Municípios com até 142 mil habitantes terão redução da alíquota do RGPS

Tribuna de Cianorte com Assessoria – Foto: Reprodução 

A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) e a Confederação Nacional de Municípios (CNM) comemoram mais uma conquista importante do movimento municipalista: a aprovação, no Senado, para os municípios com até 142,6 mil habitantes, da redução para 8% da alíquota de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS).

A medida – aprovada pelo Plenário do Senado na quarta-feira, 25, valerá até 31 de dezembro de 2027. Agora, para entrar em vigor, o texto ainda precisa passar pela sanção presidencial.

O presidente da AMP e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, destaca que a conquista é fruto da mobilização dos municípios. A AMP e a CNM atuaram para que a medida avançasse tanto no Senado quanto na Câmara. Esse tema integrava a pauta prioritária do movimento, que se mobilizou em peso nos últimos meses em Brasília para discutir a crise financeira nos municípios.

Mudanças feitas pela Câmara no texto não foram acatadas pelos senadores. Os deputados federais haviam alterado a regra para os Municípios, escalonando a redução entre 8% e 18% de acordo com o produto interno bruto (PIB) de cada cidade e com validade até 2027. Os senadores retomaram substitutivo com o recorte de Municípios por população de até 142,6 mil habitantes – posição defendida pela CNM – e sem prazo de validade.

De acordo com estimativa do presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a medida representará uma economia de R$ 11 bilhões por ano para mais de 4 mil Municípios.

Durante a instalação do Conselho da Federação, em Brasília, Ziulkoski tratou do tema previdenciário com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, destacando a necessidade de avanços em questões estruturais.

Paraná é o 2º do país em atividades de baixo risco dispensadas de licenças

AEN – Foto: Roberto Dziura Jr

O Paraná saltou de último para o segundo lugar no  Ranking Nacional de Dispensas de Alvarás e Licenças , do Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, divulgado nesta quinta-feira (26), pelo governo federal. O ranking fornece indicadores relativos às atividades econômicas dispensadas de alvarás e licenças nos estados e municípios, para atividades consideradas de baixo risco. Em primeiro está o Piauí com 858 atividades.

O relatório do 3º trimestre de 2023 aponta que o Paraná passou a contar com 771 atividades econômicas, consideradas de baixo risco, o que garantiu a nova posição do Estado no ranking.

O novo posicionamento se deve ao programa Descomplica Paraná, que facilitou investimentos e acelerou a geração de empregos em todo o Estado. Por meio do programa, a administração estadual publicou o Decreto do Baixo Risco 3.434/23, que regulamentou a Lei Estadual 20.436/20, conhecida como Lei de Liberdade Econômica, facilitando a vida dos empreendedores paranaenses.

Para o governador Carlos Massa Ratinho Junior a notícia do salto no ranking valida todo o esforço do Comitê Permanente de Desburocratização e do programa Descomplica Paraná, ambos liderados pela Casa Civil, em parceria com secretarias estaduais, para facilitar abertura de empresas e acabar de vez com a morosidade do serviço público.

“Sair do último para o segundo lugar certamente consolida que estamos no caminho certo para o fortalecimento da nossa economia. No Brasil, historicamente, prazo é sinônimo de atraso e a burocracia no setor público sempre foi alvo de críticas do setor produtivo e dos novos empreendedores. O Estado deve ser um facilitador da atividade econômica, e não um criador de entraves”, afirmou o governador.

“Permitir a abertura de uma empresa em poucas horas não quer dizer ausência de controle, mas compreender a intenção de quem está empreendendo e vontade de fazer acontecer. É isso que buscamos aqui no Paraná”, completou.

MUNICÍPIOS – O relatório divulgado nesta quinta-feira aponta ainda os municípios brasileiros com mais dispensas, com destaque para Pinhalzinho (SC) com 1.129 atividades, e Paranavaí, na região Noroeste do Paraná, com mais de 700 atividades econômicas dispensadas.

DECRETO – Desde a publicação do Decreto de Baixo Risco, em setembro deste ano, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar), a Casa Civil e o Sebrae-PR vêm rodando as cidades do Estado para explicar a importância de as prefeituras aderirem à legislação estadual.

O decreto dispensa 771 atividades econômicas de baixo risco da emissão de licenças para abertura de empresas, permitindo que o empreendedor possa emitir Nota Fiscal pouco tempo depois de dar entrada no processo. O objetivo é elevar o ambiente de negócios, gerando mais renda e empregos a partir da desburocratização.

Entre as licenças isentas para as atividades de baixo risco estão as do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra (IAT) e Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), desde que a atividade econômica não apresente nenhum risco para o público. Mas para que as empresas obtenham a agilidade da isenção das licenças, os municípios precisam aderir ao decreto estadual.

“Sem sombra de dúvidas essa alavancagem no ranking é uma vitória para o Governo do Paraná. Sem a obrigatoriedade das licenças, não há necessidade de tramitar pedidos em diferentes órgãos, já que todo o processo está concentrado em uma única plataforma, o portal Empresa Fácil, refletindo mais agilidade, o que resultou na mudança de posição no ranking”, comemora o assessor da Casa Civil e chefe do Centro Estadual de Desburocratização do Estado, coronel Jean Puchetti.

O secretário da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, destaca que o Decreto de Baixo Risco é um avanço para o empreendedorismo paranaense. Ele explica que a isenção das licenças para empresas que não representam risco ao público era uma demanda antiga na busca por agilidade nos negócios que foi atendida na gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

“O Decreto de Baixo Risco é resultado de um esforço para transformar o Paraná no melhor ambiente de negócios do Brasil, com agilidade e respostas rápidas para quem empreende e gera emprego e renda no Estado. Vale destacar que cerca de 70% dos empregos no Paraná são gerados por micro e pequenas empresas, que são o principal público atendido pelo decreto. Por isso a importância do salto nesse ranking”, ressalta o secretário da Indústria, Comércio e Serviços.

O Comitê vem trabalhando desde março no serviço de orientação sobre o decreto para os municípios. As prefeituras poderão adequar as legislações municipais ao Decreto Estadual do Baixo Risco e, até 31 de dezembro, os municípios que ainda não tiverem regulamentação deverão aderir automaticamente ao decreto estadual. Ponta Grossa foi a primeira cidade a revogar a lei municipal e aderir à legislação do Estado.

Ladrões arrombam residência na Zona Rural de Cianorte e furtam joias e cheques

Fonte/Foto: – Polícia Militar com Dia a Dia Notícias
Uma residência localizada na Estrada Ligação, zona rural de Cianorte, foi arrombada e, do local, foram furtados jóias e cheques. O caso foi registrado pela Polícia Militar, na tarde dessa quarta-feira (25), por volta das 17h35.
Segundo as informações, uma equipe foi acionada e esteve no local, onde o proprietário, um homem de 61 anos, relatou que saiu de sua residência no período da manhã, e ao retornar à tarde, encontrou a porta da casa violada. Ao verificar a residência, o morador percebeu que foram furtadas algumas joias e certa quantidade de cheques.
Após os procedimentos, o morador foi orientado quanto as medidas cabíveis, e o caso foi encaminhado para a Delegacia de Polícia para apurar a autoria do crime.

Denúncias de imagens de abuso sexual infantil na internet crescem 84%

Agência Brasil – Foto: Marcello Casal Jr. 

Entre janeiro e setembro deste ano, as denúncias de imagens de abuso e de exploração sexual infantil na internet cresceram 84% em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso é o que revelou a organização não governamental Safernet, que desde 2005 atua na promoção dos direitos humanos na internet.

Nesse período, a Safernet recebeu 54.840 novas denúncias de conteúdos com imagens de crianças abusadas sexualmente. No ano passado, foram 29.809 novas denúncias. Em entrevista nesta quarta-feira (25) à Agência Brasil, o presidente da Safernet Brasil, Thiago Tavares, alertou que esses dados são referentes a “novos conteúdos ou novas páginas”, que nunca tinham sido denunciadas antes.

“Isso chama a atenção para o fato de que novos conteúdos e novas imagens estão sendo produzidas e estão sendo disponibilizadas na internet e colocando mais crianças em risco não só para acessar conteúdo dessa natureza mas também de serem vítimas de situações de assédio e de abuso”, disse Tavares.

Para ele, parte desse aumento se deve a um novo fenômeno que tem preocupado muito a Safernet: a venda de packs ou de pacotes. “São imagens autogeradas por adolescentes e vendidas na forma de pacotes em aplicativos de troca de mensagens, em aplicativos como o Discord e Telegram. São sobretudo populações vulneráveis, que estão em condição de vulnerabilidade socioeconômica e crianças das classes D e E que estão produzindo imagens íntimas de si mesmas, de nudez, ou eventualmente manipulando a genitália, introduzindo objetos em genitália e produzindo vídeos e fotos dessas cenas e vendendo ou trocando por cupons de jogos e créditos de celular. Esse é um fenômeno que os pais geralmente não sabem e não acompanham.”

Tavares alertou que esse tipo de imagens e vídeos não só fere o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), mas coloca a criança e o adolescente em risco. “Você não consegue conter depois a disseminação e a viralização dessas imagens.”

Esses dados revelados pela Safernet são condizentes com dados de operações da Polícia Federal que envolvem crimes cibernéticos e que tiveram crianças e adolescentes como vítimas. Só neste ano foram realizadas 627 operações dessa natureza, o que significou aumento de quase 70% em comparação ao ano passado.

“De alguma maneira, estão acontecendo investigações e prisões estão sendo feitas. Mas é como enxugar gelo porque o crime continua avançando. E, em se tratando de produção de imagens, a solução não é pela via policial. Não é aplicando medida socioeducativa para um adolescente que você vai resolver o problema. Esse adolescente é vítima de uma situação de exploração comercial da sua sexualidade. Ele não está produzindo porque ele quer ficar famoso na rede, mas por uma troca: há alguém disposto a pagar por isso”, explicou.

Acesso à internet cada vez mais cedo

Os dados da Safernet foram divulgados durante o 8º Simpósio Crianças e Adolescentes na Internet, realizado hoje na capital paulista, e que revelou que as crianças estão acessando a internet cada vez mais cedo no Brasil. Esse estudo, que foi conduzido pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), ligado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), apontou que 24% do total de crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos acessam a internet pela primeira vez antes dos 6 anos de idade. Em 2015, esse primeiro acesso à internet acontecia mais tarde: 16% acessavam a internet pela primeira vez aos 10 anos de idade, enquanto 11% faziam esse primeiro acesso quando tinham menos de 6 anos.

Para Tavares, o fato de crianças acessarem a internet cada vez mais cedo preocupa. “O acesso [à internet] é cada vez mais cedo e sem supervisão. Essa é uma combinação explosiva”, disse.

A prevenção da disseminação de imagens de abuso e da exploração sexual infantil na internet, disse Tavares, passa pelo ensino de educação sexual nas escolas.

“É absolutamente necessário falar sobre educação sexual nas escolas. As escolas precisam romper esse tabu e falar sobre esse assunto porque as crianças e adolescentes estão entrando em contato com conteúdos que são inapropriados para sua idade e estão tendo comportamentos de risco”, defendeu.

Segundo ele, falar sobre educação sexual é importante também para que a criança aprenda a reconhecer situações de abuso e de violência.

Ele alerta também para a necessidade de os pais ficarem mais atentos ao que seus filhos estão fazendo na internet. “É fundamental que eles acompanhem a navegação dos filhos. E é possível fazer isso hoje com apoio da tecnologia. Os sistemas operacionais como o Android, por exemplo, que é usado por 85% da população brasileira que tem acesso ao celular, tem um aplicativo chamado Family Link, que permite que os pais acompanhem em tempo real a navegação dos seus filhos e permite definir horário de uso, sites permitidos e observar interações com estranhos”, destacou. “A pior coisa que um pai ou uma mãe pode fazer é dar de presente um celular a uma criança e deixá-la explorá-lo sozinha. É como se você deixasse seu filho em uma rua, sozinho, explorando regiões de venda de drogas e de altos índices de criminalidade”, comparou.

“Temos que estar em cima, sempre observando o que as crianças estão acessando. Temos que fazer um controle e ver que tipos de redes sociais elas querem acessar”, reforçou Estela Beraquet Costa, delegada da Polícia Federal, durante o simpósio.

Expressão

A Safernet não utiliza a expressão “pornografia infantil” para se referir a esse tipo de crime, preferindo utilizar “imagens de abuso e exploração sexual infantil” ou “imagens de abusos contra crianças e adolescentes”. Isso porque, segundo a ONG, a expressão pornografia pressupõe o consumo passivo do conteúdo, diminuindo a percepção de gravidade dos que têm acesso a essa imagem e as distribuem. Para a Safernet, quem consome imagens de violência sexual infantil é cúmplice do abuso e da exploração sexual infantil.

No Brasil, o ECA prevê como crime a venda ou exposição de fotos e vídeos cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes. Também são crimes a divulgação dessas imagens por qualquer meio e a posse de arquivos desse tipo.

“Para quem produz imagens pornográficas ou com cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes, o ECA prevê pena de quatro a oito anos de reclusão. Quem armazena essas imagens em um pen-drive, celular ou computador incorre no crime de armazenamento, cuja pena é de um a três anos de reclusão. Quem assedia, alicia ou estimula a participação de crianças e adolescentes em cenas pornográficas ou de sexo explícito tem pena de um a quatro anos de reclusão. E quem compra, vende ou expõe a venda de imagens dessa natureza também incorre em pena de quatro a oito anos de reclusão. E essas penas são somadas a depender das múltiplas condutas que o agente venha a cometer. Então, se ele filmou, fotografou, armazenou, divulgou e vendeu, ele pode ter uma pena mínima de dez anos, podendo chegar a 20 anos de reclusão, fora o abuso em si, que é uma pena separada.”

Denúncias

As denúncias de páginas que contenham imagens de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes podem ser feitas na Central Nacional de Denúncias da Safernet Brasil. Em caso de suspeita de violência sexual contra crianças ou adolescentes, deve ser acionado o Disque 100.

“Se algum usuário encontrar imagens de abuso sexual, em qualquer lugar da internet, não feche os olhos e nem se omita. Denuncie. A denúncia é completamente anônima. Basta acessar o formulário e o endereço www.denuncie.org.br”, destacou Tavares.

Segue aberta consulta pública sobre imóveis construídos sem a frente mínima exigida

Assessoria

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano convida a população a participar da consulta pública que subsidiará a adoção de procedimentos administrativos e legais para a regularização de imóveis construídos sem a adoção de frente mínima determinada pela legislação. Para integrar a pesquisa, o proprietário deverá preencher formulário com as informações sobre a situação do imóvel, disponível na página da Secretaria no site do município (www.cianorte.pr.gov.br/urbano) até 10 de novembro e registrá-lo no Setor de Protocolo (Paço Municipal), ou enviá-lo ao e-mail: consultapublica2023@cianorte.pr.gov.br.

A consulta pública contempla interessados nas seguintes circunstâncias: regularização de uma construção residencial e subdivisão do imóvel; regularização de duas ou três construções residenciais e subdivisão do imóvel; somente regularização da(s) residência(s); ou somente subdivisão do imóvel que contenha projetos aprovados em ambas as unidades. Os parâmetros construtivos em relação as testadas dos imóveis após a subdivisão serão: para lote de meio de quadra a frente mínima deve ser entre 6,0 m e 6,74 m; para lote de esquina a frente mínima deve ser entre 10 m e 10,74 m.

Conforme a secretária da pasta, Mariana Affonço, “o objetivo do levantamento é adotar medidas de regularização que contemple todos os tipos de imóveis que encontram-se sem a frente mínima exigida, acabando de vez com leis temporárias que tivemos no passado”. O chefe da Divisão de Habitação e Urbanismo, Algacir Bortolato, solicitou “aos profissionais que conhecem situações que se enquadram para que orientem os proprietários para fazerem o protocolo. Após a consulta pública, a regularização poderá ser feita por meio da Regularização Fundiária Urbana (Reurb – Lei Federal nº 13.465/2017) ou criaremos uma lei municipal para atender quem se cadastrou”, explicou.

Segundo a Instrução Normativa– SMDU Nº 02/2023, que dispõe sobre o processo, “a consulta pública não gera direito à regularização da propriedade. Os formulários serão analisados pela Divisão de Habitação e Urbanismo, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, que posteriormente determinará quais medidas serão adotadas para possibilitar a regularização dos imóveis. Após estudos da documentação e determinadas as medidas que serão adotadas os proprietários deverão contratar profissional habilitado (arquiteto, engenheiro civil ou técnico em edificações), para iniciar o trâmite de regularização do lote/construções, bem como o pagamento das taxas municipais incidentes”.

Polícia Civil oferta 123 vagas de estágio em 40 municípios paranaenses

AEN – Foto: Fábio Dias

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferta 123 vagas de estágio para estudantes dos ensinos médio, técnico e superior em 40 municípios paranaenses. As inscrições estarão disponíveis a partir desta quarta-feira (25) até 23h59 do dia 31 de outubro.

Oitenta e oito vagas são do nível superior, 12 para pessoas de nível superior com deficiência, 15 para alunos do ensino médio regular e cinco para ensino médio e profissional integrado, além de três para nível técnico subsequente. As vagas de nível superior são voltadas para estudantes dos cursos de Direito, Informática, Psicologia e Arquitetura.

Os interessados devem preencher o formulário disponível no site da PCPR e se inscrever na vaga ofertada no site da Central de Estágios do Paraná. Os candidatos terão o histórico escolar analisado. Para cada uma das vagas, os três mais bem classificados pela média acadêmica e aprovados em análise curricular serão chamados para entrevista pessoal em uma unidade da PCPR.

São requisitos para candidatura o estudante ter idade mínima de 16 anos, possuir cadastro ativo e atualizado no site da Central de Estágios, não prestar estágio simultaneamente em mais de um órgão estadual, pertencer a uma das instituições de ensino conveniadas com o Governo do Paraná e não ter feito estágio de nível médio, técnico ou superior vinculado à Central de Estágio no prazo máximo de dois anos.

Para mais informações acesse www.policiacivil.pr.gov.br/estagio.

VAGAS – As cidades que possuem vagas abertas são: Curitiba, São José Dos Pinhais, Campo Largo, Rio Branco Do Sul, Colombo, Piraquara, Almirante Tamandaré, Alto Maracanã, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Pinhais, Quatro Barras, Paranaguá, Pato Branco, Foz do Iguaçu, Cascavel, Telêmaco Borba, Ponta Grossa, Lapa, Chopinzinho, Medianeira, Guaíra, Bandeirantes, Ubiratã, Dois Vizinhos, Arapoti, Clevelândia, Ortigueira, Palotina, Pontal do Paraná, Primeiro de Maio, Santa Helena, Arapongas, Maringá, Rolândia, Irati, Marechal Cândido Rondon, Araucária, Engenheiro Beltrão,  União da Vitória.

No Paraná, a cada dez cigarros consumidos, seis vêm do mercado ilegal

Bem Paraná – Foto: mariusFM77/Getty Images

No Paraná, seis a cada 10 cigarros consumidos vêm da ilegalidade, ou seja, são fruto de contrabando, na maior parte das vezes do Paraguai. O dado é do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP),que divulga um raio-X do mercado ilegal no Brasil todos os anos. No cenário do contrabando de cigarros no Sul do Brasil, o Paraná lidera o ranking da região com 62% de todo o cigarro vendido vindo da ilegalidade.

Uma das explicações é justamente a proximidade do Estado com o mercado produtor, o Paraguai, o que também faz do Paraná uma das principais rotas do contrabando para todo o País.

Para se ter uma noção do tamanho deste movimento, de acordo com a Receita Federal, de todos os produtos apreendidos em contrabando, 72% são cigarros e a maioria chega ao Paraná pela fronteira com o Paraguai.

O índice de ilegalidade do Paraná supera significativamente o índice nacional, que é de 41%, e coloca o estado na quinta posição das regiões com maiores mercados ilegais de cigarros, ficando muito à frente dos estados de São Paulo (43%), Santa Catarina (37%) e Rio Grande do Sul (23%).

O negócio, mais do que lucrativo para organizações criminosas e milícias, movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão em 2022. Por outro lado, o que o Estado deixa de arrecadar com impostos chegou a R$ 462 milhõesno ano passado.

O cigarro ilegal acaba tendo preferência por causa do preço. Como não paga impostos locais, acaba sendo vendido muitas mais barato que o cigarro brasileiro.

Para Edson Vismona, presidente da FNCP, a disparidade dos tributos dificulta a produção e venda legal. “É necessário que as empresas tenham condições de atuar em um ambiente de competitividade leal. Reprimir o ilegal, além de conter a criminalidade, significa incentivar e apoiar quem produz dentro da lei, gerando empregos e renda. Por isso, esse esforço coletivo para conter a criminalidade”, disse.

Vismona aponta, ainda, outro mecanismo essencial para conter o mercado ilegal. “É muito importante um sistema fiscal e tributário que possa contribuir com o combate ao comércio de mercadorias ilícitas, já que é notório que o imposto impacta o preço final de qualquer produto. Qualquer aumento de tributo favorece o contrabando, que não paga nada”, ressalta.

Queda
Mas há um indício de queda no consumo do cigarro ilegal, pelo menos no cenário nacional. Em 2021, segundo ano da pandemia mundial de Covid-19, o cigarro ilegal respondeu por 48% de todos os cigarros consumidos no Brasil, sendo que 39% foram contrabandeados. Mas em 2022 o índice caiu para 41%. O auge foi em 2019, quando chegou a 57%.

Diferença nos impostos cobrados entre países

No Brasil, os impostos sobre o cigarro variam entre 70% e 90%. Já no Paraguai o produto é taxado em apenas 13%, uma grande vantagem para o crime organizado, segundo Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).

“É inegável que a luta contra o contrabando passa pelo combate à oferta e demanda do cigarro ilícito. A oferta é enfrentada através da repressão, ao impedir a circulação de produtos ilegais. E para diminuir a atratividade dos produtos ilegais a questão tributária é imprescindível.”

Outro fator que também colabora sazonalmente no aumento ou redução do consumo de cigarro contrabandeado é a situação econômica e social. Um exemplo, nos anos da pandemia de Covid-19, o consumo caiu por causa do isolamento me o dólar em alta.

O cenário de pandemia mundial e dólar em alta, pelo segundo ano consecutivo, contribuíram para que o mercado ilegal de cigarros se mantivesse relativamente estável nos últimos dois anos, passando de uma participação de mercado de 49% para 48%, após queda inédita de 8 pontos porcentuais em 2020.

Polícia aumenta fiscalização

O Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) afirma que aumentou a fiscalização e apreensão nas áreas estratégicas. Em junho, o comandante do BPFron, o tenente-coronel André Cristiano Dorecki, afirmou que a interdição nas regiões de fronteira é de extrema importância no combate ao crime no estado. “Essa ação contribui para desarticular redes criminosas, cortar o financiamento desses grupos, proteger a economia local, combater outras práticas criminosas e promover a segurança pública. É um esforço fundamental para garantir um ambiente mais seguro e justo para a sociedade.” Apenas até maio deste ano a Polícia Militar apreendeu 930.328 pacotes do produto ilegal, o que causou um prejuízo de mais de R$ 46 milhões ao crime organizado.

Maconha na rota

O Paraná foi o estado que mais apreendeu maconha nos primeiros oito meses deste ano, de acordo com informações divulgadas nesta quinta-feira (19) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública. O levantamento feito na base de dados do órgão revela que entre janeiro e agosto foram apreendidas 284 toneladas da droga no território paranaense. Na sequência estão Mato Grosso do Sul (262 toneladas), São Paulo (153 toneladas) e Santa Catarina (43 toneladas).causou um prejuízo de mais de R$ 46 milhões ao crime organizado. Lembrando que a rota do tráfico de drogas é a mesma usada pelo contrabando de cigarros.

Últimos dias para obras e limpezas de túmulos em Cianorte

Assessoria

Em Cianorte, o prazo para realizar reformas e outras obras nos túmulos, bem como o descarte de lixo e entulho, termina na próxima segunda-feira (30). Já a limpeza/lavagem dos jazidos deve acontecer até a terça-feira (31). A partir destas datas, o local se prepara para o Dia de Finados (02 de novembro), quando deve receber cerca de 40 mil visitantes.

De acordo com a administração do Cemitério Municipal São Miguel, a maioria das benfeitorias promovidas pelas famílias são para a fixação de placas, pisos, granitos e a realização de pinturas. Para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, é proibida a entrada de vasos que possam acumular água.

“Contamos com a colaboração de todos para que as obras sejam realizadas dentro do prazo, tudo ocorra com organização e nada atrapalhe a movimentação dos visitantes, que merecem esse momento de tranquilidade para relembrar a memória dos entes queridos”, solicita o administrador, Maicon Junior da Silva.

No Dia de Finados, que este ano será na quinta-feira, o período para visitação será das 6h às 18h. Os vendedores ambulantes não necessitam de cadastro prévio para a comercialização de seus produtos e devem respeitar o limite de espaço demarcado pelo município. De sexta a domingo (03 a 05 de novembro), os portões estarão abertos das 8h às 19h.

Com altas temperaturas, consumo de energia cresce 3,4% no Paraná no terceiro trimestre

AEN – Foto: Geraldo Bubniak

O consumo de energia no Paraná cresceu 3,4% no terceiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022. Foram consumidos 8.195 GWh (gigawatt-hora) entre julho e setembro deste ano. No acumulado do período, de janeiro a setembro, o volume total consumido foi de 25.036 GWh, o que representa um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

O resultado do trimestre foi puxado pelo consumo dos setores residencial, que cresceu 8,8%; comercial, que experimentou uma alta de 5,7%; e rural, com acréscimo de 3,4%.

O aumento no âmbito residencial refletiu, principalmente, as temperaturas mais elevadas nos meses de agosto e setembro, bem como um incremento de 2% no número de consumidores desta classe, que alcançou a marca de 4.190.534 unidades, 82,5% do total de clientes da companhia, de 5.078.328.

Em segundo lugar, o aumento foi puxado pelo bom desempenho do comércio, com destaque para o varejo, atacado e o setor de alimentação. A classe rural, por sua vez, experimentou um crescimento proporcionado majoritariamente pela agricultura e pecuária.

MERCADO CATIVO – Levando em consideração somente o mercado cativo da Copel – consumidor que compra, necessariamente, energia da concessionária que distribui para sua região -, o aumento no consumo de energia no terceiro trimestre foi de 4% em relação ao mesmo período de 2022. No acumulado do ano, a alta foi de 1,6% em relação aos nove primeiros meses do ano passado.

GERAÇÃO DISTRIBUÍDA – Tendência crescente, a adesão aos sistemas de micro e minigeração distribuída chegou a 293 mil conexões em todo o Paraná, em setembro, número 59,5% superior em relação ao mesmo período de 2022. O volume de energia compensada, que representa o excedente de geração de energia elétrica dos clientes, injetado na rede da Copel, cresceu 83,7% no terceiro trimestre, e 70,4% no acumulado do ano.

Representantes da IGR Cinturão Verde buscam apoio junto à Secretaria de Estado do Turismo

Assessoria

Representantes da Instância de Governança Regional (IGR) Cinturão Verde – órgão que coordena, planeja e executa ações para o desenvolvimento do turismo na região – estiveram em Curitiba, na segunda (23) e terça-feira (24), onde reuniram-se com o secretário de Estado do Turismo, Márcio Nunes, e protocolaram a documentação da organização. Na oportunidade, também foram tratados sobre os próximos desafios e prioridades da composição.

Fizeram parte da comitiva a coordenadora de Turismo de Cianorte, Angela Carvalho de Andrade; a presidente da IGR, Francieli Luzia Briga; e as membros Ana Claudia Frediani Francischini; e Lindowest Tenório Bezerra Galvão. No primeiro dia de trabalho, as representantes participaram de um café da tarde com o secretário, que apresentou a estrutura da Secretaria de Estado do Turismo (SETU), a equipe e a dinâmica do órgão, além de tratar das necessidades da IGR e possíveis soluções. Já no segundo dia, foi dado andamento na documentação necessária para a execução de futuros convênios e parcerias.

“Seguimos a caminhada para a consolidação da nossa IGR. A ideia é que a nossa regional esteja estruturada o quanto antes, para ter mais autonomia, representatividade e recursos para dar andamento aos projetos. Por isso, agradecemos ao secretário, Marcio Nunes, e toda a sua equipe, que estão nos dando todo o apoio necessário”, destacou Ângela.