Homem morre após colidir moto contra poste em Cianorte

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte

Um homem, de 36 anos, morreu após se envolver em um acidente de trânsito na noite deste domingo (7), em Cianorte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o homem conduzia uma Yamaha Factor na Avenida Volta Redonda, quando perdeu o controle da direção do veículo e colidiu contra um poste.

A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local. O corpo foi removido pelo Instituto Médico Legal (IML).

Homem fica ferido após cair de motocicleta na Av. Santos Dumont, em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte –  Foto: PM

Um homem, de 30 anos, ficou ferido após cair da motocicleta que conduzia na noite deste domingo (7), em Cianorte.

De acordo com a Polícia Militar (PM), o motociclista trafegava com uma Honda CG 150 na Avenida Santos Dumont, quando caiu do veículo.

A vítima sofreu ferimentos e foi encaminhada para o hospital. Já a motocicleta foi encaminhada ao pátio da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar.

Urna eletrônica terá nova voz para eleitores cegos ou com baixa visão

Fonte/Foto: AGbr

As urnas eletrônicas a serem usadas nas eleições municipais desse ano terão uma nova voz sintetizada para auxiliar pessoas com deficiência visual na hora de votar para prefeito e vereador.

A voz batizada como Letícia é da cantora Sara Bentes, de Volta Redonda (RJ), que nasceu com deficiência visual. Todos os modelos de urna eletrônicas utilizados nos dias 6 (data do primeiro turno) e 27 de outubro (segundo turno) estarão equipados com a inovação.

A voz dará as instruções básicas, o início do uso da urna pelos eleitores, e informará o cargo que está em votação a cada momento, os números digitados e o nome da candidato escolhido.

De acordo com nota do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), “ao entrar na seção eleitoral e se identificar, a pessoa deve comunicar a deficiência visual à equipe de mesárias e mesários, que habilitará a urna e entregará fones de ouvido para uso durante a permanência na cabine eleitoral.”

O TSE afirma que a voz tem “um toque mais humano”, “natural” e “inteligível”, e vai melhorar a compreensão dos eleitores. A corte eleitoral acredita que a inovação tecnológica será um “avanço” na comparação com as urnas utilizadas de 2000 a 2018 – “que comunicavam o cargo em votação e os números das candidaturas, mas ainda não informavam o nome dos concorrentes.”

A melhoria da urna eletrônica atende à sugestão da Organização Nacional de Cegos do Brasil, feita em outubro de 2022 à Seção de Voto Informatizado do TSE.

Sem fraude

A urna eletrônica é um equipamento de processamento de dados que com o seu software (programas) permite a coleta de votos em uma eleição e posteriormente a sua transmissão. A tecnologia que é nacional começou a ser implementada no Brasil em 1996.

Em quase 30 anos de uso e servindo para recolher os votos de todos pleitos – presidente, governador, senador, deputado federal, deputado estadual, deputado distrital, prefeito e vereador – a urna eletrônica nunca apresentou falhas ou vulnerabilidades a fraudes, conforme as dezenas de testes públicos de segurança, auditorias e verificações de resultados feitos diretamente por eleitores, partidos políticos, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal, Controladoria-Geral da União, Polícia Federa, Sociedade Brasileira de Computação, Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, além dos departamentos de Tecnologia da Informação de universidades.

Venda de álcool líquido volta a ser proibida a partir do dia 29

 

 Agência Brasil – Foto: Juca Varella

“Fica calmo que vamos sair dessa e tudo vai passar”. Foi essa a frase escutada por Pedro Ernesto Martinez quando tinha apenas 17 anos e acordava de uma dolorosa cirurgia de raspagem de pele após ter diversas partes de seu corpo queimadas por álcool. O líquido era usado para acender o carvão durante um churrasco com família.

O autor da frase foi uma outra vítima de queimadura. “A situação dele era pior do que a minha. Ele estava com o corpo todo coberto de curativos, deixando à vista apenas um de seus olhos. Mesmo assim, tentava me passar uma mensagem de otimismo. Foi marcante”, lembra Pedro Ernesto.

Acidentes do tipo fazem milhares de vítimas a cada ano no país. Diante dessa situação alarmante, o Poder Público proibiu, desde 2002, a venda de álcool líquido com percentual igual ou superior a 54 GL em estabelecimentos comerciais como supermercados e farmácias.

A medida, no entanto, foi temporariamente revogada, em 2020, durante a pandemia de covid-19, uma vez que, na época, o álcool usado para a higienização de mãos e objetos ajudava a evitar a disseminação do vírus.

O prazo final previsto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a comercialização de álcool líquido é o dia 29 de abril. “A partir daí, a disponibilidade será apenas em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado, aerossol”, explica a Anvisa.

Churrasqueiras e fogueiras

De acordo com o Ministério da Saúde, são registradas cerca de 150 mil internações por ano, em decorrência de queimaduras. Com base em levantamentos e consultas com participação da sociedade, a  Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) explica que, em geral, a situação mais perigosa envolvendo queimaduras está relacionadas ao uso do álcool no momento em que as pessoas acendem churrasqueiras e fogueiras.

“No gerenciamento de risco são considerados vários fatores para se avaliar o potencial perigo de um produto para o ser humano. No caso do álcool, um desses fatores é a facilidade de espalhamento do produto antes e durante a combustão quando em estado líquido, o que é inversamente proporcional quando com viscosidade. Assim, quando há acidente com o álcool na forma física líquida, a extensão e o dano à pele são grandes”, informou a agência.

Foi exatamente o que aconteceu com Pedro Ernesto. “Tudo aconteceu muito rápido. Foram 10 ou 15 segundos que mudaram minha vida, inclusive prejudicando meus estudos, porque isso aconteceu no ano em que eu deveria me preparar para os exames visando a entrada na universidade”, disse, referindo-se ao acidente ocorrido no dia 2 de fevereiro de 2014.

“Eu estava jogando sinuca. Ao ver meu tio usando álcool para acender o carvão, fui na direção dele para avisar que isso era perigoso. Não deu outra. Ao virar a garrafa para tentar reativar o fogo quase apagado, a chama subiu pelo fio de álcool e explodiu, espalhando o fogo por todos os lados”, lembra Pedro Ernesto.

O acidente aconteceu quando ele estava a meio metro da churrasqueira. “Lembro de ter usado as mãos para proteger meu rosto. Após alguns segundos, senti minha perna queimando. Meu calção estava em chamas. Jogaram então água para apagar o fogo. Foi quando olhei para minhas mãos e vi a pele toda retorcida. Foram segundos de total desespero”, acrescentou o jovem, que sofreu queimaduras de terceiro grau nas mãos, nos antebraços e nas coxas; e de segundo grau na barriga.

Após um mês de internação, Pedro foi para casa, onde foram necessários outros dois meses de tratamento dolorido e caro, uma vez que cada placa de metal utilizada para cobrir a pele custava mais de R$ 1,5 mil.

“São feridas que demoram muito a cicatrizar. Muita dor mesmo, porque era necessário machucar com raspagens para sarar. Eu chorava pedindo mais morfina para aliviar a dor, principalmente nos momentos posteriores às quatro cirurgias que fiz”, descreveu o jovem de 27 anos, que trabalha atualmente como bartender, especialista em preparar drinks alcoólicos e não alcoólicos, no restaurante Capincho, em Porto Alegre.

Supermercados querem vender

A retirada de álcool líquido das prateleiras de supermercados foi criticada pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). A entidade reivindica, junto à Anvisa, que a medida seja revista, sob o argumento de que “o consumidor já se acostumou a comprar [o produto] não só em farmácias, mas em supermercados de todo o Brasil”.

Segundo a Abras, “a proibição da comercialização retirará do consumidor o acesso ao produto de melhor relação custo-benefício, comprovadamente eficaz nos cuidados com a saúde, na sanitização de ambientes e na proteção contra doenças, incluindo a covid-19”.

Em nota, o vice presidente da entidade, Marcio Milan, argumenta que “os consumidores se adaptaram e adotaram a prática comum de compra do álcool líquido 70% para higienização de ambientes em casa e no trabalho, pois o setor supermercadista fez uma campanha bem-sucedida de orientação e esclarecimentos que proporcionaram um comportamento sensato e seguro destes sanitizantes, sem o registro de contingência ou acidentes desde a liberação da comercialização pela Agência em 2022”.

A Abras acrescenta que, desde a autorização da Anvisa em 2022, mais de 64 milhões de unidades de álcool líquido 70% foram comercializadas pelos supermercados. “O setor tem observado que o consumidor mantém a preferência pelo álcool 70% na forma líquida por não deixar resíduos em móveis e objetos”.

Quem sentiu literalmente na pele o problema de liberar a comercialização de álcool líquido tem posição bem diferente da manifestada pela Abras. “Sou 100% favorável à proibição da venda, na forma como é feita. É um produto extremamente perigoso que não pode ser tão acessível, mesmo que sejam feitas campanhas de conscientização sobre seu correto manuseio”, alerta Pedro Ernesto, que hoje carrega umas poucas manchas e alguns vazios de pelos na perna.

Superação

“Foi uma experiência muito ruim, mas me trouxe muitos aprendizados sobre como encarar a vida. Hoje estou sempre na busca por coisas que me fazem feliz. Passei a enxergar melhor o que é a felicidade. E, nos momentos em que estou mal, sinto mais facilidade de encarar os problemas. Nessas horas, lembro que já encarei muita coisa pior. E lembro novamente daquele cara coberto de ataduras dizendo que tudo vai passar”, completou

Mágoa com o tio que causou o acidente? “Nenhuma. Muito pelo contrário. Hoje estamos muito mais próximos e amigos. Foi um acidente, mas foi também ponto de partida para muitos aprendizados.”

Novo milionário do Nota Paraná será revelado no sorteio da próxima segunda-feira

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

O próximo sorteio dos prêmios do Nota Paraná, programa de conscientização fiscal vinculado à Secretaria de Estado da Fazenda, será na segunda-feira (8). O evento terá início às 9h30, com transmissão pelos canais oficiais da Secretaria da Fazenda, no Instagram, Facebook e YouTube.

No total, mais de R$ 5 milhões serão distribuídos em prêmios para consumidores e instituições sociais. Além do prêmio principal, de R$ 1 milhão, serão sorteados 15 mil prêmios de R$ 50, dez prêmios de R$ 10 mil, um prêmio de R$ 50 mil e um prêmio de R$ 100 mil.

Para esta edição de abril, são 67,4 milhões de bilhetes eletrônicos que concorrem às premiações. Além de mais de 3 milhões consumidores, 1.404 entidades sociais registradas no programa concorrem a 40 prêmios de R$ 5 mil cada. Ao todo, foram emitidos 8,13 milhões de bilhetes para as instituições.

PARANÁ PAY – Paralelamente aos sorteios principais do Nota Paraná, 2,07 milhões de pessoas cadastradas no Paraná Pay concorrem a outros 8 mil prêmios no valor de R$ 100 cada.

COMO PARTICIPAR – É fácil participar do Programa Nota Paraná. Ao fazer compras nos estabelecimentos comerciais do Estado, os consumidores cadastrados pedem para o comerciante incluir o CPF na nota fiscal, o que possibilita o acúmulo de créditos de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

Os créditos podem ser transferidos para a conta bancária do participante ou utilizados para abater valores do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Além disso, cada nota fiscal com CPF inserido gera bilhetes para participar dos sorteios mensais.

Número de trabalhadores estrangeiros quase dobrou no Paraná entre 2018 e 2022

AEN – Foto: Ricardo Almeida

O número de trabalhadores estrangeiros com emprego formal quase dobrou no Paraná entre 2018 e 2022. A informação faz parte de uma análise feita pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir de dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) do Ministério do Trabalho e Emprego.

No período analisado, o total de trabalhadores formais não nascidos no País saltou de 19.605 para 37.703 no Estado, o que representa um aumento de 92% neste contingente. Ou seja, nos cinco anos, o Estado teve 18.098 contratações a mais que o número de demissões. O número também inclui os brasileiros naturalizados – estrangeiros que vivem no Brasil e passaram pelo processo legal de obtenção de cidadania.

Nos cinco anos mais recentes com dados consolidados pela RAIS, o Paraná foi o segundo estado com maior crescimento de imigrantes contratados formalmente, atrás apenas de Santa Catarina, que teve 29.639 admissões a mais do que demissões no mesmo período.

Em 2022, o Paraná registrou o maior volume de imigrantes que ingressaram no mercado formal de trabalho no Brasil: 8.379. O número representa 23,4% de todos os estrangeiros que obtiveram um emprego com carteira assinada no Brasil no ano.

De acordo com o presidente do Ipardes, Jorge Callado, o aquecimento do mercado de trabalho paranaense, decorrente do crescimento econômico do Estado, tem atraído muitos trabalhadores do exterior. “Observamos um crescente número de imigrantes oriundos de países em crise, em busca de melhores condições de vida, mas também de pessoas provenientes de nações desenvolvidas, o que reflete os investimentos das multinacionais no Estado devido ao ambiente favorável de negócios”, afirma.

ORIGEM – Entre os ocupados formais estrangeiros em território estadual, a maior parcela é de venezuelanos, que somaram 14.507 trabalhadores em 2022, seguidos pelos haitianos (9.156), paraguaios (6.475) e argentinos (1.038). Já entre aqueles de fora da América Latina, destacaram-se os japoneses (544) e portugueses (330).

Curitiba foi a segunda cidade brasileira a receber mais trabalhadores de fora do País entre 2018 e 2022, com 5.844 trabalhadores contratados, fazendo com que a Capital paranaense também quase dobrasse o número de imigrantes empregados, chegando a 10.152. Na sequência, aparecem Cascavel (4.790), Foz do Iguaçu (2.511) e Toledo (1.815).

Em termos proporcionais, os números mais relevantes foram contabilizados em Matelândia, Pato Bragado e Itapejara D´Oeste, com os ocupados estrangeiros respondendo por 10,1%, 7% e 6,1%, respectivamente, do total de empregados com carteira assinada nessas localidades.

POLÍTICAS PÚBLICAS – Além do aspecto econômico, outro fator que contribui com o alto fluxo de imigrantes para o Paraná são as políticas públicas desenvolvidas pelo Governo do Estado para este público. O atendimento aos imigrantes é prestado sobretudo pela Secretaria da Justiça e Cidadania (Seju) e a Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda (Setr). Em 2022, a Coordenação Estadual dos Direitos Humanos aprovou o 2º Plano Estadual para a Promoção e Defesa dos Direitos dos Migrantes, Refugiados e Apátridas.

A Seju conta também com o Centro Estadual de Informações para Migrantes, Refugiados e Apátridas (Ceim). Neste espaço, localizado no Centro de Curitiba, os imigrantes têm acesso a uma série de serviços como regularização documental, cursos de português e profissionalizantes, confecção de currículos e intermediação de mão de obra, apoio na revalidação de diplomas e acesso a serviços de saúde, educação e assistência social.

“O Governo do Estado oferece todo o suporte necessário para que os imigrantes construam uma nova vida no Paraná, que historicamente foi construído por imigrantes de diversas nacionalidades. Estas ações demonstram a disposição em continuar acolhendo e integrando aqueles que escolhem o Estado para viver e trabalhar”, afirma o secretário estadual de Justiça e Cidadania, Santin Roveda.

O atendimento do Ceim é prestado de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h30, na Rua Desembargador Westphalen, 15. Também é possível entrar em contato com o Centro por meio do telefone (41) 3224-1979 ou pelo e-mail ceim@seju.pr.gov.br.

O Governo do Estado também participa dos mutirões do Paraná em Ação nos municípios do Interior e Litoral e de feiras de serviços organizadas em parceria com a Organização Internacional de Migrações (OIM), vinculada à ONU, e a Cáritas, que é um braço social da Igreja Católica.

PLENO EMPREGO – O aumento no número de trabalhadores de outros países no acompanha um cenário geral favorável em todo o Paraná. Ao longo dos últimos doze meses, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) apontaram a criação de 107 mil novos postos de trabalho nos 399 municípios paranaenses, consolidando o Estado como o maior empregador da região Sul do Brasil.

Professores da rede municipal de ensino recebem capacitação em educação ambiental

Assessoria

Nessa quinta-feira (04), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal realizou uma importante capacitação a 35 professores, atuantes no componente de Ciências da rede municipal de ensino, com foco na educação ambiental. O evento, realizado nas instalações do Ecomuseu do Cinturão Verde, proporcionou aos participantes ferramentas e recursos para integrar questões ambientais em suas atividades pedagógicas, promovendo uma abordagem interdisciplinar e prática para o ensino de temas relacionados ao meio ambiente.

“O objetivo foi inspirar os professores para se tornarem agentes de mudança na promoção da sensibilização ambiental e na formação de cidadãos responsáveis e comprometidos com a sustentabilidade e o meio ambiente”, afirmou a secretária da pasta, Daniella Parreiras Carraro. Os participantes tiveram a oportunidade de explorar estratégias de ensino inovadoras, compartilhar práticas e desenvolver planos de aula adaptados às necessidades de suas comunidades e contextos educacionais.

Um dos destaques foi a palestra ministrada pelo renomado professor Samuel Cunha, embaixador do conhecimento do Programa Reciclus Educa. O biólogo, que possui um dos maiores canais do Youtube na área, trouxe sua expertise no campo da educação ambiental e apresentou ao público maneiras criativas e eficazes de abordar temas como a reciclagem, a compostagem e a logística reversa em sala de aula.

Além disso, o chefe da Divisão de Educação Ambiental, Michel Thomaz, também compartilhou sua experiência e conhecimento, salientando a importância de se formar uma geração mais consciente e engajada na preservação do meio ambiente. “O intuito é aproximar os estudantes de hábitos de consumo mais saudáveis e das práticas adequadas de destinação de resíduos. Nossos agradecimentos aos professores que aderiram à causa”, disse. A ocasião foi encerrada com o passeio guiado na Trilha do Arboreto.

Venda de carros elétricos cresce 123% no primeiro trimestre de 2024 no Paraná

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

O número de carros elétricos vendidos no Paraná cresceu 123% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período do ano passado. De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), de janeiro a março deste ano foram comercializados 2.232 veículos leves eletrificados no Estado, enquanto no mesmo período do ano anterior houve 1.001 emplacamentos.

Os números fazem do Paraná o sexto estado que mais emplaca veículos eletrificados, com 6,18% da participação nacional no trimestre, atrás apenas de São Paulo, Distrito Federal, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais.

Os carros eletrificados representam 7% do total de vendas do setor automotivo de veículos leves no Paraná, de acordo com dados da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Apenas em março, foram 789 carros elétricos comprados no Paraná, o que significa 30,4% de crescimento em relação a fevereiro e 122% frente ao mesmo mês de 2023, reforçando o movimento de evolução constante na compra destes veículos.

CIDADES – Três cidades paranaenses estão entre os 50 municípios brasileiros que mais venderam carros elétricos. Curitiba, com 1.117 unidades comercializadas, é a quinta cidade do País e a primeira do Sul do Brasil com mais carros eletrificados emplacados no primeiro trimestre do ano, com 1.117 unidades, atrás de São Paulo, Brasília, Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Figuram na lista, ainda, Londrina, na 36ª posição nacional, com 201 unidades vendidas nos três primeiros meses do ano, e Maringá, na 39ª colocação, com 177.

BRASIL – Em todo o Brasil, o aumento no trimestre, em relação ao mesmo período de 2023, foi de 145%, com 36.090 unidades vendidas. Considerando apenas o mês de março, foram comercializadas 13.613 unidades, um aumento nas vendas em todo o Brasil foi de 127% em relação ao mesmo mês do ano anterior (5.989 unidades). Na comparação com fevereiro de 2024, que registrou 10.453 unidades, o aumento foi de 40,5%.

De acordo com a Associação Brasileira do Veículo Elétrico, 68,5% dos carros comercializados no trimestre foram das tecnologias BEV, sigla em inglês para “Veículo Elétrico a Bateria” ou PHEV, sigla para “Veículo Híbrido Plugável”, os chamados carros plug-in que precisam de recarga externa. O restante do mercado é composto por modelos híbridos que usam motores elétricos no auxílio aos motores à combustão e não precisam de recarregamento externo.

Procon de Cianorte passa a contar com totem de atendimento da Claro

Assessoria

Uma parceria firmada entre o Procon de Cianorte e a operadora de telefonia e internet Claro possibilitou a instalação, nesta semana, de um totem de atendimento da empresa nas dependências do órgão de defesa do consumidor. Com isso, aqueles que tiverem algum conflito ou queixa, poderão tratar no dispositivo, diretamente com um atendente, e obter a resposta em tempo real.

“Por meio do totem, o consumidor entra em contato, por videoconferência e mensagem de texto, com uma equipe de negociação. O serviço é mais rápido e ágil, já que não é necessário enfrentar as esperas para atendimento telefônico, e as propostas e soluções por parte da empresa são apresentadas durante a conversa, com a mediação de um servidor do Procon em todo o procedimento”, explicou o diretor do órgão, William Martnez Batista.

Os serviços que podem ser solicitados no totem são: reestruturação de linhas; cancelamentos de planos; cancelamento de contratos; reativação de linhas; cancelamentos de cobranças indevidas; emissão de faturas perdidas; busca de dívida por linhas através de CPF; restauração de planos; entre outros.

O Procon de Cianorte é o 23º no Brasil a receber o modulo eletrônico, sem custo de instalação e manutenção para o Município. No primeiro trimestre de 2024, o órgão registrou 842 atendimentos, sendo 282 (33,49%) relacionados à telefonia e internet. Conforme informativo interno da Claro, a empresa registrou, neste período, 56 reclamações cianortenses, tendo um índice de resolução de 86,95%.

“Nossa equipe está sempre buscando êxito nas intermediações conciliatórias e esse empenho pode ser comprovado em números. De janeiro a março de 2024, 86% das tratativas chegaram a uma conciliação, 10% foram encaminhadas para o judiciário e 4% dos consumidores desistiram por não possuírem direitos”, ressaltou a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Priscila Andreoti Lopes. O atendimento é realizado na Avenida Dr. José Roberto Furquim de Castro, 503, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 17h, assim como pelos telefones (44) 3629-3022, 3637-2840, 3631-3044 e 99117-9177 ou, ainda, pelo e-mail: procon@cianorte.pr.gov.br.

ACESSIBILIDADE: A fim de permitir que as pessoas com deficiência visual conheçam os seus direitos como consumidores, a telefonia também disponibilizou no Procon de Cianorte um exemplar do Código de Defesa do Consumidor em Braile.

Aumento na produção de carnes deve manter preços baixos

Agência Brasil – Foto: Mapa/iStock

Um aumento de 3,9% na produção das carnes bovina, suína e de aves deve assegurar o abastecimento do mercado brasileiro em 2024 e manter os preços em patamares mais baixos, aponta a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A avaliação foi divulgada pela instituição com o quadro de suprimento de carnes para 2024.

A estimativa é que o Brasil alcance a produção de 30,88 milhões de toneladas neste ano, com disponibilidade de 21,12 milhões de toneladas destinadas a abastecer o mercado interno. “Além desse aumento na produção, os preços dos insumos para alimentação animal estão menores para o criador. Essa combinação de fatores tende a sustentar os preços das carnes em patamares mais baixos para os brasileiros e as brasileiras”, afirmou o presidente da Conab, Edegar Pretto.

Da estimativa total de produção, cerca de 10 milhões de toneladas deverão ser de carne bovina, com 6,6 milhões de toneladas disponibilizadas para o Brasil. No caso da carne suína, devem ser produzidos este ano 5,55 milhões de toneladas, das quais 4,22 milhões de toneladas serão para consumo dos brasileiros. Já a avicultura de corte tem estimativa de produção de 15,4 milhões de toneladas e poderá disponibilizar para o mercado interno 10,3 milhões de toneladas.

A exportação desses produtos também tem projeção de crescimento, de 6,6% para a carne suína, de 0,9% para a carne de frango e 15,7% para a carne bovina.

Para a produção de ovos, também informada pelo quadro de suprimentos da Conab, a expectativa é que este ano haja um recorde com a produção de 41,1 bilhões de unidades para consumo, que deve atender à expectativa de disponibilidade interna de 200,2 unidades por habitante do país.