Paraná mantém liderança na região Sul em tempo de abertura de empresas

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

Em outubro, o Paraná reduziu em 16 minutos o tempo médio de abertura de empresa em relação a setembro. De acordo com o boletim produzido e divulgado pela Junta Comercial do Paraná (Jucepar), nesta quinta-feira (9), o Estado apresentou tempo médio de 13 horas e 38 minutos para registro de um novo negócio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mantendo a liderança na região Sul no que se refere a esse quesito.

No Rio Grande do Sul, no mesmo mês, o tempo médio foi de 22 horas e 26 minutos e em Santa Catarina de 29 horas e 36 minutos. No ranking nacional, o Paraná aparece na 5ª colocação – o estado gaúcho ocupa o 15º lugar e o catarinense a 20ª posição. O melhor tempo no país foi de Sergipe, com 6 horas e 59 minutos. No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas foi de 1 dia e 5 horas.

Para o secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, o Paraná está no caminho certo e a rapidez na abertura de empresas se deve ao trabalho permanente de desburocratização, digitalização nos processos de trabalho e o incentivo ao empreendedorismo. “A combinação desses fatores tem impulsionado o crescimento econômico do Estado, tornando-o um ambiente propício para o desenvolvimento de novos negócios e investimentos”.

Presidente da Jucepar, Marcos Rigoni observa que mais avanços serão registrados à medida que o Decreto de Baixo Risco passe a valer, a partir do dia 31 de dezembro deste ano. “A vida do empreendedor será simplificada na ponta, com mais atividades sendo consideradas de baixo risco. Temos a previsão de que este incentivo possa representar aumento no número de registros no CNPJ”, diz.

ABERTURA – O Paraná fechou os primeiros dez meses de 2023 com saldo positivo de 112.931 novas empresas. O número é resultado da diferença entre abertura de novos empreendimentos (241.594, com crescimento de 3,4% em relação ao mesmo período de 2022) e encerramento de empresas (128.663 no período).

Os microempreendedores individuais representam a maioria dos novos números no CNPJ, com 180.447 registros (74,7% do total). Na sequência aparecem as Sociedades Limitadas, com 55.299 registros (22,9%), e empresários, com 4.948 (2%). O Paraná possui atualmente 1.713.184 empresas ativas, sendo 77.329 filiais e 1.635.855 matrizes.

Confira relatório de abertura e baixas de empresas  e  AQUI o painel do tempo de abertura de empresas.

Cianorte tem programação para celebrar Mês do Rio

Assessoria

No mês em que se comemora o Dia do Rio (24 de novembro), data que ressalta a importância e preservação desse recurso hídrico, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal preparou uma programação especial para sensibilização dos cianortenses. As ações têm início na manhã deste sábado (11), com a limpeza do Rio Manduhy, efetuada pela Brigada Florestal e o Tiro de Guerra 05/011.

No fim de semana seguinte (18 e 19), as atividades são voltadas para a população, com a Trilha do Arboreto e o Ecomuseu abertos ao público, sem necessidade de agendamento para visitas, das 9h às 12h. Ambos estão localizados na Avenida Dr. José Furquim de Castro, 911.

Ainda no domingo (19), às 8h, a reinauguração da Trilha dos Sentidos no Módulo Manduhy será marcada pela 2ª Caminhada do Espaço Alternativo (inscrições pelo formulário on-line https://forms.gle/YexUXAU6AHWQo1Bs5). A participação tem taxa solidária facultativa, com a doação de 2 kg de ração animal (que será destinada ao Banco de Ração e Utensílios). A ocasião visa o plantio de mudas nativas e terá sorteio de brindes.

Já entre os dias 20 e 24 de novembro, serão realizadas ações educativas nos colégios estaduais. “A programação foi pensada com carinho para envolver a sociedade e incentivar o cuidado dos rios e do meio ambiente como um todo, valorizando os recursos naturais de nossa cidade, como o Parque Municipal Cinturão Verde”, destaca o chefe da Divisão de Educação Ambiental, Michel Thomaz.

Entidades sem fins lucrativos podem pleitear recursos para promoção do esporte

Assessoria

Em Cianorte, a Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (SMEL) está cadastrando entidades sem fins lucrativos, sediadas na cidade e promotoras de atividades esportivas, que tenham interesse em pleitear o recebimento de incentivos pela Prefeitura, como o pagamento de inscrições de atletas para participação em competições, contratação de serviços de arbitragem, transporte, aquisição de materiais, permissão de uso de espaços públicos e habitação, conforme a Lei Complementar nº 111/2021.

As condições de participação e demais informações estão dispostas no Edital de Chamamento Público nº 01/2023, publicado no Órgão Oficial (https://cianorte.pr.gov.br/diario-oficial/), Edição Nº 2700, nesta quinta-feira (9). Já o modelo de requerimento está disponível na página da SMEL (https://cianorte.pr.gov.br/esporte). O prazo para envio da documentação é o dia 07 de dezembro, até as 23h59, pelo e-mail esporte.planejamento@cianorte.pr.gov.br.

“Qualquer organização sem fins lucrativos que trabalhe com esportes no município, incluindo os distritos de São Lourenço e Vidigal, pode participar. O objetivo é garantir auxílio às entidades e, consequentemente, ao desenvolvimento dos atletas que representam Cianorte”, destaca o coordenador de planejamento, Vitor Hugo Ramos Machado.

“Esta é uma forma da Prefeitura apoiar a manutenção de projetos esportivos que fazem a diferença na vida das pessoas”, reforça o secretário da pasta, Lucas Meira. A aprovação dependerá de análise técnica da equipe de planejamento da SMEL, dentro da disponibilidade orçamentária e licitatória do Município. A previsão do resultado é fevereiro de 2024 e os recursos serão liberados ao longo do ano.

Prefeitura de Cianorte revitaliza sinalização viária

Assessoria

Com os objetivos de garantir o ordenamento viário, a fluidez do tráfego e, sobretudo, a segurança de motoristas, ciclistas e pedestres que circulam pelas ruas de Cianorte, o Governo Municipal, por meio da Diretoria de Trânsito (Diretran), deu início aos trabalhos de revitalização da pintura da sinalização horizontal nas principais vias do município. Os serviços estão sendo realizados por empresa terceirizada, contratada por meio de processo licitatório.

Estão previstas a execução de 68.000 m² de sinalização viária, com tinta a quente e a frio, além da implantação de tachões em trechos específicos. A contratação tem valor total de R$ 1.760.300,00, que serão pagos com recursos próprios da Diretran e liberados conforme o andamento dos trabalhos. “São demarcações de parada obrigatória, faixas para passagem de pedestres, faixa de estacionamento, entre outras. Com o tempo, as sinalizações e as pinturas ficam desgastadas e é preciso a manutenção, melhorando o aspecto visual e orientando os usuários das vias com o propósito principal de evitar acidentes”, ressaltou a secretária municipal de Desenvolvimento Urbano, Mariana Affonço.

Segundo o diretor de Trânsito, Carlos Eduardo de Oliveira, “os trechos são definidos conforme a necessidade do município. A princípio, foi realizada a revitalização da sinalização na Rodovia Vereador José da Silva (Cianorte – Vidigal), com o apoio da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos na limpeza dos bordos, e, na sequência, serão realizadas as pinturas na região central da cidade. Para o início de 2024, as sinalizações serão direcionadas aos bairros, seguindo uma ordem definida pelo corpo técnico da Diretran. Nossa expectativa é que os serviços sejam concluídos ainda no primeiro semestre do próximo ano”, explicou.

Cianorte conta com mais uma família acolhedora

Assessoria

Segunda-feira (6) foi dia de celebração no Serviço de Acolhimento Familiar de Cianorte. Isto porque, mais uma família concluiu a capacitação e obteve habilitação para o Programa Família Acolhedora, da Secretaria Municipal de Assistência Social, que visa garantir lares temporários às crianças ou adolescentes que foram afastados do convívio de seu núcleo de origem e estão sob medida protetiva, até que seja viabilizada a sua reintegração familiar, encaminhamento para a família extensa ou adoção.

“Parabenizamos a família, formada pela Jéssica da Silva Santos, Luiz Carlos dos Santos e Rhuan Miguel da Silva Santos Rodrigues, por assumir esse importante papel, abrindo a porta de sua casa e de seus corações, oferecendo amor, cuidado e convívio familiar”, destacou o assistente social do Serviço de Acolhimento Familiar, Jheymis Palpinelli.

A capacitação foi composta por três encontros, realizados conforme a disponibilidade da família, e que trataram todos os aspectos de funcionamento do serviço, como as regras, responsabilidades, questões de apego e desapego, a diferença em relação ao programa de adoção; além de sanar dúvidas.

“Esta é a primeira família moradora de Vidigal que passa a fazer parte do programa. Estamos muito contentes e estendemos o convite para que mais pessoas do distrito, assim como de São Lourenço, conheçam a iniciativa e façam parte”, reforçou a coordenadora, Jaqueline de Fátima Comar Sousa.

Com isso, atualmente, Cianorte conta com 12 famílias habilitadas a receber as crianças ou adolescentes que necessitarem de acolhimento temporário. Para saber mais sobre o programa, basta entrar em contato com o serviço, que atende na Avenida Dr. José Roberto Furquim de Castro, 143, Zona 1, e pelos telefones 3619-6373 ou 99164-3086.

Idosos representam 17,8% da população da Amenorte, diz IBGE

Tribuna de Cianorte com Assessoria – Foto: Reprodução 

Dados detalhados do Censo 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre a evolução demográfica do Brasil mostram que 17,25% da população cianortense tem entre 60 anos, ou mais. São 6.124 homens e 3.159 mulheres. Na região dos municípios da Amenorte a taxa é bem parecida: 17,8% da população pertencem a melhor idade, representando 27.390 dos 153.584 habitantes.

Os dados ainda mostram que Amenorte conta com 18 moradores com 100 anos, ou mais, divididos em Cianorte (9), Japurá (02), Rondon (01), São Manoel do Paraná (01), Tapejara (02) e Tuneiras (03).

O município com o maior percentual de pessoas idosas da região é Japurá 22,7%. Em sentindo oposto, a cidade com população mais jovem é Cidade Gaúcha, onde apenas 15,9% são idosos. Outro fato apontado pelo Censo é que as mulheres são a maioria entre os idosos, chegando a 61,82% das pessoas com 60 anos ou mais.

Atualmente, 1,9 milhão de pessoas com 60 anos ou mais vivem no Estado, o equivalente a 16% da população, quase o dobro do registrado há 22 anos, quando essa faixa etária representava 8,4% das pessoas residentes nos 399 municípios paranaenses.

O envelhecimento da população paranaense é uma tendência que já vinha sendo observada ao longo das últimas décadas. Entre os censos de 2000 e 2010, o crescimento foi de 32%, passando de 809 mil para quase 1,2 milhão de pessoas. Entre os levantamentos de 2010 e de 2022, o aumento foi ainda mais expressivo, de 47%, chegando aos atuais 1,9 milhão.

Na avaliação da secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa do Paraná, Leandre Dal Ponte, o Estado tem se preparado para o aumento da população idosa, comprovada pelo Censo, por meio de diversas políticas públicas. “Uma das principais estratégias é a construção coletiva e intersetorial, para uma vida saudável e longevidade, envolvendo o Estado, as famílias e a sociedade na formulação e implementação de ações que assegurem os direitos dos idosos”, afirmou.

A secretária também destacou que o Paraná possui um Fundo Estadual e um Conselho Estadual do Idoso ativos há décadas, além de uma rede estadual de governança que abrange mais de 98% dos municípios paranaenses, com fundos e conselhos municipais em funcionamento. Ela lembrou ainda que atualmente 31 das 35 cidades brasileiras certificadas pela OMS como Cidade Amiga da Pessoa estão no Paraná.

“O Estado traz um novo olhar para os idosos, apoiando as cidades para estejam adequadas ao atendimento das pessoas de todas as faixas etárias, baseado nas diretrizes da Organização Mundial de Saúde (OMS), com metodologias cientificamente comprovadas e atentos às demandas dessa faixa da população”, pontuou.

Cianorte – 13.727 hab. (17,2%)
Cidade Gaúcha – 1.831 hab. (15,9%)
Guaporema – 462 (21%)
Indianópolis – 930 hab. (20,9%)
Japurá – 2.077 hab. (22,7%)
Jussara – 1.245 hab. (18,61%)
Rondon – 1.586 hab. (17,4%)
São Manoel Do PR – 484 hab. (22,6%)
São Tomé – 952 hab. (18,17%)
Tapejara – 2.585 hab. (16,27%)
Tuneiras – 1.511 hab. (18,7%)

Total: 27.390 hab. (17,85)

 

 

Produtores retomam plantio de culturas de verão e avaliam impactos após as chuvas

AEN – Foto: Jonathan Campos

A melhora no clima nos últimos dias, com as chuvas dando trégua em todo o Estado, possibilitou a retomada do plantio das culturas de verão, particularmente soja e milho. De outro lado, foi possível evidenciar problemas de produção em arroz, que estava em período de semeadura, e trigo e cevada, já em colheita. As análises constam no Boletim de Conjuntura Agropecuária relativo à semana de 3 a 9 de novembro, documento preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab).

O relatório divulgado registra que a soja está com 73% dos 5,8 milhões de hectares plantados, enquanto o milho atingiu 95% dos 314 mil hectares previstos para a safra. Com o tempo firme, projeta-se avanço consistente sobretudo da soja, que tem um pequeno atraso no Sul do Estado.

No entanto, as áreas que já estavam plantadas apresentaram piora nas condições. No caso da soja, 92% das lavouras estavam boas e baixou para 89%, enquanto as áreas em situação média subiram de 7% para 9%. No milho houve redução de 83% para 78% para as lavouras consideradas boas, e aumentou de 15% para 19% as medianas.

ARROZ – O boletim do Deral aponta que o cereal também foi bastante prejudicado pelas chuvas. A estimativa de outubro para o arroz irrigado era de que 81% da área de 18 mil hectares estava plantada e as lavouras desenvolviam-se bem. No entanto, houve mudança significativa.

As chuvas atingiram as cabeceiras do Rio Ivaí e seus afluentes, causando inundações nas margens. Ali estão oito dos 10 municípios que mais produzem arroz, concentrando 80% da área destinada ao produto. Estima-se que mais de 10 mil hectares ficaram submersos ao menos um dia, o que pode acarretar perda significativa, ainda que haja possibilidade de replantio.

TRIGO E CEVADA – Para essas duas culturas de inverno, que estavam em colheita, o período pós-chuva permitiu confirmar os problemas já previstos. O trigo tem ainda 8% da área de 1,4 milhão de hectares a ser colhida. Nesta semana apenas 23% foram classificados como boas, ante 42% da semana anterior. Nas últimas áreas colhidas havia muitos grãos germinados na espiga.

No caso da cevada, a colheita avançou 16 pontos porcentuais e chegou a 70% da área de 87,3 mil hectares, com grande parte da produção desclassificada para uso na indústria cervejeira. Na fração de 30% a colher, apenas 28% estão em boas condições, ante 37% da semana anterior.

FEIJÃO – O feijão também teve reflexos das últimas tempestades. A área plantada chegou a 86% dos 111,4 mil hectares previstos, avançando apenas 3 pontos percentuais desde a semana anterior. No campo, as áreas em condições boas diminuíram 11 pontos percentuais e estão em 62%, enquanto 34% estão medianas e 4%, ruins.

COCO – O boletim agropecuário discorre também sobre o coco. Na fruticultura nacional é cultivado em 189,5 mil hectares. Ceará, Pará e Bahia estão à frente. No Paraná, o coco se desenvolve no Norte e Noroeste. Em 2022, a colheita rendeu 1,5 mil toneladas em 213 hectares, com Valor Bruto de Produção de R$ 3,9 milhões.

Nas Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasas) foram transacionadas 6,6 mil toneladas do produto no ano passado, com giro de R$ 24,3 milhões, a um preço médio de R$ 3,65 o quilo. A fruta chegou principalmente da Bahia (21,6%), do Espírito Santo (18,9%) e do Rio Grande do Norte (14,4%).

CARNE BOVINA E PERU – Após iniciar novembro com altas, o preço da arroba bovina acumula queda e foi comercializada a R$ 228,50 nesta semana. A proximidade do final do ano, com a entrada do 13º salário, tende a aumentar a demanda no curto prazo, pois historicamente a carne bovina é a preferida dos brasileiros.

O boletim registra ainda que a exportação de carne de peru pelo Brasil chegou a 53,6 mil toneladas nos três trimestres de 2023, de acordo com o Agrostat Brasil/Mapa. Isso resultou em receitas de US$ 158,7 milhões. O Paraná é o terceiro principal produtor e exportador (US$ 33,137 milhões e 12.550 toneladas), atrás do Rio Grande do Sul (US$ 70,402 milhões e 20.620 toneladas) e Santa Catarina (US$ 55,183 milhões e 20.490 toneladas) .

OVOS – A produção nacional de ovos deve atingir 55,5 bilhões de unidades em 2023, pelas projeções da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), citada pelo documento do Deral. Um pequeno aumento em relação às 52 bilhões de unidades do ano passado.

Também está previsto crescimento, ainda que reduzido, no consumo per capita no Brasil, de 241 unidades em 2022 para 242 unidades por pessoa este ano. Já as exportações estão em ascensão, com estimativas de embarque de 32,5 mil toneladas este ano, contra 9,47 mil toneladas no ano passado.

Estação do Ofício celebra a formatura de 322 alunos

Assessoria

A noite da última quarta-feira (08) foi de muita alegria e satisfação para os concluintes dos cursos oferecidos pela Escola de Qualificação Profissional Básica da Prefeitura de Cianorte, mais conhecida como Estação do Ofício, junto com o SENAI e SENAC. Autoridades, professores, alunos e seus familiares reuniram-se no auditório da Unipar, em uma solenidade seguida por coquetel.

Ao todo, 17 capacitações foram oferecidas, divididas nas áreas de Aperfeiçoamento em Confecção de Bolsas de Tecido, Costura Industrial, Gestão de Processos Administrativos, Manutenção de Motores de Motocicletas, Noções de Mecânica de Motocicletas, Panificação Básica, Informática Básica, Básico em Corte de Cabelo Masculino, Aperfeiçoamento de Corte Masculino, Básico em Depilação, Básico em Manicure e Pedicure, Design de Sobrancelhas, Maquiagem Básica, Panificação Básica, Preparo e Decoração de Bolos, Doces e Salgados para Festas Infantis e Técnicas de Serviços de Supermercado.

“Somos muito felizes por promover uma mudança de vida tão positiva e significativa para mais 322 pessoas. Agradeçemos a todos que tornam esse trabalho possível, em especial, nossos parceiros. Parabéns a todos os concluintes, que enfrentaram os seus desafios pessoais, não desistiram da profissionalização e, hoje, iniciam uma nova etapa em suas carreiras”, comentou a diretora da Estação do Ofício, Rosângela Ricci Roque.

“O trabalho desta escola faz a diferença na vida das pessoas e, consequentemente, no desenvolvimento social e econômico de nosso município. Estes cursos, além de apresentarem novas perspectivas de trabalho e geração de renda, também elevam a autoestima dos alunos, que podem realizar o sonho de construir uma carreira digna e próspera”, garantiu a secretária municipal de Assistência Social, Andressa Belo Safira.

“Uma das nossas preocupações é a geração de emprego e renda para a comunidade, por isso estamos investindo na qualificação profissional. Hoje entregamos esses certificados com muita alegria, porque sabemos que essas pessoas estão aptas a buscar a realização de seus sonhos. O conhecimento é uma chave que abre muitas portas e possibilidades para quem quer se recolocar no mercado de trabalho ou até mesmo empreender”, destacou o prefeito, Marco Franzato.

Na ocasião, a bailarina Larissa Bartmanovicz, do Centro Artístico Thays Pires, apresentou um solo. O evento contou, ainda, com a presença do presidente da Câmara de Vereadores, Wilson Pedrão; da representante do Escritório Regional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Rosa Maria Rodrigues de Souza; do gerente-executivo do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC), Reginaldo Inácio Coelho; e do orientador pedagógico do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), Bruno Henrique Pereira Peternella.

Estudo alerta para necessidade de doses de reforço contra covid-19

Agência Brasil – Foto: Rovena Rosa

Um estudo sobre a efetividade da vacina monovalente original contra a covid-19 comprovou uma recomendação já divulgada e defendida por especialistas em imunizações e pelo Ministério da Saúde, mas ainda não seguida por parte dos residentes no Brasil: a dose de reforço é essencial para se proteger contra a doença. A estimativa é que 84% da população no país ainda não recebeu uma dose de reforço da vacina monovalente ou bivalente contra a covid-19.

Para os pesquisadores, apesar de relevante, a proteção de duas doses de vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech é de curta duração contra a covid-19 sintomática causada pela variante Ômicron. Conforme o estudo, a efetividade da vacina monovalente original da Pfizer/BionNTech contra infecção sintomática pela variante é de 54%. A potencial proteção das duas doses contra as variantes Ômicron BA.1 e BA.2 alcança 58% e 51%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada na cidade de Toledo, no Paraná, entre 3 de novembro de 2021 e 20 de junho de 2022, pelo Hospital Moinhos de Vento, com apoio da farmacêutica Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Saúde. Foi  analisado o comportamento da covid-19 em um cenário em que a cobertura de imunização contra a doença havia sido de 90% nas 4.574 pessoas acima de 12 anos que participaram da amostra.

O estudo destacou ainda que a maior proteção foi notada no período após o recebimento das duas doses, com queda da capacidade de proteção contra infecção sintomática com o passar do tempo. Para os pesquisadores, isso seria um indicativo da necessidade das doses de reforço, e também das formulações adaptadas para assegurar cobertura às mais recentes variantes de Ômicron em circulação.

O médico epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento e coinvestigador principal do estudo, Maicon Falavigna, contou que a efetividade foi alta após a vacinação inicial, mas diminuiu substancialmente de três a quatro meses após a segunda dose. Na visão do pesquisador, a queda na proteção da vacina monovalente original pode ter relação com a mudança do perfil epidemiológico verificado na circulação das variantes. Além disso, pode refletir uma limitação no controle da doença à medida que novas variantes evoluem e a maioria das populações ainda não atingiu a cobertura necessária com as doses de reforço. “Contudo, isso não significa necessariamente que a vacina perdeu efeito contra formas graves da doença”, assegurou.

O médico acrescentou que uma evidência da manutenção da elevada proteção da vacina contra as formas graves de covid-19 é a baixa ocorrência de hospitalizações e mortes associadas à doença na população do estudo.

O estudo defende a importância da aplicação das doses de reforço da vacina contra o SarsCoV-2 e a manutenção da vigilância em relação ao comportamento da doença na população e da evolução do vírus. Além disso, os pesquisadores reforçam a necessidade de adoção de vacinas adaptadas com componentes da variante Ômicron.

De acordo com o pesquisador principal do estudo e médico do Serviço de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa, as informações coincidem com os dados de pesquisas de mundo real conduzidas em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra. Na avaliação do médico, o Brasil precisa ter uma alta cobertura vacinal com as doses de reforço.

“Quanto mais pessoas com a imunização completa, menor será a circulação do vírus e menores serão as chances e a velocidade do surgimento de novas variantes, o que aumenta a proteção da população como um todo, principalmente das pessoas mais vulneráveis”, destacou Regis Goulart Rosa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu, em julho deste ano, o registro definitivo da vacina bivalente baseada na plataforma tecnológica de mRNA da Pfizer/BioNTech, que contém o componente contra a variante Ômicron na sua formulação. O registro definitivo garante a aplicação deste imunizante, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose de reforço para pessoas a partir de 5 anos de idade.

No entendimento dos pesquisadores, o ponto forte do estudo é ser “um dos únicos feitos de maneira prospectiva, acompanhando em torno de 3,5% da população da cidade de Toledo após uma intensa campanha de vacinação que resultou em coberturas vacinais maiores de 90%. Além disso, todos os casos identificados foram acompanhados clinicamente por pelo menos 1 ano, com objetivo de se avaliar potenciais impactos a longo prazo da covid-19 ”. Esses dados permanecem em análise.

A diretora médica para Vacinas de Covid-19 da Pfizer para Região de Mercados Emergentes, Júlia Spinardi, disse que a farmacêutica considera extremamente relevante fortalecer a pesquisa nacional e entender os efeitos da imunização contra covid-19 na população brasileira.

“Estudos que avaliam a utilização da vacina na vida real vêm sendo feitos em todo mundo e são fundamentais para o entendimento das estratégias vacinais e medidas de controle da pandemia. É muito importante colocar o Brasil nesta rota e ter dados do próprio país que apontam a necessidade das doses de reforço”, pontuou.

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Marcelo Fonseca, comemorou o fato de a instituição ser pioneira no estudo científico e de saúde pública realizado em parceria com a Pfizer em Toledo. “Este trabalho é único em sua abordagem, monitorando toda a população após uma campanha de vacinação bem-sucedida, também com auxílio da UFPR. Os dados levantados nesta pesquisa impulsionarão avanços significativos em estudos científicos futuros”, observou.

Vacinação

A imunização em Toledo começou em janeiro de 2021 destinada a públicos prioritários. Sete meses depois, em agosto de 2021, foi realizada uma campanha de vacinação em massa usando a vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech, em esquema de duas doses administradas com 21 dias de intervalo. Fornecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) à Secretaria Municipal de Saúde, essa vacina foi aplicada em todos os indivíduos acima de 12 anos não imunizados. O município foi responsável por vacinar os habitantes e fazer a manutenção do sistema de vigilância.

A secretária municipal de Saúde, Gabriela Kucharski, considerou um marco Toledo ter sido, à época, a única cidade brasileira a vacinar toda a sua população elegível contra a doença. “A parceria com as demais entidades referendou um trabalho muito organizado que tínhamos em relação à administração das doses que recebíamos. A vacinação em massa demonstrou que estávamos no caminho certo”, pontuou.

Para a pesquisa, a pasta recebeu uma remessa de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. A resposta ao imunizante foi avaliada num grupo heterogêneo de pessoas, com diferentes condições de saúde, idade e status socioeconômico.

Modelo do estudo

Segundo os pesquisadores, o município de Toledo, que tem 144 mil habitantes, foi escolhido a partir de critérios como “região geográfica favorável, epidemiologia demonstrando estabilidade do número de casos e circulação de variantes, estrutura física para realizar a vacinação e capacidade do sistema de vigilância estabelecido na cidade”.

Os pacientes foram classificados pelos pesquisadores entre os que testaram positivo para a infecção (grupo casos) e os negativos (grupo controle). A média de idade dos participantes do estudo ficou em 27,7 anos. Entre eles, 53,8% eram mulheres. Nenhuma hospitalização ou morte foi registrada no período analisado.

A população acima de 12 anos de idade e na faixa entre 5 e 11 anos de idades foi acompanhada. Também foi avaliada a evolução clínica dos grupos ao longo do tempo após terem apresentado a doença. De acordo com o estudo, os dados também serão avaliados na expectativa de identificar e escrever potenciais impactos da covid-19 a longo prazo.

O resultado do estudo brasileiro foi publicado recentemente no jornal internacional Vaccine, considerado periódico de ciência da mais alta qualidade nas disciplinas relevantes para o campo da vacinologia. “Espera-se que os novos resultados sejam submetidos a periódicos internacionais especializados até o final do ano”, indicou o texto do estudo.

Um estudo sobre a efetividade da vacina monovalente original contra a covid-19 comprovou uma recomendação já divulgada e defendida por especialistas em imunizações e pelo Ministério da Saúde, mas ainda não seguida por parte dos residentes no Brasil: a dose de reforço é essencial para se proteger contra a doença. A estimativa é que 84% da população no país ainda não recebeu uma dose de reforço da vacina monovalente ou bivalente contra a covid-19.

Para os pesquisadores, apesar de relevante, a proteção de duas doses de vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech é de curta duração contra a covid-19 sintomática causada pela variante Ômicron. Conforme o estudo, a efetividade da vacina monovalente original da Pfizer/BionNTech contra infecção sintomática pela variante é de 54%. A potencial proteção das duas doses contra as variantes Ômicron BA.1 e BA.2 alcança 58% e 51%, respectivamente.

A pesquisa foi realizada na cidade de Toledo, no Paraná, entre 3 de novembro de 2021 e 20 de junho de 2022, pelo Hospital Moinhos de Vento, com apoio da farmacêutica Pfizer Brasil, em parceria com a Universidade Federal do Paraná, a Inova Research e a Secretaria Municipal de Saúde. Foi  analisado o comportamento da covid-19 em um cenário em que a cobertura de imunização contra a doença havia sido de 90% nas 4.574 pessoas acima de 12 anos que participaram da amostra.

O estudo destacou ainda que a maior proteção foi notada no período após o recebimento das duas doses, com queda da capacidade de proteção contra infecção sintomática com o passar do tempo. Para os pesquisadores, isso seria um indicativo da necessidade das doses de reforço, e também das formulações adaptadas para assegurar cobertura às mais recentes variantes de Ômicron em circulação.

O médico epidemiologista do Hospital Moinhos de Vento e coinvestigador principal do estudo, Maicon Falavigna, contou que a efetividade foi alta após a vacinação inicial, mas diminuiu substancialmente de três a quatro meses após a segunda dose. Na visão do pesquisador, a queda na proteção da vacina monovalente original pode ter relação com a mudança do perfil epidemiológico verificado na circulação das variantes. Além disso, pode refletir uma limitação no controle da doença à medida que novas variantes evoluem e a maioria das populações ainda não atingiu a cobertura necessária com as doses de reforço. “Contudo, isso não significa necessariamente que a vacina perdeu efeito contra formas graves da doença”, assegurou.

O médico acrescentou que uma evidência da manutenção da elevada proteção da vacina contra as formas graves de covid-19 é a baixa ocorrência de hospitalizações e mortes associadas à doença na população do estudo.

O estudo defende a importância da aplicação das doses de reforço da vacina contra o SarsCoV-2 e a manutenção da vigilância em relação ao comportamento da doença na população e da evolução do vírus. Além disso, os pesquisadores reforçam a necessidade de adoção de vacinas adaptadas com componentes da variante Ômicron.

De acordo com o pesquisador principal do estudo e médico do Serviço de Medicina Interna do Hospital Moinhos de Vento, Regis Goulart Rosa, as informações coincidem com os dados de pesquisas de mundo real conduzidas em outros países, como Estados Unidos e Inglaterra. Na avaliação do médico, o Brasil precisa ter uma alta cobertura vacinal com as doses de reforço.

“Quanto mais pessoas com a imunização completa, menor será a circulação do vírus e menores serão as chances e a velocidade do surgimento de novas variantes, o que aumenta a proteção da população como um todo, principalmente das pessoas mais vulneráveis”, destacou Regis Goulart Rosa.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu, em julho deste ano, o registro definitivo da vacina bivalente baseada na plataforma tecnológica de mRNA da Pfizer/BioNTech, que contém o componente contra a variante Ômicron na sua formulação. O registro definitivo garante a aplicação deste imunizante, que está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), como dose de reforço para pessoas a partir de 5 anos de idade.

No entendimento dos pesquisadores, o ponto forte do estudo é ser “um dos únicos feitos de maneira prospectiva, acompanhando em torno de 3,5% da população da cidade de Toledo após uma intensa campanha de vacinação que resultou em coberturas vacinais maiores de 90%. Além disso, todos os casos identificados foram acompanhados clinicamente por pelo menos 1 ano, com objetivo de se avaliar potenciais impactos a longo prazo da covid-19 ”. Esses dados permanecem em análise.

A diretora médica para Vacinas de Covid-19 da Pfizer para Região de Mercados Emergentes, Júlia Spinardi, disse que a farmacêutica considera extremamente relevante fortalecer a pesquisa nacional e entender os efeitos da imunização contra covid-19 na população brasileira.

“Estudos que avaliam a utilização da vacina na vida real vêm sendo feitos em todo mundo e são fundamentais para o entendimento das estratégias vacinais e medidas de controle da pandemia. É muito importante colocar o Brasil nesta rota e ter dados do próprio país que apontam a necessidade das doses de reforço”, pontuou.

O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), professor Ricardo Marcelo Fonseca, comemorou o fato de a instituição ser pioneira no estudo científico e de saúde pública realizado em parceria com a Pfizer em Toledo. “Este trabalho é único em sua abordagem, monitorando toda a população após uma campanha de vacinação bem-sucedida, também com auxílio da UFPR. Os dados levantados nesta pesquisa impulsionarão avanços significativos em estudos científicos futuros”, observou.

Vacinação

A imunização em Toledo começou em janeiro de 2021 destinada a públicos prioritários. Sete meses depois, em agosto de 2021, foi realizada uma campanha de vacinação em massa usando a vacina monovalente original da Pfizer/BioNTech, em esquema de duas doses administradas com 21 dias de intervalo. Fornecida pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) à Secretaria Municipal de Saúde, essa vacina foi aplicada em todos os indivíduos acima de 12 anos não imunizados. O município foi responsável por vacinar os habitantes e fazer a manutenção do sistema de vigilância.

A secretária municipal de Saúde, Gabriela Kucharski, considerou um marco Toledo ter sido, à época, a única cidade brasileira a vacinar toda a sua população elegível contra a doença. “A parceria com as demais entidades referendou um trabalho muito organizado que tínhamos em relação à administração das doses que recebíamos. A vacinação em massa demonstrou que estávamos no caminho certo”, pontuou.

Para a pesquisa, a pasta recebeu uma remessa de 35.173 doses do imunizante para completar a aplicação da primeira dose tanto na população adulta, acima de 18 anos, como em adolescentes de 12 a 17 anos. A resposta ao imunizante foi avaliada num grupo heterogêneo de pessoas, com diferentes condições de saúde, idade e status socioeconômico.

Modelo do estudo

Segundo os pesquisadores, o município de Toledo, que tem 144 mil habitantes, foi escolhido a partir de critérios como “região geográfica favorável, epidemiologia demonstrando estabilidade do número de casos e circulação de variantes, estrutura física para realizar a vacinação e capacidade do sistema de vigilância estabelecido na cidade”.

Os pacientes foram classificados pelos pesquisadores entre os que testaram positivo para a infecção (grupo casos) e os negativos (grupo controle). A média de idade dos participantes do estudo ficou em 27,7 anos. Entre eles, 53,8% eram mulheres. Nenhuma hospitalização ou morte foi registrada no período analisado.

A população acima de 12 anos de idade e na faixa entre 5 e 11 anos de idades foi acompanhada. Também foi avaliada a evolução clínica dos grupos ao longo do tempo após terem apresentado a doença. De acordo com o estudo, os dados também serão avaliados na expectativa de identificar e escrever potenciais impactos da covid-19 a longo prazo.

O resultado do estudo brasileiro foi publicado recentemente no jornal internacional Vaccine, considerado periódico de ciência da mais alta qualidade nas disciplinas relevantes para o campo da vacinologia. “Espera-se que os novos resultados sejam submetidos a periódicos internacionais especializados até o final do ano”, indicou o texto do estudo.

Banco do Brasil tem lucro recorde de R$ 26,1 bi de janeiro a setembro

Agência Brasil – Foto: Reprodução 

O Banco do Brasil (BB) bateu recorde de lucro nos nove primeiros meses do ano. De janeiro a setembro, a instituição financeira teve lucro líquido ajustado de R$ 26,1 bilhões, crescimento de 14% em relação ao mesmo período do ano passado.

Em nota, o BB informou que a melhoria dos lucros decorreu do crescimento da margem financeira bruta (+30,1%), decorrente do bom desempenho da carteira de crédito e dos investimentos em títulos. O banco também cita a diversificação das receitas (principalmente de serviços) e o controle dos gastos.

Apenas no terceiro trimestre, o lucro líquido ajustado alcançou R$ 8,8 bilhões, resultado 4,5% acima do mesmo trimestre de 2022 e 12,8% acima do trimestre anterior. O retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) chegou a 21,3%, o que, segundo o BB, representa um índice semelhante ao dos bancos privados.

De acordo com o BB, parte da melhoria decorre do crescimento do crédito. A carteira de crédito ampliada encerrou setembro em R$ 1,07 trilhão, 10% acima do registrado em setembro de 2022 e 2% acima do observado no fim do segundo trimestre.

O índice de inadimplência, que considera atrasos de mais de 90 dias, subiu de 2,73% em junho para 2,81% em setembro, refletindo a alta nos juros, mas, segundo o BB, está abaixo da média de 3,5% registrada no sistema financeiro nacional.

Segmentos

Na distribuição por segmentos de crédito, a carteira pessoa física ampliada cresceu 7,9% em relação a setembro do ano passado e 0,7% em relação a junho deste ano. O destaque foi o crédito consignado (+2% no trimestre e +8,9% em 12 meses).

Em relação ao crédito para empresas, a carteira pessoa jurídica ampliada expandiu-se 4,7% em 12 meses. O melhor desempenho foi registrado na carteira para micro, pequenas e médias empresas (+4,2% no trimestre e +14,2% em 12 meses).

O crédito para o agronegócio encerrou setembro com alta de 5,7% no trimestre e de 18,2% sobre setembro do ano passado. Somente na atual safra 2023/2024, foram emprestados R$ 68,8 bilhões, alta de 8,2% em relação à safra anterior. Os destaques no crédito para o agronegócio foram operações de custeio (+14,2% no trimestre e +18,9% em 12 meses), de investimento (+4,8% no trimestre e +37,1% em 12 meses) e comercialização (+8,7% no trimestre e +64,9% em 12 meses).

As operações de crédito sustentáveis, que respeitam parâmetros sociais e ambientais, atingiram R$ 338,8 bilhões no fim do terceiro trimestre, com alta de 5,5% em 12 meses. O crédito sustentável corresponde a 32% da carteira de crédito ampliada do banco.

Receitas e despesas

As receitas de prestação de serviços nos nove primeiros meses do ano cresceram 5% em 12 meses. As despesas administrativas subiram 8% na mesma comparação, segundo o BB por causa de investimentos em tecnologia.

Projeções

O Banco do Brasil manteve as projeções para 2023. A estimativa de lucro ajustado para o ano está entre R$ 33 bilhões e R$ 37 bilhões. A previsão de crescimento do volume de crédito neste ano está entre 9% e 13%. As receitas com serviços crescerão de 4% a 8%. A previsão para as despesas administrativas foi mantida, com alta de 7% a 11% neste ano.