Em 2021, número de mortes por Covid-19 no Paraná é quase o triplo do ano anterior

O primeiro semestre de 2021 está chegando ao fim. E em se tratando de pandemia, as marcas que os meses passados deixam são duras, de luto, efetivamente. Há, é claro, situações esperançosas, como o avançar do programa de imunização (ainda que aos soluços, devido à falta de vacinas). Mas entre o surgimento de novas variantes do coronavírus e a ocorrência de novas ‘ondas’ ou picos da Covid-19, resta evidente que a crise sanitária, no Paraná, está mais grave neste ano do que no anterior.

Um dado que ajuda a ilustrar esse cenário diz respeito ao número de vítimas da pandemia, que praticamente triplicou de um ano para o outro.

Em 2020, conforme os boletins epidemiológicos divulgados pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa-PR), registrou-se em cerca de nove meses um total de 7.912 falecimentos decorrentes de complicações causadas pela Covid-19, com uma média de 28 óbitos diários entre 27 de março (quando o estado divulgou as duas primeiras mortes na pandemia) e 31 de dezembro.

Neste ano, por outro lado, já foram divulgadas 22.368 mortes causadas pela doença pandêmica, o que significa que em menos de seis meses de 2021 o número de óbitos por Covid-19 no estado já supera em 182,71% o total de 2020. Até ontem (28 de junho), a média entre janeiro e junho era de 126 falecimentos diários, aproximadamente.

Além das mortes terem se tornado mais frequentes, o vírus também circulou e contaminou mais, tanto que o número de casos novos da doença que foram divulgados mais que dobrou, com aumento de 106,55%.

No ano passado, entre 12 de março (quando foram divulgados os primeiros diagnósticos) e 31 de dezembro, foram registrados 413.412 casos de Covid-19, com média de 1.406 registros diários. Em 2021, o total de casos divulgados entre janeiro e junho (até o dia 28) chega a 853.910, com 4.797 casos novos por dia.

Total de pessoas que necessitaram de internação cresce 83% no semestre

Ao final do ano passado, o Paraná somava um total de 2.949 leitos SUS exclusivos para casos suspeitos ou confirmados de Covid-19, sendo 1.182 leitos em UTI e 1.767 em enfermaria. Neste ano, já são 4.987 leitos exclusivos Covid (69% a mais que no ano anterior), sendo 2.029 em UTI (+72%) e 2.958 em enfermaria (+67%).

Ainda assim, o estado enfrentou momentos de grande pressão sob o sistema de saúde. E não foi para menos: o número de pessoas que tiveram a doença pandêmica e necessitaram de internação cresceu 83,05% em 2021, passando de 25.900 ao longo de todo o ano passado para 47.409 neste ano.

Com mais gente necessitando de atendimento, o tempo para alguém conseguir um leito também aumentou. Até o final de 2020, 70% dos pacientes não aguardava mais que oito horas entre a solicitação por um leito e a internação, efetivamente, e apenas 8% aguardavam mais de um dia. Hoje, 56% ainda conseguem a internação em até 8 horas, mas mais de 21% precisam aguardar mais de dia por um leito.

A pandemia da Covid-19 no Paraná

2020
Casos confirmados: 413.412
Óbitos: 7.912
Pacientes internados: 25.900

2021
Casos confirmados: 853.910
Óbitos: 22.368
Pacientes internados: 47.409

Total
Casos confirmados: 1.267.322
Óbitos: 30.280
Pacientes internados: 73.309

Fonte: Bem Paraná

Foto: Franklin de Freitas

Botão do Pânico gera 200 atendimentos e Estado amplia acesso a mulheres de mais cidades

Duzentas mulheres paranaenses com medidas protetivas emitidas pelo Poder Judiciário, vítimas de algum tipo de violência, já usaram o Botão do Pânico do aplicativo 190 PR da Polícia Militar, lançado oficialmente em março. O serviço, que opera na Região Metropolitana de Curitiba e no Interior, é um recurso rápido de segurança pública que será ampliado gradativamente até chegar a mulheres dos 399 municípios.

O aplicativo foi implantado em Londrina em dezembro de 2020 para testar a efetividade do serviço. Em março deste ano, chegou a Apucarana, Arapongas, Araucária, Campo Largo, Cascavel, Curitiba, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Irati, Londrina, Maringá, Matinhos, Paranaguá, Pinhais e Ponta Grossa. Neste mês, foi ampliado para São José dos Pinhas, Almirante Tamandaré, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Cerro Azul, Colombo, Rio Branco do Sul, Antonina, Guaratuba, Morretes, Pontal do Paraná e Piraquara.

“Desde o início do projeto, 200 mil mulheres baixaram o aplicativo 190 PR com o Botão do Pânico no Paraná e 200 já usaram o recurso e foram atendidas pelos policiais militares. É um serviço eficaz que permite o rápido acionamento de uma equipe policial para garantia da proteção da mulher contra qualquer ameaça”, explicou o Subcomandante-Geral da PM, coronel Rui Noé Barroso Torres.

Os acionamentos ocorreram em diversas situações. Segundo o coronel, os policiais militares se depararam com casos de violação da decisão judicial de ficar afastado da mulher e até mesmo agressões morais e físicas. Cada ocorrência gera um tipo de encaminhamento e orientação. “Nosso objetivo com esse aplicativo é agilizar o atendimento e impedir que novas situações ocorram para aquelas mulheres que já possuem a medida”, complementou.

DENÚNCIA – Segundo o coronel, o Botão é uma ferramenta que aos poucos vai sendo incorporada no Paraná, com tendência de se estabelecer como política pública. “A quantidade de mulheres que já têm o aplicativo mostra que houve um grande avanço no desejo de proteção e de denunciar, mas muitas vítimas ainda não têm medida protetiva deferida ou um processo em andamento, o que é algo que enfrentamos diariamente na sociedade”, disse.

Ele reforça que a denúncia é a melhor decisão de qualquer vítima para cessar a violência. “A participação da sociedade é fundamental para que a PM possa dar resposta a esses casos e até reforçar as ações com base nas informações repassadas pelos cidadãos. Além do aplicativo 190 PR, temos o 190 para emergências e também o Disque-Denúncia 181, em que o anonimato é preservado”, reforçou.

COMO FUNCIONA – Para ter o Botão do Pânico Virtual, a mulher deve instalar o aplicativo 190 PR, disponível para download gratuitamente para Android e IOS. Depois, no processo de instalação, é necessário fazer um cadastro com dados pessoais e inserir o documento da medida protetiva. No aplicativo há um botão vermelho. Ao ser acionado, gera um atendimento de emergência ao local da vítima, baseado na localização do smartphone da solicitante.

A vítima também pode enviar um áudio ambiente de até 60 segundos para o Centro de Operações Policiais Militares (COPOM), a fim de que a equipe policial já tenha detalhes da ocorrência antes mesmo de chegar ao endereço. A inovação agiliza o atendimento, uma vez que não será necessário preencher dados ou fazer uma ligação ao 190 para solicitar uma viatura, pois todas as informações do usuário cadastrado no aplicativo, bem como a medida protetiva e a identificação do agressor, estarão disponíveis para consulta dos policiais militares que atenderão a chamada.

Segundo o Tribunal de Justiça do Paraná, as mulheres que possuem a medida protetiva devem solicitar o Botão do Pânico junto ao juiz responsável pelo caso na sua cidade. Vítimas que não têm a medida podem solicitar junto à Justiça por meio da Polícia Civil, da Defensoria Pública ou de um Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Após a análise é que a ordem judicial para ter o Botão é concedida.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a Polícia Militar, o Tribunal de Justiça, a Assembleia Legislativa, a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar).

DADOS – Segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública, os casos de violência contra a mulher tiveram redução de 19% no primeiro trimestre deste ano. Nos primeiros três meses de 2021 houve 44.922 ocorrências, contra 55.242 casos no ano passado. Somente na Capital, 7.166 ocorrências atendidas estavam relacionadas a crimes com mulheres como vítimas, contra 10.639 ocorrências em 2020 (diminuição de 30%).

Fonte/Foto: AEN

Geração Atletismo tem destaque em torneio estadual

Jovens de 14 cidades do Estado participaram, no último sábado (26), de um torneio da Federação de Atletismo do Paraná (FAP), realizado no Centro Nacional de Treinamento (CNTA) em Cascavel, nas categorias Sub 16, Sub 18 e Sub 20, com provas de marcha atlética, lançamento, arremesso de peso, competições de velocidade e saltos em distância. A delegação cianortense, composta pela equipe do Geração Atletismo da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer obteve destaque, estabelecendo marcas que garantiram posicionamentos no ranking brasileiro.

“Estamos orgulhosos de nossos atletas e prestamos admiração aos responsáveis pelo trabalho: Tamires Santos, que é a coordenadora do projeto e técnica das provas de velocidade, barreiras e meio-fundo; Sidmar Andrighetto, de arremesso, lançamentos e marcha atlética; e Renan Vendrame, de saltos verticais e horizontais”, destacou a secretária da pasta, Pauliane Moreno Guides, que acompanhou a delegação.

“Pudemos ver na pista a realização de sonhos. Atletas dedicados às diversas provas que nossa modalidade contempla. Alguns iniciando em competições, outros retornando após mais de um ano sem competir por conta da pandemia, mas todos persistindo em busca de suas realizações, e o mais importante: contemplamos o impacto do esporte na vida de cada um, o que nos faz acreditar em um mundo melhor. Assim, agradecemos a todos os que acreditam em nosso trabalho e nos prestam apoio, como a Morena Rosa, Facec, Academia Physical, Ciapel, Karapalida, Ciaprint e Estância Luana”, disse a coordenadora, Tamires.

 

Fonte: Assessoria de Comunicação (Débora Fuzimoto)

Estado incentiva municípios a buscarem parcerias com iniciativa privada

O Governo do Estado, por meio da Superintendência Geral de Parcerias (SGPAR), subordinada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, quer incentivar os gestores municipais a fazerem parcerias com a iniciativa privada. O objetivo é que os municípios entendam o Programa de Parcerias do Paraná (PAR) como oportunidade de ampliação de investimentos para garantir mais eficiência e qualidade aos serviços para a população.

Como parte dessa estratégia, a SGPAR está programando reuniões com gestores municipais e a apresentação de informativos para desmistificar o tema e encorajar o investimento nesse modelo de gestão. “Vamos estabelecer um canal de diálogo direto com os municípios para mostrar a viabilidade da PPP”, disse Ágide Eduardo Meneguette, superintendente-geral da SGPAR.

Ele exemplifica a parceria público-privada em um contrato celebrado entre três pessoas – o poder público, o privado e o cidadão – no qual todos são beneficiados. “A principal atribuição da SGPAR é o assessoramento ao Governo do Estado na eficiência e transparência de projetos que devem ter impacto social, gerando benefícios para a população, além da viabilidade técnica, atratividade econômica e ser compatível com o Plano de Governo”, explicou.

Criado em 2019 e incorporado ao sistema de gestão da Secretaria no ano seguinte, o PAR simplifica o relacionamento entre a administração pública e o setor privado, oferecendo segurança jurídica e redução de riscos para o investidor. É formado por uma carteira de projetos de desestatização e contratos de parcerias, implementada e desenvolvida pela Secretaria, gestora do programa por meio da SGPAR.

COMO FAZER – Para idealizar um projeto dessa natureza, interessados devem entrar em contato com a SGPAR e apresentar um pré-projeto de interesse do município, com algumas informações preliminares, e enviar uma proposta para análise inicial. Após passar por avaliação técnica e, sendo viável, a proposta será encaminhada ao Conselho do Programa de Parcerias do Paraná – CPAR, com posterior inclusão no PAR.

Após essa etapa, o projeto entra na fase de estruturação, na qual serão desenvolvidos os estudos de viabilidade e a modelagem da parceria. Após a estruturação, ele é encaminhado novamente ao CPAR para aprovação. Inicia-se, então, a chamada fase externa, com consulta e audiência pública. A comunidade participa dando sugestões, opinando sobre suas necessidades e como o projeto pode ser eficiente na sua execução.

Coletadas as contribuições externas, o projeto é encaminhado ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), à Agência Reguladora do Paraná (Agepar) e à Procuradoria-Geral do Estado (PGE). Finalmente, obtendo a validação do chefe do Poder Executivo, é enviado para a Unidade Setorial para licitação e contratação de parceiro privado para implementação.

PROJETOS  A estruturação de projetos é um estudo completo da oportunidade de desestatização de serviços públicos. Pode ser desenvolvida de diversas maneiras, seja pela equipe interna, por meio de contratação, ou por Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI).

O estudo é dividido em etapas: Estudo de Pré-Viabilidade, que evidencia as vantagens e desvantagens da desestatização; de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA), que define e detalha o modelo de negócio a ser seguido pelo poder público; e Validação do Modelo de Negócio, apresentado aos interessados em prover os serviços públicos e para a manifestação da sociedade em geral.

A última fase, encerrado todo o processo, é a licitação.

BRDE – Ao lado do Estado na implantação de parceria com a iniciativa privada, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) presta serviço de estruturação dos projetos, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica e soluções de crédito, como financiamentos de longo prazo.

Wilson Bley Lipksi, diretor de Operações do BRDE, explica que ao efetivar o processo o governo amplia a capacidade de investimento em infraestrutura de prestação de serviços públicos à sociedade, o acesso dos cidadãos aos serviços públicos, o volume populacional atendido e a qualidade desses serviços.

“Em linha com sua missão organizacional, o BRDE pode participar do financiamento dos investimentos necessários na PPP ou concessão para o vencedor da licitação, de acordo com a disponibilidade de linhas de crédito e segundo seus critérios de análise e contratação”, afirmou.

Ele cita, como exemplo, a estruturação do projeto de Concessão dos Pátios Veiculares Integrados do Estado do Paraná que está sendo realizada pela instituição, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica com o Estado. O projeto encontra-se em fase de consulta pública.

Fonte/Foto: AEN

AstraZeneca: 3ª dose de vacina produz forte resposta imune, diz estudo

Uma terceira dose da vacina contra covid-19, produzida pela AstraZeneca com a Universidade de Oxford, produz forte resposta imune, disseram pesquisadores nesta segunda-feira (28), acrescentando que ainda não há evidências de que essa dose de reforço é necessária, especialmente devido à falta de vacinas em alguns países.

O estudo, da Universidade de Oxford, mostrou que uma terceira dose da vacina aumenta as respostas imunes de anticorpos e de células T. Ao mesmo tempo, a aplicação da segunda dose pode ser adiada para até 45 semanas após a aplicação da primeira e, ainda assim, levar a um aprimoramento da resposta imune.

O governo do Reino Unido diz que analisa planos para uma campanha de aplicação de doses de reforço no outono do Hemisfério Norte, com três quintos dos adultos já com as duas doses de vacinas contra covid-19 aplicadas.

Andrew Pollard, diretor do Grupo de Vacinas de Oxford, afirmou que as evidências de que a vacina protege contra as variantes existentes por um período sustentável significam que uma dose de reforço pode não ser necessária.

“Temos de estar numa posição em que podemos aplicar a dose de reforço caso isso se mostre necessário. Não temos, no entanto, nenhuma exigência de que será”, disse ele a jornalistas.

“Neste momento, com uma alta taxa de proteção na população do Reino Unido e nenhuma evidência de que isso foi perdido, aplicar terceira dose no Reino Unido, enquanto outros países têm zero dose, não é aceitável.”

Estudos anteriores mostraram que a vacina, criada pela Universidade de Oxford e licenciada pela AstraZeneca, tem eficácia maior quando o intervalo de aplicação entre as doses é ampliado para 12 semanas, em vez de quatro.

A pesquisa anunciada hoje foi divulgada sem a revisão de outros cientistas e analisou 30 participantes que receberam uma segunda dose tardia e 90 que receberam uma terceira dose. Todos os participantes tinham menos de 55 anos.

O estudo ajuda a amenizar preocupações de que vacinas contra covid-19 baseadas em vetores virais, como as da AstraZeneca e da Johnson & Johnson, possam perder sua potência se aplicações anuais forem necessárias, dado o risco de que o corpo produza resposta imune contra os vetores que carregam as informações genéticas da vacina.

“Tem havido algumas preocupações de que não poderíamos usa essa vacina num regime de doses de reforço, e certamente não é isso que os dados estão sugerindo”, disse a autora do estudo Tereza Lambe, do Instituto Jenner, de Oxford, à Reuters.

Fonte: Agência Brasil

Foto: Reuters

Governo envia 307 mil vacinas e 116 mil medicamentos para as 22 Regionais; confira a divisão

O Governo do Estado realizou mais uma força-tarefa para acelerar o envio de vacinas contra a Covid-19 e medicamentos do kit de intubação para todas as 22 Regionais de Saúde na tarde desta sexta-feira (25). Ao todo foram encaminhadas, por via aérea e terrestre, 307.180 vacinas e 116.083 medicamentos.

“Enviamos vacinas e medicamentos para todos os municípios do Paraná, viabilizando que todos possam retirar ainda nesta sexta-feira o seu quantitativo na Regional de Saúde de sua abrangência”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Com isso, daremos prosseguimento ao processo de enfrentamento à doença em todo o Estado”.

O novo lote enviado pelo Ministério da Saúde contempla 439.340 vacinas contra a Covid-19, sendo 211.200 da CoronaVac/Butantan, 136.890 da Pfizer/BioNTech e 91.250 da Janssen, sendo que deste total 132.160 doses serão enviadas posteriormente.

Já os medicamentos são uma soma de aquisições do Consórcio Paraná Saúde (5.673), Ministério da Saúde (64.355), compra própria da Secretaria de Estado da Saúde (29.545) e doação da Klabin (16.510), que foi anunciada em reunião com o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

LOGÍSTICA – Parte das Regionais retirou as doses por via terrestre no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), onde estão armazenadas. São elas: Paranaguá, Metropolitana, Ponta Grossa, Irati, Guarapuava, União da Vitória, Pato Branco, Francisco Beltrão e Telêmaco Borba.

As demais foram enviadas por via aérea, utilizando duas aeronaves e um helicóptero da Casa Militar e um avião e um helicóptero do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (Bpmoa), são elas: Foz do Iguaçu, Cascavel, Campo Mourão, Umuarama, Cianorte, Paranavaí, Maringá, Apucarana, Londrina, Cornélio Procópio, Jacarezinho, Toledo e Ivaiporã.

Apenas Curitiba recebeu a primeira parte ainda na quinta-feira (24). Foram 47.205 vacinas contra a Covid-19. O restante foi entregue nesta sexta.

VACINAS – Seguindo a nova metodologia de distribuição, anunciada pelo Governo nesta quinta-feira (24), as doses estão sendo enviadas de acordo com a cobertura proporcional de grupos prioritários ainda não finalizados, início da vacinação de trabalhadores do transporte e continuação da imunização da população em geral.

MEDICAMENTOS  Os mais de 136 mil medicamentos elencados no chamado “kit de intubação” incluem anestésicos, relaxantes musculares e sedativos, e serão encaminhados para hospitais do plano de atendimento Covid-19 e também para os municípios, para atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), por exemplo.

Confira a quantidade de vacinas que cada Regional de Saúde recebeu:

1ª RS – Paranaguá – 2.150 CoronaVac + 2.775 Janssen + 2.406 Pfizer = 7.331

2ª RS – Metropolitana – 29.020 CoronaVac + 32.245 Janssen + 48.276 Pfizer = 109.541

3ª RS – Ponta Grossa – 2.470 CoronaVac + 7.095 Janssen + 7.788 Pfizer = 17.353

4ª RS – Irati – 670 CoronaVac + 700 Janssen + 2.538 Pfizer = 3.908

5ª RS – Guarapuava – 3.260 CoronaVac + 3.370 Janssen + 5.184 Pfizer = 11.814

6ª RS – União da Vitória – 800 CoronaVac + 1.255 Janssen + 2.088 Pfizer = 4.143

7ª RS – Pato Branco – 2.730 CoronaVac + 1.500 Janssen + 3.204 Pfizer = 7.434

8ª RS – Francisco Beltrão – 2.540 CoronaVac + 1.790 Janssen + 4.464 Pfizer = 8.794

9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.840 CoronaVac + 3.375 Janssen + 4.470 Pfizer = 11.685

10ª RS – Cascavel – 4.050 CoronaVac + 5.975 Janssen + 5.370 Pfizer = 15.395

11ª RS – Campo Mourão – 3.190 CoronaVac + 2.025 Janssen + 3.414 Pfizer = 8.629

12ª RS – Umuarama – 2.580 CoronaVac + 1.595 Janssen + 3.084 Pfizer = 7.259

13ª RS –Cianorte – 680 CoronaVac + 1.195 Janssen + 2.040 Pfizer = 3.915

14ª RS – Paranavaí – 1.390 CoronaVac + 1.565 Janssen + 3.132 Pfizer = 6.087

15ª RS – Maringá – 8.400 CoronaVac + 5.490 Janssen + 9.138 Pfizer = 23.028

16ª RS – Apucarana – 1.190 CoronaVac + 4.175 Janssen + 4.512 Pfizer = 9.877

17ª RS – Londrina – 4.930 CoronaVac + 6.200 Janssen + 11.892 Pfizer = 23.022

18ª RS – Cornélio Procópio – 860 CoronaVac + 1.325 Janssen + 1.986 Pfizer = 4.171

19ª RS – Jacarezinho – 810 CoronaVac + 2.310 Janssen + 3.246 Pfizer = 6.366

20ª RS – Toledo – 3.000 CoronaVac + 1.910 Janssen + 5.118 Pfizer = 10.028

21ª RS – Telêmaco Borba – 980 CoronaVac + 1.675 Janssen + 2.256 Pfizer = 4.911

22ª RS – Ivaiporã – 410 CoronaVac + 795 Janssen + 1.284 Pfizer = 2.489

Total – 307.180 vacinas

Fonte/Foto: AEN

Confira os principais projetos, requerimentos e indicações dos vereadores nesta semana

Todos os vereadores

Através da moção 6/2021, os vereadores registram aplausos e reconhecimento ao Hospital do Amor Jales – bem como ao presidente da instituição, Henrique Duarte Prata; o diretor, Dr. André Silveira e gerente administrativa, Camila Venturini – pelo admirável trabalho humanizado dedicado aos pacientes oncológicos e cumprimento de sua missão, pois beneficia, em âmbito nacional, pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) e apoia Programas de Prevenção, Ensino e Pesquisa (Rodrigo Enfermeiro) e na indicação 952, eles sugerem ao Executivo Municipal, a criação de um campus, em Cianorte, do Instituto Federal do Paraná (IFPR); bem como, que em seu planejamento territorial, seja contemplado um espaço destinado ao Parque Tecnológico, por ser áreas afins e/ou complementares  (Rodrigo Enfermeiro).

 

Afonso Sergio Lima (Rede)

Nas indicações 954 e 961, o vereador sugere à Secretaria Municipal de Saúde que estude a possibilidade de colocar, nos grupos prioritários da vacinação contra o Covid-19, conforme lei 14.124/2021 aprovada pelo senado: entregadores de aplicativos; taxistas, mototaxistas, motoristas de aplicativo; trabalhadores do transporte urbano; motoboys e motogirls; profissionais da assistência social; conselho tutelar;  empregados (as) domésticos; profissionais de limpeza pública; trabalhadores da educação do ensino básico em exercício nos ambientes escolares. Já na indicação 948, ele sugere à Diretoria de Trânsito que torne as Ruas Wilson Mendes da Silva e das Gralhas em vias de mão única. E nas indicações 891 – de autoria conjunta com o vereador Edvaldo Estância Luana – 932, 933, ele sugere ao Executivo Municipal, respectivamente, a manutenção (recapeamento) da pista de caminhada, nivelamento e rebaixamento das guias para a instalação de rampas de acesso, localizada entre o trecho do Córrego Curuá, Av. Coruja até a Av. José da Silveira; a construção de três lances de arquibancada de concreto, com três degraus, nos campos de futebol suíço localizados na Rua Siriema, Conjunto João de Barro (Seis Conjuntos); e a urbanização e instalação de Parque Infantil na área institucional do Jardim Cassidori.

Dejair Barbosa Melo – Pastor Dejair (PSD)

Autor do Projeto de Lei 41/2021-A que obriga os hipermercados, os supermercados, os atacados e os estabelecimentos similares, a higienizar os carrinhos e os cestos de compras disponibilizados aos clientes; bem como das indicações legislativas 33 e 34/2021, a qual sugere ao Executivo Municipal o encaminhamento de projeto de lei, a fim de disponibilizar pulseira com QR Code para identificação e segurança de idosos e portadores de patologias mentais ou outras doenças; e a criação de Rotas Cicloturísticas na cidade.  No requerimento 429, o vereador solicita à Secretaria Municipal do Meio Ambiente que informe os valores do ICMS Ecológico arrecadados em 2021.  Já no requerimento 433, ele solicita ao Executivo Municipal que informe se existem estudos ou área disponível, a fim de construir um Complexo Esportivo que atenda o Jardim Atlântico, Residencial Ilha do Mel e Parque das Nações. No requerimento 473, o parlamentar solicita ao Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial que emita parecer sobre o Projeto de Lei anexo, que autoriza o Poder Executivo a aprovar por prazo determinado projetos de regularizações de edificações existentes na Zona Industrial Um (ZIN-1) e Zona Industrial Dois (ZIN-2), com a finalidade de suporte de placas de aquecimento solar e/ou de energia fotovoltaica, ficando dispensadas as exigências de recuos frontais e laterais.  E na indicação 756, ele sugere à Diretoria de Trânsito, a construção de faixa elevada de pedestres na Praça Santos Dumont, na altura do terminal integrado de circulares.

Edvaldo Matias de Oliveira – Estância Luana (Patriota)

No requerimento 481 e na indicação 959, o vereador solicita à Secretaria Municipal de Saúde que informe a possibilidade de disponibilizar mais um motorista de ambulância para atender os pacientes do Centro de Atendimento à Síndrome Respiratória Carlos Yoshito Mori; bem como sugere no local a instalação de uma caixa de som com microfone, a fim de facilitar a comunicação com os pacientes. Já no requerimento 446 e na indicação 935 – de autoria conjunta com o vereador Afonso –  ele solicita ao Executivo Municipal, a cópia do cartão ponto dos servidores comissionados lotados na Secretaria Municipal de Serviços Públicos, de janeiro de 2021 a presente data; bem como sugere o rebaixamento de guias e rampas de acessibilidade na pista de caminhada no entorno do Parque Cinturão Verde – Módulo Coruja, no Bairro Seis Conjuntos, assim como sejam executadas faixas de pedestres ligando àquela pista as vias públicas nas proximidades. No requerimento 471, o parlamentar solicita a Secretaria Municipal de Educação que informe se a cidade tem interesse em construir uma quadra coberta com palco e vestiário, que seja vinculada a uma escola municipal ou em um terreno com área de 785 m², a 500 m de uma escola e, caso haja, o deputado federal Evandro Roman (Patriota) pretende destinar recursos de emenda parlamentar para a construção.

Marcia Pereira (PL)

Nos requerimentos 466 e 483, a vereadora solicita aos deputados estadual Paulo Rogério do Carmo (PSL) e federal Luiz Nishimori (PL), a liberação de recursos, respectivamente, para a construção de um campo de grama sintética no Distrito de Vidigal e para revitalização da Praça Sete de Setembro, no Distrito de São Lourenço. Já nas indicações 924 e 925, ela sugere à Secretaria de Saúde, a instalação de farmácia nas UBS’s Dr. Alcides Pernomian, no Jardim Universidade e Geiliandrews Antenor Campanerutti, no Jardim Atlântico. Nas indicações 944 e 958, a parlamentar sugere à Diretoria de Trânsito, respectivamente, a execução de estacionamento no canteiro central da Avenida Pernambuco, em frente ao Acabamentos Bortolato, altura do número 826 e a instalação de abrigos maiores no ponto de parada de ônibus no Conjunto Residencial José Barbosa, no Distrito de Vidigal. E na indicação 962, ela reitera sugestão anterior à Secretaria de Serviços Públicos, a fim de melhorias na Estrada Mirindiba, incluindo encascalhamento dos trechos mais críticos.

Marcos Cesar Rodrigues – Marcão Madeforte (Solidariedade)

Autor do Projeto de Lei 40/2021-M que institui no calendário de eventos oficiais da cidade, anualmente, a Semana Municipal do Diagnóstico e Prevenção da Catarata e Glaucoma em 26 de maio, Dia Nacional de Combate ao Glaucoma. No requerimento 469 – de autoria conjunta com o vereador Edvaldo Estância Luana – solicita ao Executivo Municipal que informe se está prevista e para quando a execução de pavimentação asfáltica na Rua Joaquim Antônio Novo, no loteamento Novo Centro Complexo Industrial do Vestuário, em caso de resposta negativa, informar se existe algo inviabilizando; bem como sugere individualmente na indicação 927, o prolongamento e iluminação da ciclovia Adelino da Silva Oliveira, paralela à Rodovia PR-082 (sentido Terra Boa), até a antiga fábrica de Sabão do Lar. Já na indicação 895 – de autoria conjunta com o vereador pastor Dejair – sugere à Secretaria de Saúde, a lotação de um enfermeiro no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA). Na indicação 928, o vereador sugere à Secretaria Municipal de Saúde, a disponibilização de um ramal telefônico na farmácia da UBS do Setor Quatro.

Maria Neuza Casassa – Professora (Podemos)

Na indicação 957, a vereadora sugere à Diretoria de Trânsito, a instalação de “espelho de trânsito” em alguns pontos da cidade, principalmente, em cruzamentos de ruas com avenidas que oferecem maior perigo.

Rodrigo Aparecido Rezende – Enfermeiro (PSD)

No requerimento 470, o vereador solicita ao deputado estadual Marcio Nunes (PSD) – atual Secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Estado do Paraná – a destinação de R$ 50 mil, para aquisição de uma empacotadeira de líquidos automatizada para o setor da vaca mecânica, que beneficia as famílias em situação de vulnerabilidade social, idosos e crianças com baixo peso, carência nutricional e desnutrição. Já no requerimento 475, ele solicita à Caixa de Aposentadorias e Pensões dos Servidores Públicos Municipais (Capseci) que esclareça o valor financeiro dos 200 aposentados e pensionistas com benefício até 1,5 salários mínimos; dos 184, com benefício acima de 1,5 até 2,5 salários mínimos; dos 96, com benefício acima de 2,5 até 3 salários mínimos; e aos 254, com benefício acima de 3 salários mínimos. No requerimento 476., o parlamentar solicita à Divisão de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administração que formalize e disponibilize aos servidores municipais, o acesso ao modelo único de requerimento para utilização das horas do banco de horas, conforme Lei Municipal nº 5.237/2021. E na indicação 949, o vereador sugere ao Executivo Municipal, uma parceria entre a cidade e o Hospital de Amor, com sede em Barretos/SP, com o intuito de fazer de Cianorte uma referência regional no tratamento oncológico.

Thiago Fontes (PSL)

No requerimento 474, o vereador solicita ao Executivo Municipal que implante o símbolo mundial do autismo nos estabelecimentos públicos e privados municipais, a fim de que a pessoa com Transtorno do Espectro Autista (TEA) tenha prioridade de atendimento. Já no requerimento 479, ele solicita à Secretaria Municipal de Saúde que informe a possibilidade de não se colocar em fila de espera pacientes em tratamento continuo de fisioterapia e hidroterapia, o tempo de liberação de guias para as sessões e por qual motivo estão sendo disponibilizadas, apenas, cinco guias para população e não dez ou, no mínimo, oito. E na indicação 945, o parlamentar sugere ao Executivo Municipal, a implantação de playground infantil na esquina das Ruas do Agricultor e Angelo Zanatta.

Vantuir Carlos da Silva – Tuika (PV)

O parlamentar – no requerimento 482 – solicita ao Conselho Fiscal da Caixa de Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Cianorte (Capseci), a auditoria nas contas do órgão, a fim de conferir se os cálculos de todas as aposentadorias e pensões concedidas foram feitos observando-se os requisitos legais; se os imóveis vendidos foram comercializados por preços de mercado, iguais ou superiores aos de entrada no patrimônio; e esclarecer por que o Cálculo Atuarial sempre foi realizado pela mesma empresa. Já no requerimento 485, ele registra Voto de Repúdio à falta de atitudes e sensibilidades da Caixa Econômica Federal – Agência Cianorte, em relação às pessoas que aguardam as senhas em filas, fora da agência, sob todas as intempéries temporais; bem como solicita a solução do problema à gerência do órgão.

Wilson Luiz Peres Pedrão (Republicanos)

Autor do Projeto de Lei 41/2021-B que institui no calendário de eventos oficiais da cidade, anualmente, o Dia do Motociclista em 27 de julho, Dia Nacional do Motociclista. Já na indicação 947, o parlamentar sugere à Secretaria de Serviços Públicos, a execução de serviço emergencial de tapa-buracos no trevo de entrada e saída do Parque Metropolitano. E na indicação 956, ele sugere à Secretaria Municipal de Saúde que, em caso de sobras da vacina gripe, disponibilizá-las aos colaboradores dos shoppings atacadistas.

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

Conferência Municipal de Assistência Social discute e aprova propostas para o setor

Um momento para discutir e ampliar as ações sociais no âmbito municipal, estadual e nacional. Assim foi na última quarta-feira (23), com a realização da 14ª Conferência Municipal de Assistência Social. Em razão do contexto pandêmico, o evento aconteceu de forma virtual, assegurando assim, que os direitos sociais fossem garantidos e a legítima e genuína participação popular expressa fosse respeitada. A ação contou com a participação de usuários, servidores e representantes da rede socioassistencial governamental e não governamental.

No início do evento, a secretária da pasta, Aline Rosa Kist, deu boas vindas aos participantes, seguida pelo representante do Escritório Regional da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, Sidnei Rodrigues de Souza; pelo presidente da Câmara de Vereadores, Wilson Luiz Peres Pedrão; e pelo prefeito, Marco Franzato. A presidente do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), Sara Almeida Rodrigues Heringer, ficou responsável por dar abertura aos trabalhos. Os participantes também foram recepcionados por apresentações culturais realizadas pelo Serviço de Convivência Tia Sé, com as crianças atendidas pela entidade Serviço de Obras Sociais.

Na ocasião, foi feita a leitura do Regimento Interno, sendo aprovado pelos delegados presentes. Encerrando os trabalhos da manhã, os participantes assistiram uma palestra com a professora doutora Márcia Lopes, que falou sobre o tema da “Assistência Social – Direito do povo e dever do Estado, com financiamento público para enfrentar as desigualdades e garantir a proteção social”.

Também remotas, no período da tarde, ocorreram as reuniões dos cinco grupos de trabalho sobre os eixos de estudo do tema proposto. Cada equipe elaborou cinco propostas de melhorias dos serviços socioassistenciais em nível municipal, um em nível estadual, e um para a União, que foram apresentadas e votadas na plenária final. Tais sugestões serão encaminhadas para cada esfera de governo, e deverão nortear a política de assistência social nos próximos anos, bem como, servirão de base para a atualização do Plano Municipal. Na oportunidade, também foram escritas e aprovadas moções que serão encaminhadas as demais esferas de governo, bem como ocorreu a eleição dos delegados que participarão da edição estadual, que ocorrerá entre os dias 01 de setembro e 31 de outubro. Ao final, a presidente do CMAS realizou a leitura dos nomes dos novos integrantes do colegiado para o próximo biênio.

“Tudo foi pensado para garantir a participação de todos. Os equipamentos CRAS, CREAS, entidades de atendimento socioassistencial, da proteção social básica e especial, se organizaram em pequenos grupos em seus territórios, para participarem de forma efetiva deste importante momento, reunindo profissionais e usuários dos serviços, com todos os cuidados adotados”, ressaltou a a secretária da pasta, Aline Rosa Kist.

Sensível às causas sociais, o prefeito Marco Franzato enalteceu o trabalho do Conselho Municipal de Assistência Social e da comissão organizadora, que se dedicaram ao máximo para que este dia de reflexão e elaboração de propostas tivesse êxito. São espaços de exercício democrático de participação popular e envolvimento dos usuários do SUAS para aperfeiçoarmos e melhorarmos a política social em Cianorte”, pontuou o prefeito.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

Governo muda estratégia de distribuição e pretende vacinar 80% da população até agosto

O Paraná prevê vacinar 80% da população em geral acima de 18 anos com a primeira dose contra a Covid-19 até o dia 31 de agosto. O cronograma foi estabelecido a partir da necessidade de acelerar a imunização simultânea dos municípios, garantindo que possíveis diferenças nas faixas etárias em razão da cobertura dos grupos prioritários sejam equalizadas.

A nova estratégia estabelecida pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) na distribuição das doses vai superar essa diferença com relação aos grupos prioritários já nos próximos envios, que incluem as 439,3 mil vacinas recebidas nesta quinta-feira (24).

Trata-se de “desequilibrar a distribuição” para reequilibrar a imunização nas faixas etárias, o que será feito pelas equipes técnicas da pasta, levando em consideração as previsões de novas doses e o que já foi aplicado. Dessa maneira, cidades que ainda não conseguiram baixar a faixa etária o farão de maneira mais célere, alcançando aquelas que já conseguiram vencer as previsões do calendário de imunização.

A decisão foi pactuada na 3ª Reunião Ordinária da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR) nesta quarta-feira (23), com a participação do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems).

“É um momento histórico, porque após o término dos grupos prioritários, colocaremos de forma proporcional e isonômica, a distribuição das vacinas para a população de 18 a 59 anos, fazendo com que a população em geral possa receber ao menos a primeira dose de forma mais rápida e efetiva”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

PREVISÃO – Considerando a estimativa de doses, com base na média de envio do Ministério da Saúde de ao menos um lote por semana ao Paraná, o Estado pretende igualar a vacinação em todos os 399 municípios até o final de agosto, atingindo pelo menos 80% da população adulta.

A estratégia prevê, dessa maneira, que apenas 20% da população geral acima de 18 anos precise ser vacinada em setembro, o que pode possibilitar inclusive um adiantamento do calendário do Governo do Estado, previsto para o final daquele mês.

“Pretendemos com essa nova estratégia promover equidade e também igualar a cobertura vacinal na população geral em todos os municípios. Essa é uma ação que já esperávamos dentro do Plano de Vacinação do Paraná com o único objetivo de avançar na vacinação e imunizar o maior número de paranaenses no menor tempo”, afirmou o diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), Nestor Werner Junior.

EXEMPLOS – Um exemplo desta diversidade do perfil demográfico é na população portuária. O Plano Estadual de Vacinação estima que 9.627 pessoas estivessem elencadas neste grupo, e, embora a estimativa deste público esteja sendo revista, o número não deve passar de 13 mil profissionais. Segundo o Vacinômetro, 11.733 doses já foram aplicadas em portuários no Paraná. Destas, mais de 92,2%, 10.819 doses, foram registradas somente em Paranaguá, no Litoral do Estado, onde fica localizado um dos terminais da empresa pública Portos do Paraná, o que ajudou o município a atingir faixas etárias mais jovens mais rapidamente.

Ainda segundo o Plano, a estimava de indígenas no Estado era de 10.617 pessoas. Os dados mostram que 18.378 doses foram aplicadas neste público e 14,8% dos registros são do município de Nova Laranjeiras, na região Centro-Sul do Paraná, com 2.729 doses, o que também ajudou a prefeitura daquela cidade a ampliar a vacinação para mais faixas etárias.

O presidente do Cosems e secretário municipal de saúde de Mangueirinha, Ivo Leonarchik, destacou que a estratégia trará equilíbrio. “Quando começamos com a vacinação dos indígenas em Mangueirinha conseguimos uma arrancada espetacular nos números, porque temos aproximadamente 2 mil indígenas entre 17 mil habitantes, e agora a tendência é de diminuir na faixa etária, estamos em 52 anos”, disse.

O presidente também indicou a aprovação da entidade sobre a decisão da pasta. “Não tenho dúvidas que teremos muito êxito nesse encaminhamento (da nova metodologia), levando as doses na mesma proporção a todos os municípios do Paraná, por parte do Cosems acolhemos a decisão diante de uma avaliação técnica já realizada, somos totalmente favoráveis. Vamos ter a mesma empatia da Capital até o menor município do Estado”, afirmou.

CALENDÁRIO – O calendário de vacinação anunciado na semana passada pelo Governo do Estado para a aplicação da D1 na população acima de 18 anos até o dia 30 de setembro está mantido.

Fonte/Foto: AEN

Estados e municípios pedem mais recursos para enfrentamento à pandemia

O Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) destacaram a importância de o Executivo garantir mais recursos para o combate à pandemia e para as ações de saúde, em reunião da Comissão Intergestores (CIT) Tripartite do Sistema Único de Saúde (SUS) realizada hoje (24).

O presidente do Conass, Carlos Lula, lembrou que na virada de 2020 e 2021, antes da chegada da segunda onda, os estados alertaram para a garantia de um Orçamento de pós-guerra (em referência ao Orçamento de guerra adotado no ano passado).

“Estados e municípios estão passando com extrema dificuldade, porque desta vez, apesar de termos mais leitos, internados e termos tido mais óbitos, a gente não teve o auxílio financeiro previsto pelo Congresso pra apoiar estados e municípios”, declarou.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, lembrou que já começou a ser debatido o orçamento de 2022, afirmou que a pasta está “atenta para manter os leitos covid-19” e defendeu uma ação junto aos parlamentares para assegurar verbas que viabilizem essa continuidade. Em 2021, foram autorizadas mais de 24 mil estruturas dessas a estados e municípios, com um investimento federal de mais de R$ 3,4 bilhões, segundo o ministério.

“Não podemos basear estratégia somente em recursos extraordinários. Precisamos buscar um planejamento orçamentário que reforce os recursos do Ministério da Saúde. Precisamos de um esforço conjunto para que alocação de recurso em projetos de interesse do SUS [Sistema Único de Saúde], e não em projetos de interesses particulares dos parlamentares”, defendeu.

O presidente do Conasems, Willames Freire, chamou atenção para a demanda de municípios ainda neste ano. “Estamos esperando o aporte para 2021 referente ao orçamento de guerra. Temos a disponibilidade em trabalhar junto à área econômica, entendemos isso. Acordamos em trabalhar isso paulatinamente”, disse.

“Ampliamos em mais de 24 mil leitos em menos de um ano. Nós não vamos ficar com os 24 mil leitos abertos pós-pandemia, mas temos que pensar num legado: quantos leitos em que regiões serão mantidos”, ressaltou o secretário executivo do Conasems, Mauro Junqueira.

O presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de São Paulo, Geraldo Sobrinho, reivindicou a alocação de recursos também para leitos clínicos, e não apenas os de UTI. Para esse tipo de estrutura, acrescentou, não foram destinadas verbas adicionais neste ano.

O coordenador geral de Controle de Sistemas e Serviços de Saúde do Ministério da Saúde, Josafá Santos, respondeu que o órgão liberou R$ 900 milhões no fim de 2020 para leitos clínicos, mas confirmou que neste ano não estão colocando recursos. “Hoje há vários estados com saldo nas contas até que a gente consiga novo aporte de recursos.”

Novas autorizações

Hoje o ministério informou a autorização de mais 396 leitos de UTI para 14 estados. Receberão recursos para o custeio dessas estruturas Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins.O valor do repasse será de mais de R$ 19 milhões, correspondente a junho, de acordo com o Ministério da Saúde.

Fonte/Foto: Agência Brasil