Paraná amplia vacinação da bivalente contra Covid-19 para grupos prioritários

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

A Secretaria estadual da Saúde vai ampliar a vacinação contra a Covid-19 no Paraná, seguindo a orientação do Ministério da Saúde (MS). Será disponibilizada a segunda dose de reforço da vacina bivalente para pessoas com 60 anos ou mais e imunocomprometidos acima de 12 anos que tenham recebido a última dose do imunizante há mais de 6 meses. A recomendação ocorreu após a descoberta de duas novas sublinhagens (JN.1 e JG.3) de uma variante do vírus que circula no Brasil.

“Embora essa nova variante não tenha sido detectada no Estado, iremos seguir a determinação do Ministério da Saúde e ampliar a vacinação. Importante ressaltar que a vacina é a forma mais eficaz de prevenir o surgimento de casos mais graves decorrentes da doença e está disponível em toda rede SUS do Paraná”, explica o secretário de Saúde, Beto Preto.

As 22 Regionais de Saúde do Paraná já foram informadas sobre a nova determinação e os 399 municípios já estão se organizando para atender a estratégia de vacinação. “As salas de vacinas estão abastecidas e o Paraná possui doses suficientes para atender a demanda. Mesmo assim iremos enviar novas doses aos municípios. Os grupos prioritários devem procurar a unidade básica de saúde mais próxima de sua residência para receber o imunizante”, ressalta Beto Preto.

CUIDADOS – A Sesa reforça que, além da vacinação, é importante seguir as medidas de prevenção e controle, como o uso de máscaras em locais fechados, mal ventilados ou com aglomerações, além de manter em isolamento os pacientes infectados com o vírus. A recomendação também vale para pessoas com sintomas gripais.

COBERTURA – De acordo com dados do vacinômetro nacional, no Paraná foram aplicadas 1.737.603 doses da vacina bivalente, o que corresponde a aproximadamente 18% de cobertura vacinal. Ainda que a cobertura esteja abaixo da estimada, o Paraná é o 8º estado do País com a maior cobertura da bivalente.

Bolsistas do Programa de Pré-incubação passam por avaliação final

Assessoria

Fruto de uma iniciativa inédita no município, o Programa de Pré-Incubação do Centro de Inovação de Cianorte, criado e mantido pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, chega ao final de sua primeira edição. Isto porque, os sete bolsistas pioneiros, selecionados em agosto deste ano, passaram por avaliação final, para visualizar o progresso dos projetos, na manhã dessa quarta-feira (6), em banca realizada na Sala de Reuniões do Paço Municipal.

Abner Vicente da Costa, com o projeto Cycle Solar; Andréia Previati, com o AP Ateliê em Resina; Érik Gimenes dos Santos, com o Mixfab; Hiago José Montani Silva, com o Expresso Ferragens; Hugo José Menezes, com o Protoforma; Lucas Freitas, com o Lucas Freitas Painéis Personalizados; e Mirella Gabriel Erichsen, com o Synesthesia Artesanal. Cada um recebeu bolsa mensal, no valor de R$ 1 mil, pelo período de quatro meses, para auxílio no desenvolvimento do protótipo do novo produto, processo, serviço ou método inovador que propuseram.

A banca final foi formada pelos professores William Roberto Pelissari, da UMFG; e Cristina do Carmo Lucio Berrehil el Kattel, da UEM. Segundo a chefe da Divisão de Ciência, Tecnologia e Inovação, Tamyris Tavares da Silva, “os bolsistas evoluíram muito durante o programa, que foi composto por uma trilha de pré-incubação com sete workshops e mentoria individual, garantindo toda base sobre startups com um especialista da área, o consultor credenciado do Sebrae, Diogo Kaoru Takayama. Com isso, os pré-incubados estruturaram seus pitchs para apresentação a investidores, como meio de inserção no mercado”.

O prefeito, Marco Franzato, comemorou os resultados. “O programa nasceu do objetivo de estimular e apoiar a criação de projetos inovadores, idealizados pela nossa gente, para alavancar a cultura do empreendedorismo e inovação em Cianorte. Ficamos muito felizes com o progresso que proporcionamos aos nossos sete primeiros pré-incubados e já estamos ansiosos pelos que virão”, disse.

Preços de alimentos e bebidas recuaram 2,59% nos últimos 12 meses no Estado

AEN – Foto: Reprodução

Índice de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas), calculado pelo Ipardes, registrou um aumento de 0,92% em novembro, dando sequência à variação de 0,03% observada em outubro. No ano, no entanto, a variação acumulada no ano é de -1,94% e nos últimos 12 meses, de -2,59%, apontando queda nos preços médios para os consumidores em relação ao ciclo de 2022.

Com exceção de Maringá, em que o IPR manteve-se estável no último mês, os demais municípios analisados apresentaram altas. A maior ocorreu em Londrina, 1,58%, seguida por Ponta Grossa, 1,25%, Foz do Iguaçu, 1,22%, Cascavel, 1,05% e Curitiba, 0,42%.

Segundo o coordenador de Pesquisas Periódicas e Editoração do Ipardes, Marcelo Antonio, dos 35 produtos analisados, 24 apresentaram aumento de preços em novembro, 69% dos itens investigados. Um item que ajudou a puxar esta alta foi a cebola, que teve preços aumentados em 37,20%.

“As condições climáticas do mês de novembro, caracterizadas por fortes chuvas, intercaladas por ondas de calor, desempenharam um papel significativo nesse cenário, contribuindo para o aumento da cebola e da banana caturra”, diz Antonio.

Ele explica ainda que, no caso da cebola, a redução da disponibilidade do bulbo foi influenciada pela transição entre as safras de inverno e de verão, e que o excesso de chuvas prejudicou a colheita e a qualidade do produto. A cebola apresentou acréscimos de 40,45% em Ponta Grossa, 40,26% em Londrina, 39,29% em Foz do Iguaçu, 36,25% em Cascavel, 34,25% em Maringá e 32,88% em Curitiba.

O clima também exerceu influência na oferta de banana-caturra, que registrou aumento de 16,93%. Já a alta de 12,97% da laranja está relacionada à demanda aquecida.

Por outro lado, as maiores quedas mensais em novembro foram molho e extrato de tomate (-8,76%), tomate (-4,60%) e farinha de trigo (2,75%). As maiores variações de preços médios de molho e extrato de tomate foram em Maringá (-15,67%) e Curitiba (-12,86%), além de -9,47% em Londrina, -8,42% em Cascavel, -4,89% em Foz do Iguaçu e -0,46% em Ponta Grossa.

“Nesse caso, o calor contribuiu para o amadurecimento precoce do tomate, antecipando a retirada do fruto e ampliando a oferta ao consumidor. Isso resultou em queda no preço final”, completa Antonio.

12 MESES – A aceleração recente na inflação não foi suficiente para inverter o comportamento do índice acumulado em 12 meses, que apresenta declínio de -2,59%. Entre as maiores reduções acumuladas destacam-se as retrações significativas de -31,14% no óleo de soja, -16,67% em batata inglesa e -14,09% no café. Por outro lado, o arroz apresenta o maior aumento acumulado em 12 meses, com 26,32%. Os aumentos no período ficaram com arroz (26,32%), laranja pera (24,12%) e alface (15,13%).

Regionalmente, o IPR acumulado entre dezembro de 2022 a novembro de 2023 apresentou variações de -4,05% em Curitiba, -2,99% em Ponta Grossa, – 2,87% em Foz do Iguaçu, -2,82% em Maringá, -1,76% em Cascavel e -1,05% em Londrina.

Em Curitiba a queda acumulada do óleo de soja foi de -32,62%, acompanhado por Maringá, (-31,72%), Ponta Grossa, (-31,27%), Cascavel, (-30,90%), Londrina, (-30,26%) e Foz do Iguaçu, (-30,07%).

INDICADOR – Lançado em 15 de dezembro de 2022, o IPR utiliza os registros fiscais da Receita Estadual do Paraná. O Ipardes faz uma média de 382 mil registros de notas fiscais eletrônicas ao mês emitidas em 366 estabelecimentos comerciais de diferentes portes localizados em Curitiba, Londrina, Maringá, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

Os 35 produtos avaliados foram definidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o Paraná e representam cerca de 65% das compras de alimentos e bebidas dos paranaenses. O instituto também trabalhou a série histórica de preços desde 2020, que permite analisar a flutuação no preço de alimentos e bebidas nos últimos dois anos no Estado.

Com a análise detalhada dos índices pelo Ipardes, as maiores cidades do Paraná têm condições de saber exatamente o comportamento dos preços dos alimentos, que possui um reflexo relevante na vida dos cidadãos. Os dados são importantes, por exemplo, para a elaboração de políticas públicas regionais e estaduais mais direcionadas em função da situação inflacionária de cada cidade.

Confira o relatório completo AQUI.

Horário estendido do comércio inicia na próxima semana em Cianorte

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte

Proprietários dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço de Cianorte vão começar a entender com horário estendido até às 22 horas, a partir de segunda, 11. O Natal é a principal data do varejo nacional e a expectativa neste ano é que continue movimentando o comércio de bens, serviços e turismo, com a intenção de compras, maior que o ano passado.

Para chamar a atenção do público, o comércio cianortense está completamente enfeitado e no clima natalino, além da programação especial promovida de Prefeitura, que conta com Carreta da Alegria, Casa do Papai Noel, exposição e apresentações culturais.

A projeção é que alguns segmentos tenham expansão de vendas neste ano, como o de hiper e supermercados, por exemplo. Nas semanas que antecedem às festas natalinas há uma grande expectativa de reunião de famílias e amigos, e são muito positivas para o comércio, que também se beneficia no período de trocas, quando muitos consumidores retornam às lojas e acabam aproveitando a ocasião para comprar outros produtos.

De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), a maioria dos paranaenses, 83,6%, vai presentear até cinco pessoas nesse Natal. Outros 13,4% presentearão de seis a dez pessoas e apenas 3% comprarão presentes para mais de dez entes queridos.

Com um tíquete médio de R$ 337,96, os gastos dos paranaenses devem ser 4,8% maiores esse ano. Em 2022, a média de gastos com presentes foi de R$ 322,36. Grande parte dos consumidores (33,8%) vai gastar entre R$ 201,00 e R$ 500,00 na compra dos presentes; 27,1% vão dispender entre R$ 101,00 e R$ 200,00 e 22,1% pretendem gastar somente até R$ 100,00.

Os que planejam investir um pouco mais, entre R$ 501,00 e R$ 1.000,00 somam 11,7% e 5,3% vão gastar mais de R$ 1.000,00 em presentes.

Confira os horários de atendimento do comércio cianortense:

Período noturno:
• 11/12 a 15/12– das 9h às 22h
• 18 a 22 – das 9h às 22h
• 26/12 – das 12h às 18h

Sábados:

• 09 e 16/12 das 9h às 17h
• 23/12 das 9h às 20h

Procurador do Trabalho reforça direitos humanos da população em situação de rua

Assessoria

Na manhã da última quarta-feira (06), o Ministério Público do Trabalho (MPT-PR) de Umuarama, representado pelo Procurador do Trabalho, Dr. André Vinicius Melatti, promoveu uma reunião coletiva, no auditório do Paço Municipal de Cianorte, para tratar sobre os efeitos da decisão do Supremo Tribunal Federal no âmbito da Medida Cautelar em Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) n.º 976, que reconhece os direitos humanos das pessoas em situação de rua e reforça as condutas que devem ser implementadas pelo poder público em prol dessa população.

“Pela decisão, Estados e Municípios devem observar as diretrizes contidas no Decreto Federal nº 7.053/2009, que institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua. O MPT é um dos agentes fiscalizadores das providências do poder público para garantir a dignidade dessa população, bem como para evitar a entrada e promover a saída das ruas”, destacou o procurador.

A ocasião também contou com a participação do promotor, Dr. José Paulo Montesino, da 5ª Promotoria de Justiça de Cianorte; do prefeito, Marco Franzato; de secretários municipais, representados pela de Assistência Social, Andressa Belo Safira; dos vereadores Pastor Dejair e Afonso Lima; do comandante da 5º Cia Independente da PM, Major Wagner de Araújo; da coordenadora da Defensoria Pública, Amanda Oliari Melotto; servidores dos equipamentos de atendimento às pessoas em situação de rua, como o CREAS; equipe de abordagem; e profissionais com atuação na área.

Paraná passa a emitir a nova Carteira de Identidade Nacional

AEN – Foto: PCPR

O Paraná deu início nesta semana à confecção da Carteira de Identidade Nacional (CIN) durante o PCPR na Comunidade na Ilha do Mel, no Litoral. Ao todo 266 documentos foram confeccionados na ocasião.

O novo modelo segue um padrão único, com numeral de Cadastro de Pessoa Física (CPF), que acaba com a possibilidade de multiplicidade na identificação. A mudança visa substituir os registros gerais, que anteriormente podiam ser emitidos por uma pessoa em cada um dos estados do Brasil, cada um com numeração diferente. A iniciativa traz mais segurança à população, já que reduz a possibilidade de fraudes.

A CIN possui validade de 10 anos. O modelo antigo vai sair de circulação até 2032, sem necessidade de quem já possui o documento emitir um novo.

A novidade é uma parceria da PCPR com a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação do Paraná (Celepar), que auxiliou na implantação do novo serviço para a produção do documento. A CIN possui versões impressa e digital, que pode ser acessada pelo aplicativo gov.br.

“A iniciativa é uma forma tecnológica de contribuir para a identificação civil e para a prevenção e investigação de crimes, já que o modelo contém um único número, trazendo praticidade e segurança ao cidadão”, afirma o delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach.

De acordo com o chefe do Instituto de Identificação do Paraná, Marcus Michelotto, o Paraná foi um dos primeiros estados a dar início à emissão do novo modelo. “É um trabalho ininterrupto dos nossos policiais com a equipe de tecnologia do Estado. Com essa adaptação estamos cumprindo a lei que determina que os estados se adequem ao novo sistema até janeiro de 2024. Então, fizemos isso de forma antecipada, terminando o ano com o lançamento da novidade”, completa.

Para o coordenador do PCPR na Comunidade, João Mário Goes, este é o primeiro evento de outros que terão a confecção do novo documento. “A edição do PCPR na Ilha do Mel marca o início de uma nova era na identificação civil. A partir de agora todos as carteiras de identidade serão feitas no novo padrão, tanto em nossos eventos como em todos os postos de identificação”, afirma.

DOCUMENTO – O cidadão que não possuir RG no Paraná deverá realizar o agendamento para atendimento presencial pelo site da PCPR. Já o cidadão que possui o documento poderá realizar a solicitação através do menu CIN Fácil, também no site da instituição.

Cianorte terá três representantes na Conferência Nacional de Cultura

Assessoria 

Pela primeira vez, em quase 20 anos da criação da Conferência Nacional de Cultura (CNC), Cianorte terá fazedores de cultura atuando como delegados estaduais. Erni Sieiro, representando o setorial de Patrimônio Histórico e Cultural; Nicolás Gonzales, o setorial de Ópera; e Juliana Maciel, suplente do setorial de Teatro, foram escolhidos entre as mais de 300 pessoas reunidas na etapa estadual, realizada nesta segunda e terça-feira (04 e 05), em Foz do Iguaçu.

Com o tema “Democracia e Direito à Cultura”, a Conferência Nacional de Cultura acontecerá em Brasília, de 04 a 08 de março de 2024. O evento reunirá delegados natos e delegados eleitos pelos estados brasileiros para tratar do Plano Nacional de Cultura e debater os eixos temáticos e setoriais. O objetivo deste encontro é unir governo e sociedade civil organizada para debater e decidir as prioridades nas políticas públicas nos próximos anos.

“Ter três cianortenses, dentre os 27 paranaenses, representando não só a Capital do Vestuário, mas também toda a Amenorte, é muito importante. Isso demonstra não só o espaço que estamos conquistando no cenário cultural estadual, como também o comprometimento do Poder Público com o acesso à cultura e à participação social”, afirmou o secretário municipal de Cultura, Evandro de Castro.

Desenrola já renegociou R$ 29 bilhões em dívidas

Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr. 

O Desenrola, programa do governo federal, renegociou até o momento R$ 29 bilhões em dívidas de 10,7 milhões de brasileiros, informou nesta quarta-feira (6) o Ministério da Fazenda. Ao apresentar o balanço da fase 2 do programa, o secretário de Reformas Econômicas do ministério, Marcos Barbosa Pinto, disse que nessa fase, até o momento, 1 milhão de pessoas renegociaram R$ 5 bilhões em dívidas.

A segunda fase do programa contempla negociações de dívidas negativadas de 2019 a 2022, e cujo valor, atualizado, seja inferior a R$ 20 mil. Também estão incluídas dívidas bancárias, como cartão de crédito, e as contas atrasadas de outros setores, como energia, água e comércio varejista.

Desses R$ 5 bilhões, R$ 4,46 bilhões foram descontados e 2,2 milhões de contratos renegociados. Ainda de acordo com o balanço, 53% dos contratos foram renegociados com parcelamento e 47% à vista. O ticket médio foi de R$ 248 para os pagamentos à vista e de R$ 791 para os parcelados. O celular foi o meio mais utilizado para as renegociações, somando 82%, e o notebook ficou com 18%. A média de tempo para concluir a renegociação foi de 4min8s.

A média dos descontos foi de 90% para as negociações à vista e de 85% para o parcelado, com média de juros de 1,8% e quantidade média de 11 parcelas. Do total de pessoas que decidiram quitar a dívida à vista, 75% utilizaram o Pix e 25% o boleto. No caso do parcelamento, 91% preferiram o boleto e 9% o débito automático.

Um exemplo citado pelo ministério é o de quem tinha uma dívida original de R$ 835,02 e conseguiu um desconto de 98,6%, pagando ao final R$ 10,91. Em outro caso, uma pessoa com uma dívida original de R$ 17,9 mil, conseguiu reduzir o valor para R$ 5,3 mil, dividindo o pagamento em 59 parcelas, com juros de 1,49% ao mês.

“Um exemplo é quem tem uma dívida no cartão de crédito. No Desenrola, a pessoa vai trazer uma dívida de R$ 10 mil para R$ 1 mil e, a partir do momento em que ela renegociou, os juros dela caem de 500% ao ano para 1,8% ao mês, já que a média de juros nos cartões é de 15% ao mês. E a pessoa não precisa pagar a primeira parcela à vista. Ela só vai pagar no próximo ano, não precisa dar entrada”, explicou Marcos Barbosa.

Em termos de valores, os serviços financeiros concentraram a maioria das renegociações, com R$ 3,3 bilhões; na sequência as securitizadoras, com R$ 513 milhões; o comércio, com R$ 213 milhões; conta de luz, com R$ 143 milhões; educação, com R$ 53 milhões. Construtoras, locadora de veículos e cooperativas somaram R$ 43 milhões em renegociações; a conta de telefone ficou com R$ 28 milhões; a conta de água, com R$ 8 milhões, e as empresas de pequeno porte e microempresas, com R$ 4 milhões.

Em relação aos serviços não financeiros, o balanço mostrou o abatimento das dívidas da conta de luz para 82.337 pessoas, cujas dívidas totais passaram de R$ 143 milhões para R$ 52 milhões, com o desconto. Na conta de telefone/internet, houve 59.322 renegociações e o valor passou de R$ 28 milhões para R$ 6 milhões, com o desconto. Já na conta de água, 7.230 pessoas renegociaram as dívidas, que passaram de R$ 8 milhões para R$ 2,3 milhões.

Os números mostram ainda que foram realizadas renegociações em 5.491 municípios. O estado de São Paulo concentrou a maioria das renegociações, com 244.044, o que representa 24% do total. Em seguida vem o Rio de Janeiro, com 111.541 renegociações (11%) e Minas Gerais com 80.255 (8%).

As mulheres foram as que mais renegociaram suas dívidas, somando 54,83%. Os homens foram 41,17%. A faixa etária dos 35 aos 44 anos representou a maior parcela dos que renegociaram as dívidas, ficando com 23,81% do total. Depois vem a faixa de 45 a 54 anos, com 17,03% e a faixa de 25 a 29 anos, com 14,51%. As faixas de 30 a 34 anos e de 55 a 64 anos somaram 13,12% e 10,88%, respectivamente.

Diretora da Escola Estadual Princesa Izabel participa da tribuna livre

Assessoria 

A sessão ordinária da Câmara Municipal de Cianorte realizada na tarde desta segunda-feira, 4, sob a presidência do vereador Wilson Peres Pedrão (Republicanos) contou com a presença da diretora da Escola Estadual Princesa Izabel, a professora Nívea Alexandra Bolzon da Silva, que discursou na tribuna livre para os dez vereadores sobre os 60 anos da escola, conforme requerimento nº 541/2023, de autoria do vereador Afonso Lima (Rede).

Professora Nívea abriu sua fala agradecendo a oportunidade para falar sobre a Escola Estadual Princesa Izabel, que é um símbolo da educação em Cianorte, que há seis décadas colabora na formação de diversas gerações da cidade. Então, fez um breve histórico, uma linha do tempo desde a fundação como Grupo Escolar Cianorte, que teve suas atividades iniciadas em 05 de fevereiro de 1964. Em 1968, passou a ser denominado Escola de Aplicação Cianorte em janeiro de 1977, recebeu o nome de Escola Princesa Izabel – Ensino de Primeiro Grau Regular e Supletivo. E o nome definitivo de Escola Estadual Princesa Izabel foi oficializado no ano de 1983.

A diretora convidou a todos para participar de um evento na quadra poliesportiva da Escola Princesa Izabel no próximo dia 12 de dezembro, a partir das 19 horas, que marcará o início das comemorações dos 60 anos da instituição. Além disso, os docentes e direção pedagógica pretendem pleitear a elevação da Escola Estadual Princesa Izabel como patrimônio histórico e cultural do Município de Cianorte.

Após a apresentação da diretora Nívea Bolzon, os vereadores comentaram sobre a importância da Escola Estadual Princesa Izabel para o município de Cianorte e como marcaram suas vidas. Por fim, parabenizaram a ação da instituição em celebrar os 60 anos com eventos que reunirão a comunidade cianortense.

Menores taxas de homicídio do Paraná da última década foram entre 2019 e 2021

AEN – Foto: Reprodução 

A taxa de homicídios por 100 mil habitantes diminui 37% no Paraná 2011 a 2021, segundo o Atlas da Violência , do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Ela passou de 32,1 para 20,2 no último ano analisado. As três menores taxas da série histórica aconteceram entre 2019 e 2021: 18,3/100 mil, 19,8/100 mil e 20,2/100 mil, respectivamente.

Esse é o melhor resultado do Sul no período. O Rio Grande do Sul registrou redução de 15,3% (de 19,4 para 16,4) e Santa Catarina, 24,4% (de 12,8 para 9,7). A queda nacional foi de 18,3% (de 27,4 para 22,4). De acordo com o estudo, foi a quinta maior queda entre os estados, atrás de Distrito Federal (-62,7%), Alagoas (-55,6%), São Paulo (-52,8%) e Minas Gerais (-44,5%). No recorte mais recente, de 2016 a 2021, a redução foi de 26,3% no Paraná.

O número absoluto de homicídios também caiu no Paraná, de 3.376 em 2011 para 2.348 em 2021, uma redução de 30,5%, também a maior do Sul. Rio Grande do Sul (-9,1%) e Santa Catarina (-12,2%) registraram variações menores. A média nacional foi de -9,4%.

Nesse recorte, os três menores números da série histórica também aconteceram entre 2019 e 2021: 2.095, 2.281 e 2.348, respectivamente. E a tendência é de manutenção. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, em 2022 e 2023 (até o momento) houve menos casos.

A taxa de homicídios por 100 mil de jovens na faixa etária de 15 a 29 anos também diminuiu na última década no Paraná, na faixa de 31,9% (de 64,2 para 43,7). Em números absolutos, é uma diferença de 600 pessoas. Em 2011 foram 1.668 homicídios nessa faixa etária, contra 1.048 em 2021. As mortes de crianças de 0 a 4 anos caíram 75%; entre 5 e 14 anos, 82,9%; e entre 15 e 19 anos, 57,6%.

O número de homicídios contra mulher também caiu no Paraná na última década, em torno de 30,4%, o dobro do recorte nacional, que diminuiu 14,7%. Os três menores indicadores do período também foram entre 2019 e 2021. O Paraná chegou em 2021 à menor taxa de homicídio de mulheres por 100 mil habitantes da série histórica recente, com 3,3. Em 2011 ela era de 5,1. Entre 2016 e 2021, a redução foi de 20%.

O Atlas da Violência também mostra que a taxa de homicídios por arma de fogo a cada 100 mil habitantes diminuiu 47,5% no Paraná entre 2011 e 2021, de 22,5 para 11,8.

DADOS NACIONAIS – Em 2021 houve 47.847 homicídios no Brasil, segundo o Atlas, o que corresponde a uma taxa de 22,4 mortes por 100 mil habitantes. Após a redução da letalidade entre 2017 e 2019, houve uma oscilação das taxas a partir de 2019, sendo que o indicador em 2021 se situou acima do patamar mínimo obtido em 2019.

ATLAS DA VIOLÊNCIA – O Atlas da Violência é coordenado pelo Ipea em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Ele usa como base os dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde. O estudo também traz informações e análises com diferentes recortes específicos, como violência contra pessoas negras, contra a população LGBTQIAP+, pessoas com deficiência, indígenas e idosos.

Veja o comparativo entre Brasil e Paraná entre 2011 e 2021:

Taxa de homicídios por 100 mil habitantes

Brasil – de 27,4 para 22,4 (redução de 18,3%)

Paraná – de 32,1 para 20,2 (redução de 37,1%)

Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de jovens de 15 a 29 anos

Brasil – de 53,5 para 49 (redução de 8,5%)

Paraná – de 64,2 para 43,7 (redução de 31,9%)

Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de crianças de 5 a 14 anos

Brasil – de 2,3 para 1,3 (redução de 44,1%)

Paraná – de 2,4 para 0,5 (redução de 80,9%)

Taxa de homicídios por 100 mil habitantes de adolescentes de 15 a 19 anos

Brasil – de 47,2 para 38,6 (redução de 18,2%)

Paraná – de 57,4 para 29,0 (redução de 49,4%)

Taxa de homicídios de mulheres por 100 mil habitantes

Brasil – de 4,4 para 3,6 (redução de 19,7%)

Paraná – de 5,1 para 3,3 (redução de 34,6%)