Secretaria da Saúde confirma 848 casos de dengue no Paraná

O boletim quinzenal da dengue divulgado na terça-feira (20) pela Secretaria de Estado da Saúde totaliza 848 casos, são 107 a mais que o informe anterior, do dia 6 de outubro.

O atual período de monitoramento começou em agosto deste ano e seguirá até julho de 2021. Neste momento, os casos confirmados de dengue atingem 26 municípios; em 111 os casos são autóctones, ou seja, a infecção pelo vírus da dengue ocorreu na cidade de residência.

“Existe circulação do vírus no Estado e o Governo do Paraná está atento alertando os gestores municipais e apoiando ações de combate”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
Segundo ele, este enfrentamento não depende apenas dos órgãos governamentais, por isso reitera que a participação da população é fundamental para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “A melhor forma de combate é com a remoção de recipientes que possam acumular água nos ambientes internos e externos dos domicílios”, afirmou Beto Preto.
DADOS – O informe publicado na terça-feira confirma uma morte por dengue no município de Cambé; um homem de 69 anos, portador de diabetes e hipertensão arterial. A morte foi confirmada por exame laboratorial.
Cinco municípios apresentam casos de dengue grave: Foz do Iguaçu, com 5 casos, e Marmeleiro, Assaí, Cambé e Jataizinho com um único caso.

O Paraná tem 6.490 notificações para a dengue, que ocorreram em 277 municípios.
AÇÃO – Em parceria com as Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde a Defesa Civil, a Secretaria vem realizando mutirões de limpeza em vários municípios, principalmente nos que apresentam maior número de casos. No último final de semana as ações aconteceram em Cambé e Londrina.

Os próximos municípios já agendados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil são Paranaguá e Apucarana e ainda cidades da região de Foz do Iguaçu.

Fonte/Foto: AEN

 

Paraná confirma uma morte pela dengue e mais de 100 casos da doença no período de 15 dias

O boletim quinzenal da dengue divulgado hoje (20) pela Secretaria da Saúde do Paraná totaliza 848 casos da doença, são 107 casos a mais que o informe anterior. O atual período de monitoramento começou em agosto deste anos e seguirá até julho de 2021. Neste momento, os casos confirmados de dengue atingem em 126 municípios; em 111 os casos são autóctones, ou seja, a infecção pelo vírus da dengue ocorreu na cidade de residência.

“Existe circulação do vírus no estado e o Governo do Paraná está atento; alertando os gestores municipais e apoiando ações de combate”, disse o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

“Mas, este enfrentamento não depende apenas dos órgãos governamentais, por isso reiteramos que a participação da população é fundamental para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya: a melhor forma de combate é com a remoção de recipientes que possam acumular água nos ambientes internos e externos dos domicílios”, afirmou Beto Preto.

Dados – O informe publicado hoje confirma um óbito por dengue no município de Cambé; um homem de 69 anos, portador de diabetes e hipertensão arterial. A morte foi confirmada por exame laboratorial.

Cinco municípios apresentam casos de dengue grave: Foz do Iguaçu, com 5 casos, e Marmeleiro, Assaí, Cambé e Jataizinho com um caso.

O Paraná tem 6.490 notificações para a dengue que ocorreram em 277 municípios.

Ação – Em parceria com as Regionais de Saúde e secretarias municipais de Saúde a Defesa Civil do Paraná vem realizando mutirões de limpeza em vários municípios, principalmente nos que apresentam maior número de casos. No último final de semana as ações aconteceram em Cambé e Londrina.
Os próximos municípios já agendados pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil são Paranaguá e  Apucarana e ainda cidades da região de Foz do Iguaçu.

Fonte:SESA

(Foto: Divulgação AEN)

Inflação do aluguel sobe de 18,20% para 20,56% em 12 meses

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), usado no reajuste de contratos de aluguel no país, registrou inflação de 2,92% na segunda prévia de outubro. A taxa é inferior aos 4,57% da segunda prévia de setembro.

Mesmo assim, o índice acumulado em 12 meses subiu de 18,20% na segunda prévia de setembro para 20,56% na segunda prévia de outubro, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), que fez a pesquisa.

A queda da taxa de setembro para outubro foi provocada pelos preços no atacado, medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo, cuja taxa de inflação recuou de 6,36% na prévia de setembro para 3,75% na prévia de outubro.

E o Índice de Preços ao Consumidor, que mede o varejo, subiu de 0,38% para 0,71%. O Índice Nacional de Custo da Construção também cresceu de 0,98% para 1,50%.

Fonte/Foto: Agência Brasil

NÃO É OBRIGATÓRIO LEVAR TÍTULO DE ELEITOR PARA VOTAR, DIZ STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou por unanimidade que o eleitor não é obrigado a levar o título do eleitor para votar nas eleições 2020, sendo apenas obrigatória a apresentação de documento oficial com foto.

Título de eleitor: exigir que o eleitor carregue o título de eleitor não tem efeito prático para evitar fraudes

Com a decisão, os ministros entenderam que exigir que o eleitor carregue o título de eleitor como condição para votar não tem efeito prático para evitar fraudes, uma vez que o documento não tem foto, e constitui “óbice desnecessário ao exercício do voto pelo eleitor, direito fundamental estruturante da democracia”, conforme escreveu em seu voto a relatora ministra Rosa Weber.

A ministra acrescentou que a utilização da identificação por biometria, que vem sendo implementada nos últimos anos pela Justiça Eleitoral, reduziu o risco de fraudes, embora a identificação por documento com foto ainda seja necessária como segundo recurso.

Ela destacou também que, desde 2018, o eleitor tem também a opção de atrelar uma foto a seu registro eleitoral no aplicativo e-Título, e utilizar a ferramenta para identificar-se na hora de votar, o que esvaziou ainda mais a utilidade de se exigir o título de eleitor em papel.

“O enfoque deve ser direcionado, portanto, ao eleitor como protagonista do processo eleitoral e verdadeiro detentor do poder democrático, de modo que a ele não devem, em princípio, ser impostas limitações senão aquelas estritamente necessárias a assegurar a autenticidade do voto”, escreveu Rosa Weber, que foi acompanhada integralmente pelos demais ministros.

Ric Mais com Agência Brasil

Foto: Marcello Casal / Agência Brasil

GATO É O PRIMEIRO ANIMAL DO BRASIL QUE TESTA POSITIVO PARA O NOVO CORONAVÍRUS

primeiro animal de estimação a testar positivo para o novo coronavírus no Brasil foi uma gata.

O animal foi descoberto em Cuiabá, no Mato Grosso. A gata teve o diagnóstico confirmado por meio do teste de biologia molecular RT-PCR. A coleta de amostras para o exame foi realizada pela pesquisadora Valéria Dutra, professora da Faculdade de Medicina Veterinária da UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso).

A gata, com poucos meses de vida, não tem sintomas da covid-19 e contraiu a doença de seus donos. A possível infecção de outro gato e de um cachorro está em estudo.

O caso acende o alerta para o risco de as pessoas transmitirem o coronavírus para os animais. Em laboratório, na China, mostrou-se ser possível que gatos transmitam a doença para outros felinos. Mas não se sabe se podem transmitir para seres humanos e sequer se o contágio entre felinos é fácil. A suposição é de que não não seja.

O CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), dos Estados Unidos, informa que ainda são necessárias mais informações sobre o vírus, mas “parece que ele pode se espalhar de pessoas para animais em algumas situações, especialmente após contato próximo com uma pessoa doente”.

Ainda de acordo com o órgão, há poucos relatos de cães e gatos de estimação infectados com o coronavírus em todo o mundo e não existem evidências de que os animais desempenhem um papel significativo para disseminá-lo.

Fonte: RIC MAIS
(Foto: Divulgação)

Produção da vacina russa no Brasil deve começar em dezembro; essa é mesma que o Paraná fechou parceria

O Brasil deve começar a produzir em larga escala, já em dezembro, doses da vacina russa contra a covid-19, Sputnik V. O anúncio foi feito nesta segunda-feira, 19, em coletiva de especialistas e autoridades russas. A farmacêutica responsável é a União Química. Essa foi a vacina com a qual o governo do Paraná  fechou uma parceria de cooperação técnica e científica com a Rússia que permitirá a testagem e a produção de vacina contra a Covid-19 no Estado, por meio do Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

Os russos informaram que já começaram a transferir tecnologia para os brasileiros, mas que leva alguns meses para preparar para uma produção em larga escala. Como se trata de uma emergência, o processo está sendo feito de forma acelerada e deverá estar concluído em dezembro.

India, Coreia do Sul e China são outros três países que, ao lado do Brasil, vão produzir a vacina russa em larga escala. Na Índia, a produção já começa em novembro. Segundo os russos, em todos os testes feitos na Rússia até agora não houve a constatação de nenhum efeito colateral grave. Os únicos efeitos notados foram febre, mal estar passageiro e dor no local da injeção.

Ainda segundo o Instituto Gamaleya, desenvolvedor da vacina, o imunizante garante imunidade de até dois anos contra o novo coronavírus.

Foto: Divulgação 

Adapar alerta produtores sobre prazos para a atualização de rebanhos

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) alerta os produtores rurais que a Campanha de Atualização dos Rebanhos de 2020 será encerrada no dia 30 de novembro. A atualização é obrigatória e quem não fizer não poderá obter a Guia de Trânsito Animal (GTA), documento que permite a movimentação de animais entre propriedades e para abate nos frigoríficos.

A Campanha de Atualização de Rebanhos de 2020 teve início em 1º de maio e este ano está sendo realizada em uma etapa única, devido à pandemia do novo Coronavírus. Os produtores podem fazer a atualização no sistema online, conforme portaria da Adapar número 78/2020, que inclui todas as espécies de animais de produção, visando garantir a rastreabilidade e a sanidade de todo o rebanho.

PROPRIEDADES – Segundo a Adapar, 230 mil propriedades no Paraná devem atualizar seus rebanhos. Ao todo, são 9 milhões de bovinos, 6 milhões de suínos, 20 mil aviários, 200 mil cavalos. Até agora pouco mais de 40% dos cadastros foram atualizados.

A atualização do rebanho substitui as campanhas de vacinação contra febre aftosa que vinham sendo feitas duas vezes por ano. A última campanha de vacinação no Paraná foi em maio de 2019. O gerente de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias esclarece que os produtores continuam com o compromisso de informar o inventário animal duas vezes ao ano.

“Neste ano, em função da pandemia, a campanha de maio foi emendada com a de novembro. O produtor pode atualizar o seu rebanho online, ou presencialmente em sindicatos rurais, prefeituras ou unidades locais da Adapar. Esse modelo de campanha começou desde que houve a suspensão da vacinação no Paraná, em 2019”, afirmou.

PRAZOS – O produtor tem até o dia 30 de novembro para fazer a atualização do rebanho sem ser penalizado. Mas a Adapar alerta que, após 31 de outubro o produtor que não atualizar o rebanho já terá dificuldades em obter a GTA.

Isso porque ela estará bloqueada para quem não estiver com o cadastro em dia. Mas quem precisa do documento poderá fazer a atualização na hora, sem prejuízo da movimentação do rebanho. A GTA somente será emitida após a atualização de todas as espécies animais existentes na propriedade. Essa situação será permitida até 30 de novembro.

A partir de 1º de dezembro, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a outras penalidades previstas na legislação, como a autuação e o pagamento de multa, que pode variar de acordo com a quantidade de animais não declarados. A multa vai incidir sobre cada animal não declarado a partir de 1 UPF – Unidade Padrão Fiscal, que atualmente vale aproximadamente R$ 100,00 cada unidade.

SISTEMA – O acesso ao sistema está disponível no site da Adapar, ou de forma direta por meio do link www.produtor.adapar.pr.gov.br/comprovacaorebanho. Para realizar a comprovação, o produtor (CPF) deve estar cadastrado na Central de Segurança do Estado do Paraná. Nos casos de necessidade de ajuste no cadastro inicial (correção de e-mail, etc.), o telefone de contato é o (41) 3200-5007.

Para realizar a atualização presencial, o produtor pode ir até uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Secretarias Municipais de Agricultura.

ÁREA LIVRE – O Paraná é reconhecido nacionalmente como Área Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação, desde 1º de setembro deste ano, conforme Instrução Normativa (52/2020) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A medida deixou o Estado mais perto do reconhecimento internacional pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). O Ministério já formalizou o pedido à OIE, que está avaliando o relatório do Paraná.

“A meta agora é conquistar o reconhecimento internacional, que se aprovado pela OIE, deverá ocorrer em maio de 2021. A conquista possibilitará a abertura de novos mercados e a atração de investimentos para as cadeias de suíno, peixe, frango, leite e bovinocultura de corte”, afirma o médico veterinário Walter Riberete, Coordenador do programa Paraná Livre de Febre Aftosa Sem Vacinação.

Fonte/Foto: AEN

 

Estado lança edital do curso de formação de oficiais da PM

O Governo do Estado lançou nesta sexta-feira (16) o edital para o concurso público de ingresso ao Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Polícia Militar do Paraná, turma 2021.

As inscrições abrem no dia 3 de novembro e seguem até às 12h do dia 18 de dezembro.

São 60 vagas para cadete policial militar (seis para candidatos afrodescendentes) e 10 vagas para cadete bombeiro militar (uma para candidato afrodescendente). Confira o  edital no http://portal.nc.ufpr.br/PortalNC/Concurso?concurso=CADETEPMPR2020.

Para participar do concurso, os candidatos devem ler atentamente o edital e verificar os pré-requisitos básicos. Quando forem abertas, as inscrições devem ser feitas pela internet, no site do Núcleo de Concursos da Universidade Federal do Paraná, mediante o preenchimento do formulário de inscrição. Serão consolidadas com o pagamento da taxa, ou após a homologação da isenção dessa taxa (ver critérios no edital).

A SELEÇÃO – O processo seletivo será regulado pela UFPR. A primeira etapa, de caráter eliminatório e classificatório, consiste no processo seletivo da UFPR, o qual será dividido em duas fases, que avaliarão o domínio dos conteúdos das disciplinas do ensino médio, as capacidades de articular ideias com clareza, de relacionar e interpretar fatos e dados e de raciocinar de maneira lógica. (ver www.nc.ufpr.br).

Depois os candidatos serão submetidos às Provas de Habilidades Específicas (PHE) no âmbito da PMPR e reguladas por edital.

As PHEs, de caráter eliminatório, serão compostas pelas seguintes fases: Investigação Social (IS), Avaliação Psicológica (AP), Exame da Capacidade Física (Ecafi) e Exame de Sanidade Física (Esafi).

CFO – O Curso de Formação de Oficiais, oferecido pela Escola de Formação de Oficiais, é disponibilizado todos os anos pela UFPR.

As disciplinas fundamentais estão ligadas diretamente à vida militar, buscando adaptar os cadetes para o melhor cumprimento da sua atividade como policial militar e bombeiro militar.

São diversos segmentos do direito, uso correto de armas de fogo, psicologia, estatística, educação física, direitos humanos e policiamento comunitário, além de técnicas de salvamento e prevenção de incêndios, entre outras.

O curso tem duração de três anos e, no 1º ano, o cadete recebe um subsídio de R$ 3.277,88, no 2º ano o valor é de R$ 3.671,24; e no 3º ano é de R$ 4.221,93.

Ao concluir o 3º ano o cadete é declarado aspirante à oficial com subsídio no valor de R$ 7.211,35. Após o período de estágio probatório, o militar estará apto a ser promovido ao posto de 2º tenente com subsídio de R$ 9.735,33.

Link do Edital: portal.nc.ufpr.br/PortalNC/PublicacaoDocumento?pub=250

Fonte/Foto: AEN

 

ESCOLAS RETORNAM ATIVIDADES PRESENCIAIS NO PARANÁ

Está autorizado o retorno das atividades extracurriculares em 54 escolas estaduais do Paraná, a partir desta segunda-feira (19). De acordo com a decisão da Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed), os responsáveis pelos alunos devem preencher um formulário de autorização para retorno dos alunos e as instituições devem seguir uma série de medidas de segurança.

As escolas com o retorno autorizado fazem parte de 30 municípios e estão em seis regionais, que apresentam queda nos índices epidemiológicos: Umuarama, Cianorte, Francisco Beltrão, Ponta Grossa, Pato Branco e Wenceslau Braz.

Volta em Cascavel

Em Cascavel, esta segunda-feira (19) foi marcada pelo retorno das atividades presenciais para turmas do Ensino Fundamental. Com o decreto da cidade, estão liberadas as aulas regulares, e não apenas as extracurriculares.

A jornada de estudo dos alunos em Cascavel será de quatro horas e as instituições estão seguindo rigorosas medidas de segurança. No primeiro dia de aula, alguns alunos revelaram ansiedade para volta das atividades e o protocolo foi cumprido rigorosamente. Confira o calendário do retorno das aulas em Cascavel:

  • 7 de outubro – liberação das atividades extracurriculares
  • 14 de outubro – retorno das aulas presenciais das turmas finais do Ensino Fundamental
  • 19 de outubro – retorno das aulas presenciais das turmas iniciais do Ensino Fundamental
  • 21 de outubro – retorno do Ensino Infantil (crianças de 0 a 5 anos)

Fonte: RIC MAIS

(FOTO: MARCELO CAMARGO/ AGÊNCIA BRASIL)

PLANALTO EXONERA DE VICE-LIDERANÇA DO GOVERNO SENADOR QUE ESCONDEU DINHEIRO NA CUECA

BRASÍLIA (Reuters) – O Palácio do Planalto exonerou o senador Chico Rodrigues (DEM-RR) da vice-liderança do governo no Senado na manhã desta quinta-feira, depois de Rodrigues ter sido pego em uma operação da Polícia Federal com dinheiro escondido na cueca

A dispensa foi publicada em edição extra do Diário Oficial e informa que a exoneração foi a pedido do senador. Não foi apontado ainda um substituto.

A dispensa foi confirmada em nota pela Secretaria de Comunicação da Previdência, citando o envolvimento no senador em uma investigação que apura o desvio de 20 milhões de reais na Saúde.

Mais cedo uma fonte disse à Reuters que Rodrigues sairia da vice-liderança por não ter mais condições de ficar no cargo depois da operação da PF, “um fato lamentável sob todos os aspectos.”

Em conversa com apoiadores, ao sair do Alvorada na manhã desta quinta, o presidente Jair Bolsonaro reafirmou que não existe corrupção no seu governo e que a operação que atingiu Chico Rodrigues era um orgulho, mas não citou diretamente o senador.

“Parte da imprensa me acusando do cara ser meu amigo, eu coloquei como vice-líder e que eu não combato a corrupção. Vamos deixar bem claro, essa operação da Polícia Federal de ontem, como metade das operações, foi em conjunto com Controladoria-Geral da União. Ou seja, nós estamos combatendo a corrupção. Não interessa quem seja a pessoa suspeita”, disse Bolsonaro quando perguntado sobre a operação em Roraima.

O presidente destacou que algumas pessoas acham que toda corrupção tem a ver com o Executivo.

Durante a operação na quarta-feira que apurava desvios de recursos públicos oriundos de emendas parlamentares para uso no combate à pandemia de Covid-19, Rodrigues, segundo uma outra fonte, foi encontrado pelos policiais com dinheiro escondido nas nádegas.

Em comunicado ao líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o senador informou que estava deixando a vice-liderança e disse confiar na Justiça, além de reforçar seu apoio a Bolsonaro.

“Acreditando na verdade, estou confiante na Justiça, e digo que, logo tudo será esclarecido e provarei que nada tenho haver com qualquer ato ilícito de qualquer natureza”, disse Rodrigues.

“Acredito nas diretrizes que o grande líder e Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro usa para gerir a nossa nação”, acrescentou. “Vou cuidar da minha defesa, e provar minha inocência.”

SEM INTERFERÊNCIA

Ao comentar o caso, o vice-presidente Hamilton Mourão havia defendido que Rodrigues se afastasse por iniciativa própria da vice-liderança do governo.

“Seria bom se ele se afastasse voluntariamente. Até para se defender das acusações mais livremente”, disse.

Mourão também concordou com o presidente ao dizer que o senador Rodrigues não pode ser considerado membro do governo, mas uma “linha auxiliar”, e que seria diferente se fosse um caso de corrupção envolvendo um ministro ou membro do primeiro escalão do governo.

O vice-presidente afirmou ainda que o caso é uma demonstração de que não há interferência do presidente na PF. “Se a pessoa está medida em uma atividade ilegal a PF tem toda liberdade para agir”, disse.

Foto: Reuters