Produção industrial do Paraná cresce pelo 8º mês consecutivo

A produção industrial paranaense fechou dezembro de 2020 com crescimento de 2,8% em relação a novembro, oitavo mês consecutivo com resultado positivo, superando a queda do período mais restritivo da pandemia do novo coronavírus. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal, divulgada nesta terça-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O valor é superior ao resultado do Brasil, que teve crescimento médio de 0,9% em dezembro. Dos 15 locais pesquisados pelo IBGE, 11 tiveram saldo positivo no último mês de 2020, sendo que o Paraná se saiu melhor que os outros estados do Sul. A indústria de Santa Catarina cresceu 2,4% e a do Rio Grande do Sul 1,2% naquele mês.

A recuperação da indústria paranaense se iniciou em maio, depois de dois meses de queda, e não parou desde então. Houve crescimento em janeiro (2%), fevereiro (1,9%), maio (21,2%), junho (4,7%), julho (3,2%), agosto (2,8%), setembro (9,5%), outubro (3,5%), novembro (1,2%) e dezembro (2,8%). Março e abril, meses subsequentes à chegada da Covid-19, registraram perdas. Apenas Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Minas Gerais acompanham o Paraná com dez meses de crescimento em 2020.

Os seguidos índices positivos, porém, não foram suficientes para fechar 2020 com crescimento em relação a 2019, ano em que o Paraná foi destaque nacional, com a maior evolução do País. No acumulado do ano, a produção industrial teve queda de 2,6%. Já na comparação com dezembro de 2019 o salto foi grande, com alta de 18,7%, segundo melhor resultado do País, atrás apenas do Rio Grande do Sul (19,7%).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior destacou que, mesmo em meio à crise, houve 17 meses de crescimento na indústria do Paraná nos últimos dois anos. “É uma recuperação, demonstra a força que temos nesse setor. Temos um compromisso de trazer mais investimentos, mais empresas. E também estamos colaborando com financiamentos, com crédito, com o fortalecimento das cadeias produtivas”, disse. “É uma organização que tem gerado empregos, receita, renda e crescimento”.

Projeto de Refis da Prefeitura é aprovado em 1º turno na Câmara de Vereadores

Em Cianorte, a semana começou com boas perspectivas para quem está em débito com a administração municipal. Isto porque, na noite de segunda-feira (08), a Câmara de Vereadores votou e aprovou em 1º turno, por unanimidade, o Projeto de Lei Nº 05/2021, elaborado pela Prefeitura e que visa implantar o programa de Recuperação Fiscal (Refis), destinado a incentivar o pagamento de débitos tributários e não tributários, inscritos em dívida ativa, ajuizados ou não, que tenham sido gerados até 31 de dezembro de 2020.

A votação em 2º turno será realizada na próxima sessão, dia 15 de fevereiro. “Além de ser uma oportunidade para a regularização fiscal e tributária dos contribuintes com inadimplência, o Refis também favorece os cofres públicos com o recebimento de recursos que farão a diferença nos serviços prestados em prol da população”, defende o prefeito, Marco Franzato. No mesmo sentido, a secretária municipal da Fazenda, Vivian Aparecida Marques da Silva, enfatiza que “o programa trará reflexos concretos na vida econômica destes cidadãos, que poderão, por exemplo, voltar a obter certidão negativa de débito ou certidão positiva com efeitos de negativa”.

Se aprovado, o programa terá prazo de adesão será até 31 de março e os contribuintes que optarem pelo pagamento à vista terão abatimento de 100% em juros e multa. Já o parcelamento exige uma entrada de 20% e poderá ser feito de 12 a 108 vezes, com descontos que variam de 90 a 10% em juros e multa. Também há a possibilidade de firmar 120 parcelas, porém, sem abatimentos. Em todos os casos, as parcelas serão fixas e não podem ser inferiores a R$ 50 para pessoas físicas e R$ 100 para jurídicas. Poderão ser negociadas, por exemplo, dívidas com impostos (como o IPTU e ISSQN), taxas públicas (como alvarás, cemitério e roçadas), multas por infrações, entre outras.

Fonte: Assessoria de Comunicação (Texto/foto: Débora Fuzimoto)

 

Mais 302 casos de dengue são registrados em municípios paranaenses

O boletim semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (9) pela Secretaria Estadual da Saúde confirma 302 novos casos no Paraná. O Estado totaliza agora 2.572 casos da doença no período epidemiológico que teve início em agosto de 2020.

As confirmações ocorreram em 339 municípios, abrangendo áreas das 22 Regionais de Saúde do Estado. Seis municípios registram casos de dengue grave e 14 apresentam casos de dengue com sinais de alarme. Até o momento são 26.925 notificações para a dengue no Paraná.

O boletim traz um novo caso autóctone de Chikungunya em Foz do Iguaçu. O período soma 4 casos da doença e 104 notificações.

“A dengue continua sendo uma das grandes preocupações do Governo do Estado, pois é uma doença grave, que pode matar e deixar sequelas graves”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto. “Apesar da redução de casos em relação ao mesmo período do ano passado, quando registramos cerca de 15 mil confirmações, seguimos atentos e apoiando os municípios nas ações de enfrentamento às arboviroses provocadas pelo mosquito Aedes aegypti”, afirma.

CRIADOUROS – Nesta semana a Secretaria da Saúde deslocou equipes técnicas da Vigilância Ambiental para orientar o trabalho de remoção e eliminação de criadouros do mosquito nos municípios de Serranópolis do Iguaçu, na área da 9ª Regional de Saúde de Foz do Iguaçu, e de Kaloré, na área da 16ª Regional de Saúde de Apucarana.

A Secretaria da Saúde acompanha, ainda, as ações que os municípios de Jacarezinho e de Sengés estão realizando para combater a dengue. “Apesar da redução no número de casos, a situação é crítica devido aos elevados índices de infestação do mosquito nos municípios e pode se agravar pois estamos em pleno verão, época propícia para a proliferação do mosquito devido às chuvas”, afirma a coordenadora de Vigilância Ambiental da Secretaria, Ivana Belmonte.

Ela reforçou a orientação para que a população ajude neste combate, verificando minuciosamente os ambientes internos e externos das residências e eliminando pontos que possam acumular água parada. “É preciso tampar caixas d’água, os reservatórios, os tanques, pois 90% dos criadouros do mosquito da dengue estão nas residências e contamos com o apoio da comunidade para a remoção destes focos”.

Fonte/Foto: AEN

GASOLINA, ÓLEO DIESEL E GÁS DE COZINHA FICAM MAIS CAROS A PARTIR DE TERÇA-FEIRA (9)

A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (8) um aumento de cerca de 8% no preço da gasolina vendida pelas refinarias para as distribuidoras. Com isso, o preço médio do litro do combustível subiu R$ 0,17 e passará a ser de R$ 2,25 a partir de terça-feira (9).

Já o óleo diesel aumentou cerca de 6% (R$ 0,13 por litro) e passará a custar R$ 2,24 também a partir de amanhã.

O GLP (gás liquefeito de petróleo), o gás de botijão, também terá aumento no preço: cerca de 5% (R$ 0,14 por kg). Com o reajuste do preço, o gás de botijão passará a custar 2,91 por kg (ou R$ 37,79 por 13 kg).

“Importante ressaltar que os valores praticados nas refinarias pela Petrobras são diferentes dos percebidos pelo consumidor final no varejo. Até chegar ao consumidor, são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis”, informa nota divulgada pela empresa.

Segundo uma previsão da Ativa Investimentos, o preço da gasolina na bomba deve sofrer um reajuste de até 12% nos próximos 15 dias. A avaliação é de que o aumento seja aplicado de forma fracionada, em duas vezes.

Redação RIC Mais com Agência Brasil e R7

FOTO: FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL

Família do Paraná precisa arrecadar R$ 12 milhões para comprar remédio de criança

O pequeno Vinícius precisa tomar o Zolgensma – conhecido como o medicamento mais caro do mundo – antes de completar os dois anos de idade Esse menino cheio de vida que está na foto é o Vinícius de Brito Samsel. Sua vinda ao mundo foi a felicidade da família moradora de Engenheiro Beltrão, cidade de apenas 14.000 habitantes no interior do Paraná, que se uniu para vencer uma grande batalha.

Tudo começou quando sua mãe Rayane de Brito Pereira engravidou, aos 17 anos. Junto com Rayane, o pai Welton Douglas Samsel, lutou para que não faltasse nada ao pequeno. Então no dia 17 de janeiro de 2020, nasceu o “Super Vini”.

Cada dia era uma nova descoberta, uma risada ali e uma ‘bardinha’ no banho aqui. Mas no terceiro mês os pais perceberam que aquele menino agitado estava mais quieto, as perninhas não se movimentavam tanto, o banho estava calmo. Preocupados, Rayane e Welton pagaram uma consulta com pediatra que encaminhou o bebê ao neuropediatra.

Após diversos exames, o resultado veio: com apenas quatro meses de vida, Vinícius foi diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), tipo 1, o grau mais severo, que prejudica todos os músculos, a capacidade respiratória e também a ingestão de alimentos. Os portadores da AME têm baixos níveis da proteína que possibilita os movimentos, a SMN.

Para retardar o avanço da doença, o primeiro remédio foi receitado: Spinraza. A família conseguiu o medicamento gratuito pelo SUS, junto com seu leite. Conforme o relato das equipes médicas, ele apresenta resultado ao longo das doses e permite que a criança não perca mais ainda seus movimentos.

O segundo susto veio mais tarde, quando os pais descobriram que o filho precisaria de um outro remédio, dessa vez o mais caro do mundo, que custa cerca de 12 milhões de reais: o medicamento Zolgensma, considerado o tratamento mais revolucionário para a AME, já que busca reparar diretamente os genes, para que eles sejam capazes de produzir as proteínas deficientes em quantidades normais. Este medicamento deve ser aplicado até os dois anos de idade e, se isso acontecer, o pequeno poderá levar uma vida normal.

A família entrou na Justiça para requerer o medicamento, mas o pedido foi negado duas vezes. Agora, familiares e amigos estão correndo contra o tempo para conseguir levantar esse dinheiro, já que Vinicius completou seu 1º ano de vida no último dia 17 de janeiro.

Para compartilhar a história, mostrar o dia a dia do Vinicius e incentivar as doações, Rayane criou o perfil no Instagram @ameviniciusbrito. Até o momento, as doações passam de R$ 1,2 milhão de reais, mas ainda falta muito e o tempo é curto. Toda ajuda é bem-vinda e é possível doar através do PicPay ou da vaquinha online, disponível no link: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajuda-o-vinicius-rayane-de-brito-pereira.

Paraná soma mais de 567 mil casos de Covid. Estado já vacinou 212.935

A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta segunda-feira (8) 1.439 novos casos confirmados e 44 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus.

Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 567.094 casos confirmados e 10.353 mortos em decorrência da doença. Os casos divulgados são de fevereiro (1.400) e janeiro de 2021 (24), e dos seguintes meses de 2020:  agosto (1), novembro (3) e dezembro (11).

VACINA – O Paraná vacinou 212.935 pessoas contra a Covid-19 até esta segunda-feira (8). O quarto e último lote enviado até agora pelo Ministério da Saúde chegou neste final de semana ao Estado com 147.200 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan. 71.990 doses já foram distribuídas aos municípios. Ao todo, o Paraná recebeu 538.900 doses do Governo Federal até o momento.

Clique em www.coronavirus.pr.gov.br/Vacinacao-numeros.

INTERNADOS – 1.371 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.149 pacientes em leitos SUS (629 em UTI e 520 em leitos clínicos/enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em leitos clínicos/enfermaria).

Há outros 1.298 pacientes internados, 446 em leitos UTI e 852 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.

MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 44 pacientes. São 21 mulheres e 23 homens, com idades que variam de 36 a 91 anos. Os óbitos ocorreram entre 13 de janeiro de 2021 a 8 de fevereiro de 2021.

Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (19), Londrina (6), Ponta Grossa (3), Maringá (2) e Paranavaí (2). Além de um óbito em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Campina Grande do Sul, Campo Magro, Campo Mourão, Colorado, Guaratuba, Jandaia do Sul, Loanda, Marechal Cândido Rondon, Medianeira, Nova Santa Bárbara, Tijucas do Sul.

FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 4.261 casos de residentes de fora, 79 pessoas morreram.

 

GOVERNO ESTUDA NOVO AUXÍLIO EMERGENCIAL DE R$200

O governo estuda novo auxílio emergencial no valor de R$200. O novo benefício passará a se chamar BIP (Bônus de Inclusão Produtiva), e para recebe-lo será necessário realizar um curso de qualificação profissional.

A princípio serão três parcelas que terá foco nos trabalhadores informais que não são atendidos pelo Bolsa Família.

O beneficio será associado à Carteira Verde e Amarela, que é uma proposta do governo para diminuir encargos trabalhistas e estimular a formalização de pessoas de baixa renda.

Este novo formato do benefício pode reduzir até 50 bilhões mensais que eram gastos com o auxilio emergencial.

O benefício teve que passar por mudanças, pois de acordo com o governo não existe verba para seguir realizando os pagamentos do auxílio emergencial com valores mais altos.

Para esta nova fase do auxílio emergencial, o Ministro da Economia Paulo Guedes quer que o Congresso aprove antes uma “cláusula de calamidade” junto à PEC do Pacto Federativo, para permitir que as despesas fiquem fora do teto de gastos.

Até o momento nada foi firmado sobre o auxilio emergencial e 66,2 milhões de pessoas que eram beneficiadas pelo programa seguem sem ter respostas concretas.

Fonte: RIC MAIS

Marcello Casal Jr/ Agência Brasil

Em uma década, Banco Central recolhe mais de 350 mil cédulas falsas no Paraná

Ao longo da década encerrada em 2020, mais de R$ 21,5 milhões em dinheiro falso no Paraná foram recolhidos pelo Banco Central (BC), o que equivale a cerca de R$ 2,2 milhões por ano desde 2011, conforme dados abertos do próprio BC analisados e compilados pelo Bem Paraná.

Ao todo, foram mais de 351 mil notas falsificadas retiradas de circulação até o dia 2 de fevereiro, quando foi feita a última atualização dos dados disponibilizados por meio do Portal Brasileiro de Dados Abertos (dados.gov.br).

As notas de R$ 100 e R$ 50 são as mais comuns de serem falsificadas, respondendo, respectivamente, por 38,9% e 35,7% do total de cédulas apreendidas, mas até mesmo as notas de R$ 1, que não são produzidas desde 2005, costumam ter volta e meia versões falsificadas encontradas circulando por aí.

Conforme o BC, diariamente o Departamento do Meio Circulante recebe cédulas para análise da legitimidade. Infelizmente, em sua maioria são falsas. E para você não correr o risco de ser prejudicado, é sempre importante ficar de olho nos principais elementos de segurança.

O primeiro passo é sentir o papel: as notas de real da Segunda Família são impressas em papel fiduciário, que tem uma textura mais firme e áspera do que o papel comum. Além disso, verifique a Marca-d’Água, o número escondido, a Faixa Holográfica (nas notas de R$ 50 e R$ 100) e o Número que Muda de Cor (nas notas de R$ 10 e R$ 10). Já nas notas da Primeira Família, verifique a Marca-d’Água, a Imagem Latente, o Registro Coincidente e também o relevo.

Todas essascaracterísticas distintivas podem ser conferidas em detalhe no site do Banco Central (www.bcb.gov.br/cedulasemoedas).
Outro detalhe que pode ajudar é que as notas da Segunda Família do Real têm tamanhos diferenciados. As de R$ 2, por exemplo, possuam 6,5 cm de altura e 12,1 cm de comprimento. As de R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100 possuem a mesma altura, mas um comprimento maior de acordo com o seu valor: 12,8 cm; 13,5 cm; 14,2 cm; 14,9 cm; e 15,6 cm, respectivamente.

O que fazer após receber uma falsificação?

A primeira recomendação do Banco Central é que o cidadão não aceite notas ou moedas metálicas suspeitas de falsificação, pois trata-se de produtos de ação criminosa. Por isso, fique atento aos elementos de segurança do dinheiro e, se não identificar algum desses elementos, recuse receber a cédula ou moeda.

Há casos, porém, em que uma pessoa recebe dinheiro falso ao efetuar um saque diretamente em caixas eletrônicos (inclusive os 24 horas) ou ao receber o pagamento da aposentadoria ou do auxílio Bolsa Família. Caso isso aconteça, o cidadão deve procurar o banco onde efetuou o saque, o qual é obrigado a trocar o dinheiro suspeito de falsificação imediatamente.

Já se o cidadão recebe sem perceber dinheiro suspeito de falsificação em outras circunstâncias, como no comércio, deve procurar qualquer agência bancária e entregar a cédula ou moeda metálica. O banco anotará seus dados (nome, endereço, documento de identificação, CPF ou CNPJ no caso de ser empresa) e enviará a cédula ou moeda metálica para análise do Banco Central. Se ficar comprovado que a cédula é legítima, o cidadão será ressarcido pelo banco. Caso fique comprovado que a cédula é falsa, não haverá reembolso.

Circulação de dinheiro falso está em queda no Estado

Desde 2017, quando 57,5 mil notas falsas foram retiradas de circulação no Paraná, o número de cédulas apreendidas no estado pelo Banco Central vem caindo. Em 2018, por exemplo, já foram 35.6 mil notas apreendidas, redução de 38,% na comparação com 2017. Em 2019, já foram 30,4 mil cédulas, queda de 14,6% na comparação com o ano anterior.

Em 2020, dados preliminares divulgados pelo BC no começo deste mês apontam que a tendência é de nova queda nos registros. Segundo as informações, ao longo do ano passado haviam sido recolhidas 4.963 cédulas no estado, o que resultou na retirada de circulação de R$ 314.766 em dinheiro falso.

Histórico de circulação de dinheiro falso no Paraná

2020
Número de cédulas recolhidas: 4.963
Valor total das cédulas: R$ 314.766,00

2019
Número de cédulas recolhidas: 30.426
Valor total das cédulas: R$ 1.902.440,00

Com a chegada do quarto lote, Paraná começa a vacinar idosos

O Governo do Estado concluiu neste domingo (07) a distribuição de mais 71.990 doses da vacina CoronaVac/Instituto Butantan contra a Covid-19. Os imunizantes são parte do quarto lote, com um total de 147.200 doses, encaminhado ao Paraná neste fim de semana pelo Ministério da Saúde.

Seguindo as recomendações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), parte do quantitativo atenderá a imunização das pessoas acima de 90 anos, em todas as regiões do Paraná. Serão 55.430 doses destinadas a idosos desta faixa etária e 16.560 para seguir o processo de proteção aos profissionais da saúde.

“Conseguimos avançar para a imunização de um novo grupo prioritário. Idosos que estão muito suscetíveis à doença, respondendo por boa parte das internações e óbitos no Paraná”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Infectado pelo vírus, o secretário está internado desde quinta-feira (04) em uma das unidades do Complexo do Trabalhador, comandando a operação a distância. “Na sequência poderemos aplicar em idosos com mais de 80 anos, depois com mais de 70 anos e assim em diante”, disse Beto Preto.

O material já está com as 22 regionais que formam o sistema público de saúde do Paraná e ficará à disposição da população a partir desta segunda-feira (08), nas 1.850 salas de vacinação dos 399 municípios paranaenses.

Diretor-geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Junior explicou que como o medicamento necessita de duas aplicações em um intervalo estimado pela bula entre 14 a 28 dias, a outra parte das vacinas, com 75.210 doses, seguirá acondicionada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), garantido a imunização por completo de quem receber.

“Precisamos da segunda dose para que as pessoas tenham a completitude da imunidade. Assim, logo ali na frente, poderemos enxergar a redução dos casos graves, internamentos e dos óbitos”, afirmou. “Mas não é o momento de relaxar. Precisamos seguir com todas as orientações sanitárias de higienização e distanciamento”.

LOGÍSTICA – O lote foi repassado às secretarias municipais de saúde em menos de 24 horas, reforçando a agilidade logística da Secretaria de Estado da Saúde – as doses chagaram ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, às 8 horas deste domingo.

Em números absolutos, a 2ª Regional de Saúde, responsável pela Capital e cidades da Região Metropolitana, foi quem recebeu mais doses: 20.260. Dessas, 12.260 são apenas para Curitiba.

Essa é a quarta remessa de vacinas que o Paraná recebeu do Ministério da Saúde, totalizando 538.900 doses. Foram três grupos do imunizante produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, somando 452.400 doses, e 86.500 aplicações do material elaborado pela Universidade de Oxford em conjunto com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A expectativa da Sesa é que com a chegadas dos imunizantes da China para a produção das vacinas no País, tanto pelo Butantan quanto pela Fiocruz, o ritmo de imunização no Paraná ganhe maior celeridade nos próximos dias.

IDOSOS – A população paranaense com mais de 90 anos é estimada pelo Governo Federal em 50.889 pessoas. Segundo avaliação do próprio Ministério da Saúde, foi observado sobrerrisco para morte por Covid-19 relacionado à faixas etárias mais avançadas, chegando a 8,5 para hospitalização e 18,3 para óbito entre os idosos com 90 anos ou mais.

Ainda com esse quarto lote de imunizantes o Estado pretende equalizar a vacinação dos trabalhadores da Saúde, ressaltando a prioridade para aqueles profissionais que estão na linha de frente do combate ao vírus.

A Sesa reforça a orientação para que os gestores municipais agilizem o processo de aplicação das doses dentro dos grupos estabelecidos, utilizando as 1.850 salas de vacinas distribuídas em todas as cidades paranaenses, e para que não deixem vacinas estocadas.

VACINAÇÃO – De acordo com o último boletim de vacinação, divulgado pela Secretaria da Saúde no sábado (06), o Paraná imunizou 198.310 pessoas contra a Covid-19. O número mostra que 83% do total de 238.871 das primeiras doses enviadas aos municípios foram aplicadas.

O balanço é preliminar e foi divulgado pela Secretaria estadual da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Por isso, pode haver diferenças entre alguns números de um dia para o outro considerando que os municípios aplicam as doses, registram e fazem ajustes dos registros.

A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

Veja a quantidade de doses que cada regional de saúde vai receber na distribuição deste 4º lote de imunizantes

1ª RS – Paranaguá – 1.430 doses

2ª RS – Metropolitana – 20.260 doses

3ª RS – Ponta Grossa – 3.610 doses

4ª RS – Irati – 920 doses

5ª RS – Guarapuava – 2.300 doses

6ª RS – União da Vitória – 980 doses

7ª RS – Pato Branco – 1.610 doses

8ª RS – Francisco Beltrão – 2.170 doses

9ª RS – Foz do Iguaçu – 2.360 doses

10ª RS – Cascavel – 3.750 doses

11ª RS – Campo Mourão – 2.460 doses

12ª RS – Umuarama – 2.320 doses

13ª RS – Cianorte – 1.110 doses

14ª RS – Paranavaí –  2.140 doses

15ª RS – Maringá – 5.660 doses

16ª RS – Apucarana – 2.570 doses

17ª RS – Londrina – 7.590 doses

18ª RS – Cornélio Procópio – 1.820 doses

19ª RS – Jacarezinho – 1.900 doses

20ª RS – Toledo – 2.760 doses

21ª RS – Telêmaco Borba – 890 doses

22ª RS – Ivaiporã – 1.380 doses.

Fonte/Foto: AEN

MORTES SÃO UMA REALIDADE E NÃO PODEMOS PARAR PAÍS POR ISSO, DIZ BOLSONARO

BRASÍLIA (Reuters) – O presidente Jair Bolsonaro voltou a dizer nesta quinta-feira que as mortes pela pandemia de Covid-19 são uma realidade e a defender que não é possível parar o país por isso.

Em discurso em um evento no Paraná, Bolsonaro ao agradecer os caminhoneiros por não terem aderido à greve marcada para a última segunda-feira, lembrou que o movimento iria afetar a todos em um momento em que a pandemia ainda tem impacto sobre o país.

Em seguida, no entanto, afirmou que “alguns números não são confiáveis” e que não se pode deixar de enfrentar os problemas, já que “todos somos passageiros aqui”.

De acordo com dados oficiais do Ministério da Saúde do governo Bolsonaro, 227.563 morreram por causa da Covid-19 no Brasil e mais de 9,3 milhões foram infectadas pela doença.

“Todos nós iremos embora um dia. Obviamente lamentamos as mortes”, disse. Depois de citar que sua mãe, de 93 anos, possivelmente partiria em breve, o presidente afirmou que certamente irá chorar, “como todos que perdem uma mãe, um pai”, mas completou.

“Mas é uma realidade e não podemos parar o Brasil por isso.”

Bolsonaro voltou a dizer que foi impedido de agir no combate ao vírus. Dessa vez, não citou diretamente a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a quem acusa de tê-lo impedido de tomar decisões.

Na verdade, a decisão do STF deu também a governadores e prefeitos o direito e o dever de decidir sobre quarentenas, fechamento de comércio, empresas e escolas, etc, e outras ações, mas não tirou poder de decisão do governo federal.

Depois de alguns meses fazendo publicamente a acusação, Bolsonaro foi desmentido em nota divulgada pelo STF e, nesta semana, durante cerimônia de abertura do ano do Judiciário, pelo presidente da corte, Luiz Fux, em discurso feito ao lado do presidente.

Durante a pandemia, Bolsonaro já respondeu “e daí?” quando indagado sobre o elevado número de mortos na pandemia no Brasil –o segundo maior do mundo atrás apenas dos Estados Unidos– e recentemente afirmou que o Brasil precisa deixar de ser um país de “maricas” e enfrentar o vírus de peito aberto.

presidente raramente usa máscara em público –não usava a proteção no evento desta quinta– e constantemente promove aglomerações, indo contra as recomendações de autoridades de saúde de todo o mundo para frear a disseminação do coronavírus.

Foto: REUTERS