A Polícia Civil e Científica foram acionadas e investigam a situação. Até a publicação desta notícia, o órgão pericial ainda não tinha concluído os laudos acerca da causa da morte e da identidade da pessoa.

Fonte: AGbr – Foto: Marcelo Camargo

O Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, ao longo de 2023, 11.502 internações relacionadas a lesões em que houve intenção deliberada de infligir dano a si mesmo, o que dá uma média diária de 31 casos. O total representa um aumento de mais de 25% em relação aos 9.173 casos registrados quase dez anos antes, em 2014. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (11) pela Associação Brasileira de Medicina de Emergência (Abramede).

Em nota, a entidade lembrou que, nesse tipo de circunstância, médicos de emergência são, geralmente, os primeiros a prestar atendimento ao paciente. Para a associação, o aumento de internações por tentativas de suicídio e autolesões reforça a importância de capacitar esses profissionais para atender aos casos com rapidez e eficiência, além de promover acolhimento adequado em situações de grande fragilidade emocional.

Segundo a Abramed, os números, já altos, podem ser ainda maiores, em função de possíveis subnotificações, registros inconsistentes e limitações no acesso ao atendimento em algumas regiões do país. Os dados mostram que, em 2016, houve uma oscilação nas notificações de internação por tentativas de suicídio, com leve queda em relação aos dois anos anteriores. O índice voltou a subir em 2018, com um total de 9.438 casos, e alcançou o pico em 2023.

Estados e regiões

A análise regional das internações por lesões autoprovocadas revela variações entre os estados brasileiros. Para a associação, em alguns deles, foi registrado “um crescimento alarmante”. Alagoas, por exemplo, teve o maior aumento percentual de 2022 para 2023 – um salto de 89% nas internações. Em números absolutos, os casos passaram de 18 para 34 no período.

A Paraíba e o Rio de Janeiro, de acordo com a entidade, também chamam a atenção, com aumentos de 71% e 43%, respectivamente. Por outro lado, estados como São Paulo e Minas Gerais, apesar de registrarem números absolutos elevados – 3.872 e 1.702 internações, respectivamente, em 2023 –, registraram aumentos percentuais menores, de 5% e 2%, respectivamente.

Num movimento contrário, alguns estados apresentaram reduções expressivas no número de internações por tentativas de suicídio e autolesões no ano passado. Amapá lidera a lista, com uma queda de 48%, seguido pelo Tocantins (27%) e Acre (26%).

A Abramed destaca que a Região Sul como um todo enfrenta “tendência preocupante” de aumento desse tipo der internação. Santa Catarina apresentou crescimento de 22% de 2022 para 2023, enquanto o Paraná identificou aumento de 16%. O Rio Grande do Sul ficou no topo da lista, com aumento de 33%.

Perfil

De acordo com a associação, o perfil de pacientes internados por lesões autoprovocadas revela uma diferença significativa entre os sexos. Entre 2014 e 2023, o número de internações de mulheres aumentou de 3.390 para 5.854. Já entre os homens, o total de internações caiu, ao passar de 5.783 em 2014 para 5.648 em 2023.

Em relação à faixa etária, o grupo de 20 a 29 anos foi o mais afetado em 2023, com 2.954 internações, seguido pelo grupo de 15 a 19 anos, que registrou 1.310 casos. “Os números ressaltam a vulnerabilidade dos jovens adultos e adolescentes, que, juntos, representam uma parcela significativa das tentativas de suicídio”, avaliou a entidade.

Já as internações por lesões autoprovocadas entre pessoas com 60 anos ou mais somaram 963 casos em 2023. Outro dado relevante é o aumento das internações entre crianças e adolescentes de 10 a 14 anos – em 2023, foram 601 registros, quase o dobro do observado em 2011 (315 internações).

Para a Abramede, embora o atendimento inicial desses casos necessite de “foco técnico”, é importante que a abordagem inclua também a identificação de sinais de vulnerabilidade emocional, com o objetivo de oferecer suporte integrado. A entidade avalia que uma resposta rápida e humanizada pode fazer a diferença no prognóstico desses pacientes, além de ajudar na prevenção de novos episódios.

Setembro Amarelo

No Brasil, uma das principais campanhas de combate ao estigma na temática da saúde mental é o Setembro Amarelo que, este ano, tem como lema Se Precisar, Peça Ajuda. Definido por diversas autoridades sanitárias como um problema de saúde pública, o suicídio, no país, responde por cerca de 14 mil registros todos os anos. Isso significa que, a cada dia, em média, 38 pessoas tiram a própria vida.

Na avaliação do psicólogo e especialista em trauma e urgências subjetivas Héder Bello, transtornos mentais representam fatores de vulnerabilidade em meio à temática do suicídio – mas não são os únicos. Ele cita ainda ser uma pessoa LGBT, estar em situação de precariedade financeira ou social, ser refugiado político ou enfrentar ameaças, abuso ou violência. “Esses e outros fatores contribuem para processos de ideação ou até de tentativa de suicídio.”

“Políticas públicas que possam, de alguma maneira, falar sobre esse assunto, sem tabu, são importantes. Instrumentos nas áreas de educação e saúde também podem ser amplamente divulgados – justamente pra que a gente possa mostrar que existem possibilidades e recursos amplos para lidar com determinadas situações que são realmente muito estressantes e de muita vulnerabilidade.”

Cenário global

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que, todos os anos, mais de 700 mil pessoas em todo o mundo tiram a própria vida. A entidade alerta para a necessidade de reduzir o estigma e encorajar o diálogo aberto sobre o tema. A proposta é romper com a cultura do silêncio e do estigma, dando lugar à abertura ao diálogo, à compreensão e ao apoio.

Números da entidade mostram que o suicídio figura, atualmente, como a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos. A OMS cita consequências sociais, emocionais e econômicas de longo alcance provocadas pelo suicídio e que afetam profundamente indivíduos e comunidades como um todo.

Reduzir a taxa global de suicídio em pelo menos um terço até 2030 é uma das metas dos chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, definidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Os desafios que levam uma pessoa a tirar a própria vida são complexos e associam-se a fatores sociais, econômicos, culturais e psicológicos, incluindo a negação de direitos humanos básicos e acesso a recursos”, destacou a OMS.

Corpo em decomposição é encontrado à margem da PR-323, em Terra Boa

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

A Polícia Militar (PM) foi acionada na tarde desta segunda-feira (9), em Terra Boa (a 25 quilômetros de Cianorte), para verificar um possível achado de cadáver.

Por volta das 13h30, à margem da PR-323, a equipe localizou um homem morto. Segundo o médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), o corpo em decomposição deveria estar no local de 4 a 5 dias.

A Polícia Civil e Científica foram acionadas e investigam a situação. Até a publicação desta notícia, o órgão pericial ainda não tinha concluído os laudos acerca da causa da morte e da identidade da pessoa.

Investimento público em educação cai no Brasil entre 2015 e 2021

Fonte: AGbr – Foto: Sam Balye

No Brasil, a cada ano, entre 2015 e 2021, o investimento público em educação caiu, em média, 2,5%, segundo o relatório internacional Education at a Glance (EaG) 2024, divulgado nesta terça-feira (10),pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ao contrário do Brasil, no mesmo período, os países da OCDE aumentaram, em média, em 2,1% por ano os investimentos públicos em educação, desde o ensino fundamental ao superior.

Em valores absolutos, o Brasil também investe menos de que a média dos países da OCDE. O país investe, em média, por ano, por aluno, nas escolas de ensino fundamental, US$ 3.668, o equivalente a cerca de R$ 20,5 mil. Já os países da OCDE investem, em média, US$ 11.914, ou R$ 66,5 mil. No ensino médio, esses gastos chegam a US$ 4.058 ou R$ 22,6 mil. Enquanto os países da OCDE investem US$ 12.713, ou R$ 71 mil. No ensino superior, esse investimento chega a US$ 13.569 (R$ 75,8 mil) no Brasil e a US$ 17.138 (R$ 95,7 mil) entre os países da OCDE.

A parcela dos gastos públicos com educação em relação aos gastos totais do governo diminuiu de 11,2% em 2015 para 10,6% em 2021, no Brasil. Esses percentuais são, no entanto, superiores aos dos países da OCDE. Em média, entre os países-membros da organização houve também ligeira diminuição no mesmo período, de 10,9% para 10,0%.

Salários dos professores

No Brasil, os professores recebem menos e trabalham mais do que a média da OCDE. Em 2023, o salário médio anual dos professores nos anos finais do ensino fundamental (6º ao 9º ano) era US$ 23.018 ou R$ 128,4 mil. Valor 47% abaixo da média da OCDE, de US$ 43.058 ou R$ 240,2 mil. “O trabalho dos professores consiste numa variedade de tarefas, incluindo ensinar, mas também preparar aulas, avaliar trabalhos e comunicar com os pais”, ressalta o documento.

Em relação às horas trabalhadas, no Brasil os professores dos anos finais do ensino fundamental têm que lecionar 800 horas anualmente. Isso está acima da média da OCDE, de 706 horas por ano.

Além disso, enquanto, em média, na OCDE, há 14 alunos por professor nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano), 13 alunos nos anos finais do ensino fundamental e 13 alunos no ensino médio, no Brasil os números correspondentes são, respectivamente, 23, 22 e 22 alunos por professor.

O relatório mostra ainda que a relação de estudantes por professor deve ser ponderada de acordo com a realidade de cada país, pois embora ter menos alunos permita que os professores se concentrem mais nas necessidades individuais, isso também exige gastos globais mais elevados com os salários dos docentes.

O EaG traz uma série de indicadores que permitem a comparação dos sistemas educacionais dos países e das regiões participantes. O Brasil participa do EaG desde a primeira edição, em 1997. A OCDE é uma organização econômica, com 38 países-membros, fundada em 1961 para estimular o progresso econômico. O país era parceiro da organização até 2022, quando passou a integrar a lista de candidatos a integrar a OCDE.

Para prevenir incêndios, Paraná suspende por 90 dias queima controlada no campo

Fonte: AEN – Foto: IAT

O Instituto Água e Terra (IAT) suspendeu, pelo período de 90 dias, qualquer queima controlada para atividades agrossilvopastoris no Paraná, incluindo o método usado para a despalha de cana-de-açúcar. A Portaria nº 338/2024 , publicada no Diário Oficial do Estado desta segunda-feira (09), prevê ainda que as usinas de produção de açúcar e álcool ficam responsáveis por comunicar sobre a proibição aos fornecedores de matéria-prima.

A medida busca amenizar a ocorrência de incêndios florestais em todo o Estado. A combinação de áreas há muito tempo sem chuva e a baixa umidade relativa do ar com as altas temperaturas atípicas para o inverno fez com que o Paraná atingisse nesta semana o período de maior vulnerabilidade para queimadas ambientais.

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), a umidade relativa do ar atingiu nesta segunda-feira (06) 18,1% em Londrina, na região Norte, 19% em Loanda e 20% em Altônia, ambas no Noroeste. Curitiba registrou 27%. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a umidade ideal para a saúde dos seres humanos deve estar entre 50 e 60%.

“É um momento climático muito crítico, em que tivemos de tomar essa decisão para inibir qualquer queima no campo. Um foco de fogo, nas condições atuais, pode se transformar em incêndio de grandes proporções”, afirmou a gerente de Licenciamento do IAT, Ivonete Coelho da Silva Chaves.

Segundo o Corpo de Bombeiros, foram registrados mais de 10 mil focos do tipo no Estado de janeiro a agosto deste ano. Situação que fez com que o governador Carlos Massa Ratinho Junior decretasse situação de emergência em por causa da estiagem. A Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest) também está finalizando uma resolução técnica para mitigar os efeitos da seca no Paraná.

RECOMENDAÇÕES – Quando as condições climáticas apontam para altos riscos de incêndios florestais, a Defesa Civil emite alertas às unidades regionais dos bombeiros, para que a corporação possa atuar de maneira mais ágil aos focos que surgirem.

A recomendação é para que a população se sensibilize para evitar qualquer incêndio, evitando utilizar fogo para limpeza de terreno, não queimar lixo, não soltar balões e fazer a destinação correta de material vegetal, evitando montes de folhas e galhos. No caso da ocorrência de queimadas, a indicação é entrar em contato imediatamente com o Corpo de Bombeiros.

O clima seco também causa desconforto respiratório e pode agravar condições respiratórias como asma e bronquite – em especial nas crianças. Isso acontece porque o tempo seco desidrata as vias aéreas e causa irritação. Por isso, neste período é importante se hidratar com frequência.

Biz com mais de R$ 23 mil em débitos é apreendida na Avenida Pernambuco

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM

A Polícia Militar (PM) apreendeu uma Honda/Biz com mais de R$ 23 mil em débitos na noite de sábado (7), em Cianorte.

A equipe estava em patrulhamento, por volta das 19h, quando flagraram um motociclista dirigindo na contramão. Durante abordagem na Avenida Pernambuco, a PM constatou que o condutor, de 24 anos, não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH).

 Após checagem nos documentos da motoneta, os policiais ainda verificaram que havia R$ 23.972,60 em débitos, sendo o veículo foi apreendido.

Com recordes, Paraná lidera aumento na produção de frangos e suínos em 2024

Fonte/Foto: AEN

O Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango no 2º trimestre de 2024 de acordo com dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando o bom momento vivido pela agropecuária paranaense. O Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína, além de aumentar a sua produção de leite, couro e ovos.

Entre abril e junho deste ano, o Paraná abateu 565,50 milhões de cabeças de frango, 33,24 milhões a mais do que os mesmos meses de 2023. O resultado teve grande peso no desempenho nacional, que registrou alta de 50,35 milhões unidades abatidas, reforçando o peso dos granjeiros paranaenses para o segmento no Brasil.

Com o desempenho, o Paraná segue na liderança com folga na produção nacional de carne de frango, ampliando de 34,6% para 35,1% a sua participação no resultado geral do País. O Estado é seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11%), o que demonstra o protagonismo da região Sul para este segmento.

Além do Paraná, as outras maiores variações positivas na produção de carne de frango foram registradas em Santa Catarina (+14,42 milhões de aves), São Paulo (+8,95 milhões) e Mato Grosso (+4,75 milhões). A maior queda no período ocorreu no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões), ainda fortemente afetado pelas maiores enchentes já registradas no estado gaúcho.

SUÍNOS – Com 178,12 mil unidades a mais abatidas no comparativo entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado, o agronegócio paranaense também foi o que mais ampliou a produção de carne suína em nível nacional. Santa Catarina, com 58,95 mil unidades a mais, Minas Gerais (+58,84 mil) e São Paulo (+30,89 mil) completam a lista de maiores altas no comparativo entre os dois trimestres.

O resultado fez com que o Estado totalizasse 3,19 milhões de unidades produzidas entre abril e junho, alcançando a sua melhor marca trimestral da história. Até então, o recorde havia sido registrado no 3º trimestre de 2023, com 3,13 milhões de abates.

Graças ao desempenho mais recente, o Paraná manteve a vice-liderança no segmento de carne suína, com 21,9% da produção nacional, e se aproximou de Santa Catarina, que lidera o ranking com 29,1% de participação. Com 16,8% da produção do Brasil, o Rio Grande do Sul completa o pódio.

OUTROS INDICADORES – A pesquisa trimestral do IBGE também apresenta números positivos para o Paraná nos outros indicadores avaliados na produção animal, especialmente no leite, ovos de galinha e couro.

O Estado foi o segundo que mais ampliou a sua produção de leite, com 17,92 milhões de litros a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento só foi menor do que o registrado por Minas Gerais, que foi de 94,72 milhões.

Com o resultado, os produtores mineiros lideram com 1,42 bilhão de litros produzidos no 2º trimestre deste ano, o que corresponde por 24,5% da produção, enquanto os paranaenses mantêm a vice-liderança com 880 milhões de litros, o equivalente a 15,1% da participação. Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) aparecem como os outros maiores produtores.

Outro segmento em que o Paraná aparece na vice-liderança é na produção de ovos de galinha, com 9,8% de participação no segmento no Brasil. O Estado renovou o próprio recorde trimestral no 2º trimestre de 2024, com 114 milhões de dúzias produzidas, superando as 111 milhões do 1º trimestre deste ano, que representava a melhor marca até então.

No ranking nacional, São Paulo lidera com 305 milhões de dúzias de ovos produzidos no período, respondendo por 26,3% da produção nacional. Depois do Paraná, aparecem Minas Gerais, com 9,7%, e Espírito Santo, com 8,2%.

De abril a junho deste ano, o Paraná abateu 364 mil bovinos, o que representa a maior produção deste tipo de proteína animal no Sul do País, à frente do Rio Grande do Sul (340 mil unidades) e de Santa Catarina (146 mil). Por fim, também foram produzidas quase 897 mil unidades de couro bovino no 2º trimestre no Estado, 181 mil a mais do que o mesmo intervalo de tempo em 2023.

Confira os números completos e mais recentes sobre a produção animal no Brasil no banco de dados Sidra do IBGE.

 

Em Cianorte, Sanepar amplia produção de água em 60%

Fonte: AEN – Foto: Sanepar 

A Sanepar investe em grandes obras para que o Paraná mantenha 100% dos moradores das cidades com abastecimento de água em quantidade e qualidade e para garantir saúde também com coleta e tratamento de esgoto. Cianorte vai ganhar uma nova unidade de captação de água no Rio Ligeiro.

Em Cianorte, a nova captação começa a operar em outubro e fará frente às mudanças climáticas e às ondas de calor que atingem o Noroeste do Estado. Este novo empreendimento vai ampliar a capacidade de produção de água na cidade em quase 60%, garantindo o abastecimento pelos próximos 50 anos.

Com recursos de R$ 39,6 milhões, a nova estrutura beneficiará os mais de 80 mil moradores da cidade e terá a água vinda de duas bacias hidrográficas – a nova captação, localizada no Rio Ligeiro, e a atual, no Rio Bolivar.

“Isto permite mais segurança hídrica em épocas de estiagem ou calor intenso. Ou seja, é a Sanepar investindo para garantir que a população tenha água em quantidade e com qualidade. Mesmo durante o verão ou em épocas de ondas de calor, se um dos mananciais tiver a vazão reduzida, o outro poderá suprir a necessidade de consumo da população”, explica o gerente regional da Sanepar Marcos Moretto.

Atualmente, além da água do Rio Bolivar, o abastecimento de Cianorte é complementado com a operação de 10 poços tubulares profundos.

Além das obras de captação que irão incrementar cerca de 280 litros de água por segundo, estão sendo instalados 18,7 mil metros de adutora de água, que a transportará do Rio Ligeiro até a estação de tratamento. As obras contemplam ainda mais 27,8 mil metros de redes e três estações de bombeamento para melhorar a distribuição para todas as regiões da cidade.

“É um sistema complexo, com uma rede de tubulações e unidades de bombeamento instaladas em pontos estratégicos da cidade, para manter uma distribuição de água estável e uniforme, garantindo o acesso à água tratada para todos os moradores”, complementa Moretto.

Corpo de Bombeiros registrou 56 incêndios no mês de agosto em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: CB

As ocorrências de incêndios em Cianorte aumentaram significativamente durante os 31 dias agosto de 2024 em relação ao mesmo período em 2023. Os dados do 8º Subgrupamento de Bombeiros Independente (8º SGBI) mostram que no ano passado foram registradas 26 ocorrências; já neste ano foram 56 casos, o que representa um aumento de aproximadamente 115%.

A maioria dos atendimentos foram de incêncidos ambientais e tiveram alguns casos em edifições e meios de transporte. Entre as principais causas para o aumento estão as mudanças climáticas. Temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e chuvas escassas são alguns dos fatores que contribuem para a proliferação do fogo.

Além das condições climáticas desfavoráveis, as causas humanas irresponsáveis também favorecem o aumento desses incidentes. Em torno de 90% dos incêndios florestais surgem por ação do homem, de modo intencional ou não intencional.

Há pessoas que fazem descarte inadequado de materiais inflamáveis, utilizam o fogo para limpar terrenos e queimar resíduos, ou até mesmo outras atividades agrícolas, que podem facilmente sair de controle, ainda mais em períodos de tempo seco com muito vento.

Como forma de contribuir para a conscientização e segurança da comunidade diante dos riscos de incêndios em vegetação, veja algumas medidas de prevenção para evitar incêndios ambientais.

  1. evitar o uso de fogo ao ar livre em dias de vento forte ou em períodos de tempo seco;
  2. não jogar pontas de cigarro acesas ou qualquer material inflamável na vegetação;
  3. manter áreas ao redor de residências e edifícios limpas de vegetação seca e materiais combustíveis;
  4. estar atento às proibições de queimadas;
  5. ao ver um incêndio em vegetação, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a autoridade local competente;
  6. se estiver em uma área ameaçada pelo fogo, afastar-se rapidamente e em direção contrária ao vento, mantendo-se em terrenos mais baixos;
  7. evitar inalar fumaça, cobrindo nariz e boca com um pano úmido;
  8. seguir as instruções das autoridades locais e dos bombeiros e estar preparado para evacuar a área se necessário;
  9. nunca retornar a uma área afetada pelo fogo até receber autorização das autoridades competentes ou dos bombeiros.

Verba para Auxílio Gás cai 84% em 2025 com mudanças no programa

Fonte/Foto: AGbr

A verba para o Auxílio Gás em 2025 cairá 84%, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, com as mudanças propostas pelo governo no programa. A redução ocorre mesmo com o aumento de 5,5 milhões para 6 milhões na previsão de famílias atendidas. Os números constam do projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso na sexta-feira (30) e detalhado nesta segunda-feira (2).

Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia no último dia 26, o projeto que reformula o Auxílio Gás precisa ser aprovado pelo Congresso. A proposta prevê que, em vez de os beneficiários receberem o auxílio a cada dois meses, junto do Bolsa Família, o governo concederá descontos às revendedoras de gás, que serão compensadas pela Caixa Econômica Federal.

Pela proposta do governo, o Tesouro Nacional deixará de receber receitas da exploração do petróleo na camada pré-sal que cabem à União. O dinheiro seria transferido diretamente à Caixa, que se tornaria a operadora do Auxílio Gás. Especialistas criticam a regra porque os subsídios do programa estariam fora do Orçamento Federal e do limite de gastos imposto pelo novo arcabouço fiscal, o que abre espaço para questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ao explicar a proposta de Orçamento para 2025, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que as mudanças no Auxílio Gás não comprometerão a revisão de cerca de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias. “A avaliação da equipe econômica não é sobre o mérito da proposta. É sobre a compatibilidade com o arcabouço fiscal e o Orçamento, e não vai de nenhuma forma comer essa economia”, afirmou.

Segundo o secretário executivo da Fazenda, entes públicos poderão pagar à Caixa Econômica valores devidos à União, como recursos que deveriam ser destinados ao Fundo Social do Pré-Sal, criado para financiar projetos de desenvolvimento e de combate à pobreza. “O projeto tem a possibilidade de entidades públicas poderem pagar direto dentro do programa, que pode ser operado pela Caixa, com dedução do que essas entidades pagariam à União. Do ponto de vista fiscal, tem equilíbrio de despesas e receitas”, rebateu Durigan.

O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, disse que o impacto do programa sobre as contas do governo será compensado dentro dos limites de gastos e da meta de déficit primário do arcabouço fiscal. Isso porque o governo terá de compensar a queda de arrecadação do Tesouro, que abrirá mão de receitas para repassá-las à Caixa.

“Se for pela via orçamentária, vamos ter que enquadrar ou reduzir [despesas] discricionárias [não obrigatórias] ou fazer mais revisões em outras políticas obrigatórias. Se for por subsídio, temos que lembrar que o regime fiscal sustentável tem uma conexão direta entre receitas e despesas. Se está abrindo mão de receitas, indiretamente vamos reduzir o espaço futuro de despesas. Vai ter que ter ajustes naturais que vão acontecer dentro do conjunto de regras fiscais que temos hoje”, esclareceu.

Cianorte FC está classificado para Série D do Brasileirão de 2025

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução 

Após o Maringá FC conquistar o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro de 2025, o Leão do Vale herdou a vaga para a Série D do Brasileirão de 2025.

“Queremos aqui também parabenizar o Maringá FC pela grande e histórica conquista. Nos bastidores, o Cianorte FC SAF já iniciou os trabalhos visando a próxima temporada e será mais um ano de muito trabalho em busca dos objetivos”, escreveu o time da capital do vestuário em uma publicação das redes sociais.