 2022, uma recomendação aos diretórios nacionais dos partidos políticos para que fizessem as alterações necessárias no estatuto partidário em consonância com o disposto na lei, “valendo-se, para tanto, das melhores orientações e práticas internacionais neste tema”.

A implementação dessa política pública, de fomento de maior participação das mulheres na política, atende às recomendações e orientações de organismos internacionais e dos tratados de que o Brasil é signatário, entre eles, o Protocolo Modelo para Partidos Políticos: Prevenir, Atender, Sancionar e Erradicar a Violência contra as Mulheres na Vida Política (Organização dos Estados Americanos, 2019), e ainda a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará).

Para Lígia Batista, a lei ainda precisa ser aperfeiçoada, melhorada e aplicada, e, além da ampla disseminação das novas regras, são essenciais o monitoramento e a responsabilização dos partidos políticos no combate a essas formas de violência. “A eleição municipal se aproxima e precisamos pautar o debate sobre violência política de gênero e raça e o que ela significa para a vida de mulheres negras como Marielle, que tiveram sua vida atravessada pela violência”, observou.

A carta aponta também o crescimento do extremismo de direita na sociedade e em espaços de poder tanto no Brasil quanto em diversos outros países. “Nesse contexto, os movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos de mulheres negras transexuais, travestis e cis vêm protagonizando a resistência a uma série de ataques antidemocráticos e fundamentalistas aos nossos direitos a conquistas importantes, frutos de décadas de luta.”

Um dos retrocessos identificados pelas organizações que prepararam a carta é o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9, aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados, no dia 11 de julho deste ano, chamada de PEC da Anistia, que perdoa os partidos políticos que descumpriram a Lei de Cotas de distribuição de recursos do Fundo Eleitoral e do tempo de propaganda em rádio e TV no processo eleitoral de 2022.

“Esta PEC fragiliza a Justiça Eleitoral, reduz a integridade dos partidos, além de representar um aval para que os partidos sigam desconsiderando o racismo e a extrema desigualdade de gênero na representação de mulheres e pessoas negras na política”, analisou.
Entre as recomendações, as organizações sociais e as pessoas que assinam a carta pedem que os partidos políticos implementem medidas como garantir um apoio financeiro adequado às pré-candidatas e candidatas vítimas de violência política, “especialmente mulheres negras, trans, travestis e defensoras de direitos humanos, reconhecendo a desigualdade no acesso a redes de apoio e capacidade financeira para lidar com os impactos da violência política”.

O texto pede também o cumprimento integral das recomendações do TSE como divulgar o recebimento dos recursos financeiros do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), por meio do diretório nacional do partido político. Além dos recursos do FEFC, os partidos têm que fazer a distribuição do tempo de propaganda para cumprir integralmente a Recomendação da Procuradoria-Geral Eleitoral nº 1, de 14 dezembro de 2023, em relação às eleições municipais de 2024.

A carta ressalta que os partidos precisam adotar medidas “para prevenir represálias internas contra aquelas mulheres que apresentarem queixas de assédio ou violência política cometida por integrantes da legenda. Cabe ainda aos partidos o oferecimento de apoios jurídico e político em casos de violência política”.

Preços de alimentos e bebidas tiveram queda de 1,29% em julho no Paraná

Fonte: AEN – Foto: Gilson Abreu 

Puxado pelas quedas do tomate (-34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (-5,08%), o Índice de Preços Regional (IPR) Alimentos e Bebidasregistrou redução de 1,29% em julho, a primeira após nove meses. No sentido contrário, banana-caturra (12,83%), alho (4,96%) e pernil suíno (3,96%) tiveram os maiores aumentos de preço no mês passado. O índice é calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada. A maior queda ocorreu em Curitiba (-2,63%). Na sequência aparecem Maringá (-1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (-0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%).

O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, destaca que a queda no mês passado freou a tendência de alta registrada nos últimos meses. “Nós observamos uma reversão do comportamento do preço de alimentos e bebidas em julho. Foram nove aumentos consecutivos do IPR e no mês passado tivemos um decréscimo de 1,29%. Essa queda mensal está atrelada especialmente ao preço do tomate”, ressalta.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os bons resultados da 1ª safra e as estimativas de colheita superior na safra em andamento aumentaram a disponibilidade do tomate, o que refletiu em preços mais baixos nos supermercados.

“Isoladamente, o tomate contribuiu com mais de 1% dessa queda de 1,29%. Esse número representa para o consumidor uma variação de menos 34%. Então vemos um preço do tomate bem mais barato, devido a safras que foram satisfatórias no nosso Estado”, complementa Antonio.

A redução mais expressiva no preço do tomate foi registrada em Curitiba, de 39,55%, seguida por Cascavel (35,43%), Maringá (34,80%), Foz do Iguaçu (33,03%), Ponta Grossa (31,70%) e Londrina (31,49%). No caso da batata-inglesa (-12,04%), as seis cidades registraram queda no preço, com Maringá tendo a retração mais significativa, de -17,97%. Curitiba (-17,08%), Londrina (-12,82%), Cascavel (-11,09%), Ponta Grossa (-7,96%) e Foz do Iguaçu (-4,55%) completam a lista de reduções.

“No mesmo sentido, temos uma intensificação da colheita da batata. E essa intensificação refletiu em um decréscimo de 12% da batata-inglesa nos mercados. Cabe destacar também uma pequena variação do preço do leite, que auxiliou na retração do índice de uma forma geral”, afirma o diretor de Estatística.

Já a alta da banana-caturra (12,83%) foi influenciada principalmente por Foz do Iguaçu, com 18,56%. Maringá (15,86%), Londrina e Ponta Grossa (12,85%), Cascavel (10,17%) e Curitiba (7,08%) completam a lista de aumento no preço da fruta.

SETE E DOZE MESES– Nos sete meses de 2024, entre janeiro e julho, o IPR registra variação de 5,97%. Curitiba registrou a menor variação acumulada (3,71%). Depois aparecem Maringá (5,70%), Londrina (5,84%), Ponta Grossa (6,68%), Cascavel (6,85%) e Foz do Iguaçu (7,01%).

Segundo Antonio, essa retração ajudou a diminuir o acumulado entre agosto de 2023 e julho de 2024. “Com a queda observada no mês de julho, o resultado acumulado em 12 meses, que seria a inflação de alimentos e bebidas anualizada, desacelerou. Ela saiu de um patamar de 7,2% do período anterior para 6,8%”, lembra.

Regionalmente, o IPR acumulado entre agosto de 2023 a julho de 2024 foi mais significativo em Cascavel (8,68%), acompanhado por Foz do Iguaçu (7,65%), Londrina (7,63%), Ponta Grossa (7,15%), Maringá (6,36%) e Curitiba (3,67%).

Os principais itens com queda no acumulado dos últimos 12 meses foram o tomate (-20,08%), margarina (-11,27%) e ovo de galinha (-7,71%). O preço da fruta teve queda mais significativa em Curitiba (-25,48%), seguida por Maringá (-24,51%), Cascavel (-20,28%), Foz do Iguaçu (-17,44%), Londrina (-16,69%) e Ponta Grossa (-15,53%). A margarina teve queda mais expressiva em quatro das seis cidades pesquisadas: Curitiba (-15,55%), Foz do Iguaçu (-10,72%), Cascavel (-10,16%) e Ponta Grossa (-9,54%).

Do lado das altas, laranja pera (69,77%), cebola (67,03%) e batata-inglesa (64,59%) tiveram os maiores acumulados nos últimos 12 meses. Cascavel registrou aumento de 83,36% na laranja pera, com Londrina aparecendo na sequência, com 74,36%. Foz do Iguaçu (69,55%), Curitiba (66,74%), Maringá (63,37%) e Ponta Grossa (62,17%) completam o índice.

“Nesse acumulado de 12 meses, destacamos aumentos consistentes da laranja pera, da cebola e da batata. Os aumentos da fruta se devem especificamente a uma alta demanda da indústria de sucos, e no caso de cebola e batata, a gente observa que as quebras de safra na produção de períodos anteriores refletiram de forma consistente nessa alta acumulada em 12 meses”, finaliza o pesquisador.

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

O IPR – Alimentos e Bebidas pode ser consultado no site do Ipardes.

Comércio de Cianorte atenderá em horário especial para o Dia dos Pais

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto Reprodução 

A Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic) estipulou que as lojas do comércio varejista atenderão em horário especial para o Dia dos Pais no domingo (11).

Segundo a Acic, na sexta-feira (9) o comércio de Cianorte abrirá às 9h e segue funcionando até 22h. No sábado (10), o horário de funcionamento será das 9h às 17h.

 

Dia dos Pais deve elevar em 20% faturamento de bares e restaurantes

Fonte: AGbr – Foto: Tânia Rego 

Cerca de 79% dos estabelecimentos do setor de bares e restaurantes esperam faturar mais com as vendas no Dia dos Pais em comparação a igual data do ano passado. Para 65% deles, o aumento poderá ser de até 20%. É o que revela pesquisa feita entre os dias 22 e 29 de julho com 2.005 empresários de todo o país pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Setenta e oito por cento dos empreendimentos pretendem abrir no Dia dos Pais. A sondagem aponta também que, em relação a um domingo comum, 57% dos empresários preveem aumento de até 20% nas vendas. Do total de consultados, 7% afirmaram esperar expansão entre 21% e 30%, enquanto outros 7% mostraram-se mais otimistas, prevendo crescimento no faturamento superior a 30%.

Falando à Agência Brasil, o responsável por conteúdo da Abrasel, José Eduardo Camargo, disse que, apesar da expectativa de aumento de vendas, 60% das empresas operaram sem lucro agora em junho, englobando 36% que se mantiveram equilibradas e 24% que registraram prejuízo.

Em julho, esse número de estabelecimentos no prejuízo caiu para 24%. No total, 40% das empresas estão com dívidas em atraso. “É um quarto do setor que não está conseguindo trabalhar com resultado positivo. Isso é bem preocupante porque está se tornando crônico, muito em função de dívidas, principalmente”, observou Camargo.

Dívidas

A percepção de movimento é que está normal, disse. ”Não está havendo queda no movimento. As empresas é que estão com dificuldade para pagar dívidas atrasadas, por exemplo, o que afeta o resultado mas, não o faturamento”.

Da mesma maneira que ocorreu no Dia das Mães, Dia dos Namorados e no carnaval, as empresas aproveitam para retomar fôlego e, embora a data, historicamente, não seja tão potente como as demais, Camargo assegurou que “o pessoal está apostando bastante este ano”.

Entre as empresas endividadas, 73% devem impostos federais, 47% devem impostos estaduais, 36% têm empréstimos bancários em atraso, 29% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone, 29% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 27% estão em atraso com taxas municipais, 22% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas, 20% têm débitos de aluguel, 11% devem a fornecedores de equipamentos e serviços e 6% estão em atraso com pagamentos a empregados.

“Os donos dos estabelecimentos privilegiam pagar os empregados, porque senão eles não conseguem ficar abertos, e também os fornecedores e serviços essenciais como água. Por isso, tem tanta gente devendo imposto”, analisou Camargo. Destacou, por outro lado, que ao longo do tempo isso vai causando para o empresário um problema cada vez mais importante.

Adesão

Para enfrentar essas dificuldades, a Abrasel está estimulando as empresas a aderirem ao novo Programa Emergencial para Retomada do Setor de Eventos (Perse), restabelecido em 22 de maio deste ano pela Lei 14.859/2024, embora com limitações, cujo prazo se encerra no final desta sexta-feira (2), mesmo para empresas com restrições devido a dívidas em atraso. O programa oferece benefícios fiscais aos negócios do setor até alcançar o valor de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal.

O Perse original foi instituído pela Lei 14.148/21 com o objetivo de criar condições para a retomada do setor de eventos no país, afetado pela pandemia de covid-19. A medida considerou também os bares e restaurantes. Ela estabelecia redução da alíquota de tributos como Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) a zero pelo prazo de cinco anos. Mas o programa acabou revogado pela Medida Provisória 1.202/2023, após suspeita de fraudes, o que gerou grande número de ações na Justiça.

Setor

As empresas filiadas à Abrasel totalizam 1,4 milhão de negócios, envolvendo bares, restaurantes, lanchonetes, padarias com revenda, empresas que só fazem delivery, cafés e bistrôs. José Eduardo Camargo estimou que o setor de bares e restaurantes talvez seja o único que está em todos os municípios do país, mesmo os menores. “Tem uma capilaridade muito grande”, finalizou.