Autor: ABG Notícias

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte

O fator climático, o reforço das ações dos agentes no combate ao mosquito e o apoio da população são fatores predominantes para a notável desaceleração dos casos confirmados de dengue em Cianorte. O mais recente boletim da Secretaria Municipal de Saúde, divulgado nesta segunda-feira, 1º, mostra que 5.859 casos foram registrados desde o dia 1º de janeiro, um aumento de apenas 0,12% em relação ao documento anterior, divulgado em 25 de julho, que apontou 8.852.

Neste período, outras 7.111 notificações foram registradas na Capital do Vestuário. O município computou, ainda, duas mortes ocasionadas pela doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti.

Apesar de ainda apresentar aumento no número de casos confirmados, a situação atual nem se compara ao cenário vivido anteriormente. Para ter uma noção real da estabilização, no boletim divulgado no dia 04 de julho, o município anunciou 5.540 casos. Uma semana depois, no dia 11, houve um salto para 5.834 confirmações da doença: 294 casos a mais em apenas sete dias (5,31%).

Apesar da estabilidade, a Secretaria Municipal de Saúde pede que a população continue adotando medidas para evitar o criadouro do mosquito transmissor em duas residências.

Fonte/Foto: Tribuna de Cianorte

O período do inverno é considerado o mais perigoso e com alto índice de incêndios florestais. Diversas campanhas já foram lançadas no Paraná para conscientizar a população sobre os riscos nesse período. Em Cianorte já foram registrados 23 incêndios em vegetação, somente em julho deste ano. Os dados são do 8° Subgrupamento de Bombeiros Independente (8°SGBI). No mês de agosto esses números podem ser ainda maiores, já que será o um dos períodos mais seco do ano.

De janeiro a setembro de 2021, foram registradas 145 ocorrências de incêndio, em Cianorte. 101 delas foram em vegetação. Os meses mais críticos foram maio, agosto e setembro, que juntos somam 81 incêndios, sendo 61 em vegetação. Os principais focos são em margens de rodovias.

Em todo o ano de 2020, foram 232 registros e 156 em vegetação. Em 2019, o índice foi ainda maior, com 301 incêndios. 220 deles em matas ou vegetação.

Cigarros, fósforos, fogueiras e queimadas inadequadas podem ser elementos iniciais para uma tragédia. Os incêndios florestais resultam em grandes danos ambientais, econômicos, e para a saúde humana. Desde o início de julho, um alerta foi emitido em todo o Estado.

Um das maiores preocupações da região é o Parque Cinturão Verde, que só no ano passado, teve 2,5 hectares queimados. As autoridades encontraram evidências de que todos eles são de origem criminosa.

Além do Corpo de Bombeiros, equipes de brigadistas capacitados e guarda-parques ativos ajudam no combate aos incêndios. Os brigadistas possuem maquinários para auxiliar o trabalho e implantar medidas de prevenção previstas no plano de manejo, como a confecção de aceiros e isolamento das áreas de maior suscetibilidade a queimadas. O tempo de chegada dos agentes até o local é de aproximadamente 15 minutos.

O Corpo de Bombeiros promove o monitoramento através de imagens de satélites e assim que informados de algum alerta, a Defesa Civil do município é acionada. A orientação é que assim que identificado um foco, que seja informado imediatamente a Central de Operações, via 193. Os cuidados devem ser redobrados porque o fogo descontrolado pode se alastrar rapidamente, causando danos irreversíveis.

Na ultima semana foram registrados dois incêndios graves no município. O primeiro na região da Vila Sete, o incêndio subterrâneo que atingiu o aterro sanitário deixou a cidade coberta de fumaça. De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente, o incêndio teve inicio com uma combustão natural.

O segundo foi registrado na noite de domingo, 31, em uma empresa de recicláveis na Estrada Copel. As chamas de grandes proporções mobilizaram equipes de bombeiros que trabalharam por horas, para conter o fogo. A suspeita é de que se trata de um incêndio criminoso.

PUNIÇÃO

No Paraná as queimadas irregulares de vegetação e de lixo são infrações administrativas, passiveis de multa para os responsáveis. O valor mínimo é de R$ 5 mil, e pode chegar a R$ 50 milhões, variando de acordo com o tamanho da área afetada e os danos causados na fauna e na flora da região.

A soltura de balões também é proibida no Estado, já que a queda do artefato pode causar acidentes, com incêndios que podem atingir não somente a vegetação como também alguma residência.

Por Tribuna de Cianorte/Foto: IBGE

Com o objetivo de levantar dados amplos e confiáveis sobre diversos aspectos da vida dos brasileiros, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realiza, a cada 10 anos, o censo demográfico.

Com dois anos de atraso por causa da pandemia de covid-19 (em 2020) e falta de recursos (em 2021), os 32 recenseadores começaram nesta segunda-feira, 1°, a colher informações para a 13ª edição do levantamento, em Cianorte e região.

A previsão é de realizar entrevistas em 61.444 endereços, nos municípios da região. Em Cianorte, serão visitados 35.929 locais.

É por meio do Censo 2022 que o brasileiro saberá quantos habitantes, como são e de que forma vivem nas áreas urbanas e rurais do país. A estimativa do instituto é de que a população brasileira some em torno de 215 milhões de habitantes. No último levantamento, em 2010, o país tinha 190,8 milhões de habitantes.

O orçamento do Censo 2022 tem valor confirmado de R$ 2,3 bilhões, dos quais 80% destinam-se à contratação temporária de profissionais: 211 mil pessoas, sendo 183.021 recenseadores, 18.420 supervisores e 10 mil agentes censitários. Na região ainda estão disponíveis 55 vagas, 39 em Cianorte, 5 em Jussara, 4 em Japurá, 2 em indianópolis e uma ambas cidades: Cidade Gaúcha, Guaporema, São Tomé e Tapejara.

De acordo com o IBGE, os resultados do levantamento revelam as tendências e os parâmetros sobre nascimentos, mortes e migração, indispensáveis para a elaboração de projeções, estimativas populacionais e políticas públicas específicas.

O censo é, também, a única fonte de referência nacional para o conhecimento das condições de vida da população em todos os municípios, com detalhamento por divisões administrativas de cada prefeitura e, ainda, por áreas urbanas e rurais.

Quem está em busca de um amigo de patas tem a oportunidade de encontrar neste sábado (30), na tradicional Feirinha de Adoção do Canil Municipal, que estará com uma edição especial de filhotes, na Praça Antonio Moraes de Barros, das 9h às 11h30. São 12 cachorrinhos, entre machos e fêmeas, com idade a partir de três meses e vermifugados.

Para realizar a adoção, é necessário ter mais de 18 anos, preencher uma ficha cadastral e assinar o Termo de Adoção, pela qual se assume a responsabilidade de cuidar corretamente e zelar pelo bem-estar do animal. E ainda, quem adotar, tem a garantia de castração do animalzinho quando completar a idade mínima, a partir dos seis meses.

“Independente da adoção, todos os cianortenses estão convidados para prestigiar nossa feirinha, onde podem saber mais sobre o trabalho do canil, receber orientações sobre cuidados e guarda responsável, além de interagir com os filhotes”, destaca o veterinário e chefe da Divisão de Bem-Estar Animal, Fabiano Cunha Ceschini.

Fonte/Foto: ACPM