Ratinho Jr propõe educação como atividade essencial para garantir volta às aulas no dia 18

O governador Ratinho Júnior (PSD) encaminhou hoje à Assembleia Legislativa, projeto que inclui a educação entre as atividades essenciais. O objetivo é garantir a volta às aulas na rede pública estadual no próximo dia 18, mesmo com a continuidade da pandemia do Covid-19, em esquema híbrido, com parte dos alunos participando presencialmente e os demais de forma remota.

“Nós já encaminhamos o projeto para a Assembleia Legislativa. Nós entedemos que a educação é essencial, é importante. Nós temos recebido relatos de profissionais da área de saúde, psicologia que estão preocupados com esse distanciamento dos alunos com a sala de aula”, alegou Ratinho Jr. “Claro que toda essa volta está sendo planejada para que volte de uma forma gradativa, com todo o distanciamento, questões de segurança. A gente acredita que a Assembleia possa votar o quanto antes e votando a gente quer continuar com a data dia 18 para que as escolas possam voltar, entre aspas, à normalidade, levando o conteúdo para os alunos de uma forma rotativa”, afirmou o governador.

Carnaval – Ratinho Jr também informou que deve anunciar ainda hoje o cancelamento do ponto facultativo dos servidores públicos estaduais durante o Carnaval, por causa da pandemia. “Eu possivelmente até o final de tarde vou soltar a decisão de acabar com o ponto facultativo. Já que não vai poder ter Carnaval mesmo, nós não podemos ter aglomerações, então a ideia é que a gente possa tocar a vida dentro da normalidade, pelo menos a área pública, o governo do Estado”, explicou.

Pedágio – O governador voltou ainda a defender o modelo de concessão dos novos pedágios proposto pelo governo federal, em formato híbrido, com um limite para os descontos das tarifas, e cobrança de taxa de outorga. Segundo ele, já há um consenso entre o governo do Estado e o Ministério da Infraestrutura, para os critérios da licitação.

“O mais importante, eu já tive várias reuniões com o ministro (da Infraestrutura) Tarcisio Freitas, e existem três pontos de convergência: transparência. Eu exigi que fosse na Bolsa de Valores essa concessão. Porque na Bolsa de Valores você tem transparência, não tem conchavo. Você consegue trazer os maiores investidores do Brasil e de fora para fazer uma disputa. E essa disputa ajuda a diminuir o preço das tarifas”, disse. “Segundo, que a tarifa também baixasse. Hoje, as projeções que estão sendo apresentadas, ela vai diminuir entre 25% a até 70% das atuais tarifas. Então vai ter uma redução grande, é claro que isso depende do trecho. E também a questão de obras. Nós queremos que as obras comecem logo no início do contrato”, afirmou o governador.

 (Foto: Franklin de Freitas)

“Trabalhar erros e potencializar acertos”: João Burse analisa derrota no teste em Maringá

Por Martins Neto – Apresentador e repórter da Massa FM 96.9

A derrota por 3 a 0 para o Maringá no primeiro teste preparatório com foco no Campeonato Paranaense 2021 não tirou o Cianorte FC do seu “pino de centro”. Afinal, os amistosos servem justamente para isso: mostrar os erros e a evolução da equipe após dias e dias de treinamento.

Para o técnico João Burse, a tendência é que a equipe apresente uma evolução para o próximo amistoso, que acontece no próximo sábado, 06, diante do Cascavel CR, no Oeste do Estado.

“Tivemos acertos, tivemos erros, então usaremos este amistoso para ponderar e trabalhar em cima dos erros que acontecerem no jogo, potencializar as coisas positivas que também aconteceram para que a gente possa estar evoluindo para o segundo amistoso, depois o terceiro, o quarto e chegar bem preparado para a estreia contra o Athletico”, afirmou Burse em entrevista ao BLOG DO MARTINS NETO.

Na atividade diante do Maringá, João Burse iniciou com a seguinte formaçãoBruno; Maurício, Doma, Prego e Michel; Zé Vitor, Calabrês, Farinha e Gabriel Pereira; Grafite e Wilson Jr. Na segunda etapa, todos os atletas foram trocados e o time voltou a campo com: Yago, Itambé, Montoya, Evandro e Yanaiã; Gercimar, Soares; Ávila; Buba, Bernardo e Lucão. De acordo com o treinador, essa troca deve ocorrer independentemente do rendimento da equipe na partida, justamente para dar ritmo e analisar todos os atletas de forma igual.

“Usamos este primeiro amistoso para ‘rodar’ todo mundo. Como primeiro amistoso, eu sempre coloco todo mundo para jogar a mesma quantidade de tempo, independente da situação. Até para ver o que está sendo transferido dos treinos para os jogos. Para dar esta oportunidade para todos estarem dando uma resposta em jogo, que é mais competitivo, que é a realidade. Todos jogaram em uma mesma quantidade de tempo”, explicou.

Os atletas Gabriel Coutinho, Vitor, Feliphe Gabriel, Moreli, Wellington e Pachu sequer viajaram com o elenco para a disputa do último amistoso. Questionado sobre as ausências, João Burse explicou que os mesmos não estavam em condições de jogo.

“Ficaram atletas que ainda estão em processo de evolução física, ou que chegaram agora, a exemplo do Pachu, Feliphe, Vitor, Morelli. Alguns atletas que ainda estão em processo de evolução física nem levamos para o jogo. Mas, os que foram, nós conseguimos dar rodagem para todos”, concluiu o treinador.

Depois do amistoso contra o Cascavel CR, no sábado, 06, o Cianorte volta a enfrentar o Maringá em jogo-treino marcado para o dia 13, desta vez em Cianorte. O Leão ainda planeja realizar um quarto amistoso, este que deve ocorrer no dia 20, com adversário a ser definido.

A estreia da equipe cianortense será diante do Athletico Paranaense, dia 28 de fevereiro, no Albino Turbay.

Foto: Rodrigo Araújo/Maringá FC

 

Prefeitura avança na implantação da Zona Azul

Aprovada pela Câmara de Vereadores e sancionada pelo prefeito, Marco Franzato, na última sexta-feira (29), a Lei Nº 5.201, que institui o sistema de estacionamento rotativo em Cianorte, começa a tomar forma. Já está em andamento o estudo de viabilidade para a implantação, na prática, da denominada Zona Azul. O trabalho engloba questões que serão definidas por processo licitatório, como o modelo de concessão para a exploração e operação; e outras por decreto, como a área a ser regulamentada, o valor da tarifa, entre outras.

“Sabemos que o sistema de estacionamento rotativo é aguardado com muita expectativa pela população, visto a quantidade de veículos que circulam, principalmente, no centro da cidade, que também recebe visitantes de toda região. Por isso, colocamos sua implantação como uma das prioridades da nova administração e estamos empenhando esforços para que se concretize, devidamente, o quanto antes”, afirmou o prefeito.

Segundo o secretário Especial de Gabinete, Tenente-coronel Elias Ariel de Souza, o objetivo do estudo de viabilidade é garantir a implantação de um modelo que promova a democratização do uso do espaço público, organização do tráfego e melhorias estruturais. “Além de ampliar o acesso às vagas de estacionamento, a Zona Azul terá sua receita líquida aplicada obrigatoriamente em sinalização de trânsito, engenharia de tráfego e de campo, policiamento e fiscalização, educação de trânsito e manutenção da Diretoria de Trânsito”, destacou. A previsão é de que o sistema seja implantado até o final de 2021.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Chuvas de janeiro no Paraná ultrapassam média histórica

Chove chuva, chove sem parar. A melodia do cantor e compositor Jorge Ben Jor embalou o mês de janeiro no Paraná. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) apontou que a precipitação acumulada em oito pontos diferentes do Estado foi de 2.748,6 milímetros (mm). O índice é 151% superior ao mesmo período do ano passado – em janeiro de 2020 foram 1.094,2 mm.

Em relação à média, o aumento também foi significativo, de 67%. No primeiro mês de 2021 choveu 343,5 mm, contra um histórico de 205,7 mm. O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.

“Choveu muito no Paraná por inteiro, em algumas localidades bem acima da média histórica. O principal fator foi o fluxo de umidade no canal da Amazônia para o Sul o País. Janeiro normalmente já é úmido e quente, com essa atividade ficou com ainda mais umidade e calor, resultando em chuvas diárias”, afirmou o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib.

Ele lembrou que Foz do Iguaçu (Oeste) e Guaraqueçaba (Litoral) bateram recorde de precipitação dos últimos 20 anos. Em Guaraqueçaba foram 810 mm em 31 dias, a cidade que mais choveu em janeiro no Paraná. Em Foz, a vice-líder, o acúmulo foi de 609,6 mm. Guaratuba (571,2 mm), Antonina (513,6 mm) e Santa Helena (400,6 mm) completar o top 5 de acordo com o Simepar. “Os maiores índices ficaram concentrados no Litoral e no Oeste paranaense”, disse.

CAPITAL

Com 194,6 mm, Curitiba ficou pouco acima da média histórica, de 185 mm. O resultado, porém, não é suficiente para acabar com o sistema de rodízio de água estabelecido pela Sanepar ainda no ano passado. “As chuvas foram boas em sua totalidade, já que atingimos a média histórica e a previsão era de que pudesse ficar um pouco abaixo. Isso ajuda na recuperação dos reservatórios, principalmente na Região Metropolitana de Curitiba”, explicou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

“A capacidade dos reservatórios está em torno de 47%, dentro da nossa previsão é chegar ao fim do mês de março com 60%. Aí sim poderemos rediscutir a estratégia de rodízio”, acrescentou.

Em janeiro de 2020 o acumulado de chuvas na Capital foi de 156,6 mm.

CONSCIENTIZAÇÃO

Até lá, Gonchorosky reforça o pedido para que a população seja parceira do Estado no uso racional da água, evitando desperdícios. “A população paranaense é fundamental para podermos superar este momento difícil e recuperar os reservatórios da região de Curitiba”, disse.

PREVISÃO – Segundo Reinaldo Kneib, a chuva deve continuar em fevereiro, mas em menor intensidade, especialmente no litoral e interior do Estado. “Será dentro da média, um mês mais calmo”, afirmou.

Fonte/Foto: AEN

150,4 mil paranaenses já receberam a primeira dose da vacina

As 399 prefeituras do Paraná vacinaram 150.434 pessoas contra a Covid-19 até esta segunda-feira (01.02), o que representa 62,9% das 238.871 doses distribuídas pelo Governo do Estado. Os imunizantes foram aplicados em trabalhadores de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas.

O balanço parcial é preliminar e foi divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde a partir de um levantamento interno realizado com as regionais e os respectivos municípios. A expectativa é que nos próximos dias o sistema integrado do Ministério da Saúde, Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI), funcione corretamente para divulgação de dados.

O DataSUS, sistema macro no qual está o SI-PNI, desenvolveu um módulo especial para receber os dados de todos os estados e que contempla informações como registro de vacinados, público-alvo, origem e lote de vacinas.

De acordo com as informações, 150.434 aplicações da primeira dose da vacina contra a Covid-19 foram divididas entre 134.030 trabalhadores da saúde, 7.115 indígenas, 156 pessoas com deficiência severa e 9.133 idosos asilados e profissionais cuidadores. São 14.208 vacinas a mais do que o último balanço, divulgado na sexta-feira (29).

DOSES – O Paraná recebeu 411.300 doses para imunização contra a Covid-19 enviadas pelo Ministério da Saúde. Foram 265.600 (1º lote) e 19.600 (2º lote) doses da CoronaVac/Instituto Butantan e mais 86.500 doses da vacina produzida pela Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca/Fiocruz.

A Secretaria da Saúde já distribuiu 238.871 para aplicação da primeira dose no público prioritário já definido. A outra parte do imunizante, no caso da CoronaVac, está estocado no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), como medida de segurança e melhor condições sanitárias.

BALANÇO – As Regionais de Saúde que mais imunizaram em números absolutos foram Curitiba e Região Metropolitana (2ª RS), com 38.787 pessoas; Maringá (15ª RS), com 12.979; Londrina (17ª RS), com 12.089; Cascavel (10ª RS), com 10.690; Guarapuava (5ª RS), com 7.065; e Ponta Grossa (3ª RS), com 6.323. Proporcionalmente à quantidade de doses recebidas, os destaques foram Cianorte (13ª RS), com 97%, e Telêmaco Borba (21ª RS), com 94,1%.

Confira o balanço de aplicação por Regional de Saúde:

1ª RS – Paranaguá – 2.394 (53,4% das 4.480 doses recebidas)

2ª RS – Metropolitana – 38.737 (48,8% das 79.421 doses)

3ª RS – Ponta Grossa – 6.323 (62,6% das 10.090 doses)

4ª RS – Irati – 2.285 (93,6% das 2.440 doses)

5ª RS – Guarapuava – 7.065 (82,8% das 8.530 doses)

6ª RS – União da Vitória – 2.235 (88,3% das 2.530 doses)

7ª RS – Pato Branco – 5.405 (82,7% das 6.530 doses)

8ª RS – Francisco Beltrão – 4.873 (84,3% das 5.780 doses)

9ª RS – Foz do Iguaçu – 4.667 (47,9% das 9.730 doses)

10ª RS – Cascavel – 10.690 (75% das 14.240 doses)

11ª RS – Campo Mourão – 5.357 (92,2% das 5.810 doses)

12ª RS – Umuarama – 3.128 (60,6% das 5.160 doses)

13ª RS – Cianorte – 2.223 (97% das 2.290 doses)

14ª RS – Paranavaí – 3.652 (70,6% das 5.170 doses)

15ª RS – Maringá – 12.979 (72,4% das 17.910 doses)

16ª RS – Apucarana – 5.371 (73% das 7.340 doses)

17ª RS – Londrina – 12.089 (46% das 26.240 doses)

18ª RS – Cornélio Procópio – 4.453 (85,8% das 5.190 doses)

19ª RS – Jacarezinho – 4.829 (87% das 5.550 doses)

20ª RS – Toledo – 5.667 (70,8% das 8.000 doses)

21ª RS – Telêmaco Borba – 2.598 (94,1% das 2.760 doses)

22ª RS – Ivaiporã – 3.363 (91,3% das 3.680 doses)

TOTAL – 150.434 vacinados (62,9% das 238.871​ doses distribuídas)

Fonte/Foto: AEN

 

Enem digital tem falhas e abstenção recorde

Dos 93 mil candidatos inscritos para a estreia da versão digital do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), mais de 53 mil não compareceram para fazer a prova, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). A abstenção, de 68%, ficou acima da registrada no Enem impresso (55%). Alunos que foram ao local do exame no Amapá, Alagoas, Maranhão, Rio Grande do Sul e Distrito Federal relataram não ter feito a prova por falhas no sistema do Inep.

No Distrito Federal, Larissa Giovana Nascimento de Andrade Xavier, de 19 anos, esperou no local de prova por duas horas, quando foi orientada a ir para casa. “O sistema parou, não liberou as provas”, conta a estudante. “Depois, só passaram um número para reclamação e disseram que faríamos a prova provavelmente só em março.”

Para Larissa, a situação demonstra descaso. “Moro longe e a gasolina custa mais de R$ 5. É um sentimento inexplicável.” De acordo ela, o problema ocorreu em toda a Universidade Católica de Brasília. O marido de Larissa, que fazia o exame em outro prédio, conseguiu começar o exame, mas foi instruído a fechar e encerrar a prova.

Em Macapá, Luciene Souza da Silva, de 23 anos, esperou por mais de uma hora na tentativa de ter acesso à plataforma. “O sistema nem abriu. Então, mandaram a gente ir embora”, relata. “Disseram que não era culpa da internet nem dos computadores, mas do sistema. Dos oito laboratórios da escola, só um conseguiu acesso.”

Em Arapiraca (AL), os computadores nem sequer foram ligados na sala onde Letícia Pereira, de 17, fazia a prova. “Estavam desligados e assim permaneceram”, diz a estudante. “Coordenadores avisaram que não teria a prova e os fiscais disseram que deveríamos remarcar para outro dia.”

Após um trajeto de 45 minutos de ônibus, Milene Schiavo, de 19 anos, também não realizou o teste, em Pelotas (RS). “Fiquei na sala das 12h30 às 13h30. E aí disseram que, por problemas de conexão, a prova não iria acontecer.” Na escola de Milene, a orientação foi para que todos entrassem em contato com o Inep e pedissem a reaplicação.

Em São Luís (MA), Railson Lima, de 28 anos, esperava que o sistema abrisse com seus dados na tela, mas não foi o que ocorreu. Na sala ao lado, os estudantes começaram a prova às 13h30, mas não na de Railson. De acordo com ele, a coordenadora deu a possibilidade de os candidatos irem embora antes das 15h30 e serem eliminados por desistência ou iniciarem a prova às 15h30, com término às 21 horas. Os estudantes recusaram. “Assinamos a presença e saímos, porque não tínhamos mais condições nem físicas nem psicológicas”, diz Railson, “Só iríamos nos prejudicar mais do que já fomos prejudicados pelo erro do Inep.”

À noite, em coletiva de imprensa, o presidente do Inep, Alexandre Lopes, afirmou que os alunos prejudicados poderão se inscrever para fazer a prova nos dias 23 e 24 de fevereiro. “Agora, começamos uma nova jornada, que é o caminho da digitalização das avaliações e exames feitos pelo Inep.”

Redação

Na avaliação de professores de cursinho, a temática da redação da versão digital do Enem – “O desafio de reduzir as desigualdades entre as regiões do Brasil” – é importante e possibilita boas reflexões sobre o País. Para a professora de Redação Maria Aparecida Custódio, do Curso e Colégio Objetivo, o candidato teve a oportunidade de fazer um exercício de cidadania. “Ele precisou mostrar algumas causas pelas quais essas diferenças, a maioria históricas, vêm se acentuando”, diz Maria Aparecida. “É importante que se tenha apresentado uma proposta baseada nos argumentos presentes no texto, sempre lembrando que o Brasil se destaca pela desigualdade e por um baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).”

Professor e autor do Sistema de Ensino pH, Thiago Braga considerou a temática de ontem um pouco mais difícil do que a da redação impressa, que ocorreu no dia 17: “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. “O tema da digital é amplo, o que pode ser perigoso. As diferenças podem ser econômicas, sociais, de oportunidades de trabalho”, explica Braga. “Por isso, o tema é mais dependente da coletânea de textos para entender o que a banca avaliadora quer.”

O coordenador de Linguagens do Curso Anglo, Sérgio Paganim, concorda e diz que conseguir fazer bem a relação entre a frase-tema e os textos será determinante para o desempenho na redação. Os candidatos voltam a fazer provas no dia 7, com questões de Matemática e Ciências da Natureza.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

(Foto: Agência Brasil)

Paraná fecha janeiro com maior número mensal de mortes por coronavírus

O Paraná fechou o mês de janeiro de 2021 com 131.772 casos de infecção causada pelo novo coronavírus e 2.141 mortes em decorrência da doença. Esse número de mortos no Paraná é o maior registrado em um único mês, superando os 1.813 óbitos registrados em dezembro de 2020.

Segundo o balanço divulgado neste domingo (31) pela Secretaria de Estado da Saúde, foram registrados 1.899 novos casos confirmados e 17 mortes nas últimas 24 horas. Isso fez os dados acumulados do monitoramento subirem para 545.184 casos confirmados e 9.953 mortos. Até 31 de dezembro de 2020, o Paraná tinha 413.412 casos confirmados e 7.912 óbitos.

Contudo, o maior número de casos de Covid-19 foi registrado em dezembro de 2020, com 135.988.

Em novembro de 2020, quando a pandemia do coronavírus voltou a crescer, o Paraná havia registrado 66.179 casos no mês, com 934 mortes.

Boletim

Os casos do informe de ontem informe referem-se a pacientes que estiveram ou estão com a doença entre 30 de maio de 2020 e 31 de janeiro de 2021. Os casos por data de confirmação do diagnóstico, ou encerramento (fechamento) do caso no sistema estão distribuídos nos meses: janeiro de 2021 são 1.873 e os demais são referentes ao ano de 2020 nos meses de maio 1, junho 1, agosto 1, setembro 1, novembro 6 e dezembro 16.

Internados

 Ao todo, 1.323 pacientes com diagnóstico confirmado de Covid-19 estão internados no Paraná. São 1.101 pacientes em leitos SUS (576 em UTI e 525 em enfermaria) e 222 em leitos da rede particular (94 em UTI e 128 em enfermaria).Mortes

A secretaria estadual informou a morte de mais 17 pacientes. São 6 mulheres e 11 homens, com idades que variam de 44 a 98 anos. Os óbitos ocorreram entre 6 e 30 de janeiro de 2021.

Dois pacientes que foram a óbito residiam em Jandaia do Sul. A Secretaria da Saúde registra ainda a morte de uma pessoa em cada um dos seguintes municípios: Almirante Tamandaré, Capanema, Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Guaratuba, Irati, Jundiaí do Sul, Lapa, Laranjal, Mandirituba, Pato Branco, Ponta Grossa, Santa Tereza do Oeste e Telêmaco Borba.

Em Curitiba
A Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba não informou neste domingo (31) o número de casos e mortes por Covifd-19 na cidade. Um boletim deve ser divulgado nesta segunda-feira (1), com os dados de sábado e domingo.

(Foto: Franklin de Freitas)

Secretarias das escolas e CMEIS retomam atendimento nesta segunda-feira

A partir desta segunda-feira (1º), as secretarias das 15 escolas municipais e 13 Centros Municipais de Educação Infantil, vão retomar os atendimentos ao público. Pais ou responsáveis que queiram solicitar emissão de declaração de matrícula ou efetuar matrícula, entre outros procedimentos administrativos, podem comparecer de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h30 ou das 13h30 às 17h30; sendo que em Vidigal das 7h30 às 11h30 e das 12h45 às 16h45; e em São Lourenço das 8h às 12h ou das 13h às 17h.

Os endereços estão disponíveis na página da Secretaria Municipal de Educação e Cultura no site da Prefeitura (https://www.cianorte.pr.gov.br/pagina/educacao). É importante lembrar que os interessados em vagas para crianças com idade de quatro meses a três anos devem comparecer a Central de Vagas da Divisão de Educação Infantil, que está em atendimento desde o início de janeiro, localizada na Avenida Mato Grosso, 900, Zona 02.

Para efetuar matrícula na rede de ensino municipal é preciso apresentar a certidão de nascimento, atestado de vacinação (que deve ser retirado na Unidade Básica de Saúde) e uma fatura recente da conta de energia para comprovar a localidade de residência, todos com cópia e o original para conferência.

ENSINO HÍBRIDO – Com o anúncio do retorno às aulas, efetuado pelo Governo do Paraná e marcado para o dia 18 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Educação e Cultura aguarda a regulamentação da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte sobre o formato proposto: o ensino híbrido. Enquanto isso, os pais ou responsáveis devem participar da pesquisa encaminhada pelas escolas para verificar a opinião das famílias e suas expectativas com relação à volta das atividades presenciais. “Pedimos a participação de todos. Trata-se de um questionário simples e as respostas vão nos ajudar a nortear os trabalhos”, afirmou a diretora da pasta, Shirley Scomparin Ponciano da Silva.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Prefeito se reúne com governador e anuncia melhorias para Cianorte

O prefeito Marco Franzato esteve em Curitiba, nesta quarta (27) e quinta-feira (28), em reuniões com o governador Ratinho Junior e com representantes do governo do estado, viabilizando recursos para Cianorte. Entre os benefícios estão projetos para a saúde, segurança, transporte e rede de esgoto.

O principal projeto assegurado pelo governo do estado é o Ambulatório Médico de Especialidades (AME), que também vai atender a região. O projeto do Ministério da Saúde vai beneficiar 10 municípios do Paraná, entre eles Cianorte. As obras estão previstas para terem início este ano.

Outra conquista será a ampliação da rede de esgoto da cidade, já contemplada para este ano pela Sanepar com mais de três mil casas. O objetivo para os próximos quatro anos é aumentar ainda mais a rede de esgoto, atendendo 90% da cidade. Também ficou acertado com a Sanepar uma redução do ajuste das taxas e tarifas para Cianorte.

Segundo o prefeito, o principal objetivo foi levar para o governador os projetos já elaborados na atual gestão. “Sempre reforcei o quanto é importante esse alinhamento com o governo estadual. Além dos projetos, levamos também a reivindicação da comunidade por melhorias na PR-323, uma das principais rodovias da região Noroeste do estado”, afirmou Franzato.

O governador destacou que Cianorte está inclusa na agenda de investimentos do estado. “Essa nossa parceria vai levar cada vez mais qualidade de vida para a população de Cianorte. Quero parabenizar o Marcão pela equipe que ele montou e pelos projetos tão relevantes trazidos em poucos dias de mandato. Em breve, estaremos juntos entregando as obras da PR-323, a duplicação do trecho entre Doutor Camargo e o Rio Ivaí, além das terceiras faixas do Rio Ivaí até Umuarama”, complementou Ratinho.

O secretário especial do Gabinete, coronel Elias Ariel de Souza, acompanhou o prefeito na viagem e agradeceu ao governador e à equipe por mais conquistas para o município. “Cianorte passa a fazer parte, a partir de agora, de um grupo seleto de municípios com coordenadoria própria da Defesa Civil, ligada ao sistema estadual e nacional, com impacto local e regional”, contou, reforçando, ainda, que assegurou recurso de R$ 160 mil para a sinalização viária e apoio total para a criação do Batalhão da Polícia Militar em Cianorte.

Foram reuniões de trabalho com o governador; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário de Desenvolvimento Sustentável e Turismo, Márcio Nunes; o secretário de Saúde, Beto Preto; o diretor jurídico da Sanepar, Andrei de Oliveira Rech; o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), Wagner Mesquita; o Chefe da Casa Militar, Tenente-Coronel QOPM Welby Pereira Sales, com o coordenador Estadual da Defesa Civil, Coronel BM RR Fernando Raimundo Schunig, e outros representantes do governo estadual.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Paraná encerra 2020 com 52,6 mil novos empregos

O Paraná abriu 52.670 vagas de emprego em 2020, mesmo em um ano marcado pela pandemia. Esse foi o segundo melhor resultado do País, com apenas 380 contratações a menos do que Santa Catarina. O resultado é o comparativo entre 1.193.316 admissões e 1.140.646 desligamentos e é superior ao saldo positivo de todos os estados do Nordeste e do Centro-Oeste. O Paraná foi responsável por 36,9% do resultado nacional no ano passado, que foi de 142.690 novas vagas.

O saldo de empregos do ano passado foi superior inclusive a 2019, que fechou em 51.441 vagas abertas. Foi o melhor indicador do Paraná nos últimos sete anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia.

O recorte de dezembro foi negativo, com -8.077 vagas, espelhando a realidade nacional, que encerrou em -67.906. Esse é um mês que tradicionalmente registra mais demissões de trabalhadores com carteira assinada por causa das contratações temporárias.

Na evolução mensal, o Paraná teve oito meses com saldo positivo, sendo seis consecutivos após o primeiro impacto da pandemia, entre março e maio. Os meses com registros de alta foram janeiro (18.111), fevereiro (28.729), junho (1.959), julho (14.212), agosto (16.557), setembro (19.909), outubro (32.564) e novembro (28.940).

O governador Carlos Massa Ratinho Junior afirmou que os índices refletem a estratégia do Governo do Estado de valorizar a produção local, destravar os negócios e investir em obras estruturantes como base da recuperação de empregos. Ele também destacou que, mesmo diante de um cenário complexo, os empreendedores paranaenses se adaptaram rapidamente em relação às medidas sanitárias para continuar desempenhando as suas atividades.

“São dados muito animadores. Este é o melhor programa social que existe, aquele que conforta as famílias, que permite que elas sigam evoluindo. Estamos buscando novos investimentos junto ao setor produtivo para ampliar os empregos, mas também facilitando o acesso ao crédito e estimulando ainda mais o empreendedorismo”, afirmou Ratinho Junior. “O Paraná é um dos principais motores da retomada dos empregos no País. A ideia é ampliar esse ritmo em 2021 com o avanço da imunização contra a Covid-19”.

O governador também destacou que esses novos empregos auxiliaram o Paraná a bater recordes na produção e exportações de carnes e produtos alimentícios, a retomar os bons números da produção industrial e a inverter a curva do Produto Interno Bruto (PIB), que registrou evolução de 5,58% no terceiro trimestre de 2020. O Estado também fechou o ano passado com um saldo de 159.398 novas empresas, um crescimento de 26,82% com relação a 2019.

INTERMEDIAÇÃO – Uma das explicações para esse desempenho é o papel das Agências do Trabalhador do Governo do Estado. O Paraná encerrou o ano passado na liderança isolada do ranking nacional de colocação de profissionais pelas agências, com 74.615 trabalhadores efetivados em vagas de emprego com carteira assinada. Na região Sul, o Paraná está muito acima do segundo lugar, que foi o Rio Grande do Sul, com 14.855.

“Esse último ano foi desafiador no quesito trabalho, mas continuamos trabalhando para fortalecer o papel das Agências do Trabalhador na intermediação. O resultado é essa retomada dos empregos”, destacou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost. “Atuamos com uma gestão proativa na procura de empresas parceiras, para que disponibilizassem novas oportunidades, e esse trabalho deu certo”.

Segundo ele, a chegada de novos investimentos privados ao Estado e o bom ambiente de negócios vai ampliar essa margem em 2021. “Estamos muito animados com essa sequência positiva desde 2019, mesmo diante dessas inúmeras dificuldades em um cenário de pandemia e incertezas globais. Mas projetamos novos saltos a partir deste ano, com apoio aos paranaenses que estão batalhando por uma vaga com carteira assinada”, acrescentou Leprevost.

SETORES – Os setores que mais se destacaram no acumulado do ano de 2020 foram indústria de transformação (25.880), seguido de construção civil (14.855), comércio (7.967), agricultura (1.657) e serviços (629). Além disso, apenas um setor apresentou resultado negativo no acumulado do ano: serviços industriais de utilidade pública (-79).

“O resultado do Paraná foi impulsionado principalmente pelas atividades vinculadas à indústria de transformação, que respondeu por praticamente metade do acumulado do ano. Nesse segmento o destaque foi a indústria alimentícia e voltada para a exportação. Este é um excelente resultado, pois a indústria ajuda a alavancar outros setores da economia”, explicou Suelen Glinski, chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho.

MUNICÍPIOS  Segundo o Caged, 290 municípios tiveram saldo positivo de empregos em 2020, o que representa 72,6% do total de 399. Outros dez registraram estabilidade, com saldo zero, e 99 registraram perdas – dessas, 64 perderam até 50 empregos. Os destaques foram Ponta Grossa (5.626), Curitiba (2.928), Cascavel (2.558), Toledo (2.361), Ortigueira (2.183), Arapongas (1.794), Matelândia (1.635), Rolândia (1.692) e Umuarama (1.583).

DEZEMBRO  O saldo negativo de dezembro foi puxado pelas demissões no setor de serviços (-4.939), construção civil (-3.624), indústria (-2.183) e agropecuária (-64). O balanço positivo ficou com o comércio (2.733), estimulado pelas compras de fim de ano, pelo aumento das vendas nos supermercados e pelas injeções financeiras do décimo terceiro e do auxílio emergencial do governo federal.

NACIONAL – O Brasil gerou 142.690 empregos com carteira assinada em 2020. Foi o terceiro ano seguido com geração de empregos formais, mas o pior resultado para um ano fechado desde 2017. Quatro das cinco regiões do País registraram mais contratações do que demissões no ano passado, com liderança para o Sul (85.500), Norte (62.265), Centro-Oeste (51.048) e Nordeste (34.689). O Sudeste encerrou o ano com -88.785, puxado pelo desempenho do Rio de Janeiro, -127.155.

Setorialmente, a construção civil foi a que mais empregou (112.174), seguida da indústria (95.588), agropecuária (61.637) e comércio (8.130). O setor de serviços, que engloba restaurantes, turismo, transporte escolar, escolas de idiomas, foi duramente impactado pelas mudanças de comportamento durante o ano passado e o único a registrar perdas, de -132.584.

As atividades que mais acumularam saldo positivo foram Informação, Comunicação, e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (208.324), Saúde Humana e Serviços Sociais (110.799) e Indústria da Transformação (90.013).

Segundo o Ministério da Economia, a modernização trabalhista teve papel importante na geração de empregos em 2020. Foram 182.767 admissões e 109.603 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 73.164 empregos, envolvendo 17.949 estabelecimentos contratantes. Um total de 7.426 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.

Já a jornada em regime de tempo parcial teve saldo negativo de 13.143 postos de trabalho no ano. No período, a movimentação envolveu 42.448 estabelecimentos contratantes e 2.382 empregados celebraram mais de um contrato em regime de tempo parcial.

Fonte/Foto: AEN