Autorização para vacina poderá ser dada em até 10 dias, diz Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estima que poderá avaliar e conceder autorização emergencial de vacinas contra a covid-19 em até 10 dias para empresas que cumpram os requisitos fixados. Esta modalidade de permissão foi estabelecida pelo órgão para permitir uma análise mais rápida em condições especiais de imunização diante do cenário de pandemia.

No início do mês, a Anvisa divulgou o guia de critérios e procedimentos para a aprovação de autorizações emergenciais para vacinas em caráter experimental contra a covid-19.

A permissão especial poderá ser fornecida para vacinas que estejam em estudo no Brasil na chamada Fase 3, em que a eficácia e a segurança são analisadas. Nesse caso, as vacinas serão destinadas a programas de governo, não podendo ser comercializadas pelas empresas que obtiveram a permissão.

Apenas as empresas que estão desenvolvendo as vacinas poderão solicitar a autorização na Anvisa. Deve ser comprovada a capacidade de fabricar ou de importar a substância. As companhias interessadas em tal alternativa deverão fazer antes uma reunião com a equipe da Anvisa, que é chamada de “pré-submissão”. Será preciso também já ter aprovado na Anvisa um dossiê de desenvolvimento clínico.

Autorização por outros países

Em comunicado sobre o novo prazo de até 10 dias, a Anvisa abordou também o procedimento de autorização emergencial a partir da aprovação do uso do imunizante por órgãos reguladores de outros países. O mecanismo está previsto em lei.

O texto menciona a permissão da agência de saúde dos Estados Unidos (Food and Drug Administration, FDA) à vacina da Pfizer, argumentando que ainda que o processo em curso nos Estados Unidos seja semelhante, ainda seria necessário ter uma avaliação própria da agência brasileira.

“Ainda assim, parte dos dados, bem como compromissos e planos de monitoramento que precisam compor o pedido de uso emergencial [em outro país a outro órgão regulador], referem-se exclusivamente a realidades nacionais e, por isso, a importância da análise da vacina a ser usada no Brasil ser realizada pela Anvisa”, diz a nota.

Entre os aspectos que deverão ser considerados na avaliação que a agência – que deve ser realizada em até 10 dias – estão:

  • Se a vacina que será disponibilizada para a população brasileira é a mesma avaliada nos estudos clínicos;
  • Se a população-alvo a ser vacinada no Brasil é a mesma que será imunizada no país da autorização original;
  • Quais as estratégias de monitoramento da aplicação das vacinas e de eventuais efeitos adversos nos indivíduos.

O comunicado da Anvisa pondera a replicação da autorização pela autoridade reguladora chinesa da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan.

A nota afirma que os critérios empregados no país para a autorização “não são transparentes” e não há ”informações disponíveis” sobre eles. “Caso venha a ser autorizada a replicação automática da autorização de uso emergencial estrangeira no Brasil, sem a devida submissão de dados à Anvisa, são esperados o enfraquecimento e a retardação na condução do estudo clínico no Brasil, além de se expor a população brasileira a riscos que não serão monitorados pela empresa desenvolvedora da vacina”, informa o documento.

A nota da Anvisa pode ser lida na íntegra no site da agência.

Foto: Ilustrativa/Pixabay/Domínio público

No Paraná, mortes no trânsito superam os homicídios em 31,9%

Um comparativo entre as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e os dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostra que, em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por acidentes fatais no trânsito. No mesmo período, os óbitos relacionados aos homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte totalizaram 16.666 mortes.

O Paraná aparece em terceiro lugar nesta estatística. Com números de 2019, o Dpvat encontrou 1.992 homicídios, contra 2.629 pagamentos de indenizaçãopor mortes no trânsito, 31,9% a mais que as mortes por causas violentas.

Além disso, estima-se que os acidentes de trânsito em geral consumam cerca de R$ 220 bilhões em custo por ano ao País.

Protesto

Nesta segunda-feira (14), motoboys fizeram um grande protesto em frente do Palácio Iguaçu, sede do governo do Paraná, e da Assembleia Legislativa, no Centro Cívico, em Curitiba. A categoria ficou indignada com a morte do motoboy Matheus Gerchevski Carneiro dos Santos, 24 anos, na madrugada de sábado. Ele morreu após ser atingido por um carro que furou o sinal vermelho em alta velocidade na Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, esquina com a Rua Ângelo Nabosne, no Campo Comprido. Mais tarde, o teste do bafômetro mostrou que o motorista estava embrigado.

Os manifestantes estavam indignados com a possibilidade do motorista ser indiciado por homicídio culposo, onde o autor não teria a intenção de matar.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)

Detran Paraná chega aos 82 anos como o mais moderno do País

O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) completa 82 anos de existência nesta terça-feira (15). Reconhecido nacionalmente como o mais moderno do Brasil, o Detran-PR administra frota formada por mais de 7,5 milhões de veículos, a terceira maior do País, e mais de 6 milhões de condutores habilitados, além de diversos convênios e parcerias que fazem parte do trânsito como um todo.

Os sistemas de veículo, habilitação e infrações são informatizados, garantindo mais agilidade, segurança, confiabilidade e dados mais precisos sobre frota e números relacionados ao trânsito no Paraná.

O atendimento presencial é todo feito por meio de agendamento.  A tecnologia também está presente em alguns procedimentos como a biometria, prova teórica, vistoria, protocolo integrado e talonário eletrônico para a Polícia Militar do Paraná (PMPR), dispensando a utilização de papel, gerando economia e protegendo o meio ambiente.

Em oito décadas, o Detran-PR coleciona muitas conquistas, sendo o primeiro estado brasileiro a ter uma sequência disponibilizada para placas veiculares. Em 20 de fevereiro de 1990, foram disponibilizadas as sequências de AAA-0001 a BEZ-9999. No entanto, após 30 anos emplacando veículos, as combinações de letras e números está se esgotando.

Por isso, o Detran-PR solicitou ao Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), uma nova sequência alfanumérica de placas que já foi disponibilizada para atender a demanda com o aumento da frota – esta sequência segue a faixa de placas de RHA-0001 a RHZ-9999.

TRAJETÓRIA – O registro de veículos e habilitação no Paraná passou a ser administrado pelo Estado em 1938, com a criação do Departamento do Serviço de Trânsito (DST), ligado à Polícia Civil.

Até então, o trânsito era administrado pelas prefeituras. A sede do Departamento ficava no terreno onde hoje está o Teatro Guaíra, no centro de Curitiba. Depois, o DST passou para outras instalações: na Rua Barão do Rio Branco, na Praça Carlos Gomes, na Praça Dezenove de Dezembro e na Rua José Loureiro.

Em 1966, mudou-se para o bairro Tarumã, endereço ocupado até hoje pelo agora Departamento de Trânsito do Paraná (Detran), denominação dada em outubro de 1968.

A partir de 1974, o Detran passou a funcionar como órgão especial, vinculado à Secretaria de Estado da Segurança Pública. Por fim, a Lei 7.811, de 29 de dezembro de 1983, transformou o Detran em autarquia.

Nesses 82 anos de história, o Detran-PR teve 33 diretores à frente de sua gestão, cada um com novas ideias e projetos. A atual administração é a 34ª, cada qual dando sua contribuição. Atualmente, além do reconhecimento como o mais inovador e moderno do Brasil, também possui diversas premiações por suas campanhas educativas de trânsito.

Hoje, a autarquia possui 100 unidades de Ciretran, oito postos de atendimento avançado e mais de 200 postos conveniados em diversas cidades para atender a população. Possui, ainda, cerca de 2.200 colaboradores entre estatutários, cargos em comissão, estagiários, segurança e terceirizados.

Também mantém convênio com mais de 300 estampadores de placas, 740 despachantes de trânsito, 420 clínicas, 870 centros de formação de condutores (CFC) e instituições, além de outros parceiros.

CNH – A Carteira Nacional de Habilitação (CNH) sofreu diversas mudanças ao longo dos anos. Em 1998, com a implantação do sistema de Registro Nacional de Carteira de Habilitação (Renach), a CNH passou a ser emitida com foto no Paraná. Hoje, é possível obter a CNH Digital com o mesmo valor jurídico da impressa, direto nos smartphones, que começou a vigorar em 21 estados e o Distrito Federal desde 1º de fevereiro de 2018.

Confira os números da frota ao longo da história:

Ano de 1938 Zero
Década de 50 Sem dados
Década de 60 154.443
Década de 70 372.773
Década de 80 825.511
Década de 90 1.043.000
Ano 2000 2.370.652
Ano 2010 4.683.631
Ano 2020 7.617.123 (outubro 2020)

 

CNH PARANÁ
Ano de 1938 Sem dados
Década de 50 Sem dados
Década de 60 Sem dados
Década de 70 Sem dados
Década de 80 Sem dados
Década de 90 557.947
Ano 2000 1.094.979
Ano 2010 5.313.689
Ano 2020  6.055.434 (out 2020)

 

Fonte/Foto: AEN

 

Toque de recolher no Paraná termina nesta quinta-feira, mas pode ser prorrogado

Quando os número de novos casos e óbitos pela Covid-19 voltaram a subir no Paraná a partir de meados de novembro, o governo do Estado decidiu endurecer as medidas de prevenção. A mais enfática delas foi o decreto que estabeleceu a limitação de horário para circulação de pessoas no período noturno, o chamado “toque de recolher”. O decreto começou a valer no dia 2 de dezembro, e tinha prazo de vigência é de 15 dias, prorrogáveis ou não. Ou seja, na próxima quinta-feira (17), o governo decide se prorroga ou não o decreto.

O decreto estadual foi acompanhado por decretos municipais, especialmente na Grande Curitiba, onde os municípios, além de aderir ao toque de recolher, também emitiram ou retomaram normas do período mais crítico da doença.

“Poderosas” estão a um empate do hexa no Paranaense

Por Martins Neto – Apresentador e repórter da Massa FM 96.9

O futsal feminino de Cianorte está a apenas um empate de conquistar o seu sexto título do Campeonato Paranaense de Futsal – Série Ouro. As “Poderosas” decidem o título de 2020 diante do Telêmaco Borba, no sábado, 19, no Ginásio de Esportes Tancredo Neves, em Cianorte. A Federação Paranaense de Futebol de Salão (FPFS), até o momento, não divulgou o horário da partida.

 

O time cianortense tem a vantagem do empate graças ao bom resultado obtido fora de casa, no jogo de ida da final, disputado no último sábado, nos Campos Gerais do Estado. Com gols de Camila (2), Luana e Anitta, a equipe comandada pelo técnico Cleverson Santana venceu por 4 a 2.

 

Como não há vantagem pelo saldo de gols, caso o Telêmaco vença por qualquer placar em Cianorte, a partida vai para a prorrogação.

 

RIVALIDADE

 

O Telêmaco é, indiscutivelmente, o maior rival da equipe cianortense na modalidade. Uma prova disso é que as equipes estão decidindo o título paranaense pelo sétimo ano consecutivo. Além disso, a rivalidade também escreveu capítulos emocionantes em competições nacionais, como a Copa do Brasil, por exemplo, na qual o Cianorte eliminou o adversário na primeira fase da competição deste ano.

 

CIANORTE LEVA VANTAGEM NO RETROSPECTO

 

O futsal feminino da Capital do Vestuário leva vantagem no retrospecto das últimas seis decisões. Foram quatro títulos das “Poderosas” contra dois das “Panteras”.

Contra Telêmaco, Cianorte conquistou os títulos estaduais de 2014, 2016, com o extinto C.A.F.E. Futsal, e em 2017 e 2019, já como Cianorte Futsal. O Telêmaco Borba ficou com a taça nos anos de 2015 e 2018.

 

Vale lembrar que o C.A.F.E. Futsal ficou com o título também em 2013, contra o Paraná Clube, dando início à era vitoriosa da modalidade na Capital do Vestuário.

Pela terceira vez, Bongiorno é destaque no Prêmio Gestor Público Paraná

A cerimônia de encerramento da 8ª edição do Prêmio Gestor Público Paraná (PGP-PR), idealizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais da Receita do Estado do Paraná (Sindafep), aconteceu na tarde desta quinta-feira (10), na Câmara de Vereadores de Curitiba-PR. Devido à pandemia do coronavírus, pela primeira vez na história da premiação, a solenidade foi realizada de modo virtual, com participação à distância de prefeitos e responsáveis pelos projetos. O município de Cianorte concorreu com os Projetos Casa do Empreendedor e Minha Casa Melhor. Os troféus e certificados serão entregues posteriormente.

De Cianorte, o projeto premiado com o troféu excelência foi o Minha Casa Melhor. Criado em 2016, o programa atende famílias de baixa renda, com o objetivo de proporcionar moradia digna à população. A iniciativa beneficia famílias cuja renda mensal de seus integrantes, somada, não ultrapasse a três salários mínimos vigentes no país, fornecendo materiais de construção para a reforma de algum cômodo da casa. “Nosso objetivo foi de melhorar as condições habitacionais de imóveis pertencentes às famílias de baixa renda. Não é nenhum favor o que administração faz, mas sim mérito, pois os que são atendidos, cada um com sua história, trabalho e adversidades, se enquadram nos requisitos do programa e merecem este apoio na melhoria de suas residências”, destacou a secretária municipal de Assistência Social, Marlene Bataglia.

Durante a cerimônia, o prefeito Bongiorno foi escolhido para falar em nomes de todos os participantes. “Encerrar nosso mandado com um prêmio tão significativo como este, sem dúvida, é a garantia que conseguimos o nosso objetivo, de atender as famílias em suas necessidades. É muito satisfatório ter o trabalho reconhecido e servir de exemplo para outras iniciativas. Este é o terceiro ano que conseguimos ter nossos programas sendo premiados. Na primeira edição, ficamos em 1º lugar com o projeto de apoio às agroindústrias familiares, e na segunda, recebemos menção honrosa pela continuidade da iniciativa e certificado de reconhecimento pelos projetos Teto Solidário e Protocolo de Assistência aos Portadores de Feridas Crônicas. Agradeço a cada servidor que fez parte para que nossas ações alcançassem o êxito que tivemos. Deixo a nossa gestão com o sentimento de dever cumprido”, destacou o prefeito Bongiorno.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social

 

Noroeste lidera produção de laranja e do suco da fruta no Paraná

O Noroeste é a região do Paraná que mais produz laranjas. De lá, saem 50% de toda a produção do Estado e, em consequência, essa porção do território paranaense concentra muitas empresas produtoras do suco conhecido pelos benefícios da vitamina C. Dando continuidade à série de reportagens que mostra produtos feitos no Paraná, vamos conhecer um pouco mais sobre os fabricantes desse suco que agrada em todas as refeições.

A laranja é a fruta mais produzida no Paraná e em todo o Brasil. Os pomares ocupam a maior área dedicada à fruticultura no Estado e também detêm o maior Valor Bruto de Produção (VBP).

De acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, a produção é capitaneada pelo município de Paranavaí. Depois do Noroeste, as regiões de Maringá, Cornélio Procópio e Umuarama, respectivamente, são as que concentram a maior quantidade de produtores da fruta.

A laranja está presente, de forma comercial, em 286 dos 399 municípios paranaenses. Atualmente, são aproximadamente 21 mil hectares cultivados, dos quais saem anualmente 700 mil toneladas e um rendimento de R$ 401 milhões.

São cerca de dez empresas fabricantes de suco integral de laranja na região, de Paranavaí, que empregam diretamente 7 mil pessoas. E fica no município a líder do País. Criada em 2012, a Prats foi pensada para socorrer os negócios da família Pratinha, que entre os anos de 2006 e 2011 viu seus rendimentos diluírem com a crise no setor de citrus no Brasil e no Exterior.

“Fazíamos suco concentrado para exportação e com a baixa do dólar nosso negócio ficou desvalorizado. Foi assim que surgiu a empresa para produzir suco para o mercado interno e, assim, viabilizar a parte econômica dos nossos pomares”, conta o diretor da empresa, José Gilberto Pratinha.

O que era uma saída para salvar o empreendimento cresceu e hoje é a empresa que tem o maior faturamento do grupo, além figurar no primeiro lugar do ranking no mercado no Brasil. A Prats detém cerca de 35% do share nacional do segmento e tem seu produto espalhado por quase todo o País. “Ainda não estamos presentes nas regiões do Norte e do Nordeste do Brasil, mas até o final do ano que vem nossa meta é atingir o País todo”.

Considerando as três fábricas do grupo – uma de amido, uma de suco concentrado e a de suco de laranja integral – a Prats emprega diretamente 1,6 mil pessoas. Ela figura entre as cinco empresas que mais faturam no município de Paranavaí e ocupa o posto de segunda maior empregadora da cidade.

EVOLUÇÃO – Quando o avô de Albino Ferracini Neto se mudou para Paranavaí, no início dos anos de 1950, viu na pouca oferta de empresas produtoras de bebidas na região uma chance de bons negócios. Resolveu, então, deixar de lado o ramo da serraria, e com ajuda de alguns amigos paulistas que já trabalhavam produzindo bebidas no estado vizinho fundou a Bebidas Garoto.

“Naquele tempo a produção era exclusiva de refrigerantes. Mas nossa empresa foi acompanhando a evolução do mercado e diversificando seus produtos. Hoje, além dos refrigerantes, produzimos águas, energéticos e sucos”, explica o diretor da empresa.

O olhar para o futuro foi certeiro. Há cerca de cinco anos a Garoto entrou no mercado de sucos naturais e tem visto os negócios prosperarem. Hoje, o suco Viva Feliz é encontrado nas gôndolas de todo o Sul, Sudeste e parte do Centro-Oeste do Brasil.

São 22 funcionários trabalhando na fábrica. De acordo com Ferracini Neto, o segmento, que faz a economia girar, é muito importante para a região. “A cadeia da laranja é muito importante na economia brasileira. São gerados muitos empregos e renda, desde a produção de mudas, depois na propriedade rural, onde tem muita mão de obra envolvida, além do mercado de máquinas, oficinas, insumos, transporte”, afirma.

FEITO NO PARANÁ – Criado pelo Governo do Estado, e elaborado pela Secretaria do Planejamento e Projetos Estruturantes, o projeto busca dar mais visibilidade para a produção estadual. O objetivo é estimular a valorização e a compra de mercadorias paranaenses, movimentar a economia e promover a geração de emprego e renda.

Empresas paranaenses interessadas em participar do programa podem se cadastrar no site http://www.feitonoparana.pr.gov.br

Fonte/Foto: AEN

 

Médicos cubanos são reincorporados ao projeto Mais Médicos no Brasil

O Diário Oficial da União publica, nesta sexta-feira, 11, portaria do Ministério da Saúde, com a lista dos nomes de médicos cubanos, com os respectivos registros únicos, reincorporados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

São mais de 350 profissionais que trabalharão em municípios de 24 estados, entre eles, Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

O Mais Médicos para o Brasil objetiva o fortalecer o serviço de Atenção Básica do país, a porta de entrada preferencial do Sistema Único de Saúde (SUS), que está presente em todos os municípios e próxima de todas as comunidades.

Veja a Portaria nº 71, de 10 de dezembro de 2020, com a lista dos nomes dos médicos incorporados ao Projeto Mais Médicos para o Brasil.

As informações são da Agência Brasil.

Foto: André Ávila / Agencia RBS

No Paraná, números de dezembro já superam meses de pico da pandemia

Os últimos dias de 2020 serão de grandes desafios para a saúde pública do Paraná. É que recentemente não só a pandemia do novo coronavírus voltou a ganhar força, mas os números da Covid-19 neste começo de dezembro já apontam para um cenário ainda mais grave do que aquele registrado entre os meses de julho e setembro, quando a chamada primeira onda da doença atingiu o estado.

Os dados, compilados pelo ‘Bem Paraná’ a partir dos boletins divulgados diariamente pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) mostram que nos 10 primeiros dias de dezembro a média diária de novos casos e óbitos causados pela Covid-19 atingiram níveis recorde no Estado. Enquanto o aumento nos diagnósticos pode ser explicado pelo crescimento na procura pelos exames, a alta nas mortes, por outro lado, aponta claramente o agravamento da situação pandêmica no estado.

Nos primeiros 10 dias de dezembro, o Paraná registrou um total de 37.623 novos casos de Covid-19 e 496 óbitos. Por dia, são 3,76 mil diagnósticos e quase 50 mortes, o que aponta para crescimentos de 70,56% e 59,33%, respectivamente, na comparação com o mês imediatamente anterior – sendo que em novembro o número de paranaenses contaminados pela doença já havia atingido nível recorde dentro da pandemia, com um total de 66,177 diagnósticos (2,21 mil novas confirmações por dia).

Com relação aos óbitos, em novembro, o Paraná já havia registrado um avanço considerável na estatística (na comparação com outubro), passando de 23,19 para 31,13 mortes por dia. Um crescimento de 37,47% que interrompeu uma sequência de dois meses consecutivos com queda no número de óbitos.

Até aqui, considerando-se apenas os meses fechados (ou seja, os meses já passados) agosto concentra o maior número de fatalidades causadas pelo novo coronavírus, com 1.351 registros ao todo e uma média de 44 casos por dia. O que se verifica até aqui em dezembro, então, é algo simplesmente inédito, com 49,6 mortes diárias (número 13,8% superior ao dado de agosto).

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)

Paraná registra dois nascimentos para cada morte ocorrida no Estado

Enquanto o número de óbitos cresce no Paraná, o número de nascimentos está em queda. Ainda assim, para cada vida que se encerra no Estado, outras duas começam a ser escritas. É o que revelam as Estatísticas do Registro Civil, divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2019, um total de 153.542 paranaenses nasceu, sendo 21.360 curitibanos. Na comparação com 2018, verifica-se uma queda de 1,66% e de 3,07% no número de nascidos vivos no Estado e na Capital, respectivamente, sendo que o número de nascidos vivos no município foi o menor desde o início da série histórica, em 2003 (no Paraná, foi o menor desde 2012).

Por outro lado, o número de mortes registradas no último ano teve leve aumento, passando de 73.380 para 74.377 no Estado e de 10.921 para 10.794 em Curitiba. Trata-se do maior número de óbitos em um único ano dentro da série histórica para o Paraná, enquanto a capital paranaense teve apenas um ano (2016, com 11.035) com maior número de mortes.

Dessa forma, temos que, em 2019, para cada paranaense que faleceu, 2.06 nasceram. Entre os curitibanos, foi 1,96 nascimento para cada óbito.

País

O número de pessoas nascidas e registradas em 2019 teve redução de 3% no Brasil, em comparação ao ano anterior, após dois anos de alta (2,6% em 2017 e 0,9% em 2018). A maior queda foi observada no estado do Rio de Janeiro (5,4%).

A pesquisa foi feita com base em dados relatados por mais de 20 mil entidades, entre cartórios, varas de família, varas cíveis, foros e tabelionatos de todo o País.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)