A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (18) a Operação Terceira Parcela, com o objetivo de desarticular um grupo criminoso que estaria desviando recursos destinados ao auxílio emergencial, disponibilizado a uma parcela da população, com o objetivo de amenizar os efeitos da pandemia de covid-19 na renda da população.
De acordo com os investigadores, trata-se da “maior ação de combate a fraudes contra benefícios emergenciais”. A operação conta com a participação de mais de 200 policiais, no cumprimento de 73 mandados de busca e apreensão em Minas Gerais, Bahia, Tocantins e Paraíba. A maior parte dos mandados (66) estão sendo cumpridos em 39 municípios mineiros. Entre eles, a capital Belo Horizonte.
“Nesta primeira etapa da investigação, são alvos os beneficiários de pagamento de contas com valores obtidos com o desvio de auxílios emergenciais. O objetivo da operação é desestruturar ações que causam prejuízo ao programa assistencial e, por consequência, atingem a parcela da população que necessita desses valores”, informou a PF.
A operação tem a colaboração de órgãos como Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, CAIXA, Receita Federal, Controladoria-Geral da União e Tribunal de Contas da União, que participam da Estratégia Integrada de Atuação contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial, que tem, como principais objetivos, identificar fraudes massivas e desarticular organizações criminosas voltadas ao cometimento deste tipo de delito.
A cada uma hora e 17 minutos, em média, uma pessoa é internada no Paraná em decorrência de problemas relacionados ao consumo de álcool. E a cada seis horas e meia uma dessas pessoas morre em hospitais no estado por conta desse tipo de situação, revelam dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde.
O levantamento foi feito pelo Bem Paraná porque esta quinta-feira, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data instituída para conscientizar os brasileiros sobre o consumo excessivo de álcool e os males que a prática pode ocasionar. O alerta se faz especialmente importante nestes tempos de pandemia, uma vez que foi verificado aumento no consumo de álcool no período de isolamento social.
No Paraná, os dados do Ministério da Saúde mostram ainda que entre 2011 e 2019 um total de 61.341 pessoas foram atendidas em estabelecimentos de saúde da rede pública por conta de problemas decorrentes do consumo de álcool. Nesse mesmo período, 12.042 pessoas faleceram por conta de problemas como: transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de álcool; doença alcoólica do fígado; efeito tóxico do álcool; envenenamento acidental; autointoxicação voluntária; e situações com evidência de alcoolismo por taxas de alcoolemia.
Somente em 2019, último ano com dados disponíveis no SIM, foram 1.234 falecimentos no Paraná, queda de 3,37% na comparação com 2018. No período analisado, o ano com mais mortes relacionadas ao consumo de álcool foi 2011, com 1.498. Já o ano com menos mortes foi 2017, com 1.199.
Entre todas as unidades da federação, o Paraná é o quarto estado com mais óbitos decorrentes de alcoolemia em números absolutos. Apenas São Paulo (29.034), Minas Gerais (19.988) e Bahia (12.224) apresentam estatística mais expressiva no acumulado entre 2011 e 2019.
No Brasil inteiro, foram 154.725 falecimentos nesse período. Houve, então, uma média de 47 óbitos por dia, o que dá quase duas mortes decorrentes do consumo de álcool a cada hora.
Problema atinge principalmente homens, mas avança entre elas
O abuso de álcool traz uma série de consequências, sendo uma delas a cirrose alcoólica. Ao longo dos anos, o abuso de bebidas alcoólicas lesiona o fígado, causando inflamação crônica e fibrose. Quando a fibrose fica muito extensa, as cicatrizes das lesões levam à cirrose, sendo necessário ao paciente realizar um transplante de fígado.
O alcoolismo é ainda uma doença que, historicamente, atinge mais homens do que mulheres em todo o mundo — embora nos últimos tempos o panorama tenha sofrido alterações. Em 2019, por exemplo, os homens foram a vítima em 1.127 dos falecimentos decorrentes do consumo de álcool — o equivalente a 91,3% do total. Em 107 casos, a vítima ra mulher.
Já no que diz respeito às internações, eles responderam por 4.666 dos 5.292 casos no estado no mesmo ano (88,2%). Um ano antes, esse porcentual era de 89,1%.
Número de mortes cresce entre as pessoas mais velhas
Quando considerada a faixa etária das vítimas do consumo abusivo de álcool, verifica-se que nos últimos anos o Paraná tem registrado um aumento importante nos casos mais graves entre a população mais velha, a partir dos 50 anos de idade.
Entre 2011 e 2019, por exemplo, 40,03% dos falecimentos se concentravam na população até os 49 anos de idade. Apenas em 2011, esse porcentual era de 44,39%, mas em 2019 já havia caído para 33,87%.
Por outro lado, no começo da década a população com mais de 50 anos de idade respondia por 55,61% das mortes decorrentes do consumo abusivo de álcool. Em 2019 esse porcentual já era de 66,13%, com crescimento especialmente expressivo na faixa entre 60 e 69 anos.
A Sanepar alerta que fraudes e irregularidades em ligações de água podem gerar prisão e multa. As fraudes nas ligações e hidrômetros são consideradas crime de furto qualificado, passível de penalidade.
A água é considerada patrimônio público e eventual artifício usado para alterar o consumo nos hidrômetros poderá ser considerado furto qualificado pelo emprego de fraude (art. 155, § 4º, II, do Código Penal). E a pena prevista para furto é de reclusão de um a quatro anos, além de multa.
Em caso de fraude, a Sanepar pode registrar Boletim de Ocorrência nas delegacias para que o responsável responda pelo crime junto às autoridades policiais. Além disso, há punição pecuniária, ou seja, é cobrada multa para cada infração. A multa aplicada pela Sanepar pode chegar a 12 vezes o valor da fatura mensal do cliente.
O cliente tem prazo de 24 horas para regularizar as pendências junto à Companhia, conforme Regulamento de Serviços prestados pela Sanepar, Decreto Estadual 3926/88, artigos 38 e 39, sob o risco de ficar sem o abastecimento.
O projeto de lei 4/2021 que prevê a educação como serviço essencial no Paraná foi aprovado, em 2º turno, pelos deputados estaduais nesta quarta-feira (17). De autoria do poder executivo, o texto recebeu 44 votos favoráveis e seis contrários. A previsão é de que na próxima segunda-feira (22), a proposição volte à pauta da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para terceira discussão e redação final.
A proposta avançou com duas emendas aprovadas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). A primeira, assinada pelo deputado Do Carmo (PSL), estabelece que para o exercício da atividade e serviços educacionais, ficará garantido aos profissionais a priorização para o recebimento de vacinas.
A segunda, do deputado Homero Marchese (PROS), altera o artigo 1º do texto original, que passará a ter a seguinte redação: “Considera de natureza essencial as atividades e serviços educacionais prestados no âmbito do Sistema Estadual de Ensino do Paraná, inclusive na forma presencial”.
Tadeu Veneri (PT) foi o único deputado que votou contra a segunda emenda. Segundo ele, o texto “impõe a presença dos professores e o retorno das aulas presenciais em todo o estado sem levar em consideração a situação sanitária de cada município”.
Já Marchese pontua que a emenda não torna obrigatória a realização de aulas presenciais quando considerado que as condições sanitárias não são favoráveis.
“A emenda diz que também se considera essencial a educação na sua forma presencial. Mas isso não elimina o parágrafo único do texto que indica que essas atividades continuam sujeita as limitações e condições sanitárias estabelecidas pelo Poder Público”, explicou Marchese.
Educação como atividade essencial no Paraná
De acordo com o governo, o projeto tem como objetivo estabelecer as atividades educacionais como serviços de caráter essencial para unidades de ensino das redes pública e privada do estado do Paraná.
Ainda segundo o texto, as restrições ao direito de exercício dessas atividades, determinadas pelo Poder Público, deverão ser precedidas de decisão administrativa do governador Carlos Massa Ratinho Junior, que indicará a extensão, os motivos, critérios técnicos e científicos. O governo estadual afirma que as atividades educacionais devem ser consideradas essenciais “por terem papel fundamental no desenvolvimento da cultura nacional e na constituição, manutenção e evolução da sociedade”.
O balanço da Polícia Militar do Paraná sobre os cinco dias de Carnaval no Litoral aponta a redução dos principais crimes. O comparativo com o mesmo período do ano anterior indica que os roubos caíram 48,2% (de 29 foi para 15), os furtos reduziram 64,7% (de 153 casos para 54) e as ocorrências de perturbação do sossego diminuíram 18,7% (de 64 para 52).
Neste Carnaval, a PM encaminhou 81 pessoas e apreendeu três armas de fogo, além de prestar 12.501 orientações aos veranistas e atender seis ocorrências de aglomeração de pessoas. Os dados são referentes aos atendimentos feitos entre sexta-feira (12/02) e terça-feira (16/02).
A avaliação do coordenador do Verão Consciente 2020/2021 pela PM, coronel Rui Noé Barroso Torres, é de que a redução de crimes se deu por conta da intensificação do policiamento preventivo em todo o Litoral. “Atuamos com força total nos dias de Carnaval, com todo o aporte logístico e material, para reforçar a segurança e a fiscalização para o cumprimento das medidas sanitárias. Tivemos a redução de vários crimes graças ao planejamento que fizemos, distribuindo o efetivo nos horários e locais que são mais sensíveis”, explicou.
Mesmo com a decisão do Governo do Estado de cancelar o ponto facultativo do Carnaval em todo o Estado, assim como das tradicionais festividades, as praias ficaram movimentadas. O policiamento com módulos móveis, bikes e motocicletas continuou intenso, assim como o trabalho de polícia comunitária com a entrega de pulseirinhas de identificação e de folders educativos de prevenção ao coronavírus e à dengue.
De acordo com a análise da Polícia Militar dos três primeiros dias do Carnaval, além da redução de crimes, a PM fez 81 prisões e lavrou 141 Termos Circunstanciados (TCs) de crimes de menor gravidade.
Também houve 9.264 abordagens a pessoas e 2.342 vistorias de veículos em todo o Litoral. Com a intensificação das ações de prevenção, a PM também atendeu mais casos de uso e de tráfico de drogas em comparação com o mesmo período de Carnaval do ano anterior. O tráfico subiu 11% (de 18 foi para 20) e as ocorrências de pessoas flagradas em uso de drogas foi de 38,1% (de 55 para 76).
“Tivemos a redução em todos os índices, como nos crimes de furto e roubo, menos de 2 por dia por cidade, mesmo tendo mais de 1 milhão de pessoas na região. Além disso, o número de orientações, de abordagens e de prisões, seja para flagrante ou para Termo Circunstanciado, também foi maior em comparação com o Carnaval do ano anterior”, destacou o coronel Barroso.
TRÂNSITO – Também houve atuação do Pelotão de Trânsito do 9º Batalhão de Polícia Militar e das equipes do Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran), por meio da Companhia Tático Móvel de Trânsito. Foi registrado aumento de infrações em 158,4%, ou seja, de 469 saltou para 1.212. As abordagens policiais resultaram, ainda, no aumento de 150% de veículos recolhidos por irregularidades (de 28 foi para 70).
Houve aumento nos encaminhamentos por embriaguez ao volante no Litoral. As abordagens policiais resultaram 18 prisões contra 16 no Carnaval anterior, um aumento de 12,5%. “Com o aumento da fiscalização de trânsito, com bloqueios simultâneos em todos os municípios, tivemos um aumento de encaminhados pelo delito da embriaguez ao volante. Isso é uma forma de prevenção aos acidentes e a possíveis mortes de pessoas inocentes”, explicou o coronel.
As apreensões de drogas, principalmente as sintéticas, também tiveram destaque neste Carnaval devido a maior volume de ações da PM, com operações e intensificação de abordagens. As equipes policiais apreenderam 95 gramas de cocaína, 66 gramas de crack, 14 comprimidos de ecstasy, 25 pontos de LSD e 944 gramas de maconha.
A prevenção da PM contra crimes também focou nos casos de perturbação do sossego. De sexta-feira a terça-feira houve 52 ocorrências e a lavratura de 29 Termos Circunstanciados dessa contravenção, ao passo que no mesmo período do ano anterior foram 64 ocorrências e 39 Termos Circunstanciados lavrados.
INTEGRADA – Neste Carnaval, as forças da PM distribuídas no Litoral atuaram em conjunto com as prefeituras com operações AIFU (Ação Integrada de Fiscalização Urbana) para fiscalizar o cumprimento do decreto governamental, principalmente sobre o horário limite de funcionamento de estabelecimentos comerciais, comércio e consumo de bebidas alcoólicas em ambiente público e aglomeração de pessoas.
O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), disse nesta quarta (18), em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, que espera que o Ministério da Saúde encaminhe para o estado uma nova remessa de aproximadamente 200 mil doses de vacinas contra Covid-19 na próxima semana. “Acredito que 200 mil doses, que dá 100 mil pessoas, porque acaba sendo duas doses para cada pessoa”, afirmou. Enquanto as novas doses não chegam, a vacinação corre risco de ser interrompida para novos públicos. Em Curitiba por exemplo, o prefeito Rafael Greca (DEM) afirmou que estoque vai até a próxima sexta (19). “A gente gostaria que fosse diferente, mas não tem vacina pro volume que o mundo precisa. Os laboratórios não têm dado conta da necessidade que o mundo precisa, que é urgente, mas tem chego. A gente acredita que na semana que vem chega mais um lote, uma vez que a Fiocruz e o Butantan já estão produzindo um volume relativamente grande e isso deve chegar a 10 milhões de doses para o país entre o fim de fevereiro e o começo de março”, disse o governador.
O Paraná recebeu 538.900 doses da Coronavac e da Oxford-Astrazeneca, o suficiente para imunizar pouco mais de 2% da população do estado. De acordo com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), 266.874 doses tinham sido aplicadas até terça (16), sendo que 257.305 referentes à primeira dose e 9.569 à segunda aplicação. A última remessa, ao Estado foi de 147 mil doses da Coronavac, recebida em 7 de fevereiro.
Greca cobra governo federal
O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, se uniu ao coro de prefeitos exigindo que o governo federal agilize a compra e distribuição de vacinas contra a Covid-19. “Nós temos capacidade para vacinar até 15 mil pessoas por dia, mas a velocidade de imunização dos Curitibanos depende da organização e distribuição pelo Ministério da Saúde das doses do imunizante”, disse prefeito, em publicação no Facebook na terça (16). O estoque de vacinas de Curitiba termina na próxima sexta.
Ele lembra que a Prefeitura já imunizou 55.307 curitibanos e aplicou a segunda dose em 2.237: “Nosso estoque atual é de cerca de 62 mil doses, garantindo a vacinação de idosos com 85 anos ou mais até sexta-feira (19). A agilidade e prosseguimento nas demais fases deste processo depende diretamente do recebimento de mais doses. Em carta ao Presidente do Brasil, peço ao Governo Federal um cronograma de envio das doses para assegurarmos o planejamento de vacinação”. Junto com o texto, Greca postou uma charge de Chico Caruso, que mostra o presidente Jair Bolsonaro se rendendo à necessidade das vacinas. “Somos gratos à ideia de #VacinaParaTodos Enquanto os papéis dormem, pessoas morrem. Mais agilidade, mais vidas salvas! #SeJairVacinarVaiBombar”, completou abaixo da charge.
Pressão dos prefeitos
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) divulgou nesta terça (16) nota na qual critica duramente a interrupção da vacinação contra Covid-19 e pede saída do Ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “O movimento municipalista, por meio da Confederação Nacional de Municípios (CNM), vem a público, em nome dos gestores locais que assistem e vivem desesperadamente a angústia e o sofrimento da população que corre aos postos de saúde na busca de vacinas contra a Covid-19, manifestar sua indignação com a condução da crise sanitária pelo Ministério da Saúde e solicitar a troca de comando da pasta. A entidade tem acolhido relatos de prefeitas e prefeitos de várias partes de país, indicando a suspensão da vacinação dos grupos prioritários a partir desta semana, em consequência da interrupção da reposição das doses e da falta de previsão de novas remessas pelo Ministério.”, diz a nota, assinada pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi. Várias cidades já paralisaram a vacinação porque as doses chegaram ao fim.
O atendimento da Copel pelo aplicativo de conversas Whatsapp completa três meses de operação com 214 mil solicitações até o fechamento de janeiro. A facilidade de contato por este canal tem aumentado significativamente o uso pelos clientes, que buscam principalmente consultar a existência de débitos junto à companhia. O número da Copel é (41) 3013-8973.
A consulta aos valores pendentes e a emissão de código de barras para o pagamento responde por 61% das solicitações recebidas pelo aplicativo. Em segundo lugar vem o registro de autoleitura – aquela informação sobre a posição do relógio enviada por produtores rurais ou clientes urbanos que eventualmente estão impossibilitados de fornecer acesso do leiturista ao medidor.
O novo canal de atendimento permite ainda informar falta de luz, pedir a religação da energia cortada e fazer o parcelamento de débitos. O app fornece uma variedade de informações e direciona o atendimento para uma série de outros serviços prestados pela agência virtual da empresa, na página http://www.copel.com, reformulada em 2020 para facilitar a navegação dos usuários.
Desde 2014, as solicitações por canais digitais superam os canais tradicionais na Copel, e hoje cerca de 90% das interações são realizadas a distância, sem que o cliente precise sair de casa, a qualquer hora do dia ou da noite.
O superintendente comercial da Copel, João Acyr Bonat Junior, ressalta que a companhia busca oferecer opções para que o cliente possa escolher a melhor forma de conversar com a empresa, de acordo com sua realidade. “Temos o atendimento presencial, mas também o telefone, site, aplicativo. Agora o Whatsapp completa esse conjunto e está tendo uma adesão excelente por parte dos clientes”, avalia.
O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (16) pela Secretaria de Estado da Saúde registra 132 novos casos da doença no Estado. O período epidemiológico com início de agosto de 2020 soma 2.704 casos.
No Paraná, 205 municípios têm casos da doença,15 apresentam casos de dengue com sinais de alarme e seis têm casos de dengue grave. A diferença nas classificações está nos sintomas apresentados que podem ser considerados desde inaparentes e subclínicos até levar ao choque e ao óbito.
A dengue se manifesta com febre, de início abrupto, associada a dores de cabeça, dores musculares, nas juntas, atrás dos olhos e o surgimento de exantemas (vermelhidão pelo corpo). Neste caso, no período de até sete dias, a temperatura começa a cair e os sintomas geralmente regridem.
Os sinais de alerta apontando evolução para quadros mais graves associam dores abdominais fortes e contínuas, vômitos, tonturas, sangramentos, queda no número de plaquetas, hipotensão, entre outros. Na dengue grave podem surgir sangramentos severos, inclusive hemorragia digestiva, choques e formas de comprometimento neurológico, hepático e cardíaco.
O médico Enéas Cordeiro de Souza Filho, da Vigilância Ambiental da secretaria estadual da Saúde, ressalta que, dado ao momento da pandemia, compete ao médico o diagnóstico diferencial com a dengue, lembrando que sintomas respiratórios estão predominantemente relacionados à Covid-19.
ALERTA – “O Estado segue em alerta para a dengue e nossa principal recomendação é para que a população mantenha ambientes internos e externos das residências livres de recipientes que possam acumular água parada. A proliferação do mosquito da dengue, o Aedes aegypti, acontece nestes recipientes”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“O Paraná tem hoje 44 municípios que apresentam incidência proporcional acima de 50 casos por 100 mil habitantes”, complementa o secretário.
A secretaria da Saúde tem deslocado equipes da Vigilância Ambiental para orientação junto aos municípios que estão com incidência elevada, como é o caso de Serranópolis do Iguaçu, na região de Foz do Iguaçu, com 4.010,64 casos por 100 mil habitantes, e Kaloré, na região de Apucarana, com 1.685,12 casos por 100 mil habitantes. Além da orientação, as equipes coordenam ações de busca e remoção dos criadouros do mosquito.
O boletim divulgado nesta terça-feira aponta 28.463 notificações para a dengue distribuídas por 342 municípios.
A Rede Massa, afiliada do SBT no estado, está próxima de fechar acordo pelos direitos de transmissão do Campeonato Paranaense 2021. O torneio começa em menos de duas semanas, no dia 28 de fevereiro.
Segundo apurou a reportagem do UmDois Esportes, a proposta financeira será levada aos clubes nos próximos dias. Diante da escassez de ofertas, é inimaginável que os times a recusem. O prazo para a definição é sexta-feira (19).
Na temporada passada, a plataforma DAZN pagou cerca de R$ 400 mil por equipe para ter a exclusividade do campeonato. A intenção do presidente da Federação Paranaense de Futebol (FPF), Hélio Cury, era ao menos manter o patamar.
Além da TV aberta, o Estadual também precisa de uma solução quanto à exibição por streaming. Alguns clubes, como o Athletico, defendem transmissões próprias das partidas.
O prefeito de um município do interior do Paraná, da cidade de Boa Vista da Aparecida, foi preso na segunda-feira (15), transportando seis galos de rinha em um carro oficial da Prefeitura. O homem foi detido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-386, em Sarandi, no Rio Grande do Sul.
De acordo com a PRF, o prefeito estava em um Jetta quando foi flagrado fazendo uma ultrapassagem em um local proibido. O veículo estava com o licenciamento atrasado e os galos estavam no porta-malas, em situação de maus-tratos. O prefeito paranaense dirigia o carro.
O prefeito de Boa Vista da Aparecida foi conduzido à Polícia Civil local para registro da ocorrência. O veículo foi recolhido a depósito e os galos foram encaminhados para o Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo.