Governo renova decreto de medidas de enfrentamento à Covid-19 por mais 15 dias

O Governo do Estado renovou as orientações indicadas no último decreto sobre a pandemia por mais 15 dias no Paraná. A normativa foi assinada nesta quinta-feira (30) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.

De acordo com o documento, podem ser realizados eventos em espaços abertos, para público exclusivamente sentado ou delimitado, com capacidade máxima de lotação de 60% do previsto para o local, desde que não exceda 5 mil pessoas. Em ambientes fechados, também com público exclusivamente sentado ou delimitado, a regra delimita capacidade máxima de lotação de 50% do previsto para o local, desde que não ultrapasse 2 mil pessoas.

Há exigência para que organizadores dos eventos exijam o comprovante de vacinação ou um teste negativo para Covid-19 dos participantes, com no máximo 48 horas de antecedência.

Permanece proibida a realização presencial dos eventos, de qualquer tipo, que possuam uma ou mais das seguintes características: em local fechado que não tenha sistema de climatização com renovação do ar e Plano de Manutenção, Operação e Controle atualizados; que demandem a permanência do público em pé durante sua realização; com duração superior a 6 horas; que não consigam garantir o controle de público no local ou que possam atrair presença de público superior àquele determinado nesta norma, como exposições e festivais; de caráter internacional; realizados em locais não autorizados para esse fim; e que não atendam os critérios previstos nesta legislação e demais normativas vigentes.

VACINAÇÃO – O cenário mais positivo da condição do Estado está atrelada ao avanço da vacinação no Paraná. Para dar seguimento à aplicação das doses no Paraná, o Ministério da Saúde enviará mais 176.670 vacinas contra a Covid-19 da Pfizer/BioNTech nesta semana. Serão 146.250 para dose reforço de trabalhadores da saúde que tenham tomado a segunda dose (D2) ou dose única (DU) até 31 de março e 30.420 para DR de idosos acima de 60 anos que tenham finalizado o esquema vacinal também até 31 de março.

Os imunizantes fazem parte da 55ª pauta de distribuição do Ministério da Saúde, que deve incluir, ainda, 137.200 vacinas da AstraZeneca/Fiocruz para completar 100% da D2 da 30ª pauta e 59% de D2 da 31ª pauta. Ao todo, o Paraná receberá 313.870 vacinas. As doses ainda não têm data confirmada para envio, mas devem chegar ao Estado ainda nesta semana.

Até o momento, o Paraná já aplicou 13.348.280 vacinas contra a Covid-19, sendo 8.093.515 D1, 323.286 doses únicas (DU), 4.890.510 D2, 30.930 doses de reforço (DR) e 10.167 doses adicionais (DA) em imunossuprimidos.

CENÁRIO – De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela Sesa nesta quinta-feira (30), o Paraná soma 1.505.437 casos e 38.879 óbitos pela Covid-19. 629 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados. São 493 em leitos SUS (303 em UTIs e 190 em clínicos/enfermarias) e 136 em leitos da rede particular (83 em UTIs e 53 em clínicos/enfermarias).

Fonte/Foto: AEN

Feirinha de adoção do Canil Municipal oferece novo lar para cães abandonados

Uma ação onde todos saem ganhando. Assim será com a realização de mais uma edição da Feira de Adoção do Canil Municipal. A iniciativa, que é promovida pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, acontece no próximo sábado (02), na Praça André Ricardo da Silva, que fica na Avenida Souza Naves, no trecho entre as Ruas Guararapes e Humaitá, das 9h às 11h30. Em caso de chuva, a feira será transferida para o próximo sábado (09).

Para adotar, é preciso, ter mais de 18 anos, e preencher e assinar um Termo de Adoção e posse responsável, onde o tutor assume o compromisso de cuidar corretamente do animal. A ocasião é gratuita, aberta ao público e serão disponibilizados para a adoção cães de ambos os sexos e de diversas faixas etárias, tamanhos e temperamentos, que foram devidamente vermifugados, vacinados, castrados e microchipados. E aí, vamos adotar um pet?

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Câmara, Capseci e Prefeitura prestam contas referente ao 2º quadrimestre de 2021

A Câmara Municipal, a Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Cianorte (Capseci) e a Prefeitura Municipal, nesta quinta-feira, 30, na Câmara de Cianorte, realizaram uma audiência pública para apresentação dos Dados de Execução Orçamentária e do Relatório de Gestão Fiscal referentes ao 2º quadrimestre de 2021, ou seja, de 1º de maio a 31 de agosto.

A exposição tem por objetivo cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/2000), que diz que até o final dos meses de maio, setembro e fevereiro, os Poderes Executivo e Legislativo devem demonstrar e avaliar o cumprimento das metas fiscais de cada quadrimestre, em audiência pública, de forma transparente.

Câmara Municipal

O balanço do Legislativo Municipal foi apresentado pela contadora Aline de Oliveira Magossi Gilavert.

Segundo ela, as contas da Câmara estão dentro do que preconiza a lei. “A Receita Corrente Líquida (RCL) ajustada do município até 31/08/2021, foi de R$ 202,51 milhões. O limite máximo, segundo artigo 20 da LRF, é de 6% da RCL, ou seja, R$ 12,15 milhões. Assim, o total de despesas da Câmara, somando pessoal e outras despesas, foi, apenas, de 1,14% (R$ 2,31 milhões)”, salienta.

Capseci

A contabilização do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) municipal foi explicada pelo contador da Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores de Cianorte (Capseci), Luiz Fernando Russo de Oliveira.

“De janeiro a agosto de 2021, houve uma receita realizada de R$ 21,59 milhões, o que corresponde a 50% do previsto para 2021 (R$ 42,77 milhões).  Já na questão da despesa liquidada no período, foi de R$ 19,70 milhões, ou seja, 62% do previsto no orçamento atualizado (R$ 31,67 milhões). Dessa forma, somando receita e despesa, apresentou um resultado positivo de R$ 1,89 milhões”, explica que há 572 aposentados, 167 pensionistas e um passivo de R$ 373,29 milhões.

Prefeitura

O relatório da Prefeitura foi apresentado pelo chefe da Divisão de Contabilidade, Antonio Hermenegildo Gumiero.

Primeiramente, ele comentou sobre as receitas. “No segundo quadrimestre de 2021, somando as receitas correntes, de capital e reduzindo a dedução da receita bruta, obtivemos uma receita líquida arrecadada de R$ 213,56 milhões, o que corresponde a 65% do previsto para 2021 (R$ 327,46 milhões). A principal receita própria foi com o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) R$ 33,37 milhões e a principal receita de transferência foi com o Fundo de Participação com os Municípios (FPM) R$ 38,65 milhões”, explica.

Antonio também expôs sobre as despesas. “No segundo quadrimestre de 2021, somando as despesas correntes e de capital, obtivemos uma despesa liquidada de R$ 179,39 milhões, o que corresponde a 50% do previsto para o orçamento de 2021 (R$ 359,68 milhões)”, pontua.

Dessa forma, Gumiero afirma que o quadrimestre fechou no azul. “Portanto, considerando a receita líquida arrecadada R$ 213,56 milhões e a despesa liquidada realizada R$ 179,39 milhões, obtivemos um superávit de R$ 34,17 milhões”, pondera que as despesas com pessoal ficaram abaixo do limite de alerta (48,6%), com 47,41% (143,4 milhões).

Por fim, ele falou sobre os investimentos em saúde, educação, assistência social e com a Covid-19. “Os investimentos em saúde foram de 21,85% (R$ 30,53 milhões), ou seja, acima de 15%, percentual mínimo com recursos de impostos e despesa total de R$ 69,63″, explica. Já com educação 23,92% (33,93 milhões), isto é, abaixo de 25%, percentual mínimo, devido a pandemia, porém tem que fechar acima no final de 2021 e despesa total de 44,82 milhões”, explica.

“Já com relação a Assistência Social, foi investido R$ 8,93 milhões, sendo R$ 4,19milhões, repassado para as entidades assistenciais. Além disso, foi gasto com a Covid-19, em 2021, mais de R$ 4,6 milhões em oito meses”, finaliza.

Presenças

A Audiência Pública contou com a presença dos vereadores Afonso Lima (Rede), Pastor Dejair (PSD), Edvaldo Estância Luana (Patriota), Marcia Pereira (PL), Neuza Casassa (Podemos), Thiago Fontes (PSL), Tuika (PV) e Wilson Pedrão (Republicanos); bem como das secretárias municipais de Finanças, Vivian Aparecida Marques da Silva, e de Assistência Social, Aline Rosa Kist, acompanhadas de alguns funcionários municipais.

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Vereadores aprovam sete projetos de lei

Os vereadores de Cianorte realizaram nesta segunda-feira, 27, a 31ª sessão ordinária do ano. Ao todo, foram aprovados sete projetos, por unanimidade, sendo quatro projetos em primeiro turno e três em segundo turno e redação final.

Segundo Turno

O Projeto de Lei 59/2021-O – de autoria do vereador Afonso Lima (Rede) – determina a divulgação e atualização mensal no site da Prefeitura de Cianorte, com link específico e logo no início da obra, dos dados básicos de todos os projetos de construção, reforma e demais obras públicas municipais que estejam em andamento na cidade. Os dados previstos são: foto; endereço; finalidade; número de contrato e ano; data de início e previsão de término; valor total com os aditivos, quando houver; nome da empresa contratada e número do CNPJ; engenheiro responsável pela obra e número do seu registro junto aos órgãos de classe; e estágio atual da obra.

E o Projeto de Lei 40/2021-U – de autoria do vereador pastor Dejair (PSD) – institui o projeto ‘Nasce uma Criança, Planta-se uma Árvore”, com a finalidade de preservar o meio ambiente e promover a educação ambiental, por meio do plantio de uma muda de árvore, ornamental ou frutífera, a cada registro de nascimento de criança na Rede Pública de Saúde de Cianorte.

De acordo com o projeto, a família receberá um certificado “Criança Amiga da Natureza”, que constará a data de nascimento do filho (a), a data do plantio e nome da árvore. Em até 90 dias após o nascimento, a muda de árvore também poderá ser disponibilizada ao pai ou à mãe que requerer.

Primeiro Turno

Destaque para o Projeto de Lei 59/2021-W – de autoria conjunta dos vereadores Afonso Lima (Rede) e Rodrigo Rezende Enfermeiro (PSD) – que torna obrigatória a divulgação no site da Prefeitura de Cianorte, referente à escala de trabalho da UPA Faustino Bongiorno, contendo, em cada plantão, a quantidade de profissionais e suas jornadas de trabalho por categoria. O objetivo, segundo os autores, é trazer maior transparência e evitar possíveis transtornos imprevisíveis que possam surgir em meio aos atendimentos.

Presença

Sessão Ordinária contou com a presença do prefeito de Cianorte, Marco Franzato (PSD); do vice-prefeito, João Alexandre (Republicanos) e do secretário municipal de Defesa Social, tenente-coronel Elias Ariel de Souza.

Agenda

Na segunda-feira (4), às 19h, os parlamentares voltam a se reunir, em sessão ordinária, na Câmara Municipal.

MATÉRIA e FOTO: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

IBGE: desemprego cai para 13,7% no trimestre encerrado em julho

A taxa de desocupação caiu 1,0 ponto percentual no trimestre encerrado em julho, indo para 13,7% na comparação com o trimestre finalizado em abril. Mesmo com a queda, o país tem 14,1 milhões de pessoas em busca de um trabalho. Os dados foram divulgados hoje (30), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que produziu a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua.

Segundo o instituto, houve aumento de 3,6% no número de pessoas ocupadas, com mais 3,1 milhões no período analisado, chegando a 89 milhões de pessoas.

A analista da pesquisa, Adriana Beringuy, disse que, com isso, o nível de ocupação subiu 1,7 ponto percentual, para 50,2%, primeira vez acima de 50% desde o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.

“Essa é a primeira vez, desde o trimestre encerrado em abril de 2020, que o nível de ocupação fica acima de 50%, o que indica que mais da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país”, afirmou.

Empregos recuperados

Ela explicou que, no trimestre e no ano, houve recuperação dos empregos com carteira assinada. Mas ainda há cinco milhões de pessoas ocupadas a menos do que no período pré-pandemia.

“Se você olhar do ponto de vista da população ocupada, a gente está em 89 milhões. Bem no início de 2020 estávamos na casa de 94 milhões, ou seja, ainda temos cinco milhões a menos do que no período pré-pandemia. Mas houve um crescimento bastante significativo da população ocupada, que volta a ficar acima dos 50%, mas ainda é bem menor do que o que tínhamos no período pré-pandemia. O crescimento maior no trimestre e no ano foi do emprego com carteira”, afirmou Adriana.

O emprego com carteira assinada subiu 3,5%, com mais um milhão de pessoas, totalizando 30,6 milhões no trimestre móvel analisado. Na comparação com o mesmo período de 2020, o número aumentou 4,2%. Segundo o IBGE, este é o primeiro aumento no emprego com carteira desde janeiro de 2020, na comparação anual.

A mesma pesquisa também indicou que houve aumento nos postos de trabalho informais, com a expansão do trabalho por conta própria sem Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) e do emprego sem carteira no setor privado. Com isso, a taxa de informalidade subiu de 39,8% do trimestre móvel anterior para 40,8% no trimestre encerrado em julho.

O número de empregados no setor privado sem carteira cresceu 6,0% na comparação trimestral, para 10,3 milhões de pessoas. Em um ano, esse contingente subiu 19,0%.

Fonte/Foto: AGbr

Criação de empregos formais em agosto é a maior do ano desde fevereiro, aponta Caged

Em Cianorte, a geração de empregos formais em agosto foi a maior desde fevereiro. Isto é o que apontam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quarta-feira (29) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Segundo o índice, durante o mês foram registradas 1.149 contratações com carteira de trabalho e 899 desligamentos, demonstrando um saldo positivo de 250 vagas. O setor que mais empregou foi o da indústria, com 516 admissões; seguido pelo de serviços, com 298; e do comércio, com 260. Em fevereiro, aconteceram 1.168 admissões e 834 desligamentos. O saldo foi de 334 empregos.

De janeiro até agosto, os números são ainda mais animadores, já que foram registradas 7.566 admissões e 6.124 desligamentos, contabilizando um saldo positivo de 1.442 empregos formais criados. Em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve um aumento de 38,8% no número de admissões. “Esses dados refletem não apenas o desenvolvimento da nossa cidade, mas também o excelente trabalho que o nosso time da Agência do Trabalhador vem desenvolvendo”, pontua o prefeito Marco Franzato.

A Agência de Cianorte, em agosto deste ano, foi, entre as sucursais no interior do estado, a que mais realizou colocações no mercado. Conforme o relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (SEJUF) a equipe efetuou 533 intermediações. “Temos procurado dar agilidade às intermediações das contratações. Assim que recebemos a vaga já procuramos o trabalhador com o perfil adequado para ocupá-la e direcionamos para o empregador”, salienta o gerente do local, Nei de Jesus.

 

VAGAS

Para aqueles que procuram por um emprego, a Agência do Trabalhador, nesta quarta-feira (29), oferece mais de 260 vagas em diversos setores, principalmente no do comércio, da indústria e do vestuário. Para se candidatar a uma delas, basta se dirigir ao local, que atende na Avenida Paraná, 510, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h30 às 17h30, com a Carteira de Trabalho em mãos. A vagas ficam disponíveis no site da Prefeitura de Cianorte no banner “Vagas de Emprego” ou através do link https://www.cianorte.pr.gov.br/pagina/agencia-do-trabalhador.

 

 

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Fonte: Karina Chichanoski | Assessoria de Comunicação

Câmara aprova Previdência Complementar para os servidores públicos municipais de Cianorte

Na sessão ordinária desta segunda-feira, 27, foi aprovado em segundo turno e redação final, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar 25/2021 – de autoria da Prefeitura de Cianorte – que institui o Regime de Previdência Complementar para os servidores públicos da cidade. A adesão e a permanência no regime é facultativa, ou seja, o servidor que escolhe se adere ou não.

O objetivo, segundo o projeto, é cumprir a Emenda Constitucional nº 103/2019, que prevê que até 11/11/2021, estados e municípios ofereceram a Previdência Complementar aos servidores, conforme disposto no artigo 40, da Constituição Federal de 1988.

De acordo com a proposta, o valor dos benefícios de aposentadoria e pensão, a partir da data de início da efetiva vigência do Regime de Previdência Complementar, não poderá superar o limite máximo dos benefícios pagos pelo Regime Geral de Previdência Social.

O texto prevê ainda, que os servidores nomeados, a partir da vigência da lei, estarão automaticamente sujeitos às regras do regime de previdência complementar e, não havendo manifestação contrária, desde o início do exercício no cargo, serão inscritos como participante patrocinado. Contudo, poderá pedir o cancelamento em até 90 dias da data da inscrição. Já os servidores que ingressaram antes da vigência da lei, terão a opção de participar como participante não patrocinado.

A contribuição do participante patrocinado, que ingressou a partir da vigência da lei, será de até 8,5%, sobre a base de contribuição que exceder do valor máximo dos benefícios do regime geral, com a contribuição do patrocinador (Câmara, Prefeitura e Capseci) igual. Já do participante não patrocinado, que ingressou antes da vigência da lei, a contribuição será com percentual livre, desde que não inferior a 1% da base de contribuição. Além disso, serão admitidas contribuições de risco, voluntárias e aportes adicionais, por parte do participante, sem contrapartida do patrocinador.

No prazo de 60 dias, após a publicação da lei no Diário Oficial, a Prefeitura deverá nomear uma comissão executiva para celebrar convênio com entidade fechada de previdência complementar, que será responsável pela gestão, bem como implantação do Regime de Previdência Complementar.

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Valor de produção dos principais produtos pecuários atinge R$ 75,5 bi

A Produção da Pecuária Municipal 2020, divulgada hoje (29), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o valor de produção dos principais produtos pecuários cresceu 27,1% em 2020, chegando a R$ 75,5 bilhões.

A produção de leite concentrou 74,9% deste valor, seguida pela produção de ovos de galinha (23,6%), mel (0,8%), ovos de codorna (0,5%), lã (0,1%) e casulos de bicho da seda (0,1%). Segundo a pesquisa, Minas Gerais foi líder em valor de produção: R$ 17,8 bilhões, sendo que 89,8% desse total (R$ 15,99 bilhões) foram provenientes da produção de leite.

Em 2020, o rebanho bovino nacional cresceu 1,5%, chegando a 218,2 milhões de cabeças, maior efetivo desde 2016, quando o rebanho chegou a 218.190.768 cabeças. O Centro-Oeste respondeu por 34,6% desse total (ou 75,4 milhões).

A maior alta foi na região Norte: 5,5%, ou mais 2,7 milhões de cabeças, somando 52,4 milhões. O estado de Mato Grosso continua líder, com 32,7 milhões de cabeças e alta de 2,3% ante 2019. Entre os municípios, São Félix do Xingú (PA) manteve a liderança com 2,4 milhões de cabeças e alta de 5,4%, no ano.

Efeitos da pandemia

Conforme a análise do IBGE, em 2020 a pecuária brasileira foi influenciada, entre outros fatores, pela pandemia de covid-19 e suas consequências no contexto internacional. “O desdobrar da pandemia e as suas medidas restritivas levaram à elevação do dólar em território nacional e esse fato pressionou o preço dos insumos pecuários refletindo no preço da proteína animal”, diz o estudo.

Ainda segundo a pesquisa, outro fator que colaborou para o acréscimo de preço das carnes foi a alta demanda internacional por esses produtos, especialmente pelo mercado chinês.

“A China, em 2020, continuou com baixo estoque de carne suína, tendo, assim, a necessidade de suprir a sua demanda interna por meio da importação de proteína animal. Somente do Brasil, esse país adquiriu 868,7 mil toneladas de carne bovina in natura, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior – Secex, do Ministério da Economia, e a sua importação de carne suína in natura aumentou em 98,8%, o que fez o Brasil alcançar a marca de 498,1 mil toneladas exportadas dessa commodity para aquele destino”, explicou o IBGE.

Leite bate recorde

Acrescentou que a produção nacional de leite atingiu o recorde de 35,4 bilhões de litros em 2020, com alta de 1,5% em relação a 2019. Minas Gerais continua líder na produção de leite: 9,7 bilhões de litros, ou 27,3% do total nacional, com alta de 2,6% no ano. Mas o município líder nacional em produção leiteira fica no Paraná: Castro, com 363,9 milhões de litros.

A produção nacional de ovos de galinha também foi recorde: 4,8 bilhões de dúzias em 2020, alta de 3,5% ante 2019. Segundo o IBGE, no ano passado, com a pandemia de covid-19, o ovo foi uma fonte de proteína alternativa mais acessível. O estado de São Paulo, maior produtor, concentrava 25,6% da produção nacional. Santa Maria de Jetibá (ES) foi o município maior produtor em 2020, com 371,6 mil dúzias.

O IBGE informou, também, que o Brasil tem o quarto maior efetivo de suínos, é o quarto maior produtor mundial de carne suína e o quarto maior exportador. Em 2020, o país tinha 41,1 milhões de suínos, com alta de 1,4% ante 2019. Santa Catarina manteve a liderança entre os estados, com 7,8 milhões de cabeças e alta de 2,8% no ano. Toledo (PR) foi o maior produtor, com 1,2 milhão de suínos ou 2,9% do total nacional.

Galináceos crescem 1,5%

Segundo o levantamento, o efetivo de galináceos – galos, galinhas, frangos, frangas, pintos e pintainhas – somou 1,5 bilhão de cabeças, 1,5% maior que no ano anterior, com acréscimo de 21,7 milhões de animais. O Paraná lidera o ranking desde 2005, com 26,7% do total nacional. Entre os municípios, Santa Maria de Jetibá (ES) apresenta o maior efetivo de galináceos desde 2016.

O efetivo de galinhas para a produção de ovos somou 252,6 milhões, com alta de 2% no ano. São Paulo tinha o maior contingente, com 21,4% do total nacional. Os três municípios líderes são Santa Maria de Jetibá (ES), Bastos (SP) e São Bento do Una (PE).

Em 2020, o efetivo de codornas somou 16,5 milhões de aves e a produção de ovos de codorna atingiu 295,9 milhões de dúzias, ambos com queda de 5,2% e 6,2%, respectivamente. Os líderes foram Espírito Santo (23,4% das aves e 25,1% dos ovos); São Paulo (22,5% das aves e 22,7% dos ovos) e Minas Gerais (16,2% das aves e 17% dos ovos). O município líder é Santa Maria de Jetibá (ES) totalizando 3,7 milhões de codornas e 70 milhões de dúzias de ovos produzidos.

Em 2020, houve crescimento de 4% no rebanho caprino e 3,3% no rebanho ovino, 12,1 milhões e 20,6 milhões de cabeças, respectivamente. A Bahia continuou líder para os dois rebanhos, com 30,1% do efetivo nacional de caprinos e 22,8% do rebanho de ovinos, cujo ranking passou a liderar em 2016, quando ultrapassou o Rio Grande do Sul.

Em 2020, os cinco municípios na liderança em caprinos eram Casa Nova (BA), Floresta (PE), Juazeiro (BA), Curaçá (BA) e Petrolina (PE). Já os cinco maiores rebanhos de ovinos estavam em Casa Nova (BA), Remanso (BA), Juazeiro (BA), Santana do Livramento (RS) e Dormentes (PE).

Piscicultura aumenta 4,3%

A piscicultura cresceu 4,3%, chegando a 551,9 mil toneladas. O Paraná continua líder, com 25,4% do total nacional. A cidade de Nova Aurora (PR) concentra 3,6% da piscicultura do país.

Já a produção de camarão em cativeiro aumentou 14,1%, somando 63,2 mil toneladas. Juntos, Rio Grande do Norte e o Ceará são responsáveis por 68% da produção e Aracati (CE) é o maior produtor, com 3,9 mil toneladas.

Em 2020 a produção nacional de mel atingiu 51,5 mil toneladas, um aumento de 12,5% em relação ao ano anterior. O valor de produção também cresceu e foi para R$ 621,5 milhões. Houve aumento de 52,2% nas exportações, favorecidas pela alta do dólar ao longo do ano de 2020, o que contribuiu para o acréscimo de 26,2% do valor de produção.

Os maiores produtores são Paraná, responsável por 15,2% da produção nacional de mel, e Rio Grande do Sul com 14,5%. Em 2020, a maior produção de mel foi em Arapoti (PR), seguido por Ortigueira (PR) e Botucatu (SP).

Fonte/Foto: AGbr

Cianortense conquista a prata no Campeonato Sul-Americano sub-18 de Atletismo

É momento de festa para o esporte cianortense. O jovem Gustavo Dala Pedra Cadan, de 17 anos, conquistou a medalha de prata para o Brasil na prova de 110 metros com barreiras no Campeonato Sul-Americano sub-18, que aconteceu em Encarnación, no Paraguai, no último final de semana (25 e 26 de setembro). O atleta integra o grupo de aperfeiçoamento do Geração Atletismo, uma iniciativa da Prefeitura de Cianorte, mantida pela Secretaria de Esporte e Lazer (SMEL), e representou o país a convite da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), que também convocou a técnica esportiva do projeto, Tamires Santos.

A chegada do atleta e da instrutora à Capital do Vestuário aconteceu na manhã dessa terça-feira (28), em meio à muita comemoração com a presença da equipe da SMEL, familiares dos convocados e demais integrantes do Geração Atletismo “Estamos muito felizes com esses resultados. Traçamos um objetivo há sete anos e olha só, aqui estamos colhendo os frutos. O processo foi cheio de lutas, persistência e, acima de tudo, aprendizados. Que todos possam olhar com sabedoria para a formação esportiva e o cuidado de cultivá-la da melhor forma, pois o esporte constrói sonhos e transforma vidas para sempre”, comentou Tamires.

“Esse é um projeto do qual temos muito orgulho, pelo comprometimento dos atletas e da equipe envolvida nos treinamentos. Parabéns a todos os envolvidos que, dessa vez, levaram o nome da nossa cidade para o exterior e nos encheram de orgulho”, disse o vice-prefeito João Alexandre. “Continuaremos a investir nessa iniciativa e a proporcionar que cada vez mais jovens tenham acesso à iniciação esportiva de qualidade”, pontuou a secretária da SMEL, Pauliane Guides. O cianortense Paulo Henrique Romualdo, de 16 anos, que é uma promessa no revezamento 4×100 e provas com barreiras, também havia sido convocado pela CBAt para representar o país, portanto não pode participar por suspeita de Covid-19.

 

Fonte: Karina Chichanoski | Assessoria de Comunicação

Flagrantes de ‘gato’ na rede elétrica tornam-se mais frequentes no Paraná

A Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel) registrou neste ano um aumento significativo na quantidade de energia elétrica recuperada (ou cobrada) em função de procedimentos irregulares, como os famosos gatos (furtos de energia elétrica). Entre janeiro e agosto deste ano, por exemplo, foram recuperados 24 Gigawatts-hora (Gwh), o que aponta para um aumento de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram cobrados 18GWh nos oito primeiros meses do ano.

De acordo com a companhia, a energia, recuperada após a emissão de 10,3 mil autuações por fraude ou furto de energia no período analisado deste ano, seria suficiente para abastecer casas, indústrias e comércio de uma cidade com cerca de 10 mil habitantes.

Anteriormente, entre os anos de 2018 e 2020, a Copel realizou em todo o Paraná mais de 150 mil inspeções, flagrando irregularidades (ou seja, casos de furto de energia) em 33.823 dos locais visitados. Isso significa, basicamente, que em mais de um quinto das ações de fiscalização (21,9% do total) a Companhia acaba descobrindo alguma irregularidade na unidade consumidora.

Quando descoberto, o responsável pelo “gato” recebe cobrança do valor consumido de forma ilegal, de custos administrativos (com base em uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica – Aneel) e ainda pode ser punido criminalmente, uma vez que o furto de energia elétrica é crime previsto em lei, sujeito a prisão com flagrante, inclusive.

Se a irregularidade constatada for por desvio na corrente que passa no medidor, por exemplo, a pena prevista é de reclusão de um a quatro anos e multa. Já o “gato” por adulteração do medidor caracteriza estelionato e tem pena de reclusão de um a cinco anos, além de multa.

‘Aqui só tem isso’, diz moradora de invasão

Em Curitiba, ainda há diversas localidades onde a presença de ‘gatos’ na rede elétrica é a regra, e não a exceção. Isso ocorre, principalmente, em áreas de invasão, onde há também um risco maior de acidentes, como incêndios, decorrente da falta de padronização e proteção adequadas das ligações.

Na semana passada, por exemplo, a reportagem do Bem Paraná visitou a Vila Pantanal, no Alto Boqueirão, uma das comunidades mais carentes de Curitiba. A ideia, inicialmente, era localizar famílias que estivessem tendo dificuldades para pagar a conta de luz por conta do aumento na tarifa. Ao ser abordada, uma moradora foi sincera ao ouvir nossa equipe.

“Vixi, aqui vocês vocês não vão encontrar gente com esse problema, não [dificuldade para pagar conta de luz ou mesmo situações em que a luz foi cortada por falta de pagamento]. Aqui é tudo gato, quase todas as casas é gato. Só uns comércios, mercadinhos, que tem a luz regular”, relatou ela.

Nesses locais, existem ainda campanhas de regularização, nas quais os moradores dessas áreas de invasão não são punidos, ganhando uma oportunidade para regularização sem multa ou punição.

Mas não são apenas as pessoas em situação de pobreza que fazem ligações irregulares, importante destacar. Há alguns anos, por exemplo, um médico de Foz do Iguaçu, na região oeste do Paraná, foi flagrado furtando energia elétrica no condomínio de alto padrão onde morava. Além disso, existem ainda casos de clientes grandes que cometem esse tipo de irregularidade, tanto em redes de baixa como de média e de alta tensão. As multas, no caso dos grandes, podem chegar a milhões de reais.

Todos pagam a conta, alerta a Companhia de Energia

Segundo a Copel, o furto de energia sobrecarrega a rede elétrica e prejudica o fornecimento de energia, podendo causar inclusive, acidentes fatais. Além disso, a prática também pode prejudicar os consumidores que pagam sua conta de luz regularmente, uma vez que parte dos valores pode ir para a conta dessas pessoas.

Por isso, a Copel mantém um trabalho constante de fiscalizações, identificando para inspeção aquelas unidades consumidoras com inconsistências ou variações de consumo. Caso constatado o procedimento irregular, é iniciado um processo de cálculo e cobranças do que foi desviado. Em alguns casos, o roubo de energia elétrica pode até mesmo virar caso de polícia.

As perdas comerciais decorrentes de furto que não são flagradas pela companhia, no entanto, acabam encarecendo a tarifa. Por isso, é importante que o consumidor que tenha informações sobre esse tipo de prática faça a denúncia pelo telefone 0800 51 00116.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)