Registros de mortes em Cianorte ainda superam período pré-pandemia

Tribuna de Cianorte – Foto: Bruna Batista 

O número de mortes registrado em Cianorte, ainda não retornou ao patamar anterior ao verificado antes da pandemia da covid-19. É o que indica os dados do Portal da Transparência do Registro Civil. Em números absolutos foram registrados de janeiro a dezembro 644 óbitos, número 19% maior que os 537 ocorridos em 2019, antes do surgimento do novo coronavírus. Maior número de mortes foi registrado em junho (77) e dezembro (65).

Na comparação com os números de 2021, ano em que a pandemia registrou o maior número de vitimas, a redução de 7,3% em relação ao ano passado, que totalizou 695 mortes, e aumento de 23% em relação a 2020, que computou um total de 562 óbitos. Esse ano já foram registrados 22 óbitos na Capital do Vestuário.

Os dados foram consolidados pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 cartórios do país e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

NASCIMENTOS

Pelo terceiro ano consecutivo, Cianorte apresentou queda da natalidade. Segundo a Arpen, em 2022 foram 963 registros de nascimento no Sistema de Informações sobre nascidos vivos. O maior número acontece em março (106) e maio (96).

Os dados confirmam que o ano passado houve 4% menos nascimentos que o ano anterior. Foram 1.013 registros em 2021. Queda acontece desde 2020 quando foram registrados 1.052 nascimentos no município. Esse ano, a Capital do Vestuário já registra 32 nascimentos, 10 a mais que o numero de mortes no mesmo período.

De acordo com o Painel de Monitoramento, o último aumento de nascimentos aconteceu em 2019.

Com alta de 31,7%, carne de frango in natura foi o produto mais exportado pelo Paraná em 2022

AEN – Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

A carne de frango in natura ganhou destaque entre os produtos mais exportados na balança comercial paranaense de 2022. O produto teve alta de 31,72% nas exportações (de US$ 2,7 bilhões para US$ 3,6 bilhões), ultrapassando a soja em grão, que costumava liderar a lista, mas no ano passado registrou uma queda devido à perda de safra por conta da forte estiagem que assolou o Estado em 2021. A participação de aves no comércio internacional aumentou de 14,5% para 16,5%.

Os maiores compradores de carne de frango in natura foram China (US$ 776 milhões), Emirados Árabes Unidos (US$ 334 milhões) e Japão (US$ 274 milhões).

Já a venda de soja para o Exterior variou de R$ 4,6 bilhões para R$ 2,9 bilhões. Os principais destinos foram China (US$ 2,4 bilhões), Coreia do Sul (US$ 104 milhões) e Irã (US$ 99 milhões). Apesar de ter ultrapassado a soja em grão e o farelo de soja, o volume de exportação de carne não ultrapassa o complexo todo, que inclui óleo, cuja soma ultrapassa US$ 5,7 bilhões.

Os dados constam em um levantamento do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), construído a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério da Economia.

Para o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, o aumento na busca dos países pela carne de frango paranaense se deu por uma série de fatores externos, entre eles a guerra na Ucrânia e a inflação interna. Entretanto, ele destaca que a procura se deu também por conta da qualidade do produto, que ganha cada vez mais mercado.

“Temos uma vantagem competitiva e comparativa, tecnologia, milho e soja em abundância e empresas verticais. Temos qualidade reconhecida, tanto in natura como processado, além de sanidade reconhecida. São vários atributos que nos conferem uma presença importante no mercado externo, levando a carne paranaense para todo o mundo”, ressaltou.

Segundo ele, a previsão é que em 2023 o setor continue em expansão, impulsionado principalmente pelo grande volume de investimentos na indústria agropecuária. “Nos próximos 12 meses, algumas plantas que estavam paradas vão começar a operar, e também serão feitos ajustes de abates por parte de algumas empresas. Ainda haverá crescimento da produção e da exportação, a expectativa é muito positiva. O mundo precisa da nossa comida e vamos continuar exportando”, complementou Ortigara.

BALANÇA – De acordo com o estudo do Ipardes, as exportações cresceram 16,2% em 2022 no Paraná. Foram transportados US$ 22,1 bilhões em produtos para o mercado externo, contra US$ 19 bilhões movimentados em 2021. No caminho inverso, as importações aumentaram 32% (de US$ 16,9 bilhões para US$ 22,8 bilhões). Com isso, a balança comercial fechou o ano passado com diferença de US$ 279 milhões entre os dois caminhos do comércio internacional.

O Paraná registra crescimento considerável na economia há alguns anos. Em 2015, por exemplo, o volume de produtos exportados representava US$ 2,3 bilhões.

PRODUTOS – Os principais produtos exportados foram carne de frango, soja em grão, farelo de soja, açúcar bruto, óleo de soja bruto, papel, cereais e celulose. Atrás da carne de frango in natura está a soja em grão, que teve 13,6% de participação em 2022. Em 2021, ela alcançou 24,5%.

“O ano de 2022 foi de safra muito ruim para o Paraná. Acabamos produzindo 12,2 milhões de toneladas diante de uma perspectiva inicial de 20 milhões. O problema começou em dezembro de 2021. Perdemos mais de 9 milhões de toneladas por causa da seca. E esse problema atingiu todos os principais produtores: Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina também perderam”, explicou Ortigara.

No terceiro lugar entre os produtos mais transportados para fora do País esteve o farelo de soja, com alta de 35,8% em 2022. Foram exportados US$ 1,7 bilhão, com 8% de participação, contra US$ 1,3 bilhão em 2021 (6,9% de participação). Os países que mais importaram o produto do Estado foram Países Baixos (US$ 345 milhões), Alemanha (US$ 291 milhões) e Vietnã (US$ 191 milhões).

Açúcar bruto (US$ 995 milhões), óleo de soja bruto (US$ 942 milhões), papel (US$ 871 milhões), cereais (US$ 811 milhões), celulose (US$ 766 milhões), madeira compensada ou contraplacada (US$ 643 milhões) e automóveis (US$ 523 milhões) também romperam a marca do meio bilhão de dólares.

Em 2022, a importação de adubos e fertilizantes teve alta de 83,9%, com US$ 3,5 bilhões, frente a US$ 1,9 bilhão em 2021 (de 11,3% para 15,7% de participação), seguida por óleos e combustíveis, que teve um aumento de 134,8%, com US$ 2,5 bilhões importados contra US$ 1,1 bilhão em 2021. Em terceiro lugar estiveram produtos químicos, com uma variação de 102,3%. Em 2022, foram US$ 2 bilhões, enquanto que no ano anterior foram US$ 1 bilhão importados.

AGRONEGÓCIO – Segundo o economista Francisco Castro, do Ipardes, os números refletem o potencial econômico do Estado e foram impulsionados principalmente pelo desenvolvimento do Interior do Paraná. “Temos setores produtivos bem espalhados pelo Estado. Há produção de soja em quase todo território paranaense, a avicultura expandiu muito em várias regiões, isso fez com que a economia dessas cidades encontrasse um encadeamento produtivo, com geração de empregos e renda, o que contribui com desenvolvimento social do Paraná”, disse.

O economista destaca também o protagonismo do agronegócio na atividade econômica paranaense e o impacto do setor nos resultados consolidados em 2022. “O Paraná tem instituições importantes nesse setor, grandes estabelecimentos industriais, ambiente de negócio favorável, investimentos para expansão. Foi um setor que passou muito bem durante a pandemia, contribuiu inclusive para o crescimento do PIB do Estado”, destacou Castro.

Ortigara complementa que, apesar da balança comercial ter fechado 2022 com saldo de mais importações, o potencial de exportação do agronegócio paranaense é gigante. “Nós importamos mais do que exportamos, fazia tempo que isso não acontecia, mas só o agronegócio trouxe no último ano US$ 14,6 bilhões líquido, o que pagou as demais importações”, complementou.

Segundo dados do Agrostat, o Paraná é o sexto maior exportador do Brasil, e quando se trata do agronegócio, é o terceiro maior, representando 75,5% de todas as exportações paranaenses.

“O Paraná é reconhecido pelo mundo pela participação relevante na produção agropecuária, o que passa pelas proteínas animais. Também temos participação importante na produção de açúcar e etanol, placas, papel e celulose, ou seja, continua havendo um movimento de investimentos em diversos produtos, e o mundo sabe que nós temos relevância”, disse o secretário.

Para 2023, ele destaca que a expectativa é de um aumento na produção do setor, e que a expectativa é de alta na exportação do complexo de soja. “Esperamos produzir acima de 21 milhões de toneladas de soja. A safra está ligeiramente atrasada, houve frio e chuva em setembro e outubro, o que prejudicou os processos de grãos, mas a perspectiva é que teremos uma safra bem boa”, arrematou.

NACIONAL – O valor total exportado pelo Brasil em 2022 cresceu 19,1% e o valor importado foi 24,3% maior do que o registrado em 2021. Assim, o superávit na balança comercial do País fechou o ano passado em US$ 61,8 bilhões, um pouco superior aos US$ 61,4 bilhões de 2021.

Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (16), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/Ibre), no Indicador de Comércio Externo (Icomex).

Segundo a instituição, o saldo em novembro e em dezembro surpreendeu com a melhora das vendas para a China, com destaque para a agropecuária. O superávit do setor extrativo caiu e houve déficit da indústria de transformação.

Produção de motocicletas aumenta 18,2% em 2022

Agência Brasil – Foto: © CNI/José Paulo Lacerda/Direitos reservados

A produção de motocicletas do Polo Industrial de Manaus – PIM chegou a 1.413.222 unidades no ano de 2022, sendo 18,2% superior ao registrado no ano anterior (1.195.149 motocicletas). Em dezembro foram fabricadas 85.117 motocicletas, 11,5% a mais do que o mesmo mês do ano passado (76.359 unidades) e 34,1% menor em relação a novembro (129.216 motocicletas). Os dados foram divulgados hoje (17) pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo).

Na avaliação do presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, esses números comprovam a retomada de crescimento do segmento após enfrentar um primeiro bimestre desafiador devido à pandemia da covid-19 que voltou a atingir a cidade de Manaus. “Depois disso, o ritmo de produção cresceu mês a mês para atender ao consumidor que passou a utilizar a motocicleta como instrumento de trabalho, evitar a aglomeração no transporte público ou ter maior agilidade e mobilidade nos centros urbanos”.

A retração de dezembro era esperada devido às férias coletivas que já estavam programadas. “Nesse período, as fábricas aproveitam para realizar serviços de manutenção e instalar novos equipamentos nos centros de produção”, disse Fermanian.

De acordo com o levantamento mensal, no ano passado foram vendidas 1.361.941 unidades, o que representa alta de 17,7% na comparação com o ano de 2021 (1.156.776 unidades). Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve alta de 17,7% (132.204 motocicletas) ante as 112.363 comercializadas e 7,3% superior às 123.214 unidades emplacadas em novembro.

Com 22 dias úteis, a média de emplacamentos em dezembro foi de 6.009 unidades/dia. Na comparação com o mesmo mês de 2021, que teve um dia útil a mais, houve alta de 23% (4.885 unidades por dia). Já em relação a novembro, com dois dias úteis a menos, foi registrado recuo de 2,5% (6.161 motocicletas por dia).

As exportações totalizaram 55.338 unidades em 2022, o que corresponde a uma elevação de 3,5% na comparação com o ano anterior (53.476 motocicletas). A projeção revisada era embarcar 59.000 unidades para o exterior. De acordo com levantamento do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, a Colômbia foi o principal destino, com 15.686 unidades e representando 27,6% do volume exportado. Em segundo lugar, ficou a Argentina (13.538 motocicletas com 23,8% das exportações), seguida pelos Estados Unidos (12.211 unidades e 21,5%).

Em dezembro, foram exportadas 3.926 motocicletas, volume 19,6% maior em relação ao mesmo mês de 2021 (3.283 unidades) e 6,3% superior ao embarcado em novembro (3.695 motocicletas). Segundo dados Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, o principal destino foi a Argentina que recebeu 1.440 unidades, o que corresponde a 25,8% do total exportado. Em segundo lugar, ficaram os Estados Unidos (1.238 motocicletas e 22,2% das exportações), seguidos pela Austrália (1.160 unidades e 20,8%).

Projeções para 2023

A Abraciclo estima que as unidades instaladas no PIM deverão produzir 1.550.000 motocicletas em 2023. O volume representa alta de 9,7% na comparação com as 1.413.222 unidades que saíram das linhas de montagem em 2022.

No varejo, a perspectiva é que sejam emplacadas 1.490.000 motocicletas, o que corresponde a alta de 9,4% em relação a 2022 (1.361.941 unidades). As exportações deverão alcançar 59.000 unidades, aumento de 6,7% sobre o volume registrado no ano passado (55.338 motocicletas).

“Após três anos de pandemia, estamos aumentando a produção para atender ao crescimento da demanda do mercado, que retoma gradativamente aos volumes anteriores. Por outro lado, estamos atentos a possíveis incertezas econômicas, consequência da elevação dos custos globais de produção, da definição da política do novo governo, do andamento das reformas política e administrativa, do fator Custo Brasil, entre outros”, analisou Fermanian.

Cianorte é contemplada com Licenciatura em História e Tecnologia em Gestão Pública

Assessoria

Os cianortenses interessados em ingressar no ensino superior público e gratuito, na modalidade de educação a distância (EAD), têm a oportunidade com os cursos do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), ofertados no município pela parceria entre a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Prefeitura. No primeiro semestre de 2023, Cianorte foi contemplada com Licenciatura em História (18 vagas) e Tecnologia em Gestão Pública (25 vagas).

O Manual do Candidato, cronograma, conteúdos, locais de prova e demais informações sobre o processo seletivo já estão disponíveis pelo link https://cps.uepg.br/inicio/index.php/vestibularead/ead-2023. As inscrições para o vestibular, que é unificado e realizado pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), serão abertas de 09 de fevereiro a 1º de março. Em Cianorte, o Polo de Apoio Presencial UAB funciona na Escola Municipal Lidia Usuy Ohi, localizada na Rua Henrique Dias, 211.

“Como mantenedora, e em parceria com a UEM, a Prefeitura garante uma estrutura acadêmica de apoio pedagógico, tecnológico e administrativo para as atividades de ensino e aprendizagem dos cursos e programas da UAB. Assim, convidamos os cianortenses para que conheçam nosso polo”, destaca a secretária municipal de Educação, professora Kelly Werdenberg Rodrigues.

Segundo o prefeito, Marco Franzato, “recentemente, o Município renovou o convênio de parceria com o Governo Federal para garantir a oferta de graduação pelo Programa Universidade Aberta do Brasil, com o objetivo de continuar possibilitando aos moradores de Cianorte e região o acesso a cursos gratuitos e de qualidade”. Para o próximo semestre, de acordo com a CAPES/MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Ministério da Educação), haverá a abertura de novos cursos e mais vagas para o Polo UAB de Cianorte.

Boletim semanal da dengue registra 151 novos casos da doença no Paraná

AEN

O 21º Informe Epidemiológico da dengue, publicado nesta terça-feira (17) pela Secretaria de Estado da Saúde, registra 2.435 casos confirmados da doença no Paraná. São 151 a mais que na semana anterior. Também há 1.898 novas notificações, o que representa aumento de 5,7% em relação ao boletim passado.

Os dados acumulados de agosto de 2022 até 17 de janeiro contabilizam 35.174 casos suspeitos de dengue. Os 2.435 confirmados representam 7% deste total.

Dos confirmados, 1.912 (78%) são autóctones, ou seja, a dengue foi contraída no município de residência do paciente. Há, ainda, 6.456 casos em investigação, 23.121 descartados e 3.162 inconclusivos.

O Estado não teve nenhum registro recente de óbito, permanecendo com três mortes confirmadas para o período epidemiológico 2022-2023 (Foz do Iguaçu, Maripá e Rolândia).

“Estamos em um período de calor com bastante ocorrência de chuvas. Isso traz o alerta para que a população aumente os cuidados com o Aedes Aegypti, transmissor da dengue. Deixar os quintais limpos e eliminar todos os recipientes que acumulem água são ações fundamentais para evitar a proliferação do mosquito”, alerta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Confira o informe completo.

Piso nacional dos professores sobe para R$ 4.420,55

Agência Brasil – Foto: Divulgação/Seed

O piso nacional dos professores subirá para R$ 4.420,55 em 2023, um reajuste de 15% em relação ao piso do ano passado, que era de R$ 3.845,63. A portaria com o novo valor foi assinada hoje (16) à noite pelo ministro da Educação, Camilo Santana.

“A valorização dos nossos profissionais da educação é fator determinante para o crescimento do nosso país”, escreveu o ministro, ao anunciar o novo valor nas redes sociais.

O piso nacional do magistério representa o salário inicial das carreiras do magistério público da educação básica para a formação em nível médio. O valor considera uma jornada de 40 horas semanais na modalidade normal de ensino.

A cada ano, o piso do magistério deve ser corrigido todos os anos pelo crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Para 2023, o Fundeb estabelecia o reajuste de 15% no valor.

Feira Criativa abre inscrições para seleção de expositores

Assessoria

A iniciativa da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, em parceria com o Conselho Municipal de Turismo (Comtur), para a valorização dos produtores e talentos locais retoma as atividades em 2023 com novidade: neste ano, a Feira Criativa terá duas edições por mês (não só no primeiro sábado, mas no segundo também). Os interessados devem efetuar inscrição a partir desta terça-feira (17), na sede da secretaria, localizada no segundo piso do Paço Municipal, com atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30.

O edital que especifica o processo está disponível para consulta no Órgão Oficial do Município (https://www.cianorte.pr.gov.br/uploads/diarioOficial/2479.pdf), edição Nº 2479/2023. Podem participar os empreendedores locais, sejam individuais ou coletivos, atuantes nas mais diversas áreas como gastronomia, artesanato, moda, artes plásticas, editoração, fotografia, audiovisual e outras. Serão selecionadas 60 propostas, que não receberão nenhum benefício financeiro, mas sim a disponibilização do local para exposição e comercialização.

As edições da Feira Criativa estão marcadas para acontecer na estrutura da Praça Itamar Orlando Soares (Praça da Feirinha do Produtor), a partir do dia 04 de fevereiro, no primeiro e no segundo sábado de cada mês, das 9h às 18h. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 3619-6246 ou WhatsApp (44) 99115-6227.

Oito morreram e mais de 700 foram salvos de afogamentos, aponta balanço da Operação Verão

Banda B com informações da AEN – Foto:Jonathan Campos

Oito pessoas morreram e mais de 700 foram salvas de afogamentos nas praias do Litoral do Paraná. As informações estão contidas em um balanço oficial do Corpo de Bombeiros, divulgado nesta segunda-feira (16) à imprensa, da operação Verão Maior Paraná.

Os dados são acumulados do período entre os dias 17 de dezembro de 2022, sendo este o 1º dia vigente da operação, e 15 de janeiro de 2023. Veja os números divulgados, abaixo.

  • Salvamentos: 741;
  • Ações preventivas: 85.077;
  • Contato com águas-vivas e caravelas: 2262;
  • Crianças localizadas: 398;
  • Pulseiras distribuídas: 8413;
  • Óbitos em áreas não protegidas: 8.

O contato com águas-vivas e caravelas foi motivo para emissão de alerta da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) aos veranistas e moradores do Litoral para os cuidados em casos de acidentes com águas-vivas e caravelas, animais marinhos pertencentes ao grupo de cnidários.

Dos 2.262 atendimentos, foi contabilizado uma média de 76 casos por dia. No ano passado, houve 20 mil casos durante o período da ação do Governo do Estado no Litoral.

Água-Viva

O tipo mais comum de água-viva encontrado no Paraná mede cerca de 13 centímetros com os tentáculos, tem consistência gelatinosa e a aparência de um guarda-chuva. Provoca queimadura leve e recomenda-se a aplicação de vinagre no local da lesão, pois o produto bloqueia a ação da toxina e alivia a dor, podendo ser aplicado a própria água do mar após o uso do vinagre.

Caravela

A caravela chama atenção pela cor roxa e azul e parece uma bexiga boiando no mar. Pode chegar a dois metros de comprimento com os tentáculos, que se aderem à pele e liberam substâncias que causam o envenenamento capaz de afetar todo o organismo. Neste caso, é necessário buscar atendimento médico-hospitalar.

Não se deve tocar nas águas-vivas e caravelas, mesmo que pareçam estar mortas na areia. Em ambos os casos, a orientação é não esfregar o local da lesão ou utilizar água doce, uma vez que isso estimula os nematocistos remanescentes na pele do paciente a injetarem mais toxinas, agravando o quadro.

A maioria dos acidentes com águas-vivas ocasiona quadros leves, quando a vítima relata apenas dor em queimação no local de contato com o animal. Neste caso, a assistência é feita na beira da praia pela equipe de guarda-vidas do Corpo de Bombeiros.

Em contato com a pele humana, as toxinas liberadas podem causar quadros de dor, vermelhidão e inchaço. Raramente ocorrem quadros mais graves como náuseas, vômitos, manifestações cardíacas ou respiratórias.

Ocorrências podem ser informadas ao Centro de Controle de Envenenamentos do Paraná 0800-410148 (CCE/PR).

Pais lotam papelarias de Cianorte em busca de material escolar

Tribuna de Cianorte – Foto: Bruna Batista 

Em 2022, o preço dos materiais escolares teve aumento de 15% a 30%, segundo pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares. No Paraná, ainda não foram divulgadas projeções para esse ano, mas os pais já notaram a diferença na hora de comprar os itens exigidos pelas escolas.

Durante o primeiro mês do ano, as lojas de Cianorte recebem também moradores das cidades da região, que procuram mais opções com valores menores. Nesta época, a principal alternativa adotada pelos pais é a pesquisa de preços. E antes de sair às compras, outra estratégia que pode ser utilizada é analisar os materiais que não foram muito usados no ano passado.

Na loja Tend Tudo, localiza na Avenida Paraná, o movimento segue agitado. Luciana Silva Santos estava acompanhada do filho, que vai estudar no 2º ano do ensino fundamental. Segundo ela, antes de sair de casa eles já conversaram sobre a escolha dos materiais.

“Expliquei para ele que não da para levar tudo que ele quer. Entre os cadernos,os produtos mais caros. Essa compra não deve ficar com valor menor que R$ 200”, comentou Luciana.

Assim como nos anos anteriores, o Proncon de Cianorte deve fazer uma pesquisa de comparação de preços e divulgar para a população. De acordo com o órgão, a principal dica é a pesquisa e comparação de valores. Além de que os pais devem ficar atentos aos materiais exigidos na lista. Produtos de limpeza e uso coletivo não devem ser cobrados aos pais.

No Paraná, mais de 90 mil profissionais autônomos podem aderir ao MEI Caminhoneiro

Ingrid Souza/Maringá Post – Foto: Divulgação 

Os empresários individuais (EI) e os microempreendedores individuais (MEI) que trabalham como transportadores de cargas têm até este dia 31 de janeiro para fazer adesão ao MEI Caminhoneiro, modalidade criada no ano passado que possibilita que profissionais autônomos que atuam como transportadores de carga possam se formalizar com acesso ao Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

No Paraná, atualmente, há 91.431 microempreendedores individuais ativos que podem fazer a adesão ao MEI Caminhoneiro. E outros 18.510 que estão com o MEI inativo, mas também podem fazer a adesão mediante regularização. Em todo o Brasil, são 1.019.887 microempreendedores individuais que podem aderir ao MEI Caminhoneiro.

Quem ainda não é formalizado e quer atuar no setor de transportes de cargas, pode fazer o caminho direto, optando pelo MEI Caminhoneiro quando iniciar o processo, que pode ser efetuado gratuitamente em uma das 363 Salas do Empreendedor do Paraná, resultado da parceria entre o Sebrae/PR e as prefeituras municipais.

A principal diferença entre o MEI e o MEI Caminhoneiro é a possibilidade de ter um maior faturamento anual. De acordo com o consultor do Sebrae/PR, Rodrigo Feyerabend, enquanto o faturamento do microempreendedor individual está restrito a até R$ 81 mil por ano, o MEI Caminhoneiro pode faturar R$ 251,6 mil ao ano. Já o valor mensal da contribuição previdenciária aumenta para 12% sobre o salário-mínimo, 7% a mais do que o MEI convencional.

“É importante ficar atento ao encerramento do prazo, no dia 31, pois caso essa formalização não ocorra no mês de janeiro, esse faturamento é considerado proporcional para o restante do ano”, atenta o consultor.

Pode se formalizar como MEI Caminhoneiro aquele que trabalhe como condutor de veículo e se enquadre como: transportador autônomo de carga municipal; transportador autônomo de carga intermunicipal, interestadual e internacional; transportador autônomo de produtos perigosos; e transportador autônomo de mudanças.

Para efetuar o registro como MEI Caminhoneiro, basta clicar aqui, fazer o login com a conta pessoal, e clicar no botão “formalize-se”. A página também traz informações adicionais sobre o processo de cadastro e formalização.

Valor de contribuição
Com o reajuste do salário mínimo de R$ 1.212,00 para R$ R$ 1.302,00 em 2023, os valores de contribuição tanto do microempreendedor individual quanto do MEI Caminhoneiro aumentam a partir de fevereiro. Com o reajuste, o valor do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS-MEI) do MEI passa a ser R$ 65,10/mês e do MEI Caminhoneiro, R$ 156,24/mês.