Com recordes, Paraná lidera aumento na produção de frangos e suínos em 2024

Fonte/Foto: AEN

O Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango no 2º trimestre de 2024 de acordo com dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando o bom momento vivido pela agropecuária paranaense. O Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína, além de aumentar a sua produção de leite, couro e ovos.

Entre abril e junho deste ano, o Paraná abateu 565,50 milhões de cabeças de frango, 33,24 milhões a mais do que os mesmos meses de 2023. O resultado teve grande peso no desempenho nacional, que registrou alta de 50,35 milhões unidades abatidas, reforçando o peso dos granjeiros paranaenses para o segmento no Brasil.

Com o desempenho, o Paraná segue na liderança com folga na produção nacional de carne de frango, ampliando de 34,6% para 35,1% a sua participação no resultado geral do País. O Estado é seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11%), o que demonstra o protagonismo da região Sul para este segmento.

Além do Paraná, as outras maiores variações positivas na produção de carne de frango foram registradas em Santa Catarina (+14,42 milhões de aves), São Paulo (+8,95 milhões) e Mato Grosso (+4,75 milhões). A maior queda no período ocorreu no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões), ainda fortemente afetado pelas maiores enchentes já registradas no estado gaúcho.

SUÍNOS – Com 178,12 mil unidades a mais abatidas no comparativo entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado, o agronegócio paranaense também foi o que mais ampliou a produção de carne suína em nível nacional. Santa Catarina, com 58,95 mil unidades a mais, Minas Gerais (+58,84 mil) e São Paulo (+30,89 mil) completam a lista de maiores altas no comparativo entre os dois trimestres.

O resultado fez com que o Estado totalizasse 3,19 milhões de unidades produzidas entre abril e junho, alcançando a sua melhor marca trimestral da história. Até então, o recorde havia sido registrado no 3º trimestre de 2023, com 3,13 milhões de abates.

Graças ao desempenho mais recente, o Paraná manteve a vice-liderança no segmento de carne suína, com 21,9% da produção nacional, e se aproximou de Santa Catarina, que lidera o ranking com 29,1% de participação. Com 16,8% da produção do Brasil, o Rio Grande do Sul completa o pódio.

OUTROS INDICADORES – A pesquisa trimestral do IBGE também apresenta números positivos para o Paraná nos outros indicadores avaliados na produção animal, especialmente no leite, ovos de galinha e couro.

O Estado foi o segundo que mais ampliou a sua produção de leite, com 17,92 milhões de litros a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento só foi menor do que o registrado por Minas Gerais, que foi de 94,72 milhões.

Com o resultado, os produtores mineiros lideram com 1,42 bilhão de litros produzidos no 2º trimestre deste ano, o que corresponde por 24,5% da produção, enquanto os paranaenses mantêm a vice-liderança com 880 milhões de litros, o equivalente a 15,1% da participação. Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) aparecem como os outros maiores produtores.

Outro segmento em que o Paraná aparece na vice-liderança é na produção de ovos de galinha, com 9,8% de participação no segmento no Brasil. O Estado renovou o próprio recorde trimestral no 2º trimestre de 2024, com 114 milhões de dúzias produzidas, superando as 111 milhões do 1º trimestre deste ano, que representava a melhor marca até então.

No ranking nacional, São Paulo lidera com 305 milhões de dúzias de ovos produzidos no período, respondendo por 26,3% da produção nacional. Depois do Paraná, aparecem Minas Gerais, com 9,7%, e Espírito Santo, com 8,2%.

De abril a junho deste ano, o Paraná abateu 364 mil bovinos, o que representa a maior produção deste tipo de proteína animal no Sul do País, à frente do Rio Grande do Sul (340 mil unidades) e de Santa Catarina (146 mil). Por fim, também foram produzidas quase 897 mil unidades de couro bovino no 2º trimestre no Estado, 181 mil a mais do que o mesmo intervalo de tempo em 2023.

Confira os números completos e mais recentes sobre a produção animal no Brasil no banco de dados Sidra do IBGE.

 

Em Cianorte, Sanepar amplia produção de água em 60%

Fonte: AEN – Foto: Sanepar 

A Sanepar investe em grandes obras para que o Paraná mantenha 100% dos moradores das cidades com abastecimento de água em quantidade e qualidade e para garantir saúde também com coleta e tratamento de esgoto. Cianorte vai ganhar uma nova unidade de captação de água no Rio Ligeiro.

Em Cianorte, a nova captação começa a operar em outubro e fará frente às mudanças climáticas e às ondas de calor que atingem o Noroeste do Estado. Este novo empreendimento vai ampliar a capacidade de produção de água na cidade em quase 60%, garantindo o abastecimento pelos próximos 50 anos.

Com recursos de R$ 39,6 milhões, a nova estrutura beneficiará os mais de 80 mil moradores da cidade e terá a água vinda de duas bacias hidrográficas – a nova captação, localizada no Rio Ligeiro, e a atual, no Rio Bolivar.

“Isto permite mais segurança hídrica em épocas de estiagem ou calor intenso. Ou seja, é a Sanepar investindo para garantir que a população tenha água em quantidade e com qualidade. Mesmo durante o verão ou em épocas de ondas de calor, se um dos mananciais tiver a vazão reduzida, o outro poderá suprir a necessidade de consumo da população”, explica o gerente regional da Sanepar Marcos Moretto.

Atualmente, além da água do Rio Bolivar, o abastecimento de Cianorte é complementado com a operação de 10 poços tubulares profundos.

Além das obras de captação que irão incrementar cerca de 280 litros de água por segundo, estão sendo instalados 18,7 mil metros de adutora de água, que a transportará do Rio Ligeiro até a estação de tratamento. As obras contemplam ainda mais 27,8 mil metros de redes e três estações de bombeamento para melhorar a distribuição para todas as regiões da cidade.

“É um sistema complexo, com uma rede de tubulações e unidades de bombeamento instaladas em pontos estratégicos da cidade, para manter uma distribuição de água estável e uniforme, garantindo o acesso à água tratada para todos os moradores”, complementa Moretto.

Corpo de Bombeiros registrou 56 incêndios no mês de agosto em Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: CB

As ocorrências de incêndios em Cianorte aumentaram significativamente durante os 31 dias agosto de 2024 em relação ao mesmo período em 2023. Os dados do 8º Subgrupamento de Bombeiros Independente (8º SGBI) mostram que no ano passado foram registradas 26 ocorrências; já neste ano foram 56 casos, o que representa um aumento de aproximadamente 115%.

A maioria dos atendimentos foram de incêncidos ambientais e tiveram alguns casos em edifições e meios de transporte. Entre as principais causas para o aumento estão as mudanças climáticas. Temperaturas elevadas, baixa umidade relativa do ar e chuvas escassas são alguns dos fatores que contribuem para a proliferação do fogo.

Além das condições climáticas desfavoráveis, as causas humanas irresponsáveis também favorecem o aumento desses incidentes. Em torno de 90% dos incêndios florestais surgem por ação do homem, de modo intencional ou não intencional.

Há pessoas que fazem descarte inadequado de materiais inflamáveis, utilizam o fogo para limpar terrenos e queimar resíduos, ou até mesmo outras atividades agrícolas, que podem facilmente sair de controle, ainda mais em períodos de tempo seco com muito vento.

Como forma de contribuir para a conscientização e segurança da comunidade diante dos riscos de incêndios em vegetação, veja algumas medidas de prevenção para evitar incêndios ambientais.

  1. evitar o uso de fogo ao ar livre em dias de vento forte ou em períodos de tempo seco;
  2. não jogar pontas de cigarro acesas ou qualquer material inflamável na vegetação;
  3. manter áreas ao redor de residências e edifícios limpas de vegetação seca e materiais combustíveis;
  4. estar atento às proibições de queimadas;
  5. ao ver um incêndio em vegetação, acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros ou a autoridade local competente;
  6. se estiver em uma área ameaçada pelo fogo, afastar-se rapidamente e em direção contrária ao vento, mantendo-se em terrenos mais baixos;
  7. evitar inalar fumaça, cobrindo nariz e boca com um pano úmido;
  8. seguir as instruções das autoridades locais e dos bombeiros e estar preparado para evacuar a área se necessário;
  9. nunca retornar a uma área afetada pelo fogo até receber autorização das autoridades competentes ou dos bombeiros.

Verba para Auxílio Gás cai 84% em 2025 com mudanças no programa

Fonte/Foto: AGbr

A verba para o Auxílio Gás em 2025 cairá 84%, de R$ 3,5 bilhões para R$ 600 milhões, com as mudanças propostas pelo governo no programa. A redução ocorre mesmo com o aumento de 5,5 milhões para 6 milhões na previsão de famílias atendidas. Os números constam do projeto de lei do Orçamento de 2025, enviado ao Congresso na sexta-feira (30) e detalhado nesta segunda-feira (2).

Anunciado pelo Ministério de Minas e Energia no último dia 26, o projeto que reformula o Auxílio Gás precisa ser aprovado pelo Congresso. A proposta prevê que, em vez de os beneficiários receberem o auxílio a cada dois meses, junto do Bolsa Família, o governo concederá descontos às revendedoras de gás, que serão compensadas pela Caixa Econômica Federal.

Pela proposta do governo, o Tesouro Nacional deixará de receber receitas da exploração do petróleo na camada pré-sal que cabem à União. O dinheiro seria transferido diretamente à Caixa, que se tornaria a operadora do Auxílio Gás. Especialistas criticam a regra porque os subsídios do programa estariam fora do Orçamento Federal e do limite de gastos imposto pelo novo arcabouço fiscal, o que abre espaço para questionamentos do Tribunal de Contas da União (TCU).

Ao explicar a proposta de Orçamento para 2025, o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse que as mudanças no Auxílio Gás não comprometerão a revisão de cerca de R$ 26 bilhões em despesas obrigatórias. “A avaliação da equipe econômica não é sobre o mérito da proposta. É sobre a compatibilidade com o arcabouço fiscal e o Orçamento, e não vai de nenhuma forma comer essa economia”, afirmou.

Segundo o secretário executivo da Fazenda, entes públicos poderão pagar à Caixa Econômica valores devidos à União, como recursos que deveriam ser destinados ao Fundo Social do Pré-Sal, criado para financiar projetos de desenvolvimento e de combate à pobreza. “O projeto tem a possibilidade de entidades públicas poderem pagar direto dentro do programa, que pode ser operado pela Caixa, com dedução do que essas entidades pagariam à União. Do ponto de vista fiscal, tem equilíbrio de despesas e receitas”, rebateu Durigan.

O secretário executivo do Ministério do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, disse que o impacto do programa sobre as contas do governo será compensado dentro dos limites de gastos e da meta de déficit primário do arcabouço fiscal. Isso porque o governo terá de compensar a queda de arrecadação do Tesouro, que abrirá mão de receitas para repassá-las à Caixa.

“Se for pela via orçamentária, vamos ter que enquadrar ou reduzir [despesas] discricionárias [não obrigatórias] ou fazer mais revisões em outras políticas obrigatórias. Se for por subsídio, temos que lembrar que o regime fiscal sustentável tem uma conexão direta entre receitas e despesas. Se está abrindo mão de receitas, indiretamente vamos reduzir o espaço futuro de despesas. Vai ter que ter ajustes naturais que vão acontecer dentro do conjunto de regras fiscais que temos hoje”, esclareceu.

Cianorte FC está classificado para Série D do Brasileirão de 2025

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: Reprodução 

Após o Maringá FC conquistar o acesso à Série C do Campeonato Brasileiro de 2025, o Leão do Vale herdou a vaga para a Série D do Brasileirão de 2025.

“Queremos aqui também parabenizar o Maringá FC pela grande e histórica conquista. Nos bastidores, o Cianorte FC SAF já iniciou os trabalhos visando a próxima temporada e será mais um ano de muito trabalho em busca dos objetivos”, escreveu o time da capital do vestuário em uma publicação das redes sociais.

PM encontra 430 pés de maconha em quatro estufas em Maringá

Fonte: AEN – Foto: PM

A Polícia Militar do Paraná (PMPR) descobriu quatro estufas com 430 pés de maconha sexta-feira (30) em Maringá, no Noroeste do Estado. Só uma das estufas tinha tinha cerca de 400 plantas. A ação ocorreu por meio da equipe Rondas Tático Móvel (ROTAM) do 4º Batalhão, durante um patrulhamento pelo Jardim Sumaré.

Após ser alertada por uma pessoa que passava pela região de que havia uma situação de roubo no final da rua, a equipe policial foi até o local e encontrou um veículo com uma arma de fogo. Após um suspeito não conseguir fugir, assumiu a posse da arma. No decorrer da abordagem, mais um homem foi localizado e os policiais descobriram as três estufas utilizadas para cultivar maconha.

A arma de fogo e a droga foram apreendidas, e os dois homens encaminhados para a delegacia da Polícia Civil, onde foram presos.

Em julho, a Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Rondas Ostensivas de Natureza Especial (BPRone), já tinha localizado duas estufas de maconha em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Foram apreendidos 501 pés de maconha, sete aparelhos de ar-condicionado e uma balança de precisão em uma das ações e 519 pés de maconha em outra.

Aneel muda bandeira tarifária para vermelha patamar 2 em setembro

Fonte/Foto: AGbr

A bandeira tarifária de energia elétrica em setembro será vermelha patamar 2. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a previsão de escassez de chuvas e o clima seco com temperaturas altas motivaram o acionamento de usinas térmicas, aumentando os custos da operação do sistema elétrico.

Esta é a primeira vez em pouco mais de três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é acionada, a última foi em agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.

O anúncio da Aneel, nessa sexta-feira (30), sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Com a previsão de chuvas abaixo da média no próximo mês, o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas do país também deve ficar cerca de 50% abaixo da média. “Esse cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais”, explicou a Aneel.

Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o SIN gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias, considerando fatores como a disponibilidade de recursos hídricos, o avanço das fontes renováveis, bem como o acionamento de fontes de geração mais caras como as termelétricas.

As cores verde, amarela ou vermelha (nos patamares 1 e 2) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração, sendo a bandeira vermelha a que tem um custo maior, e a verde, sem custo extra.

Segundo a Aneel, as bandeiras permitem ao consumidor um papel mais ativo na definição de sua conta de energia. “Ao saber do valor adicional antes do início do mês, ele pode adaptar seu consumo para ajudar a reduzir o valor da conta”, avalia a agência.

“Com o acionamento da bandeira vermelha patamar 2, a vigilância quanto ao uso responsável da energia elétrica é fundamental. A orientação é para utilizar a energia de forma consciente e evitar desperdícios que prejudicam o meio ambiente e afetam a sustentabilidade do setor elétrico como um todo. A economia de energia é essencial para a preservação dos recursos naturais”, acrescentou.

Adolescentes de 16 e 17 anos morrem em capotamento na PR-323

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte 

Duas adolescentes, de 16 e 17 anos, morrem em um capotamento na madrugada deste domingo (1º) na PR-323, em Cruzeiro do Oeste (a 58 quilômetros de Cianorte). Outras três pessoas ficaram feridas.

Segundo a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), um GM Monza, com placa de São Paulo (SP), seguia de Cruzeiro do Oeste a Umuarama, quando o condutor perdeu o controle da direção do carro e capotou.

Duas adolescentes foram socorridas, mas morreram a caminho do hospital. O Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama fez a remoção dos corpos das vítimas. Uma menina, de 13 anos, o condutor e outro passageiro, ambos de 23 anos, ficaram feridos. Eles foram levados ao Hospital Cemil de Umuarama.

Ainda conforme a PRE, o condutor não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e o carro tinha pendências em aberto, por isso foi recolhido ao pátio da polícia.

População paranaense cresceu em cidades-polo do Interior e RMC; confira o raio-x do Censo

Fonte: AEN – Foto: José Fernando Ogura 

Entre 2022 e 2024, a população do Paraná cresceu 3,32% e chegou a 11.824.665 habitantes, o que faz do Estado o 5º mais populoso do Brasilsegundo as projeções mais recentes divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao olhar os dados detalhados, porém, é possível perceber que esse acréscimo não ocorreu de forma igualitária, com aumento no número de pessoas residentes em 351 municípios , enquanto outros 46 registraram queda na quantidade de moradores nos últimos dois anos.

Em números absolutos, a cidade que mais cresceu foi Curitiba que, não à toa, é também a mais populosa do Estado. No Censo 2022, a população residente na Capital era de 1.773.718, passando para 1.829.225 na atual projeção do IBGE, um acréscimo de 55.507 pessoas. Atualmente, 15,5% dos paranaenses moram em Curitiba.

Com 21.353 moradores a mais, a segunda cidade que mais cresceu em termos gerais de população foi Londrina, na região Norte, que agora é o lar de 577.318 pessoas, mantendo-se como a segunda maior do Estado.

Completam a lista das dez cidades que mais ampliaram a sua população Maringá, com 16.326 moradores a mais, Cascavel, (16.053), São José dos Pinhais (16.016), Ponta Grossa (14.191), Fazenda Rio Grande (12.633), Foz do Iguaçu (10.085), Colombo (8.508) e Araucária (8.372).

Os números demonstram a tendência de concentração da população paranaense em grandes cidades-polo espalhadas pelo Interior do Estado. Por outro lado, a forte presença de municípios da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) na lista também reforça a Capital e o entorno como a área mais populosa do Paraná. No total, os 28 municípios que compõem a RMC agregaram 137,7 mil pessoas nos últimos dois anos, chegando a 3,6 milhões de habitantes – praticamente um terço da população estadual.

O cenário apresenta mudanças quando a análise é feita em termos proporcionais ao total da população que já residia em cada município, com destaques novamente para a RMC, mas também para o Litoral e a região Noroeste do Estado.

Fazenda Rio Grande liderou o crescimento populacional nos últimos dois anos com 8,49% de aumento (de 148.873 para 161.506 habitantes). A cidade da RMC é seguida por duas da região Noroeste: Floresta, que ampliou em 7,34% o número de moradores, e Mandaguaçu, com um crescimento de 7,30%. Outros aumentos expressivos na variação percentual foram registrados em Pontal do Paraná (6,58%), Sarandi (6,16%), Vitorino (5,91%), Sabáudia (5,64%), Araucária (5,52%), Matinhos (5,49%) e Toledo (5,42%).

Com as mudanças dos últimos dois anos estimadas pelo IBGE, Campo Mourão, na região Centro-Oeste do Estado, e Francisco Beltrão, no Sudoeste, passaram a integrar a lista de cidades paranaenses com mais de 100 mil habitantes. Com isso, a lista passou de 22 para 24 municípios acima desta simbólica faixa populacional.

MAIORES QUEDAS – Por motivos variados, como movimentos migratórios e aumento no número de mortes em relação aos nascimentos, 46 municípios paranaenses registraram uma diminuição no número de residentes entre 2022 e 2024. As reduções nestas localidades, no entanto, representam um total de apenas 2.212 pessoas.

A maior queda ocorreu em General Carneiro, no Sul do Estado, que perdeu 201 habitantes, passando de 11.062 para 10.861. Porecatu e Assaí, ambas na região Norte, perderam respectivamente 186 e 154 moradores, completando as três maiores diminuições populacionais. Também aparecem na lista Boa Ventura de São Roque e Cantagalo, ambas com menos 134 habitantes, Coronel Domingos Soares (-133), Barbosa Ferraz (-103), Clevelândia (-95), São Pedro do Ivaí (-79) e Honório Serpa (-69).

Há poucas mudanças nos índices de queda populacional mesmo quando a análise é feita em termos percentuais, com predominância de municípios das regiões Sudoeste, Centro, Centro-Sul e Norte do Paraná. Coronel Domingos Soares lidera a lista, com uma perda de 2,10% da população total, seguida por Boa Ventura de São Roque (-2,1%), General Carneiro (-1,82%), Porecatu (-1,6%), Honório Serpa (-1,4%), Altamira do Paraná (-1,31%), Cantagalo (-1,23%), Assaí (-1,23%), Braganey (-1,07%) e Porto Barreiro (-1,03%).

Além das maiores alterações, Diamante D’Oeste e Presidente Castelo Branco, ambos na região Sudoeste do Paraná, chamam a atenção por serem os únicos municípios paranaenses a registrarem exatamente a mesma população no Censo de 2022 e nas novas estimativas do IBGE. Ao manter os 4.557 moradores, Diamante D’Oeste caiu da 315ª para a 317ª colocação entre os municípios mais populosos do Estado, enquanto Presidente Castelo Branco manteve a 324ª posição no ranking com seus 4.336 habitantes.

Confira os principais rankings populacionais do Paraná atualizados com as projeções de 2024 do IBGE:

Cidades mais populosas do Estado

Curitiba: 1.829.225

Londrina: 577.318

Maringá: 425.983

Ponta Grossa: 372.562

Cascavel: 364.104

São José dos Pinhais: 345.644

Foz do Iguaçu: 295.500

Colombo: 240.720

Guarapuava: 188.710

Fazenda Rio Grande: 161.506

Cidades menos populosas do Estado

Nova Aliança do Ivaí: 1.327

Jardim Olinda: 1.353

Santa Inês: 1.760

Esperança Nova: 1.858

Miraselva: 2.008

Santo Antônio do Paraíso: 2.116

Uniflor: 2.121

Iguatu: 2.162

São Manoel do Paraná: 2.173

Guaporema: 2.217

Maiores crescimento populacionais, em números absolutos

Curitiba: 55.507

Londrina: 21.353

Maringá: 16,326

Cascavel: 16.053

São José dos Pinhais: 16.016

Ponta Grossa: 14.191

Fazenda Rio Grande: 12.633

Foz do Iguaçu: 10.085

Colombo: 8.508

Araucária: 8.372

Maiores crescimentos populacionais, em termos proporcionais

Fazenda Rio Grande: 8,49%

Floresta: 7,34%

Mandaguaçu: 7,30%

Pontal do Paraná: 6,58%

Sarandi: 6,19%

Vitorino: 5,91%

Sabáudia: 5,64%

Araucária: 5,52%

Matinhos: 5,49%

Toledo: 5,42%

Maiores reduções populacionais, em números absolutos

General Carneiro: -201

Porecatu: -186

Assaí: -154

Cantagalo: -134

Boa Ventura de São Roque: -134

Coronel Domingos Soares: -133

Barbosa Ferraz: -103

Clevelândia: -95

São Pedro do Ivaí: -79

Honório Serpa: -69

Maiores reduções populacionais, em termos proporcionais

Coronel Domingos Soares: -2,35%

Boa Ventura de São Roque: -2,1%

General Carneiro: -1,82%

Porecatu: -1,6%

Honório Serpa: -1,4%

Altamira do Paraná: 1,31%

Cantagalo: -1,23%

Assaí: -1,12%

Braganey: -1,07%

Porto Barreiro: -1,03%

Eleições 2024: veja dados do eleitorado de Cianorte

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: TSE

Cianorte tem 58.775 eleitores aptos a comparecer às urnas nas eleições municipais em outubro. Deste total, 31.480 (54%) são mulheres e 29.295 (46%) são homens. De acordo com o Portal do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 55.554 (94,52%) já fizeram a biometria e apenas 3.221 (5,48%) ainda não tem a verificação digital de urna eletrônica.

Eleitorado idoso

Atualmente, a população idosa de Cianorte é de 14.334, sendo que 7.920 tem até 69 anos; 4.479 tem até 79 anos e 1.935 tem idade superior a 79 anos. Lembrando que o voto é facultativo para pessoas com mais de 70 anos, ou seja, não é obrigatório.

Crescimento de eleitores

O número de eleitores cianortenses teve um aumento. Em 2020 eram 56.340; em 2024, são 58.775.

Juventude

A capital do vestuário tem cerca de 382 jovens aptos a votar. 123 tem 16 anos e 259 tem 17 anos.

VOTAÇÃO

As eleições municipais 2024 ocorre em todo o país no dia 6 de outubro, com segundo turno marcado para 27 de outubro, caso necessário. Os eleitores escolherão os prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.