Entidades cobram combate à violência política na eleição

Fonte: AGbr – Foto: TSE 

Em carta enviada nesta segunda-feira (5) aos partidos políticos, entidades de defesa dos direitos humanos propõem medidas para o enfrentamento à violência política de gênero e raça nas eleições de 2024. O documento é assinado pelo Instituto Marielle Franco, movimento Mulheres Negras Decidem, Rede de Mulheres Negras de Pernambuco, Eu Voto em Negra, Justiça Global, Terra de Direitos, Observatório de Favelas, Coalizão Negra por Direitos, Instituto Alziras e Rede Nacional de Feministas Antiproibicionistas.

Os movimentos defendem maior presença de mulheres negras e periféricas defensoras dos direitos humanos no poder. “E precisamos que elas não sejam interrompidas! Nestas eleições de 2024 temos a oportunidade de garantir que as Câmaras de Vereadores e as prefeituras das nossas cidades tenham mais mulheres, pessoas negras e faveladas que defendem nossos direitos, para que os espaços de tomada de decisão tenham mais a cara do povo”, destaca a carta assinada por mais de 1,5 mil pessoas.

O documento ressalta que a data de hoje – 5 de agosto de 2024 – é o marco do prazo para os partidos deliberarem sobre a formação de coligações e sobre a escolha de candidatas/os aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. “Até hoje, crescem os números de denúncia de casos de violência política, e as mulheres negras seguem sub-representadas na política institucional: de acordo com dados das eleições de 2020, elas contabilizam apenas 6,3% nas câmaras legislativas e 5% nas prefeituras”, indica a carta.

A Lei nº 14.192/2021, aprovada em 4 de agosto de 2021 e considerada a primeira sobre violência política, define que “toda ação, conduta ou omissão com a finalidade de impedir, obstaculizar ou restringir os direitos políticos da mulher” representa violência política contra a mulher.

O texto destaca ainda, que apesar da Lei de Violência Política no Brasil ter sido aprovada em 2021 prevendo a responsabilidade dos partidos políticos para prevenir a violência política de gênero e raça e proteger as mulheres na política, isso não ocorre na realidade. “A maioria dos partidos políticos continua negligenciando a necessidade de criação de políticas internas de proteção e segurança efetivas para mulheres negras candidatas e parlamentares, e descumprindo a lei de violência política.”

No entendimento das organizações, não é possível atingir o avanço da participação de mulheres negras nos espaços de poder sem que haja a prevenção e o combate à violência política de gênero e raça.

A diretora executiva do Instituto Marielle Franco, Lígia Batista, disse que o envio da carta aos partidos é uma ação que faz parte da campanha Não Seremos Interrompidas, promovida pela organização em parceria com outras representações da sociedade civil. “Tem como objetivo cobrar dos partidos políticos compromissos e parâmetros para implementação das resoluções do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] e da Lei de Violência Política sobre mecanismos de prevenção, proteção e acolhimento de denúncias de violência política”, disse.

Conforme a legislação, no prazo de 120 dias, contado a partir da publicação da nova lei, os partidos políticos deveriam adequar seus estatutos ao disposto no seu texto. “Segundo a lei, o estatuto do partido deve conter, entre outras, normas sobre prevenção, repressão e combate à violência política contra a mulher. Todos os partidos políticos foram alertados para esse prazo por meio de ofício expedido pela Procuradoria-Geral Eleitoral”, destaca a carta.

O documento acrescenta que, depois de concluído o prazo para adequação, a Procuradoria-Geral Eleitoral do Ministério Público Eleitoral emitiu, 21 de fevereiro de 2022, uma recomendação aos diretórios nacionais dos partidos políticos para que fizessem as alterações necessárias no estatuto partidário em consonância com o disposto na lei, “valendo-se, para tanto, das melhores orientações e práticas internacionais neste tema”.

A implementação dessa política pública, de fomento de maior participação das mulheres na política, atende às recomendações e orientações de organismos internacionais e dos tratados de que o Brasil é signatário, entre eles, o Protocolo Modelo para Partidos Políticos: Prevenir, Atender, Sancionar e Erradicar a Violência contra as Mulheres na Vida Política (Organização dos Estados Americanos, 2019), e ainda a Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher (Convenção de Belém do Pará).

Para Lígia Batista, a lei ainda precisa ser aperfeiçoada, melhorada e aplicada, e, além da ampla disseminação das novas regras, são essenciais o monitoramento e a responsabilização dos partidos políticos no combate a essas formas de violência. “A eleição municipal se aproxima e precisamos pautar o debate sobre violência política de gênero e raça e o que ela significa para a vida de mulheres negras como Marielle, que tiveram sua vida atravessada pela violência”, observou.

A carta aponta também o crescimento do extremismo de direita na sociedade e em espaços de poder tanto no Brasil quanto em diversos outros países. “Nesse contexto, os movimentos sociais, organizações da sociedade civil e coletivos de mulheres negras transexuais, travestis e cis vêm protagonizando a resistência a uma série de ataques antidemocráticos e fundamentalistas aos nossos direitos a conquistas importantes, frutos de décadas de luta.”

Um dos retrocessos identificados pelas organizações que prepararam a carta é o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 9, aprovada em dois turnos pela Câmara dos Deputados, no dia 11 de julho deste ano, chamada de PEC da Anistia, que perdoa os partidos políticos que descumpriram a Lei de Cotas de distribuição de recursos do Fundo Eleitoral e do tempo de propaganda em rádio e TV no processo eleitoral de 2022.

“Esta PEC fragiliza a Justiça Eleitoral, reduz a integridade dos partidos, além de representar um aval para que os partidos sigam desconsiderando o racismo e a extrema desigualdade de gênero na representação de mulheres e pessoas negras na política”, analisou.
Entre as recomendações, as organizações sociais e as pessoas que assinam a carta pedem que os partidos políticos implementem medidas como garantir um apoio financeiro adequado às pré-candidatas e candidatas vítimas de violência política, “especialmente mulheres negras, trans, travestis e defensoras de direitos humanos, reconhecendo a desigualdade no acesso a redes de apoio e capacidade financeira para lidar com os impactos da violência política”.

O texto pede também o cumprimento integral das recomendações do TSE como divulgar o recebimento dos recursos financeiros do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), por meio do diretório nacional do partido político. Além dos recursos do FEFC, os partidos têm que fazer a distribuição do tempo de propaganda para cumprir integralmente a Recomendação da Procuradoria-Geral Eleitoral nº 1, de 14 dezembro de 2023, em relação às eleições municipais de 2024.

A carta ressalta que os partidos precisam adotar medidas “para prevenir represálias internas contra aquelas mulheres que apresentarem queixas de assédio ou violência política cometida por integrantes da legenda. Cabe ainda aos partidos o oferecimento de apoios jurídico e político em casos de violência política”.

Preços de alimentos e bebidas tiveram queda de 1,29% em julho no Paraná

Fonte: AEN – Foto: Gilson Abreu 

Puxado pelas quedas do tomate (-34,39%), batata-inglesa (-12,04%) e alface (-5,08%), o Índice de Preços Regional (IPR) Alimentos e Bebidasregistrou redução de 1,29% em julho, a primeira após nove meses. No sentido contrário, banana-caturra (12,83%), alho (4,96%) e pernil suíno (3,96%) tiveram os maiores aumentos de preço no mês passado. O índice é calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).

O IPR-Alimentos e Bebidas utiliza como base os preços de 35 produtos comercializados nas cidades de Curitiba, Maringá, Londrina, Cascavel, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. A redução de 1,29% no mês de julho é reflexo das retrações dos produtos em todos os municípios em que a coleta é realizada. A maior queda ocorreu em Curitiba (-2,63%). Na sequência aparecem Maringá (-1,69%), Londrina (-1,01%), Cascavel (-0,98%), Ponta Grossa (-0,75%) e Foz do Iguaçu (-0,69%).

O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, destaca que a queda no mês passado freou a tendência de alta registrada nos últimos meses. “Nós observamos uma reversão do comportamento do preço de alimentos e bebidas em julho. Foram nove aumentos consecutivos do IPR e no mês passado tivemos um decréscimo de 1,29%. Essa queda mensal está atrelada especialmente ao preço do tomate”, ressalta.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), os bons resultados da 1ª safra e as estimativas de colheita superior na safra em andamento aumentaram a disponibilidade do tomate, o que refletiu em preços mais baixos nos supermercados.

“Isoladamente, o tomate contribuiu com mais de 1% dessa queda de 1,29%. Esse número representa para o consumidor uma variação de menos 34%. Então vemos um preço do tomate bem mais barato, devido a safras que foram satisfatórias no nosso Estado”, complementa Antonio.

A redução mais expressiva no preço do tomate foi registrada em Curitiba, de 39,55%, seguida por Cascavel (35,43%), Maringá (34,80%), Foz do Iguaçu (33,03%), Ponta Grossa (31,70%) e Londrina (31,49%). No caso da batata-inglesa (-12,04%), as seis cidades registraram queda no preço, com Maringá tendo a retração mais significativa, de -17,97%. Curitiba (-17,08%), Londrina (-12,82%), Cascavel (-11,09%), Ponta Grossa (-7,96%) e Foz do Iguaçu (-4,55%) completam a lista de reduções.

“No mesmo sentido, temos uma intensificação da colheita da batata. E essa intensificação refletiu em um decréscimo de 12% da batata-inglesa nos mercados. Cabe destacar também uma pequena variação do preço do leite, que auxiliou na retração do índice de uma forma geral”, afirma o diretor de Estatística.

Já a alta da banana-caturra (12,83%) foi influenciada principalmente por Foz do Iguaçu, com 18,56%. Maringá (15,86%), Londrina e Ponta Grossa (12,85%), Cascavel (10,17%) e Curitiba (7,08%) completam a lista de aumento no preço da fruta.

SETE E DOZE MESES– Nos sete meses de 2024, entre janeiro e julho, o IPR registra variação de 5,97%. Curitiba registrou a menor variação acumulada (3,71%). Depois aparecem Maringá (5,70%), Londrina (5,84%), Ponta Grossa (6,68%), Cascavel (6,85%) e Foz do Iguaçu (7,01%).

Segundo Antonio, essa retração ajudou a diminuir o acumulado entre agosto de 2023 e julho de 2024. “Com a queda observada no mês de julho, o resultado acumulado em 12 meses, que seria a inflação de alimentos e bebidas anualizada, desacelerou. Ela saiu de um patamar de 7,2% do período anterior para 6,8%”, lembra.

Regionalmente, o IPR acumulado entre agosto de 2023 a julho de 2024 foi mais significativo em Cascavel (8,68%), acompanhado por Foz do Iguaçu (7,65%), Londrina (7,63%), Ponta Grossa (7,15%), Maringá (6,36%) e Curitiba (3,67%).

Os principais itens com queda no acumulado dos últimos 12 meses foram o tomate (-20,08%), margarina (-11,27%) e ovo de galinha (-7,71%). O preço da fruta teve queda mais significativa em Curitiba (-25,48%), seguida por Maringá (-24,51%), Cascavel (-20,28%), Foz do Iguaçu (-17,44%), Londrina (-16,69%) e Ponta Grossa (-15,53%). A margarina teve queda mais expressiva em quatro das seis cidades pesquisadas: Curitiba (-15,55%), Foz do Iguaçu (-10,72%), Cascavel (-10,16%) e Ponta Grossa (-9,54%).

Do lado das altas, laranja pera (69,77%), cebola (67,03%) e batata-inglesa (64,59%) tiveram os maiores acumulados nos últimos 12 meses. Cascavel registrou aumento de 83,36% na laranja pera, com Londrina aparecendo na sequência, com 74,36%. Foz do Iguaçu (69,55%), Curitiba (66,74%), Maringá (63,37%) e Ponta Grossa (62,17%) completam o índice.

“Nesse acumulado de 12 meses, destacamos aumentos consistentes da laranja pera, da cebola e da batata. Os aumentos da fruta se devem especificamente a uma alta demanda da indústria de sucos, e no caso de cebola e batata, a gente observa que as quebras de safra na produção de períodos anteriores refletiram de forma consistente nessa alta acumulada em 12 meses”, finaliza o pesquisador.

ÍNDICE – O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas. Os preços para o cálculo são extraídos de, aproximadamente, 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais dos seis municípios onde é feita a coleta e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.

O IPR – Alimentos e Bebidas pode ser consultado no site do Ipardes.

Comércio de Cianorte atenderá em horário especial para o Dia dos Pais

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto Reprodução 

A Associação Comercial e Empresarial de Cianorte (Acic) estipulou que as lojas do comércio varejista atenderão em horário especial para o Dia dos Pais no domingo (11).

Segundo a Acic, na sexta-feira (9) o comércio de Cianorte abrirá às 9h e segue funcionando até 22h. No sábado (10), o horário de funcionamento será das 9h às 17h.

 

Dia dos Pais deve elevar em 20% faturamento de bares e restaurantes

Fonte: AGbr – Foto: Tânia Rego 

Cerca de 79% dos estabelecimentos do setor de bares e restaurantes esperam faturar mais com as vendas no Dia dos Pais em comparação a igual data do ano passado. Para 65% deles, o aumento poderá ser de até 20%. É o que revela pesquisa feita entre os dias 22 e 29 de julho com 2.005 empresários de todo o país pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel).

Setenta e oito por cento dos empreendimentos pretendem abrir no Dia dos Pais. A sondagem aponta também que, em relação a um domingo comum, 57% dos empresários preveem aumento de até 20% nas vendas. Do total de consultados, 7% afirmaram esperar expansão entre 21% e 30%, enquanto outros 7% mostraram-se mais otimistas, prevendo crescimento no faturamento superior a 30%.

Falando à Agência Brasil, o responsável por conteúdo da Abrasel, José Eduardo Camargo, disse que, apesar da expectativa de aumento de vendas, 60% das empresas operaram sem lucro agora em junho, englobando 36% que se mantiveram equilibradas e 24% que registraram prejuízo.

Em julho, esse número de estabelecimentos no prejuízo caiu para 24%. No total, 40% das empresas estão com dívidas em atraso. “É um quarto do setor que não está conseguindo trabalhar com resultado positivo. Isso é bem preocupante porque está se tornando crônico, muito em função de dívidas, principalmente”, observou Camargo.

Dívidas

A percepção de movimento é que está normal, disse. ”Não está havendo queda no movimento. As empresas é que estão com dificuldade para pagar dívidas atrasadas, por exemplo, o que afeta o resultado mas, não o faturamento”.

Da mesma maneira que ocorreu no Dia das Mães, Dia dos Namorados e no carnaval, as empresas aproveitam para retomar fôlego e, embora a data, historicamente, não seja tão potente como as demais, Camargo assegurou que “o pessoal está apostando bastante este ano”.

Entre as empresas endividadas, 73% devem impostos federais, 47% devem impostos estaduais, 36% têm empréstimos bancários em atraso, 29% têm débitos com serviços públicos como água, luz, gás e telefone, 29% devem encargos trabalhistas e previdenciários, 27% estão em atraso com taxas municipais, 22% devem a fornecedores de insumos como alimentos e bebidas, 20% têm débitos de aluguel, 11% devem a fornecedores de equipamentos e serviços e 6% estão em atraso com pagamentos a empregados.

“Os donos dos estabelecimentos privilegiam pagar os empregados, porque senão eles não conseguem ficar abertos, e também os fornecedores e serviços essenciais como água. Por isso, tem tanta gente devendo imposto”, analisou Camargo. Destacou, por outro lado, que ao longo do tempo isso vai causando para o empresário um problema cada vez mais importante.

Adesão

Para enfrentar essas dificuldades, a Abrasel está estimulando as empresas a aderirem ao novo Programa Emergencial para Retomada do Setor de Eventos (Perse), restabelecido em 22 de maio deste ano pela Lei 14.859/2024, embora com limitações, cujo prazo se encerra no final desta sexta-feira (2), mesmo para empresas com restrições devido a dívidas em atraso. O programa oferece benefícios fiscais aos negócios do setor até alcançar o valor de R$ 15 bilhões de renúncia fiscal.

O Perse original foi instituído pela Lei 14.148/21 com o objetivo de criar condições para a retomada do setor de eventos no país, afetado pela pandemia de covid-19. A medida considerou também os bares e restaurantes. Ela estabelecia redução da alíquota de tributos como Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL) a zero pelo prazo de cinco anos. Mas o programa acabou revogado pela Medida Provisória 1.202/2023, após suspeita de fraudes, o que gerou grande número de ações na Justiça.

Setor

As empresas filiadas à Abrasel totalizam 1,4 milhão de negócios, envolvendo bares, restaurantes, lanchonetes, padarias com revenda, empresas que só fazem delivery, cafés e bistrôs. José Eduardo Camargo estimou que o setor de bares e restaurantes talvez seja o único que está em todos os municípios do país, mesmo os menores. “Tem uma capilaridade muito grande”, finalizou.

Cianorte vence o Costa Rica-MS e vai às oitavas de final na Série D

Fonte: GE – Foto: Elisandro Vieira

O Cianorte está garantido nas oitavas de final da Série D do Brasileiro. Na tarde deste domingo, o Leão do Vale venceu por 2 a 1, de virada, o Costa Rica-MS, no Albino Turbay, pela partida de volta da segunda fase. Na ida, os paranaenses já tinham triunfado por 3 a 1, fora de casa, e tinham a vaga muito bem encaminhada.

Nas oitavas, o Cianorte terá pela frente o Anápolis. O time goiano, que na ida perdeu por 1 a 0 para o Itabaiana, fez o deve de casa na volta e garantiu a classificação. Em casa, vitória por 3 a 0. A CBF ainda vai definir as datas e os horários dos confrontos.

Após um primeiro tempo sem gols, o Costa Rica mandou a bola para rede primeiro. Marcinho escorou levantamento para dentro da área. O Cianorte, com o apoio da torcida, conseguiu a virada. Mikael empatou, enquanto Matheus Castelo aproveitou escanteio e testou firme para garantir o triunfo do Leão do Vale.

 

Homem é preso após furtar salão de beleza e mercado na Avenida América

Fonte: Portal da Cidade Cianorte – Foto: PM 

Um homem, de 37 anos, foi preso após furtar dois estabelecimentos comerciais na Avenida América, em Cianorte. A prisão aconteceu por volta das 14h30 deste sábado (3).

Segundo a Polícia Militar (PM), o suspeito foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando 2 celulares em um salão de beleza. Posteriormente, ele foi abordado com outros itens e relatou que vendia produtos para barbearia, tendo comprado alguns em um mercado próximo.

Conforme o boletim, a PM entrou em contato com o gerente do estabelecimento. O homem relatou que as câmeras de segurança também flagraram o suspeito furtando pacotes de ração para gato.

Ele foi encaminhado à delegacia juntamente com os itens apreendidos.

Homem é encontrado morto dentro de residência em Japurá

Fonte/Foto: Portal da Cidade Cianorte 

Um homem foi encontrado morto dentro de uma residência em Japurá (a 26 quilômetros de Cianorte). A Polícia Militar (PM) atendeu a ocorrência por volta das 19h desta quinta-feira (1°).

A equipe estava em patrulhamento na Rua João Rocha Filho quando foi abordada por um morador. O homem relatou que o amigo aparentemente estava morto, pois apresentava rigidez muscular e não respondia a estímulos.

Segundo o boletim da PM, a equipe médica foi acionada e confirmou a morte do morador sem causa aparente.

Micro e pequenas empresas geram seis de cada dez empregos em junho

Fonte/Foto: AGbr 

As micro e pequenas empresas (MPEs) foram responsáveis por 57,5% dos 201.705 criados no país com carteira assinada em junho, informou hoje (1º) o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No mês, as micro e pequenas empresas geraram 115.907 empregos, enquanto as médias e grandes empresas (MGEs) contribuíram com 63.953 dos novos postos de trabalho. Assim, de cada dez empregos gerados, seis estão nas MPEs.

Levantamento do Sebrae – com base em dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – mostra que os setores que lideraram a geração de empregos, entre as MPEs, foram de Serviços (49.018 vagas); Comércio (27.443) e Construção (18.753).

No item das médias e grandes empresas os segmentos que mais criaram postos de trabalho foram: Serviços (32.024 novas vagas), Indústria da Transformação (13.101) e Agropecuária (8.343).

Proporcionalmente, os estados em que as MPEs mais criaram empregos foram o Amazonas (2.532), com  saldo de 16,47 empregos a cada mil gerados; Acre (629 empregos e saldo de 15,31 a cada mil postos gerados); e o Maranhão, com 3.494 e saldo de 15,28 a cada mil empregos criados.

Menor volume

Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul foram os que apresentaram o menor volume de criação de empregos proporcionalmente. O Rio Grande do Sul – atingido por enchentes entre abril e maio – ficou com uma geração negativa de -5.100 vagas e saldo negativo de -3,67 empregos a cada mil gerados.

O Paraná criou 6.619 empregos, tendo saldo de 4,66 empregos a cada mil gerados. Mato Grosso do Sul criou 1.392 empregos e teve saldo de 4,72 postos a cada mil gerados.

O levantamento do Sebrae mostra ainda que, em junho, as MPEs geraram, na região Norte, 115.907 vagas com carteira assinada, saldo de 11,8 empregos a cada mil criados.

O Nordeste criou 29.725 postos de trabalho e registrou saldo de 9,63 empregos a cada mil gerados. O Sudeste gerou 54.896 5,72 vagas em junho, com saldo de 9,63 a cada mil empregos; o Centro-Oeste teve 13.688 vagas e saldo de 8,09 a cada mil gerados. O Sul ficou com 7.258 novas vagas e saldo de 1,85 a cada mil empregos gerados.

No acumulado até junho, o país fechou o primeiro semestre com saldo positivo de 1.300.044 novas vagas. “Desse total, as MPEs foram responsáveis por 777.222 vagas, o que equivale a 59,8% do saldo de empregos gerados, enquanto MGEs formalizaram 395.850, 30,4% do total de empregos”, finalizou o Sebrae.

PCPR prende 46 foragidos por crimes sexuais contra crianças e adolescentes em julho

Fonte: AEN – Foto: PCPR

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 46 pessoas que estavam foragidas por crimes contra crianças e adolescentes ocorridos em todo o Paraná. As capturas aconteceram durante todo o mês de julho. As somas dos capturados totalizam 400 anos de pena. As ordens judiciais foram cumpridas em mais de 17 municípios do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Alagoas. A atuação é fruto de uma força-tarefa com objetivo de tirar de circulação os indivíduos que estavam foragidos da justiça por estupro de vulnerável.

“Neste mês de julho fizemos um trabalho intenso no cumprimento de mandados contra homens que estupram menores de 14 anos. Prendemos 46 homens, com penas somadas de 400 anos, então estamos combatendo e não admitindo os estupros contra as crianças e adolescentes”, conta a delegada chefe da Divisão de Polícia Especializada da PCPR, Luciana de Novaes.

A PCPR atua diariamente na proteção e acolhimento de crianças e adolescentes através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). O núcleo atua desde 2014 e é responsável por investigar crimes de violência psicológica, física e sexual.

Além de garantir a segurança, tranquilidade e equilíbrio emocional das crianças, adolescentes e de familiares, possui um ambiente lúdico com pinturas e atividades recreativas, para estimular a coordenação motora de crianças e tornar o local agradável e propício para o atendimento especializado às vítimas.

Atualmente a PCPR conta com sete Nucria, em Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa.

Compras de até US$ 50 pela internet começam a pagar 20% de tarifa

Fonte: AGbr – Foto: Rafa Neddermeyer 

As compras de até US$ 50 pela internet por pessoas físicas começam a pagar 20% de Imposto de Importação, a partir desta quinta-feira (1º). A taxa se somará à cobrança de 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), cobrada pelos estados desde julho de 2023. Algumas varejistas on-line, como AliExpress e Shopee, começaram a cobrar a tarifa no último sábado (27), mas a legislação só estabelece o início da cobrança nesta quinta.

Em relação ao Imposto de Importação, as compras de até US$ 50 serão tributadas em 20%. Os produtos com valores entre US$ 50,01 e US$ 3 mil terão taxação de 60%, com uma dedução fixa de US$ 20 no valor total do imposto.

Pelas regras aduaneiras, o Imposto de Importação de 20% incidirá sobre o valor do produto, incluídas cobranças de frete ou de seguro. Os 17% de ICMS vão ser cobrados após somar o valor da compra e o Imposto de Importação.

Instituída por meio de um “jabuti” incluído pelo Congresso na lei que criou o Programa Mover, a taxação de 20% foi adiada para 1º de agosto pela Medida Provisória 1.236. A Receita Federal pediu o adiamento da cobrança para dar tempo ao órgão de montar o sistema de cobrança e definir as regulamentações e para esclarecer que a compra de medicamentos continuará isenta.

“Do jeito que estava o texto, poderia suscitar uma dúvida se existiria a taxação para medicamentos que são importados por pessoas físicas. Vai sair uma medida provisória, publicada nesta sexta, que deixa claro que importação de medicamentos por pessoas físicas está isento de qualquer taxação adicional. Mantém as regras de isenção hoje”, disse Padilha.

Segundo Padilha, a MP também estabelecerá o início da cobrança da taxa de 20% em 1º de agosto. Ele disse que esse prazo dará tempo para que a Receita Federal faça as regulamentações necessárias e adapte os sistemas para a cobrança.

“A medida provisória deixa claro que a vigência é a partir de 1º de agosto. Isso permite a organização da Receita e a própria adaptação das plataformas para que tenha essa cobrança”, completou o ministro”, declarou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após a assinatura da lei que instituiu a taxação.

Durante a cerimônia de assinatura da lei, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, também mencionou a necessidade de manter os medicamentos isentos. “O que o presidente Lula quer é excluir os medicamentos porque há pessoa física importando medicamentos para alguns tipos de moléstias, de doenças. Então você exclui os medicamentos”, afirmou.

Histórico

Desde agosto do ano passado, as compras de até US$ 50 em sites internacionais eram isentas de Imposto de Importação, desde que os sites estivessem inscritos no Programa Remessa Conforme, que garante liberação acelerada da mercadoria. As transações, no entanto, pagavam 17% de Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), tributo arrecadado pelos estados, com as guias sendo cobradas pelos sites ainda no exterior.

No fim de maio, a Câmara dos Deputados aprovou a taxação federal de 20% como uma emenda à lei que criou o Programa Mover, de incentivo à indústria automotiva. O Senado aprovou o texto no início de junho.

No último dia 22, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, disse que o Fisco ainda aguarda o início da cobrança para estimar quanto o governo deve arrecadar com a taxação das compras no exterior. A projeção, informou Barreirinhas, será incluída na edição de setembro do Relatório Bimestral de Receitas e Despesas, documento divulgado a cada dois meses que orienta a execução do Orçamento.