150,4 mil paranaenses já receberam a primeira dose da vacina

As 399 prefeituras do Paraná vacinaram 150.434 pessoas contra a Covid-19 até esta segunda-feira (01.02), o que representa 62,9% das 238.871 doses distribuídas pelo Governo do Estado. Os imunizantes foram aplicados em trabalhadores de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas.

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.

De acordo com as informações, 150.434 aplicações da primeira dose da vacina contra a Covid-19 foram divididas entre 134.030 trabalhadores da saúde, 7.115 indígenas, 156 pessoas com deficiência severa e 9.133 idosos asilados e profissionais cuidadores. São 14.208 vacinas a mais do que o último balanço, divulgado na sexta-feira (29).

DOSES – O Paraná recebeu 411.300 doses para imunização contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Foram 265.600 (1º lote) e 19.600 (2º lote) doses da CoronaVac/Instituto Butantan e mais 86.500 doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A Secretaria da Saúde já distribuiu 238.871 para aplicação da primeira dose no público prioritário já definido. A outra parte do imunizante, no caso da CoronaVac, está estocado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), como medida de segurança e melhor condições sanitárias.

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 38.787 pessoas; Maringá (15ª RS), com 12.979; Londrina (17ª RS), com 12.089; Cascavel (10ª RS), com 10.690; Guarapuava (5ª RS), com 7.065; e Ponta Grossa (3ª RS), com 6.323. Proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, os destaques foram Cianorte (13ª RS), com 97%, e Telêmaco Borba (21ª RS), com 94,1%.

Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 2.394 (53,4% das 4.480 doses recebidas)

2ª RS – Metropolitana – 38.737 (48,8% das 79.421 doses)

3ª RS – Ponta Grossa – 6.323 (62,6% das 10.090 doses)

4ª RS – Irati – 2.285 (93,6% das 2.440 doses)

5ª RS – Guarapuava – 7.065 (82,8% das 8.530 doses)

6ª RS – União da Vitória – 2.235 (88,3% das 2.530 doses)

7ª RS – Pato Branco – 5.405 (82,7% das 6.530 doses)

8ª RS – Francisco Beltrão – 4.873 (84,3% das 5.780 doses)

9ª RS – Foz do Iguaçu – 4.667 (47,9% das 9.730 doses)

10ª RS – Cascavel – 10.690 (75% das 14.240 doses)

11ª RS – Campo Mourão – 5.357 (92,2% das 5.810 doses)

12ª RS – Umuarama – 3.128 (60,6% das 5.160 doses)

13ª RS – Cianorte – 2.223 (97% das 2.290 doses)

14ª RS – Paranavaí – 3.652 (70,6% das 5.170 doses)

15ª RS – Maringá – 12.979 (72,4% das 17.910 doses)

16ª RS – Apucarana – 5.371 (73% das 7.340 doses)

17ª RS – Londrina – 12.089 (46% das 26.240 doses)

18ª RS – Cornélio Procópio – 4.453 (85,8% das 5.190 doses)

19ª RS – Jacarezinho – 4.829 (87% das 5.550 doses)

20ª RS – Toledo – 5.667 (70,8% das 8.000 doses)

21ª RS – Telêmaco Borba – 2.598 (94,1% das 2.760 doses)

22ª RS – Ivaiporã – 3.363 (91,3% das 3.680 doses)

TOTAL – 150.434 vacinados (62,9% das 238.871​ doses distribuídas)

Fonte/Foto: AEN

 

Enem digital tem falhas e abstenção recorde

Dos 93 mil candidatos inscritos para a estreia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais de 53 mil não compareceram para fazer a prova, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A abstenção, de 68%, ficou acima da registrada no Enem impresso (55%). Alunos que foram ao local do exame no Amapá, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Sul e Distrito Federal relataram não ter feito a prova por falhas no sistema do Inep.

No Distrito Federal, Larissa Giovana Nascimento de Andrade Xavier, de 19 anos, esperou no local de prova por duas horas, quando foi orientada a ir para casa. “O sistema parou, não liberou as provas”, conta a estudante. “Depois, só passaram um número para reclamação e disseram que faríamos a prova provavelmente só em março.”

Para Larissa, a situação demonstra descaso. “Moro longe e a gasolina custa mais de R$ 5. É um sentimento inexplicável.” De acordo ela, o problema ocorreu em toda a Universidade Católica de Brasília. O marido de Larissa, que fazia o exame em outro prédio, conseguiu começar o exame, mas foi instruído a fechar e encerrar a prova.

Em Macapá, Luciene Souza da Silva, de 23 anos, esperou por mais de uma hora na tentativa de ter acesso à plataforma. “O sistema nem abriu. Então, mandaram a gente ir embora”, relata. “Disseram que não era culpa da internet nem dos computadores, mas do sistema. Dos oito laboratórios da escola, só um conseguiu acesso.”

Em Arapiraca (AL), os computadores nem sequer foram ligados na sala onde Letícia Pereira, de 17, fazia a prova. “Estavam desligados e assim permaneceram”, diz a estudante. “Coordenadores avisaram que não teria a prova e os fiscais disseram que deveríamos remarcar para outro dia.”

Após um trajeto de 45 minutos de ônibus, Milene Schiavo, de 19 anos, também não realizou o teste, em Pelotas (RS). “Fiquei na sala das 12h30 às 13h30. E aí disseram que, por problemas de conexão, a prova não iria acontecer.” Na escola de Milene, a orientação foi para que todos entrassem em contato com o Inep e pedissem a reaplicação.

Em São Luís (MA), Railson Lima, de 28 anos, esperava que o sistema abrisse com seus dados na tela, mas não foi o que ocorreu. Na sala ao lado, os estudantes começaram a prova às 13h30, mas não na de Railson. De acordo com ele, a coordenadora deu a possibilidade de os candidatos irem embora antes das 15h30 e serem eliminados por desistência ou iniciarem a prova às 15h30, com término às 21 horas. Os estudantes recusaram. “Assinamos a presença e saímos, porque não tínhamos mais condições nem físicas nem psicológicas”, diz Railson, “Só iríamos nos prejudicar mais do que já fomos prejudicados pelo erro do Inep.”

À noite, em coletiva de imprensa, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que os alunos prejudicados poderão se inscrever para fazer a prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. “Agora, começamos uma nova jornada, que é o caminho da digitalização das avaliações e exames feitos pelo Inep.”

Redação

Na avaliação de professores de cursinho, a temática da redação da versão digital do Enem – “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” – é importante e possibilita boas reflexões sobre o País. Para a professora de Redação Maria Aparecida Custódio, do Curso e Colégio Objetivo, o candidato teve a oportunidade de fazer um exercício de cidadania. “Ele precisou mostrar algumas causas pelas quais essas diferenças, a maioria históricas, vêm se acentuando”, diz Maria Aparecida. “É importante que se tenha apresentado uma proposta baseada nos argumentos presentes no texto, sempre lembrando que o Brasil se destaca pela desigualdade e por um baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).”

Professor e autor do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga considerou a temática de ontem um pouco mais difícil do que a da redação impressa, que ocorreu no dia 17: “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. “O tema da digital é amplo, o que pode ser perigoso. As diferenças podem ser econômicas, sociais, de oportunidades de trabalho”, explica Braga. “Por isso, o tema é mais dependente da coletânea de textos para entender o que a banca avaliadora quer.”

O coordenador de Linguagens do Curso Anglo, Sérgio Paganim, concorda e diz que conseguir fazer bem a relação entre a frase-tema e os textos será determinante para o desempenho na redação. Os candidatos voltam a fazer provas no dia 7, com questões de Matemática e Ciências da Natureza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Foto: Agência Brasil)

Paraná fecha janeiro com maior número mensal de mortes por coronavírus

O Paraná fechou o mês de janeiro de 2021 com 131.772 casos de infecção causada pelo novo coronavírus e 2.141 mortes em decorrência da doença. Esse número de mortos no Paraná é o maior registrado em um único mês, superando os 1.813 óbitos registrados em dezembro de 2020.

Segundo o balanço divulgado neste domingo (31) pela Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 1.899 novos casos confirmados e 17 mortes nas últimas 24 horas. Isso fez os dados acumulados do monitoramento subirem para 545.184 casos confirmados e 9.953 mortos. Até 31 de dezembro de 2020, o Paraná tinha 413.412 casos confirmados e 7.912 óbitos.

Contudo, o maior número de casos de Covid-19 foi registrado em dezembro de 2020, com 135.988.

Em novembro de 2020, quando a pandemia do coronavírus voltou a crescer, o Paraná havia registrado 66.179 casos no mês, com 934 mortes.

Boletim

Os casos do informe de ontem informe referem-se a pacientes que estiveram ou estão com a doença entre 30 de maio de 2020 e 31 de janeiro de 2021. Os casos por data de confirmação do diagnóstico, ou encerramento (fechamento) do caso no sistema estão distribuídos nos meses: janeiro de 2021 são 1.873 e os demais são referentes ao ano de 2020 nos meses de maio 1, junho 1, agosto 1, setembro 1, novembro 6 e dezembro 16.

Internados

 Ao todo, 1.323 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados no Paraná. São 1.101 pacientes em leitos SUS (576 em UTI e 525 em enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria).Mortes

A secretaria estadual informou a morte de mais 17 pacientes. São 6 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 44 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 6 e 30 de janeiro de 2021.

Dois pacientes que foram a óbito residiam em Jandaia do Sul. A Secretaria da Saúde registra ainda a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Capanema, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaratuba, Irati, Jundiaí do Sul, Lapa, Laranjal, Mandirituba, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Tereza do Oeste e Telêmaco Borba.

Em Curitiba
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba não informou neste domingo (31) o número de casos e mortes por Covifd-19 na cidade. Um boletim deve ser divulgado nesta segunda-feira (1), com os dados de sábado e domingo.

(Foto: Franklin de Freitas)

Secretarias das escolas e CMEIS retomam atendimento nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (1º), as secretarias das 15 escolas municipais e 13 Centros Municipais de Educação Infantil, vão retomar os atendimentos ao público. Pais ou responsáveis que queiram solicitar emissão de declaração de matrícula ou efetuar matrícula, entre outros procedimentos administrativos, podem comparecer de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 ou das 13h30 às 17h30; sendo que em Vidigal das 7h30 às 11h30 e das 12h45 às 16h45; e em São Lourenço das 8h às 12h ou das 13h às 17h.

Os endereços estão disponíveis na página da Secretaria Municipal de Educação e Cultura no site da Prefeitura (https://www.cianorte.pr.gov.br/pagina/educacao). É importante lembrar que os interessados em vagas para crianças com idade de quatro meses a três anos devem comparecer a Central de Vagas da Divisão de Educação Infantil, que está em atendimento desde o início de janeiro, localizada na Avenida Mato Grosso, 900, Zona 02.

Para efetuar matrícula na rede de ensino municipal é preciso apresentar a certidão de nascimento, atestado de vacinação (que deve ser retirado na Unidade Básica de Saúde) e uma fatura recente da conta de energia para comprovar a localidade de residência, todos com cópia e o original para conferência.

ENSINO HÍBRIDO – Com o anúncio do retorno às aulas, efetuado pelo Governo do Paraná e marcado para o dia 18 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura aguarda a regulamentação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte sobre o formato proposto: o ensino híbrido. Enquanto isso, os pais ou responsáveis devem participar da pesquisa encaminhada pelas escolas para verificar a opinião das famílias e suas expectativas com relação à volta das atividades presenciais. “Pedimos a participação de todos. Trata-se de um questionário simples e as respostas vão nos ajudar a nortear os trabalhos”, afirmou a diretora da pasta, Shirley Scomparin Ponciano da Silva.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Prefeito se reúne com governador e anuncia melhorias para Cianorte

O prefeito Marco Franzato esteve em Curitiba, nesta quarta (27) e quinta-feira (28), em reuniões com o governador Ratinho Junior e com representantes do governo do estado, viabilizando recursos para Cianorte. Entre os benefícios estão projetos para a saúde, segurança, transporte e rede de esgoto.

O principal projeto assegurado pelo governo do estado é o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), que também vai atender a região. O projeto do Ministério da Saúde vai beneficiar 10 municípios do Paraná, entre eles Cianorte. As obras estão previstas para terem início este ano.

Outra conquista será a ampliação da rede de esgoto da cidade, já contemplada para este ano pela Sanepar com mais de três mil casas. O objetivo para os próximos quatro anos é aumentar ainda mais a rede de esgoto, atendendo 90% da cidade. Também ficou acertado com a Sanepar uma redução do ajuste das taxas e tarifas para Cianorte.

Segundo o prefeito, o principal objetivo foi levar para o governador os projetos já elaborados na atual gestão. “Sempre reforcei o quanto é importante esse alinhamento com o governo estadual. Além dos projetos, levamos também a reivindicação da comunidade por melhorias na PR-323, uma das principais rodovias da região Noroeste do estado”, afirmou Franzato.

O governador destacou que Cianorte está inclusa na agenda de investimentos do estado. “Essa nossa parceria vai levar cada vez mais qualidade de vida para a população de Cianorte. Quero parabenizar o Marcão pela equipe que ele montou e pelos projetos tão relevantes trazidos em poucos dias de mandato. Em breve, estaremos juntos entregando as obras da PR-323, a duplicação do trecho entre Doutor Camargo e o Rio Ivaí, além das terceiras faixas do Rio Ivaí até Umuarama”, complementou Ratinho.

O secretário especial do Gabinete, coronel Elias Ariel de Souza, acompanhou o prefeito na viagem e agradeceu ao governador e à equipe por mais conquistas para o município. “Cianorte passa a fazer parte, a partir de agora, de um grupo seleto de municípios com coordenadoria própria da Defesa Civil, ligada ao sistema estadual e nacional, com impacto local e regional”, contou, reforçando, ainda, que assegurou recurso de R$ 160 mil para a sinalização viária e apoio total para a criação do Batalhão da Polícia Militar em Cianorte.

Foram reuniões de trabalho com o governador; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; o secretário de Saúde, Beto Preto; o diretor jurídico da Sanepar, Andrei de Oliveira Rech; o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), Wagner Mesquita; o Chefe da Casa Militar, Tenente-Coronel QOPM Welby Pereira Sales, com o coordenador Estadual da Defesa Civil, Coronel BM RR Fernando Raimundo Schunig, e outros representantes do governo estadual.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Paraná encerra 2020 com 52,6 mil novos empregos

O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Esse foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O resultado é o comparativo entre 1.193.316 admissões e 1.140.646 desligamentos e é superior ao saldo positivo de todos os estados do Nordeste e do Centro-Oeste. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional no ano passado, que foi de 142.690 novas vagas.

O saldo de empregos do ano passado foi superior inclusive a 2019, que fechou em 51.441 vagas abertas. Foi o melhor indicador do Paraná nos últimos sete anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O recorte de dezembro foi negativo, com -8.077 vagas, espelhando a realidade nacional, que encerrou em -67.906. Esse é um mês que tradicionalmente registra mais demissões de trabalhadores com carteira assinada por causa das contratações temporárias.

Na evolução mensal, o Paraná teve oito meses com saldo positivo, sendo seis consecutivos após o primeiro impacto da pandemia, entre março e maio. Os meses com registros de alta foram janeiro (18.111), fevereiro (28.729), junho (1.959), julho (14.212), agosto (16.557), setembro (19.909), outubro (32.564) e novembro (28.940).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que os índices refletem a estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local, destravar os negócios e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. Ele também destacou que, mesmo diante de um cenário complexo, os empreendedores paranaenses se adaptaram rapidamente em relação às medidas sanitárias para continuar desempenhando as suas atividades.

“São dados muito animadores. Este é o melhor programa social que existe, aquele que conforta as famílias, que permite que elas sigam evoluindo. Estamos buscando novos investimentos junto ao setor produtivo para ampliar os empregos, mas também facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo”, afirmou Ratinho Junior. “O Paraná é um dos principais motores da retomada dos empregos no País. A ideia é ampliar esse ritmo em 2021 com o avanço da imunização contra a Covid-19”.

O governador também destacou que esses novos empregos auxiliaram o Paraná a bater recordes na produção e exportações de carnes e produtos alimentícios, a retomar os bons números da produção industrial e a inverter a curva do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou evolução de 5,58% no terceiro trimestre de 2020. O Estado também fechou o ano passado com um saldo de 159.398 novas empresas, um crescimento de 26,82% com relação a 2019.

INTERMEDIAÇÃO – Uma das explicações para esse desempenho é o papel das Agências do Trabalhador do Governo do Estado. O Paraná encerrou o ano passado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas agências, com 74.615 trabalhadores efetivados em vagas de emprego com carteira assinada. Na região Sul, o Paraná está muito acima do segundo lugar, que foi o Rio Grande do Sul, com 14.855.

“Esse último ano foi desafiador no quesito trabalho, mas continuamos trabalhando para fortalecer o papel das Agências do Trabalhador na intermediação. O resultado é essa retomada dos empregos”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “Atuamos com uma gestão proativa na procura de empresas parceiras, para que disponibilizassem novas oportunidades, e esse trabalho deu certo”.

Segundo ele, a chegada de novos investimentos privados ao Estado e o bom ambiente de negócios vai ampliar essa margem em 2021. “Estamos muito animados com essa sequência positiva desde 2019, mesmo diante dessas inúmeras dificuldades em um cenário de pandemia e incertezas globais. Mas projetamos novos saltos a partir deste ano, com apoio aos paranaenses que estão batalhando por uma vaga com carteira assinada”, acrescentou Leprevost.

SETORES – Os setores que mais se destacaram no acumulado do ano de 2020 foram indústria de transformação (25.880), seguido de construção civil (14.855), comércio (7.967), agricultura (1.657) e serviços (629). Além disso, apenas um setor apresentou resultado negativo no acumulado do ano: serviços industriais de utilidade pública (-79).

“O resultado do Paraná foi impulsionado principalmente pelas atividades vinculadas à indústria de transformação, que respondeu por praticamente metade do acumulado do ano. Nesse segmento o destaque foi a indústria alimentícia e voltada para a exportação. Este é um excelente resultado, pois a indústria ajuda a alavancar outros setores da economia”, explicou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

MUNICÍPIOS  Segundo o Caged, 290 municípios tiveram saldo positivo de empregos em 2020, o que representa 72,6% do total de 399. Outros dez registraram estabilidade, com saldo zero, e 99 registraram perdas – dessas, 64 perderam até 50 empregos. Os destaques foram Ponta Grossa (5.626), Curitiba (2.928), Cascavel (2.558), Toledo (2.361), Ortigueira (2.183), Arapongas (1.794), Matelândia (1.635), Rolândia (1.692) e Umuarama (1.583).

DEZEMBRO  O saldo negativo de dezembro foi puxado pelas demissões no setor de serviços (-4.939), construção civil (-3.624), indústria (-2.183) e agropecuária (-64). O balanço positivo ficou com o comércio (2.733), estimulado pelas compras de fim de ano, pelo aumento das vendas nos supermercados e pelas injeções financeiras do décimo terceiro e do auxílio emergencial do governo federal.

NACIONAL – O Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020. Foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais, mas o pior resultado para um ano fechado desde 2017. Quatro das cinco regiões do País registraram mais contratações do que demissões no ano passado, com liderança para o Sul (85.500), Norte (62.265), Centro-Oeste (51.048) e Nordeste (34.689). O Sudeste encerrou o ano com -88.785, puxado pelo desempenho do Rio de Janeiro, -127.155.

Setorialmente, a construção civil foi a que mais empregou (112.174), seguida da indústria (95.588), agropecuária (61.637) e comércio (8.130). O setor de serviços, que engloba restaurantes, turismo, transporte escolar, escolas de idiomas, foi duramente impactado pelas mudanças de comportamento durante o ano passado e o único a registrar perdas, de -132.584.

As atividades que mais acumularam saldo positivo foram Informação, Comunicação, e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (208.324), Saúde Humana e Serviços Sociais (110.799) e Indústria da Transformação (90.013).

Segundo o Ministério da Economia, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos em 2020. Foram 182.767 admissões e 109.603 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 73.164 empregos, envolvendo 17.949 estabelecimentos contratantes. Um total de 7.426 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 13.143 postos de trabalho no ano. No período, a movimentação envolveu 42.448 estabelecimentos contratantes e 2.382 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Fonte/Foto: AEN

 

Dívida pública fecha 2020 acima de R$ 5 trilhões

Impulsionada pelos gastos com o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus (covid-19), a Dívida Pública Federal – que inclui o endividamento interno e externo do Brasil – fechou 2020 em R$ 5,01 trilhões, informou hoje (27) a Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Economia. O valor representou aumento de 17,9% em relação a 2019, quando a dívida foi de R$ 4,249 trilhões.

O valor representa alta de 4,63% em relação a novembro, quando a dívida era de R$ 4,788 trilhões. Com o alto volume de emissões de títulos públicos em dezembro, foi estourado o teto do Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2020, que estabelecia que a dívida pública poderia fechar o ano entre R$ 4,6 trilhões e R$ 4,9 trilhões.

A possibilidade de que o indicador encerrasse 2020 acima do intervalo estabelecido havia sido admitida no mês passado pelo Tesouro. Segundo o órgão, a melhoria das condições de mercado nos dois últimos meses de 2020 permitiu que o Tesouro lançasse mais títulos para recompor o colchão da dívida (reserva financeira usada em casos de emergência), repondo o valor gasto para cobrir os gastos relacionados à pandemia, principalmente o auxílio emergencial.

Dívida interna e externa

A Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi), que é a parte da dívida pública no mercado interno, teve o estoque ampliado em 4,67% em dezembro, passando de R$ 4,553 trilhões para 4,787 trilhões. Esse crescimento da dívida ocorreu por causa da apropriação positiva de juros, no valor de 31,91 bilhões (quando os juros da dívida são incorporados ao total mês a mês), e pela emissão líquida mensal recorde de R$ 180,84 bilhões (quando o Tesouro emitiu mais títulos do que resgatou).

O estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), captada do mercado internacional, subiu 3,79% no último mês de 2020, encerrando o ano em R$ 243,45 bilhões, ou US$ 46,85 bilhões. Desse total, R$ 222,69 bilhões (US$ 42,85 bilhões) referem-se à dívida mobiliária (em títulos no mercado internacional) e R$ 20,77 bilhões (US$ 4 bilhões), à dívida contratual (com bancos e organismos internacionais).

Apesar da queda de 2,53% do dólar no mês passado, houve a emissão de US$ 2,5 bilhões no mercado externo no início de dezembro. Isso elevou o estoque da Dívida Pública Externa.

Recursos

Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos públicos para pegar emprestado dinheiro dos investidores e honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, no vencimento do papel, com algum rendimento. A correção pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o câmbio ou ser prefixada (definida com antecedência). Por causa da pandemia da covid-19, o governo teve de emitir mais títulos no ano passado.

Em dezembro, os maiores detentores da dívida pública eram as instituições financeiras (29,62%). O estoque desse grupo passou de R$ 1,344 trilhão para R$ 1,412 trilhão de novembro para dezembro.

Em seguida, estão os fundos de investimento, com uma fatia de 25,98%; os fundos de Previdência, com 22,65%; os investidores estrangeiros (9,24%); o governo (3,77%); as seguradoras (3,68%) e outros (5,07%). Impactada no início da pandemia da covid-19, a participação dos estrangeiros voltou a cair em dezembro, depois de quatro meses seguidos de crescimento.

Fonte/Foto: Agência Brasil

TRECHOS DE PEDÁGIOS NO PARANÁ PODERÃO TER REDUÇÃO DE 70% NA TARIFA, DIZ RATINHO JUNIOR

O governador do Paraná, Ratinho Junior, explicou durante entrevistas concedidas ao Grupo RIC, na manhã desta quarta-feira (27), que o governo estadual está trabalhando junto ao Ministério da Infraestrutura para que as novas concessões de pedágio sejam mais justas e eficientes para os paranaenses.

Os contratos atuais vencem no final de 2021 e, conforme o governador, como 80% das estradas pedagiadas são federais, é preciso que o trabalho seja conjunto. Ratinho Junior ressaltou que o projeto atual prevê transparência nas concessões, redução de até 70% do preço em alguns trechos e a contrapartida de obras para melhoria das estradas no início das concessões.

“A questão dos pedágios, nós estamos repensando ele todo para não cometer os mesmos erros do passado. Primeiro, eu prometi na campanha transparência. Então, a licitação, eu exigi do ministro que fosse na Bolsa de Valores para que o mundo inteiro possa participar de forma transparente. Na bolsa não tem como fazer conchavo, fazer coisa errada. Segundo, que houvesse redução dos preços. Nos estudos que nós já apresentamos para Fiep, Faep, Fecomércio e outras entidades do Paraná, os estudos vão chegar de 25% a 70% dependendo do trecho. Terceiro, obras. Precisa ter obras no início da concessão dos contratos”, disse o governador.

Ele ainda completou: “Um erro do nosso contrato atual, que foi feito no passado, é que jogaram as obras para o final do contrato. Eu exigi que sejam no início e com 1.700 Km de duplicações. Nós vamos ser o estado do Brasil com maior número de duplicações nas rodovias. Levando segurança para a população”.

Ainda conforme o governante, o novo projeto dos pedágios do Paraná foi pensado para que o estado se torne um exemplo de logística e atraia investimentos nacionais e internacionais. A excelência esperada nas rodovias deverá ir de encontro com a competência dos aeroportos estaduais, da Ferroeste e do Porto de Paranaguá, no litoral paranaense.

“Nós criamos um grupo de trabalho para pensar o Paraná para os próximos 30 anos, a minha estratégia é fazer do Paraná a central logística do Brasil. Por quê? O Paraná geograficamente está no meio de 70% do PIB do Brasil e de 70% do PIB da América do Sul, da riqueza produzida na América do Sul. O Paraná está no centro e faz a ligação do sul com o sudeste do Brasil, onde está o maior mercado consumidor. Nós temos que fazer o Paraná ter a logística mais eficiente do Brasil. Já fizemos nos aeroportos, hoje nós temos as melhores regionais do Brasil. Estamos fazendo isso também com a Ferroeste que nunca deu lucro e desde 2019 passou a dar lucro, tem dinheiro em caixa e aumentou em 34% sua capacidade de carga de 2019 para 2020. O Porto de Paranaguá é o melhor porto do Brasil eleito pelo Ministério da Infraestrutura, batemos recordes em 2019, em 2020, mesmo na pandemia. Tudo isso faz com que seja atrativo para o investidor vir para o Paraná”, pontuou Ratinho Junior.

Outorgas

Outro ponto polêmico sobre os pedágios paranaense é a questão da outorga. Enquanto algumas entidades se mostram a favor das empresas que irão administrar os pedágios pagarem um adiantamento para assumirem o serviço, outras se posicionam contra.

Indagado pelo jornalista Marc Sousa sobre o assunto, o governador Ratinho Junior destacou que o pagamento ou não da outorga é decidido pelo Tribunal de Contas da União (TCU), mas fez questão de salientar que o pagamento do valor é o que comprova o poder de investimento dos interessados na concessão das rodovias.

“A outorga é importante por quê? A outorga é onde você tira o picareta, o aventureiro. Se a pessoa não tem condição de dar uma outorga, ela não tem condições de colocar R$ 42 bilhões na rodovia”, disse.

Além disso, o governador evidenciou que caso as outorgas sejam aprovadas, elas sempre serão vantajosas para a população.

“Quem decide isso é o Tribunal de Contas da União, ele que avalia esse processo. Na verdade, existe até uma lei federal que exige essa questão da outorga. Nós estávamos trabalhando com o ministro Tarcísio, da infraestrutura, para ver uma modelagem que possa vir através de desconto na tarifa, ainda mais desconto, e automaticamente ainda mais obras em cima da outorga”, finalizou.

Fonte: RIC MAIS

Foto: Reprodução/RIC Record TV

Imunização contra a Covid-19 alcança 99,9 mil paranaenses

As 399 prefeituras do Paraná vacinaram 99.973 pessoas contra a Covid-19 até as 11 horas desta quarta-feira (27), o que representa 45,5% das 219.271 doses distribuídas pelo Governo do Estado até o momento. Os imunizantes foram aplicados em profissionais de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas.

A conta leva em consideração as 132.771 doses da CoronaVac/Instituto Butantan – aproximadamente a metade do primeiro lote 265.600 – e as 86.500 doses desenvolvidas pela Oxford/AstraZeneca/Fiocruz. A terceira remessa, com 39.600 doses da CoronaVac, ainda está passando por ajustes técnicos no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e começará a chegar nas 22 Regionais de Saúde nesta quarta-feira (27).

O balanço foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. Nos próximos dias ele será disponibilizado no sistema integrado do Ministério da Saúde, que ainda está indisponível, o Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI). O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.

De acordo com o levantamento, as 99.973 aplicações foram divididas entre 75.085 profissionais de saúde, 4.028 vacinadores, 6.118 indígenas e 14.742 idosos asilados, profissionais cuidadores e pessoas com deficiências severas. São 23.456 vacinas a mais do que o último boletim, divulgado no final da tarde desta terça-feira (26), com destaque para as regiões de Curitiba, Londrina, Pato Branco, Francisco Beltrão e Campo Mourão.

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 17.197 pessoas; Londrina (17ª RS), com 9.891; Maringá (15ª RS), com 8.249; Cascavel (10ª RS), com 6.213; Guarapuava (5ª RS), com 5.197; Toledo (20ª RS), com 4.694; Campo Mourão (11ª RS), com 4.613; Pato Branco (7ª RS), com 4.438; e Ponta Grossa (3ª RS), com 4.175. Proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, os destaques foram Ivaiporã (22ª RS), com 81,6%, Campo Mourão (11ª RS), com 79,3%, e Telêmaco Borba (21ª RS), com 79,1%.

NÚMEROS ABSOLUTOS – A Regional que mais aplicou foi a de Curitiba e Região Metropolitana. Foram 17.197, sendo 10.228 em profissionais de saúde, 1.082 em vacinadores, 98 em indígenas e 5.789 em idosos e trabalhadores de instituições asilares. A segunda que mais aplicou foi a de Londrina, com 9.891, sendo 7.494 em médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapeutas, além de 1.324 em idosos e deficientes.

A Regional de Maringá aplicou em 8.249 pessoas, sendo a maioria profissionais de saúde: 6.870. Na regional de Cascavel foram 6.213 aplicações: 5.303 profissionais de saúde, 277 vacinadores, 134 indígenas e 499 idosos em ILPIs. Guarapuava aplicou 5.197 doses, sendo 3.939 em profissionais de saúde, 791 em indígenas, 150 vacinadores e 317 em idosos e deficientes severos.

CATEGORIAS – A 2ª RS (Metropolitana) é a que mais vacinou profissionais de saúde (10.228 aplicações) e idosos/trabalhadores de ILPIs (5.789). Ivaiporã e Pato Branco lideram as vacinações em indígenas, com 1.165 e 1.052, respectivamente.

Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde

1ª RS – Paranaguá – 1.482 (37,3% das 3.970 doses recebidas)

2ª RS – Metropolitana – 17.197 (25,3% das 67.901 doses)

3ª RS – Ponta Grossa – 4.175 (41,3% das 10.090 doses)

4ª RS – Irati – 1.828 (74,9% das 2.440 doses)

5ª RS – Guarapuava – 5.197 (60,9% das 8.530 doses)

6ª RS – União da Vitória – 1.815 (71,7% das 2.530 doses)

7ª RS – Pato Branco – 4.438 (67,9% das 6.530 doses)

8ª RS – Francisco Beltrão – 3.525 (67,1% das 5.250 doses)

9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.557 (41,5% das 8.570 doses)

10ª RS – Cascavel – 6.213 (43,6% das 14.240 doses)

11ª RS – Campo Mourão – 4.613 (79,3% das 5.810 doses)

12ª RS – Umuarama – 1.920 (37,2% das 5.160 doses)

13ª RS – Cianorte – 1.226 (53,5% das 2.290 doses)

14ª RS – Paranavaí – 3.297 (63,7% das 5.170 doses)

15ª RS – Maringá – 8.249 (51,4% das 16.030 doses)

16ª RS – Apucarana – 4.006 (59,7% das 6.700 doses)

17ª RS – Londrina – 9.891 (43,2% das 22.880 doses)

18ª RS – Cornélio Procópio – 3.551 (68,4% das 5.190 doses)

19ª RS – Jacarezinho – 3.910 (70,4% das 5.550 doses)

20ª RS – Toledo – 4.694 (58,6% das 8.000 doses)

21ª RS – Telêmaco Borba – 2.184 (79,1% das 2.760 doses)

22ª RS – Ivaiporã – 3.005 (81,6% das 3.680 doses)

TOTAL – 99.973 vacinados (45,5% das 219.271 doses).

Fonte/Foto: AEN

Vazamento de 223 milhões de CPFs pode ser ‘o mais lesivo do Brasil’, diz especialista

Na semana passada, a empresa de cibersegurança PSafe revelou um vazamento de dados gigantesco: são listados mais de 223 milhões de CPFs. Junto deles estão informações detalhadas de cidadãos brasileiros, incluindo foto e imposto de renda. Tudo está à venda em fóruns na internet.

Ainda não é possível saber a origem do vazamento, mas há indícios, segundo especialistas, de que as informações pertençam à base de dados da Serasa Experian. Em nota, a empresa diz que investigou o caso e que os dados analisados não indicam que ela seja a fonte. “Os dados atribuídos à Serasa não correspondem aos dados em nossos arquivos”, diz.

Na visão de Bruno Bioni, fundador do Data Privacy Brasil, instituição de pesquisa e ensino sobre privacidade e proteção de dados, esse pode não ser apenas o maior, mas também o mais lesivo vazamento de dados do Brasil.

 Em uma análise inicial, é possível dizer que trata-se do maior ou do mais importante vazamento de dados no Brasil?

O conjunto de informações é grande e revela muito sobre a população. CPFs, nomes, foto, renda e até scores de crédito estão lá. Isso o torna o incidente de segurança mais crítico e lesivo já visto no Brasil.

O que o caso da Equifax (ocorrido nos EUA em 2017) pode nos ensinar?

Na época, houve uma movimentação quando ficou comprovado que a origem era de um birô de dados. Colocou-se logo na mesa um plano de contingência. Aqui, precisamos ter uma discussão pública sobre o assunto.

O Brasil tem plano de contingência para casos como esse?

A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) prevê isso. Esse seria um caso para testar um plano. É um incidente que tem uma riqueza muito grande nos dados. Ele demanda um plano de contingência e medidas que sejam mais robustas.

O que poderia ser aplicado de sanção contra o Serasa, caso seja confirmada a origem dos dados? Seria possível adiantar o prazo de multas da LGPD?

As multas da LGPD não poderiam ser adiantadas – exceto se o Congresso aprovasse um projeto de lei. A Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) hoje não tem dentes para morder. Porém, a LGPD deixa claro que, em algumas situações, você pode ter violações múltiplas de direitos. Isso significa que a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e outros órgãos de proteção podem atuar com base no Código de Defesa do Consumidor (CDC).

A ANPD consegue fazer alguma coisa neste momento?

Em tese, ela já está operando. Esse é teste de fogo para ver se vai funcionar ou não. A ANPD pode atuar de maneira cooperativa com outros órgãos reguladores, verificando quais os melhores caminhos para formatar o plano de contingência. Em um segundo momento, ela pode desdobrar para sanções. Ela não vai poder se valer da LGPD, mas ela pode atuar de maneira cooperativa com a Senacon, que pode utilizar o Código de Defesa do Consumidor para aplicar multas. O CDC foi pensado para franquear proteção coletiva. Esse vazamento é um cenário no qual um interesse difuso e coletivo foi entrincheirado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Foto: Ilustrativa/Pixabay