Dívida do Fies poderá ser abatida com prestação de serviço público

Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr

A Comissão de Educação do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), proposta que prevê a possibilidade de estudantes com dívidas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) saldarem parte de seus débitos prestando serviço público. Aprovada em caráter não terminativo, a matéria segue agora para avaliação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). 

Apresentada pela senadora Dorinha Seabra (União-TO), a sugestão é uma alternativa à proposta original do Projeto de Lei (PL) 3652/2023, que propunha o perdão integral das dívidas de estudantes contemplados no programa

No texto substitutivo, a senadora incluiu a possibilidade dos devedores abaterem suas dívidas participando de programas de apoio ao serviço público nas áreas da saúde, educação, assistência social, entre outros.

O texto aprovado estabelece que, para cada semana de trabalho, com carga horária de, no mínimo, 20 horas, o estudante com dívidas com o Fies fará jus ao abatimento de uma prestação, além de ter ressarcidos os gastos com transporte e alimentação.

“No meu voto, e no texto do substitutivo, fica assegurado que essa análise será feita. E há, inclusive, uma regra de compensação; que assistentes sociais, professores e enfermeiros, por exemplo, possam prestar um determinado número de horas de serviços à instituições públicas”, explicou a relatora Dorinha Seabra (União-TO), destacando a necessidade dos beneficiários do Fies restituírem os valores recebidos a fim de não comprometer a continuidade do programa.

“O FIES é um importante programa não só de ampliação de acesso [ao ensino superior], mas de financiamento. E, por isso, obviamente, ele tem que ter recursos [disponíveis] para continuar esse financiamento. Sabemos que é o pagamento feito por quem obteve o financiamento que mantém o programa funcionando”, justificou a senadora, defendendo a análise caso a caso para, quando possível, “estabelecer a contraprestação do serviço”.

Para o presidente da Comissão de Educação, senador Flávio Arns (PSB-PR), a contrapartida proposta em substituição ao perdão irrestrito das dívidas tem uma vantagem adicional: a de promover o ingresso de recém-formados em suas profissões. “É bom para a pessoa que se forma e que está procurando alternativas de trabalho, para se manter”, disse Arns.

Indígenas

Os membros do colegiado também aprovaram a proposta que inclui as mulheres indígenas em políticas públicas de combate à violência e de promoção da saúde e da educação. De autoria da Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 2975/2023 altera o Decreto 2848/1940 (Código Penal) e as leis 11340/2006 (Maria da Penha); 8080/1990 (Lei Orgânica da Saúde) e 9394/1996 (Lei de Diretriz e Bases da Educação). Não terminativo, o projeto segue para análise da Comissão de Assuntos Sociais.

“O PL em exame determina que as condições e necessidades específicas às mulheres indígenas devem ser consideradas na formulação e implementação de políticas públicas e para o acatamento das respectivas diretrizes”, conclui o relatório aprovado. “A medida é acertada, pois permitirá o enriquecimento da perspectiva inclusiva na formulação de ações de combate à violência doméstica e familiar contra a mulher, inclusive naquelas mais pertinentes ao segmento educacional”.

Se o projeto for aprovado também pela Comissão de Assuntos Sociais e pelo Plenário do Senado, o fato de um crime ser cometido contra um indígena passará a ser considerado um agravante. Além disso, a elaboração de políticas públicas terão que, obrigatoriamente, levar em conta as particularidades e necessidades das mulheres indígenas, que terão espaço garantido na definição e execução de programas de educação indígena.

Comissão do Senado aprova redução de jornada sem corte no salário

Fonte/Foto: Agência Brasil 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou, nesta terça-feira (12), por 10 votos contra 2, projeto de lei que permite a redução da jornada de trabalho sem diminuir o salário do trabalhador. A proposta, porém, permite uma exceção para os casos em que a redução de salário seja acordada entre trabalhadores e patrão em convenção coletiva de trabalho. Como o projeto foi aprovado em caráter terminativo, segue para análise da Câmara dos Deputados.  

“A proposta abre a possibilidade de gerar novos postos de trabalho e, consequentemente, reduzir as taxas de desemprego e proporcionar melhor distribuição de renda. Pesquisas demonstram que a redução da jornada traz ganhos de produtividade estimulando o crescimento econômico e melhorando a saúde mental e física do trabalhador. Diversos países já discutem um modelo laboral com redução da jornada de trabalho sem cortes nos salários, entre eles França, Alemanha, Espanha, Dinamarca”, afirma no relatório, senador Paulo Paim (PT-RS).

O relator do texto disse que acatou sugestão do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) para permitir a redução salarial nos casos em que ela for aprovada em convenção coletiva. “[Izalci] pede: ‘Paim, pelo menos, se a empresa estiver com dificuldade, com acordo e convenção coletiva, que possa haver redução de jornada e de salário’. Eu fui consultar a Constituição e aproveitei essa sugestão”, relatou.

Paim, por outro lado, rejeitou emenda do senador Laércio Oliveira (PP-SE), que incluía no texto a possibilidade de as horas reduzidas serem compensadas por acordo entre as partes e anuência das entidades sindicais, mas sem necessidade de passar por acordo coletivo. Sem ter a emenda acatada, o senador Laércio votou contra o texto. O senador Dr. Hiran (PP-RR) também votou contra o projeto.

A medida de redução de jornada não se aplica ao regime parcial de trabalho, e a jornada poderá ser reduzida ao limite mínimo de 30 horas semanais.

O projeto original é de autoria do senador Weverton (PDT-MA). Presente à sessão, ele agradeceu o apoio e lembrou que a legislação do trabalho foi muito afetada nos últimos anos.

“Nós temos que, mais do que nunca, fortalecer essa relação entre empregado e empregador. Eu sempre digo, em defesa do nosso trabalhador, que nós precisamos ter uma correlação justa, fraterna e boa para que seja possível, em um país complicado e dinâmico como o nosso, estar sempre aberto para novos investidores, novos empreendedores e ter uma legislação que dê segurança para ambos os lados”, comentou.

Programa Sorriso Bom de Boca entrega 450 kits de higiene bucal para estudantes de Vidigal

Assessoria

Promover os cuidados com a saúde bucal desde a infância: este é o principal objetivo do Lions Clube Cianorte, em parceria com a empresa Colgate, na promoção do Programa Sorriso Bom de Boca. Na última sexta-feira (8), a iniciativa realizou a entrega de 450 kits de higiene bucal aos estudantes da Escola Municipal João Bueno de Godoy e às crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Pequeno Príncipe, ambas do distrito de Vidigal.

A ocasião foi abrilhantada pela presença da mascote da organização internacional, o Leo, e as orientações odontológicas, sobretudo a respeito da importância da escovação correta para a prevenção de cáries e doenças, foram realçadas pela participação do dentista Lucas Nerys e equipe, com demonstrações práticas.

“Agradecemos aos envolvidos com o programa, que incentiva o desenvolvimento de hábitos que têm reflexos positivos na saúde como um todo, inclusive para a vida adulta”, afirmou o presidente do Lions Cianorte, Rodrigo Severino de Jesus, acompanhado pelo secretário do clube, Josafat Carlos, e junto a secretária municipal de Educação, Jakeline Plácido Marcon.

Secretaria Municipal de Educação repassa alimentos à Comunidade Bethânia

Assessoria

Na tarde desta segunda-feira (11), a Secretaria Municipal de Educação repassou à Comunidade Bethânia 118 kg de alimentos não-perecíveis arrecadados durante a edição cianortense do maior evento de robótica educacional do sul do país, o Robotics Experience. Na ocasião, cada participante doou um quilo.

“Este evento foi uma experiência valiosa em todos os sentidos. Isso porque, além de testar os conhecimentos adquiridos na disciplina de Tecnologia e Inovação, os estudantes, junto às suas famílias, puderam exercitar a generosidade”, destacou a secretária municipal de Educação, Jakeline Plácido Marcon.

O repasse dos donativos também contou com a presença da secretária municipal de Assistência Social, Andressa Belo Safira; da equipe “Projeto Rosa”, Escola Municipal Cecília Sato, uma das classificadas para participar do torneio nacional, acompanhada pela professora Waldislaine Baragatti, e do tutor, Andrews Phillipe Nacle Tod; da coordenadora Educacional e Pedagógica de Tecnologia, Inovação e Educação Integral, Cláudia Roberta Amorim; e da assistente social da entidade, Simone Aparecida Dorigon.

ROBOTICS EXPERIENCE: Movimentando mais de 200 alunos das 15 Escolas Municipais, além de duas instituições de ensino de outras cidades, convidadas pela organizadora, a Robo Mind, o evento foi realizado no dia 25 de novembro, no Complexo Esportivo da Unipar. As equipes foram instigadas a criar soluções criativas para três missões de resgate. Isto é, programar o robô para resolver o problema proposto, utilizando a tecnologia como ferramenta de auxílio para a sociedade. No total, 33 equipes participaram do Robotics Experience, das quais sete foram classificadas para o torneio nacional, a ser realizado em junho de 2024, em Blumenau/SC.

Desemprego e brigas familiares atingem população em situação de rua

Agência Brasil – Foto: José Cruz

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) indica que os principais motivos que levam as pessoas a morarem na rua são problemas familiares e o desemprego. Os resultados foram divulgados nesta segunda-feira (11) e levam em conta os dados presentes no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Segundo esse cadastro, 227 mil pessoas estavam oficialmente registradas como em situação de rua em agosto de 2023. Mas o Ipea alerta que o número não pode ser considerado como um censo oficial, pelas dificuldades que existem para fazer um levantamento fiel de todos que fazem parte desse grupo mais vulnerável.

Assim, levando em consideração os motivos individuais que explicam a situação de rua, além dos problemas com família e companheiros (47,3%), e o desemprego (40,5%), foram citados também alcoolismo e outras drogas (30,4%), perda de moradia (26,1%), ameaça e violência (4,8%), distância do local de trabalho (4,2%), tratamento de saúde (3,1%), preferência ou opção própria (2,9%) e outras questões (11,2%). Como uma pessoa pode ter indicado mais de um motivo, os percentuais somam mais de 100%.

Quando pensados em categorias mais amplas, o Ipea explica que as causas podem ser organizadas em três dimensões: exclusão econômica (que envolve insegurança alimentar, desemprego e déficit habitacional); fragilização ou ruptura de vínculos sociais (vínculos familiares e comunitários, por meio dos quais essas pessoas poderiam ser capazes de obter acolhimento em situações de dificuldade); e problemas de saúde (principalmente aqueles relacionados à saúde mental).

As três dimensões não são excludentes e é comum que se manifestem ao mesmo tempo. Metade dos que alegaram motivações ligadas à saúde também apontaram problemas familiares para a situação de rua e 44% acrescentaram causas econômicas. Entre os que tiveram problemas familiares, 42% também sofreram com questões econômicas e 34% relataram motivos de saúde.

E o que pesa mais no tempo de permanência na rua? Problemas familiares e motivos de saúde, especialmente abuso de álcool e outras drogas, fazem com que a situação dure mais. Razões econômicas geralmente significam situação de rua de curta duração. No agregado, 33,7% estavam nesta condição por até 6 meses, 14,2% entre 6 meses e 1 ano, 13% entre 1 e 2 anos, 16,6% entre 2 e 5 anos, 10,8% entre 5 e 10 anos e 11,7% há mais de 10 anos.

Dados raciais, geográficos e gerais

A maioria dos que viviam na rua (68%) se declarou negra. Brancos eram 31,1%. O número médio de anos de escolaridade entre os negros (6,7 anos) era menor que entre os brancos (7,4 anos). Mulheres eram apenas 11,6% da população adulta nessa situação.

Cerca de 70% morava no mesmo estado em que havia nascido. E 24% não possuíam certidão de nascimento. Entre os adultos, 29% não tinham título de eleitor e 24% não possuíam carteira de trabalho. Somente 58% das crianças e adolescentes de 7 a 15 anos frequentavam a escola. E 69% da população adulta realizava alguma atividade para obter dinheiro, mas apenas 1% tinha emprego com carteira assinada.

Aqueles que costumavam dormir na rua com alguma frequência eram 58%. Um terço dormia em albergues. Pouco mais de 3% costumavam dormir em domicílios particulares, e 12% em outros espaços que não se enquadram entre os anteriores.

Políticas públicas

O Ipea explica que o objetivo do estudo é colaborar com o aprimoramento das políticas públicas voltadas à população em situação de rua. Por isso é importante que o texto traga um diagnóstico da situação e considere um conjunto abrangente de informações. Algumas delas, já citadas, como tempo de permanência na rua, migrações, áreas de circulação e permanência, vínculos familiares, participação em associações da sociedade civil e em atividades comunitárias, raça/cor, pessoas com deficiência, sexo, idade, acesso à documentação, à saúde e a benefícios sociais, escolaridade, trabalho e geração de renda.

O Supremo Tribunal Federal (STF) determinou em julho que o governo federal deveria elaborar um plano de ação e monitoramento para implementar a Política Nacional para a População em Situação de Rua, que levasse em conta um diagnóstico desse público.

Em setembro, o Ipea e o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) lançaram o Guia Inclua – Pop Rua, uma Avaliação de Riscos de Desatenção, Exclusão ou Tratamento Inadequado da População em Situação de Rua. Em novembro, o MDHC lançou o Plano de Ação e Monitoramento para Efetivação da Política Nacional para a População em Situação de Rua.

E nesta segunda-feira foi lançado pelo governo federal o Plano Nacional Ruas Visíveis – Pelo direito ao futuro da população em situação de rua. Para ajudar os que vivem nessa condição, vão ser investidos inicialmente R$ 982 milhões. As medidas propostas serão desenvolvidas a partir de sete eixos: Assistência Social e Segurança Alimentar; Saúde; Violência Institucional; Cidadania, Educação e Cultura; Habitação; Trabalho e Renda; e Produção e Gestão de Dados.

Brasil criou 16 novas empresas por dia útil em agosto

Agência Brasil – Foto: Fernando Frazão

Em agosto deste ano, 367.339 novos registros de CNPJs foram abertos no Brasil, uma média de 16 empreendimentos por dia útil, segundo o Indicador de Nascimento de Empresas da Serasa Experian. O número representa uma alta de 0,4% em comparação ao mesmo período de 2022. Na análise por regiões, Sul, Sudeste e Centro-Oeste tiveram aumento em relação ao ano anterior.

Na avaliação por setores, a categoria serviços foi a escolha predominante para iniciar um novo empreendimento, superando os segmentos de comércio e indústria. “Na conjuntura atual, marcada pela diminuição do índice de desemprego, observamos o surgimento de empresas impulsionado pela inclinação empreendedora do que pela urgência. Uma parcela significativa dos cidadãos brasileiros nutre o desejo de empreender, buscando não apenas flexibilidade e independência, mas também realização pessoal e a construção de um legado”, analisou, em nota, o economista da Serasa Experian Luiz Rabi.

Em relação à natureza jurídica, os microempreendedores individuais (MEIs) representaram a maior parcela de empresas criadas (271.531). Em seguida, estavam as sociedades limitadas (76.942) e empresa individual (10.196).

No mês de agosto, São Paulo se destacou entre as unidades federativas, com a criação de 110.212 novos CNPJs, liderando a lista. Em seguida vieram Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná.

Metodologia

Para o levantamento do Nascimento de Empresas, foi considerada a quantidade mensal de novas empresas registradas nas juntas comerciais de todas as unidades federativas do Brasil, bem como a apuração mensal dos CNPJs consultados pela primeira vez à base de dados da Serasa Experian.

Professora é homenageada por destaque de projeto de sua autoria

Assessoria

Na noite da última sexta-feira (08), nas dependências da Escola Municipal Gonçalo Moreno Gutierres, foi realizada uma homenagem à professora Claudia Fernanda Silva, idealizadora da 1ª Noite da Família G.M.G. O evento, que conseguiu engajar as famílias dos alunos e propiciar uma maior conexão entre a instituição de ensino e a comunidade, também foi responsável por conquistar o prêmio do projeto Televisando, da RPC e Instituto GRPCOM, na categoria “Vamos Juntos”. Além do reconhecimento, a unidade escolar recebeu uma placa especial de “Escola que transforma” e uma Smart TV 40″.

A categoria “Vamos Juntos”, especial da edição de 15 anos do Televisando, reuniu iniciativas que promovessem a conexão entre as famílias e/ou comunidade com a escola. A Escola Municipal Gonçalo Moreno Gutierres encontrou uma solução bem animada para esse desafio ao criar a 1ª Noite da Família G.M.G, realizada no dia 10 de agosto. A iniciativa contou com a participação de cerca de 3 mil pessoas. Música ao vivo, brinquedos, comidas especiais e concurso de Miss e Mister Gonçalo foram os atrativos.

“Gratidão à professora Claudia, que demonstrou criatividade e comprometimento com nossa instituição de ensino, levando o nome da escola por todo o estado e angariando prêmios. Seu engajamento e amor ao trabalho são inspiração para todos os colegas”, afirmou a diretora, Grazieli Aparecida Célio Laurenti.

“Sabemos que a conexão entre a escola e a família é um importante fator para o sucesso do processo de aprendizagem. O incentivo que os pais e responsáveis dão aos seus filhos e o suporte nas atividades escolares refletem diretamente no rendimento do estudante. Por isso, parabenizamos a professora Claudia, que não mediu esforços para desenvolver a iniciativa e concorreu com profissionais do estado inteiro, trazendo esse reconhecimento para Cianorte”, ressaltou a secretária municipal de Educação, Jakeline Plácido Marcon.

O CONCURSO: Criado em 2008, o  Televisando é um projeto gratuito de mídia e educação que incentiva professores de 1º ao 5º ano de escolas públicas do Paraná a utilizarem a TV como recurso pedagógico. Seu grande objetivo é enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, promover a educação para cidadania, a alfabetização midiática e a participação da família na escola.

Vestibular da UEM levou quase 7 mil candidatos a 12 cidades neste domingo

AEN – Foto: UEM

A Universidade Estadual de Maringá (UEM) promoveu na tarde de domingo (10) as provas do Vestibular de Verão 2023. As avaliações ocorreram com tranquilidade nas 12 cidades paranaenses onde houve aplicações – Maringá, Apucarana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Cidade Gaúcha, Curitiba, Goioerê, Ivaiporã, Paranavaí, Ponta Grossa e Umuarama.

Alguns locais de prova tiveram chuva durante a chegada dos estudantes, como o Câmpus Sede da UEM, em Maringá, que concentrou mais de 60% dos inscritos. Ainda assim, conforme a CVU, as tempestades não atrapalharam a organização e o bom andamento da prova.

Ao todo, 6.972 candidatos prestaram o exame. Entre os quase 9 mil inscritos, 1.825 não compareceram, o que traduz uma abstenção de 20,7%. O índice é maior que o do Vestibular de Inverno 2023, mas representa uma queda significativa quando comparado ao Vestibular de Verão 2022 – na ocasião, 34,5% dos estudantes se ausentaram.

Os quase 7 mil estudantes que fizeram a prova concorrem a 1.211 vagas para mais de 70 cursos de graduação da UEM. Em até cinco horas de avaliação, os vestibulandos responderam a 50 questões objetivas sobre diferentes áreas do conhecimento e produziram uma redação, cuja proposta foi uma carta aberta com o tema “combate ao etarismo”.

O gabarito provisório da prova está disponível e pode ser consultado no site oficial do Vestibular de Verão 2023. O resultado final do concurso será divulgado em 25 de janeiro de 2024.

Vereador Edvaldo ‘Estância Luana’ tem mandato cassado na Câmara de Cianorte

Assessoria

Uma decisão liminar da Justiça da Comarca de Cianorte, conforme mandado de segurança nº 0012630-54.2023.8.16.0069 pelo Juízo da 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Cianorte, ordenou que a Câmara de Vereadores de Cianorte realizasse nova votação de julgamento da denúncia contra o vereador Edvaldo Matias de Oliveira ‘Estância Luana’ (Patriota), realizada pela direção do Partido Verde (PV) de Cianorte.

A votação realizada em 24 de agosto deste ano foi considerada anulada, devido a um entendimento da Justiça que, o Legislativo se valeu do Decreto-Lei Federal nº 201/67, pelo qual, para se confirmar a cassação são necessários dois terços dos votos, como são 10 vereadores, precisaria de 7 votos favoráveis. Entretanto, conforme o Art. 41 da Lei Orgânica Municipal, a cassação é confirmada com a maioria absoluta, neste caso com 6 votos favoráveis, em caso de quebra de decoro. Por isso, houve a liminar para que uma nova votação fosse realizada à luz da Lei Orgânica.

Desta feita, o presidente da Câmara Municipal, vereador Wilson Pedrão, expediu na quinta-feira, 7, o aviso de convocação para sessão extraordinária de julgamento da denúncia para a manhã desta segunda-feira, 11. A denúncia em discussão foi assinada pelo presidente do PV de Cianorte, Carlos Roberto Destefano, e registrada no Legislativo de Cianorte sob o Processo Administrativo nº 057/2023, que teve como comissão processante escolhida por meio de sorteio os vereadores Maria Neuza Casassa (Podemos) como presidente, Afonso Lima (Rede) como relator e Wilson Pedrão como membro.

O advogado Agnaldo Juarez Damasceno, representando o vereador Edvaldo ‘Estância Luana’, justificou a ausência do denunciado apresentando um atestado de 30 dias por problemas médicas, requerendo uma suspensão do ato. O presidente Wilson Pedrão disse que estavam reunidos conforme decisão judicial e afirmou que dariam prosseguimento, pois a ausência do denunciado não causaria prejuízo ao ato, tendo em vista que o advogado estava o representando, sendo que o conteúdo do processo é o mesmo já analisado em agosto, sem apresentação de novas provas. O advogado Agnaldo Damasceno se retirou, pedindo a juntada do atestado ao processo e disse que não ficaria no plenário em represália à decisão de continuação da sessão.

Assim, o presidente do Legislativo Wilson Pedrão procedeu a leitura do processo administrativo que apurou a representação de denúncia por infração político-administrativa e quebra de decoro parlamentar, visando a cassação do mandato do vereador Edvaldo ‘Estância Luana’, nos casos de suposto furto de energia elétrica da COPEL e de suposto abuso de autoridade contra servidores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Após a leitura da representação foi aberto espaço para que os vereadores fizessem suas considerações com tempo de 15 minutos para fazer a explanação, apenas o vereador Vantuir Carlos da Silva ‘Tuika’ (PV) usou da palavra para emitir sua opinião sobre o processo.

Na sequência, o presidente Wilson Pedrão prosseguiu com a chamada para a votação aberta em ordem alfabética das denúncias apresentadas contra o vereador Edvaldo ‘Estância Luana’. Primeiro foi votado o caso de furto de energia elétrica, tendo seis votos favoráveis à cassação, de Afonso Lima, Carlos Roberto da Silva ‘Nenão da Júpiter’ (Solidariedade), Pastor Dejair Melo (MDB), Rodrigo Rezende (PSD), Thiago Fontes (União Brasil) e Wilson Pedrão; e três votos contrários, de Márcia Pereira (PL), Neuza Casassa e Tuika.

Em seguida, houve a votação referente ao caso da UPA, com três votos a favor da cassação, de Afonso Lima, Nenão da Júpiter e Pastor Dejair. Os demais vereadores votaram contra a denúncia.

Sendo assim, ao final das votações, o vereador Edvaldo ‘Estância Luana’, apesar de ser absolvido da denúncia do caso da UPA, foi declarado cassado frente à denúncia do Partido Verde referente ao caso de furto de energia elétrica, pois obteve 6 votos favoráveis à cassação nesta votação.

Curso prepara 60 gestantes e acompanhantes para o nascimento de seus filhos

Assessoria

Após três encontros semanais, cerca de 60 futuras mamães e companheiros estão mais preparados para o nascimento de seus bebês. Na noite da última quarta-feira (06), encerrou-se mais um grupo do Curso para Gestantes e Acompanhantes, ofertado pelo Projeto Gestar e Amar, da Secretaria Municipal de Saúde. A iniciativa gratuita reuniu mulheres que fazem o pré-natal tanto na rede pública quanto na privada.

O primeiro encontro, no dia 22 de novembro, foi sobre a amamentação. Na ocasião, a enfermeira, Sabrina Mendes, e a fonoaudióloga, Ana Claudia Cossich, abordaram a importância, os passos para amamentar e as principais intercorrências. No dia 29 de novembro, o tema foi “Cuidados com o recém-nascido”, apresentado pela gastropediatra, dra. Lana M. Neri, e pela enfermeira, Heglen C. Nicolau. Já a última reunião foi sobre o parto, com o médico obstetra, dr. Luis Guilherme Nicolau, e com a enfermeira obstétrica, Sabrina Garcia Moro. O encerramento foi marcado por musicoterapia.

“O Gestar e Amar busca orientar os pais sobre esse momento tão especial que é a chegada de um filho, com o objetivo de promover segurança e tranquilidade. Foram três encontros em que repassamos informações importantes, diálogos e atividades práticas. Agradecemos a cada participante e à Secretaria Municipal de Saúde pela confiança”, destacou Sabrina Moro, que também é coordenadora do projeto.