Construção da Ponte da Integração já atinge 34%

As obras da Ponte da Integração, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, atingiram 34% no final de setembro. O projeto é uma parceria entre a usina, o Governo do Estado e o governo federal. A gestão da obra é feita pela Secretaria da Infraestrutura e Logística do Paraná

Nesta etapa, já são visíveis os quatro principais pilares das margens, nos dois lados do Rio Paraná, e a primeira parte da estrutura metálica de sustentação da pista de rolamento dos veículos na margem brasileira. A estrutura como um todo envolve 470 funcionários.

Esses pilares são como partes de traves de futebol americano invertidas (λ), mas com uma diferença significativa de altura: cerca de 65 metros de altura no Brasil e 51 metros no Paraguai. Isso acontece porque o projeto de travessia é uma descida ou uma subida, dependendo do ponto de vista. Esse pormenor será imperceptível diante do comprimento da ponte estaiada: 760 metros.

Setembro marcou a conclusão da instalação, no lado brasileiro, das duas longarinas metálicas e das sete transversinas que formam a sustentação da primeira parte da pista. As peças vieram do Rio Grande do Sul, têm 20 metros de comprimento e pesam 60 toneladas. Elas foram colocadas sobre a caixa de equilíbrio e os primeiros pilares, são a base da sustentação da pista, serão concretadas e depois empurradas para frente, num movimento de encaixe de lego que avança paulatinamente sobre o rio.

Isso só é possível graças ao processo de cimbramento ao redor dessas estruturas, com a finalidade de dar sustentação à plataforma de trabalho da primeira travessa de ligação entre os pilares. O cimbramento é uma estrutura provisória cheia de nomes difíceis (escoras, vigotas, contraventamentos e acessórios de conexão), dimensionada para suportar as cargas permanentes (peça a ser concretada em si) e variáveis (movimentação de operários e equipamentos).

A travessa de ligação que será finalizada entre os pilares, incluindo seus nós de transição, é uma estrutura de 4,80 metros de altura por 39 metros de comprimento, possuindo câmaras vazadas em seu interior, o que gera um volume de concreto armado de aproximadamente 944 metros cúbicos, equivalente a um peso de 2.360 toneladas.

Na margem paraguaia, os trabalhos se encontram mais ou menos no estágio de junho da margem brasileira. Os operários mantêm bom ritmo e recuperaram o atraso do começo da execução, ocasionado por impeditivos alfandegários. Nesse momento estão sendo finalizados os pilares de apoio e a caixa de equilíbrio.

MEIO AMBIENTE – Em setembro também foi dado início às atividades do Programa de Monitoramento de Flora Remanescente. Ele consiste em ações de acompanhamento do desenvolvimento da estrutura da flora para coletar informações sobre as mudanças nos componentes ambientais da vegetação no entorno do empreendimento, que poderão ocorrer durante o período de implantação das obras da perimetral.

Nessas análises são observadas as características dendrométricas (crescimento da árvore) e fitossociológicas (característica, classificação e distribuição) de cada espécie, com o objetivo de avaliar a qualidade ambiental do local e verificar a susceptibilidade da flora remanescente ao efeito de borda, permitindo a identificação e proposição de novas medidas mitigadoras.

Também foram realizadas palestras de educação ambiental aos trabalhadores. Esses encontros são parte do projeto e têm o propósito de conscientizar os colaboradores que transitam naquele espaço sobre preservação ambiental, além de mantê-los informados sobre o processo de licenciamento e os programas correlatos.

As palestras do mês passado abordaram os temas Monitoramento de Fauna e Bioindicadores e Monitoramento de Atropelamento de Fauna. Eles foram escolhidos para destacar a importância dos cuidados com a fauna que transita pelo canteiro e entorno das obras e mostrar os principais pontos de registros e ocorrências neste espaço, compartilhado por todos.

PONTE – A segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional.

A ponte está sendo construída nas proximidades do Marco das Três Fronteiras, ligando Foz do Iguaçu à cidade paraguaia de Presidente Franco. Batizada de Ponte da Integração Brasil-Paraguai, ela custará cerca de R$ 323 milhões. A Itaipu injetou mais R$ 140 milhões nas obras da Perimetral Leste, que ligará a nova estrutura à BR-277.

“É um projeto que está em discussão há mais de 25 anos e que tiramos do papel em tempo recorde”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Somos responsáveis pela gestão desta obra, que é parte do planejamento de melhorar a integração na América do Sul e ampliar o turismo em Foz do Iguaçu. É um símbolo, porque fica perto do Marco das Três Fronteiras, é uma ponte que marcará esse século como a Ponte Internacional da Amizade marcou o último”.

A estrutura terá 760 metros de comprimento e vão-livre de 470 metros, o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de 3 metros e calçada de 1,70 metro nas laterais. A previsão é que a obra seja entregue em 2022. Ela será maior que a Ponte Internacional da Amizade e está localizada cerca de 10 quilômetros abaixo dela, em direção ao Rio Iguaçu.

A Ponte da Integração conta com 74 vigas menores de 12 metros que formam a estrutura de sustentação da pista de rolamento. Também compõem a estrutura outras 150 vigas transversinas, que são dispostas no sentido transversal, conectando as vigas longarinas da direita e da esquerda da pista de rolamento.

PERIMETRAL – A perimetral que faz parte da obra vai permitir que caminhões procedentes da Argentina e do Paraguai acessem diretamente a BR-277 na altura do Posto Paradão, reduzindo o fluxo de veículos pesados na área urbana de Foz do Iguaçu.

A perimetral do lado brasileiro está prevista para começar ainda neste ano e inclui toda a estrutura necessária para a aduana na chamada zona primária. A perimetral do lado paraguaio será de responsabilidade do governo local. Da mesma forma, na outra ponte ligando os dois países, entre Carmelo Peralta (Paraguai) e Porto Murtinho (Mato Grosso do Sul), cada um deles será responsável pela construção da sua respectiva perimetral.

DESENVOLVIMENTO – Segundo o diretor-geral brasileiro da usina, Joaquim Silva e Luna, a obra faz parte da missão da Itaipu de impulsionar o desenvolvimento econômico, turístico, tecnológico, sustentável no Brasil e no Paraguai. “Queremos que o cidadão perceba onde o dinheiro está sendo aplicado e, por isso, investimos em grandes obras estruturantes, como esta ponte, que será um marco da ligação entre os dois países”, acrescenta.

BOLETIM – O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) iniciou há três meses a publicação de boletins sobre o andamento da ponte. Cada edição conta com um resumo das principais realizações do mês, detalhes sobre a estrutura, e a porcentagem de conclusão da obra, de acordo com a medição mais recente.

Os boletins também incluem informações sobre programas ambientais realizados no âmbito da obra, como a prospecção arqueológica, monitoramento da qualidade da água no Rio Paraná, no Rio Iguaçu e em alguns rios menores da região, e o monitoramento da fauna e flora locais.

Fonte/Foto: AEN

Petrobras aprova reajuste de 4% na gasolina, e de 5% no diesel

A Petrobras aprovou nesta sexta-feira (9) um reajuste médio de 4% no preço da gasolina em suas refinarias, o que equivale a R$ 0,07 por litro. O aumento vale a partir de sábado (10).

Também será reajustado o diesel vendido pela Petrobras. O combustível ficará 5% mais caro, o que equivale a 0,08 centavos.

Com o reajuste, o litro da gasolina passará a custar R$ 1,82 nas refinarias, enquanto o diesel, R$ 1,76. Após ser vendido pela Petrobras aos distribuidores, o combustível aumenta de preço até chegar ao consumidor final devido a imposto estaduais e federais, custos de distribuição e revenda e adição de biocombustível.

O preço praticado pela Petrobras em suas refinarias correspondeu, entre julho e agosto, a 30% do preço final da gasolina e a 49% do preço final do diesel vendidos nos postos de combustíveis.

Ao divulgar os reajustes, a Petrobras informou que, ao longo do ano, os preços dos dois combustíveis acumulam queda. No caso da gasolina, o preço está 5,3% mais baixo que o de janeiro. Já o diesel vendido nas refinarias está 24,3% mais barato que no início do ano.

Fonte: Agência Brasil

(Foto: Fernando Frazão/ABr)

Maioria das empresas paranaenses teve aumento nas vendas em setembro

Setembro registrou um fato inédito no ano na economia do Paraná: pela primeira vez a maior parte das empresas do Estado fechou um mês com variação positiva nas vendas. O índice de estabelecimentos que apontou evolução na comparação com o mesmo mês de 2019 foi de 51,9%, segunda evolução consecutiva.

O dado consta do boletim conjuntural elaborado pelas secretarias da Fazenda e do Planejamento e Projetos Estruturantes, divulgado nesta sexta-feira (09), e que revela uma continuidade na recuperação observada nos meses anteriores.

Até então, o percentual não havia ultrapassado a casa dos 50%, nem mesmo antes da pandemia (janeiro e fevereiro). Os índices anteriores foram de 48,4% (janeiro), 47,4% (fevereiro), 37,5% (março), 27,7% (abril), 35,6% (maio), 44% (junho), 43,4% (julho) e 46% (agosto).

O bom resultado de setembro foi puxado pelo setor atacadista. Neste segmento, 60% das empresas registraram aumento nas vendas. Em seguida estão indústria (55%) e varejo (52%).

No segmento de restaurantes a retomada mostra-se mais lenta: apenas 25% dos estabelecimentos do ramo tiveram aumento nas vendas em setembro. A grande maioria (71%) fechou o mês com queda, comparando-se com o mesmo mês do ano passado.

ARRECADAÇÃO – O crescimento das vendas nestes segmentos refletiu na arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) do mês passado. As maiores variações positivas foram justamente no comércio varejista (21,1%) e no comércio atacadista (18,4%). Essas duas categorias ajudaram a compensar a queda na arrecadação de combustíveis (-24%), que é o componente com maior participação no bolo arrecadatório.

No total, o ICMS de setembro fechou o mês com queda de 0,5% em relação a setembro de 2019. No acumulado de 2020, a queda em relação a 2019 se mantém, ainda, na casa dos R$ 1,5 bilhão (-6,5%).

Já em relação ao previsto na Lei Orçamentária Anual de 2020, o rombo é ainda maior e a queda chega a R$ 1,7 bilhão.

O ICMS apresentado no boletim é o total bruto arrecadado. A partir deste valor, 25% são repassados semanalmente para os municípios, de acordo com o índice para 2020 de cada um. Além disso, 20% são repassados para o Fundeb.

ÁUDIO E VÍDEO – Em setembro, oito dos 11 segmentos do comércio varejista analisados fecharam com alta nas vendas em relação ao ano anterior, com destaque para o desempenho no setor de áudio, vídeo e eletrodomésticos, com 56%. Também tiveram crescimento materiais de construção e ferragens (33%), hipermercados e supermercados (14%), cosméticos e higiene pessoal (10%), informática e telefonia (11%), farmácias (9%), cama, mesa e banho (3%) e veículos novos (3%).

Por sua vez, sofreram quedas em setembro os setores de vestuário e acessórios (-10%), calçados (-20%) e restaurantes e lanchonetes (-29%). Estes três últimos segmentos são os mais afetados pela pandemia e também acumulam as maiores perdas no ano: -26%, -32% e -35%, respectivamente. Também estão no negativo este ano veículos novos (-15%), cama, mesa e banho (-11%) e cosméticos e higiene pessoal (-6%).

Por sua vez, informática e telefonia (3%), material de construção e ferragens (6%), farmácias (6%), hipermercados e supermercados (10%) e áudio, vídeo e eletrodomésticos (15%) acumulam altas nas vendas em 2020.

PRODUTOS – No recorte de vendas totais por produto (que incluem as negociações de mercadorias entre empresas ao longo da cadeia produtiva e as exportações), 19 grupos registraram altas em setembro, contra nove setores com quedas. Os maiores crescimentos no mês foram de telefones celulares (53%), linha branca (48%), tintas e vernizes (48%) e colchões (47%),

No acumulado do ano, as maiores altas ainda são do setor alimentício: cereais, farinhas, sementes, chás e café (36%); frutas, verduras e raízes (23%); carnes, peixes e frutos do mar (21%); e produtos químicos (20%).

As maiores baixas de 2020 concentram-se no vestuário (-25%), automóveis (-24%), caminhões e ônibus (-23%), tratores (-16%) e motocicletas (-12%).

NOTAS FISCAIS – Em setembro, o valor médio das emissões de Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) avançou em todas as quatro atividades analisadas no Estado, em comparação com o mês de agosto.

O principal destaque é da indústria da transformação, com crescimento de 16,1%. Comércio atacadista, indústria de alimentos e comércio varejista registraram variações de 14,7%, 8,2% e 3,3%, respectivamente.

Na macrorregião Leste, que engloba capital e Região Metropolitana, as atividades da indústria de transformação progrediram 15,6% em setembro, no comparativo com o mês de agosto. Comércio atacadista, indústria de alimentos e comércio varejista também contabilizaram altas de 11,9%, 3,7% e 1,2%, respectivamente.

Já na macrorregião Noroeste (região de Maringá e Umuarama), o valor médio diário da emissão de NF-e do comércio atacadista foi o que mais cresceu, com variação de 17,6% em comparação a agosto. Enquanto a indústria de alimentos e o comércio varejista evoluíram 12,5% e 6,2%, respectivamente, as atividades manufatureiras, excluindo a fabricação alimentícia, apresentaram alta de 15,5% em setembro no confronto com o mês anterior.

O valor médio diário da emissão de NF e do comércio atacadista da Macrorregião Norte cresceu 21% em relação a agosto. Os desempenhos da indústria de alimentos e das demais atividades manufatureiras também foram relevantes na região, atingindo variações de 11,8% e 19,7%, respectivamente. Já o comércio varejista avançou a uma taxa menos significativa (5,3%), embora registre contínuo movimento de recuperação desde maio.

E na macrorregião Oeste, após declinar em agosto, a indústria de transformação registrou crescimento de 15,8% em setembro, o maior entre as atividades analisadas no território. O comércio atacadista, a indústria alimentícia e o comércio varejista avançaram, respectivamente, 14,1%, 6,9% e 5% no mês passado, comparativamente a agosto.

EXPORTAÇÕES – O boletim traz também dados do Ministério da Economia referentes ao valor das importações e das exportações no estado do Paraná, em dólares. No acumulado do ano, o Estado exportou um total de US$ 12,59 bilhões, contra US$ 12,34 bilhões de 2019. Já as importações tiveram retração: US$ 7,84 bilhões este ano ante US$ 9,56 bilhões de 2019.

EMPRESAS EM ATIVIDADE – O índice de empresas paranaenses em atividade atingiu seu maior patamar desde o início da pandemia – ou seja, é mínima a quantidade de estabelecimentos ainda paralisados devido à pandemia.

No total do Estado, o percentual de empresas que emitiram ao menos um documento fiscal (NF-e ou NFC-e) em setembro, o que as caracterizam como ativa, se aproximou de 100%%. Para efeitos de comparação, no final de março este índice havia despencado para 54%.

O número reflete também a queda nos índices de isolamento social em território paranaense. O percentual de pessoas que permaneceram em casa em setembro foi de 35% – o menor desde o início da pandemia, em março.

Fonte/Foto: AEN 

Pedidos de seguro-desemprego caem 10,6% em setembro

Depois de dispararem no primeiro semestre por causa da pandemia do novo coronavírus, os pedidos de seguro-desemprego de trabalhadores com carteira assinada continuam a cair no segundo semestre. Em setembro, o total de pedidos recuou 10,6% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Desde o início de junho, o indicador está em queda. Em setembro, 466.255 benefícios de seguro-desemprego foram requeridos, contra 521.572 pedidos registrados no mesmo mês de 2019. Ao todo, 61,8% dos benefícios foram pedidos pela internet no mês passado, contra apenas 2,9% em setembro de 2019.

O levantamento foi divulgado hoje (8) pela Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, e considera os atendimentos presenciais – nas unidades do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Superintendências Regionais do Trabalho – e os requerimentos virtuais.

Acumulado

Apesar da queda em setembro, os pedidos de seguro-desemprego continuam em alta no acumulado do ano, tendo somado 5.451.312, de 2 janeiro a 30 de setembro de 2020. O total representa aumento de 5,7% em relação ao acumulado no mesmo período do ano passado, que totalizou 5.157.026.

No acumulado do ano, 56,1% dos requerimentos de seguro-desemprego (3.059.828) foram pedidos pela internet, pelo portal gov.br e pelo aplicativo da carteira de trabalho digital; 43,9% dos benefícios (2.391.484) foram pedidos presencialmente. No mesmo período do ano passado, 98,3% dos requerimentos (5.068.033) tinham sido feitos nos postos do Sine e nas superintendências regionais e apenas 1,7% (88.993) tinha sido solicitado pela internet.

Perfil

Em relação ao perfil dos requerentes do seguro-desemprego na primeira quinzena de setembro, a maioria é do sexo masculino (60%). A faixa etária com maior número de solicitantes está entre 30 e 39 anos (33,5%) e, quanto à escolaridade, 59,4% têm ensino médio completo. Em relação aos setores econômicos, os serviços representaram 42,4% dos requerimentos, seguido pelo comércio (26,8%), pela indústria (14,8%) e pela construção (9,5%).

Os estados com o maior número de pedidos foram São Paulo (140.854), Minas Gerais (51.541) e Rio de Janeiro (36.430) e os que tiveram maior proporção de requerimentos via web foram Acre (96,2%), Sergipe (87,4%) e Tocantins (85,9%).

Atendimento

Embora os requerimentos possam ser feitos de forma 100% digital e sem espera para a concessão do benefício, o Ministério da Economia informou que alguns trabalhadores podem estar aguardando a reabertura dos postos do Sine, administrados pelos estados e pelos municípios, para darem entrada nos pedidos.

O empregado demitido ou que pediu demissão tem até 120 dias depois da baixa na carteira de trabalho para dar entrada no seguro-desemprego. Por causa da pandemia de covid-19, os postos do Sine passaram a investir em atendimento remoto para evitar aglomerações.

Fonte/Foto: Agência Brasil

No feriado, embriaguez e ultrapassagens estarão no foco de operação policial

De sexta (9) à segunda (12), os esforços e ações estratégicas serão voltados, principalmente, à segurança viária e em especial a prevenção e redução da gravidade dos acidentes de trânsito

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) dará início à zero hora desta sexta-feira (9) à Operação Nossa Senhora de Aparecida 2020 no Paraná. A operação terá a duração de quatro dias, terminando às 23h59 de segunda (12).

Nesse período, a PRF promove o monitoramento dos indicadores de criminalidade e acidentalidade, bem como o direcionamento de efetivo no policiamento ostensivo preventivo em locais e horários de maior incidência de acidentes graves e de criminalidade. Para garantir aos usuários das rodovias federais segurança, conforto e fluidez do trânsito.

Entre os focos da fiscalização das equipes da PRF estão a embriaguez ao volante, as ultrapassagens proibidas e o controle de velocidade. O transporte de crianças e o trânsito de motocicletas também serão alvo de fiscalizações específicas da PRF.

Previsão de movimento

Os horários de maior movimento devem se concentrar no final da tarde e início da noite de sexta-feira (9), na manhã de sábado (10) e durante a tarde e a noite de segunda (12).

Restrição de tráfego

Veículos de carga com dimensões ou pesos excedentes estarão impedidos de transitar em trechos de pista simples das 16 horas às 22 horas de sexta-feira, na manhã de sábado, das 6 horas às 12 horas e na tarde de segunda-feira, das 16 horas às 22 horas.

Resultados

A divulgação do balanço de acidentes registrados durante a Operação Nossa Senhora de Aparecida 2020 está previsto para a terça-feira (13), não havendo a divulgação de parciais durante o feriado. Não haverá comparativo com o ano de 2019, haja vista não ter tipo operação.

Orientações para uma viagem segura

Respeitar os limites de velocidade, manter distância de segurança em relação aos demais veículos, ultrapassar apenas quando houver plenas condições de segurança e não desviar a atenção do trânsito. Estas são algumas das principais orientações da Polícia Rodoviária Federal para reduzir o risco de acidentes.

A PRF também orienta os usuários de rodovias, mesmo antes de viagens curtas, a fazer uma revisão preventiva do veículo, o que inclui a checagem dos pneus, do sistema de iluminação, dos equipamentos obrigatórios, do nível do óleo e do radiador, entre outros itens.

Também é fundamental planejar a viagem, buscando evitar, na medida do possível, os horários de pico. Dirigir cansado ou com sono aumenta o risco de o motorista cometer erros. A cada três ou quatro horas de viagem, é recomendável uma pausa para descanso ou revezar a direção do veículo.

Eventuais paradas no acostamento devem ser feitas apenas em caso de emergência, com pisca-alerta ligado e triângulo a pelo menos 30 metros do veículo.

O uso do cinto de segurança e da cadeirinha para crianças é imprescindível – esses equipamentos podem fazer a diferença em caso de acidente.

Em caso de restrição de visibilidade em razão de condições climáticas desfavoráveis, a orientação é diminuir a velocidade, sem freadas bruscas; manter o farol baixo ligado (nunca usar farol alto); manter sempre uma distância segura em relação ao veículo que está à frente; sinalizar qualquer mudança de direção; não parar no acostamento (mas se precisar, procurar fazer o mais afastado possível da pista) e após imobilizado, ligar o pisca-alerta; atravessar a cortina de fumaça/neblina somente em caso de visibilidade suficiente e sempre que visualizar focos de incêndios às margens das rodovias federais, disque 191.

(Foto: PRF-PR)

O ano de 2020 pode ser o mais quente no Paraná dos últimos 25 anos

O ano de 2020 deve entrar para a história como um dos mais quentes já registrados, segundo o Serviço de Mudança Climática Copernicus, do Programa de Observação da Terra, da União Europeia, que monitora o clima desde 1979. O levantamento, divulgado nesta semana, repete a análise da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA) e aponta que há 99,9% de chance de 2020 entrar no ranking dos cinco anos mais quentes já registrados.

Segundo a NOAA, esse aumento na temperatura do ar ocorre em várias regiões do mundo, como no Norte da Sibéria, no Oriente Médio, em partes da América do Sul, Estados Unidos, Austrália e Europa.

As altas temperatura também moveram os termômetros no Paraná. Segundo os registros do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), setembro foi um dos mais quentes da série histórica de medição, que teve início em 1998. “Com exceção do Litoral, em todas as outras regiões do Estado a temperatura média ficou acima dos registros históricos. Em Curitiba, os termômetros marcaram entre 2 e 3 graus acima, e no Noroeste até 4 graus mais alta”, afirma o coordenador da Operação Meteorológica do Simepar, Marco Antônio Jusevicius.

COMBINAÇÃO EXPLOSIVA – “É quase certo que 2020 se configure como um dos anos mais quentes dos últimos 25 no Paraná. O diferencial é que está havendo uma combinação explosiva de temperaturas elevadas com déficit hídrico de chuvas, que estão abaixo da média há um ano e meio.”

A situação é tão grave que o Paraná foi incluído no mapeamento hídrico do Monitor de Secas, plataforma regulamentada pela Agência Nacional de Águas (ANA). O monitor foi criado em 2014, inicialmente para atender o Nordeste, onde são mais recorrentes as secas prolongadas. Com a crise hídrica, o Paraná foi incluído no monitoramento.

E a tendência de temperaturas elevadas continua. Nos primeiros dias de outubro, a onda de calor em todo o Paraná elevou o consumo de água a níveis recordes, demandando produções acima da média dos sistemas de abastecimento público. Em Maringá, o consumo chegou a ser 20% maior do que nos dias normais. Em Londrina, foi 17% maior, com recorde de consumo de 255 milhões de litros.

O Paraná, atualmente, encontra-se em situação de seca moderada, grave e extrema, de acordo com a região. Em Curitiba e Região Metropolitana, que enfrentam crise no abastecimento de água, a classificação é de seca extrema.

HOMEM QUE QUEIMAVA DINHEIRO EM UMUARAMA É PRESO DURANTE OPERAÇÃO CONTRA FRAUDES DO IPVA

Na manhã desta quarta-feira (7), o morador de Umuarama, João Paulo Berbet, foi preso como alvo da operação da Polícia Civil do Paraná, suspeito de ser um dos integrantes de um grupo envolvido na fraude de pagamentos de IPVA de carros de luxo.

Segundo testemunhas, Berbet levava uma vida de ostentação. Em um dos vídeos que viralizou em Umuarama e região, João Paulo segurava dezenas de notas de R$ 100 e fazia alusão de queimar o dinheiro para manter o fogo da churrasqueira.

Em certo momento do vídeo, João chega a brincar com amigos de que jogaria uma nota de R$ 100 no fogo, mas em vez disso ele troca a nota e queima uma de R$ 2. Veja o vídeo.

O esquema

Todos os 31 mandatos cumpridos pela Polícia Civil do Paraná tinha como alvos suspeitos de captar proprietários de carros de luxo e oferecer a quitação do Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), com descontos que variavam entre 30% e 50%. O pagamento do débito era realizado através de invasão de contas bancárias alheias.

Foram analisados 27 IPVAs, quitados por duas contas distintas, sendo uma do Rio Grande do Norte e outra da Bahia, nos anos de 2017 e 2019, totalizando R$ 87,9 mil. Os criminosos recebiam entre 50% a 70% do valor total do imposto, já que não tinham custo algum para quitação do débito.

Para dar ainda mais credibilidade à prática criminosa, os indivíduos cobravam dos proprietários o valor referente à quitação do débito somente após baixa no sistema, comprovando o pagamento.

Fonte: RIC MAIS

Foto: Reprodução vídeo

Sementes misteriosas já chegaram a pelo menos 21 cidades do Paraná

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) está monitorando os casos de recebimento de pacotes de sementes no Estado originários de países asiáticos. Desde setembro, quando começaram a ser registrados os primeiros casos no Paraná, a Adapar coletou 34 pacotes de sementes, sendo que a maioria foi recebida pelos destinatários sem que houvesse nenhum tipo de solicitação. No entanto, mesmo as pessoas que compraram as sementes têm procurado a Adapar para entregar o material.

Os casos foram registrados nos municípios de Curitiba (9), Colombo (1), São José do Pinhais (1), Campo Mourão (2), Guarapuava (1), Paranavaí (4), Marechal Cândido Rondon (1), Cascavel (1), Maringá (2), Londrina (1), Fazenda Rio Grande (1), Mauá da Serra (1), Ponta Grossa (1), União da Vitória (1), Pato Branco (1) Icaraíma (1), Iporã (1), Marmeleiro (1), Rolândia (1), Jacarezinho (1) e Palmeira (1).

De acordo com o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, Renato Rezende Young Blood, as sementes representam risco para a economia paranaense, pois podem trazer pragas, doenças e até mesmo plantas daninhas que não existem no país, capazes de causar prejuízos à agricultura e ao meio ambiente.

Logo que o Brasil registrou a primeira ocorrência, a Adapar elaborou um plano de ação para reduzir o risco fitossanitário. “Assim, quando houve o primeiro caso no Paraná, o plano foi rapidamente encaminhado para todas as nossas unidades”, disse Renato.

Os técnicos da Adapar encaminham os pacotes de sementes ao Ministério, que os envia para o Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA) de Goiânia.

Na segunda-feira (05), a equipe do Ministério da Agricultura revelou ter identificado a presença de ácaros, fungos, bactérias e possíveis pragas em algumas das 258 amostras coletadas no Brasil. Os únicos estados que ainda não registraram o recebimento do material foram Maranhão e Amazonas. Nos próximos 30 dias devem ser divulgados mais detalhes sobre os resultados.

PLANTAS – No Paraná, também foram registrados dois casos de pessoas que plantaram as sementes, em Maringá e Londrina. Segundo o gerente de Sanidade Vegetal da Adapar, há medidas específicas com relação às plantas eventualmente originadas do material importado. “Quando isso ocorre, os fiscais têm ido ao local e coletado todas as plantas, incluindo raízes, substrato e amostra do solo”, diz. O material é encaminhado ao Centro de Diagnóstico Marcos Enrietti, laboratório da Adapar, onde serão feitas análises para identificar a eventual ocorrência de pragas.

“Também são realizados estudos a fim de possibilitar a identificação botânica do material, para indicar qual é a espécie da planta. Isso nos possibilitará saber se ela é daninha ou não”, acrescenta Renato.

PROCEDIMENTOS – Os Procedimentos Operacionais Padrão, que fazem parte do Plano de Ação, estão sendo seguidos por todos os servidores da Adapar. “Eles estabeleceram claramente quais as atribuições de cada servidor no enfrentamento ao problema, os materiais e equipamentos necessários à correta execução das atividades, assim como o fluxo de trabalho, possibilitando uma rápida resposta da instituição”, explica Juliano Farinacio Galhardo, coordenador do Programa de Certificação, Rastreabilidade e Epidemiologia Vegetal da Adapar.

ORIENTAÇÃO – A importação de material de propagação vegetal, incluindo sementes, deve seguir a legislação e procedimentos estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, incluindo a emissão da documentação fitossanitária pelo país de origem.

Os pacotes de sementes importadas não devem ser abertos, descartados e, muito menos, utilizados. Quem receber esse tipo de encomenda deve procurar uma unidade da Adapar mais próxima, ou do Ministério da Agricultura. Também pode entrar em contato com a Adapar pelo telefone (41) 3313-4000 ou pelo Fale Conosco, disponível em www.adapar.pr.gov.br. Endereços e telefones das unidades podem ser consultados no link:

Fonte/Foto: AEN

Serviços de trânsito em rodovias estaduais estão disponíveis online

A partir de agora, diversos serviços relacionados à questão de infração de trânsito nas rodovias estaduais do Paraná estão disponíveis de forma online, graças a uma parceria entre a Celepar e o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR).

Indicar a pessoa que dirigia no momento da infração; apresentar defesa prévia, recurso ou solicitar advertência por escrito para auto de infração de trânsito do DER; consultar cópias de documentos relacionados a multa de trânsito do DER estão entre os serviços que podem ser feitos de forma online. Eles estão disponibilizados na plataforma Paraná Inteligência Artificial (PIÁ) e também no novo site do DER, ambos desenvolvidos pela Celepar.

Para o diretor-geral do DER, Fernando Furiatti, a iniciativa é bem-vinda em um mundo cada vez mais integrado à internet. “Esta novidade visa facilitar a vida do usuário, permitindo que ele faça sua defesa ou a indicação de condutor utilizando um computador ou o aplicativo PIÁ no celular. Por meio de nossa parceria com a Celepar vamos modernizar o DER cada vez mais, desenvolvendo ações significativas de Tecnologia da Informação”.

Os serviços da Central de Atendimento de Infrações de Trânsito (CAIT) do DER/PR passaram a utilizar também o Sistema de Gestão Digital de Processos de infração de trânsito (Geproc) da Celepar, ferramenta já empregada pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) e órgãos municipais de trânsito.

O presidente da Celepar, Leandro Moura, afirma que a tecnologia é uma grande aliada na desburocratização de processos. “Com o uso de soluções como essa, facilitamos a gestão e a administração, além de devolver ao cidadão algo imensurável, como o tempo, evitando deslocamentos presenciais às unidades de trânsito. Em tempo de pandemia, também é uma preservação de saúde”, disse Moura.

COMO FUNCIONA – Basta acessar o PIÁ pelo site www.pia.pr.gov.br  e buscar os serviços com a palavra DER. A plataforma vai apontar os serviços:  Indicar condutor para auto de infração de trânsito do DER; apresentar defesa, recurso, ou solicitar advertência por escrito para auto de infração de trânsito do DER; consultar cópias de documentos relacionados a multa de trânsito do DER, dentre outros. Estes mesmos serviços também estão disponíveis no portal do DER www.der.pr.gov.br   na aba Infrações.

PIÁ – É o primeiro programa de inteligência artificial do Brasil focado na prestação de serviços à população. A plataforma e o aplicativo reúnem mais de 500 serviços do governo estadual em um só lugar e funcionam como canais de diálogo com o cidadão para atender suas demandas e reclamações.

Uma vez cadastrado, a plataforma vai avisar sobre o vencimento das faturas de água e luz, dos pontos na carteira de motorista. Também possibilita cadastrar o animal de estimação, agendar atendimento em órgãos públicos, ver e resgatar os créditos do Nota Paraná, consultar o boletim escolar dos filhos matriculados nas escolas estaduais, entre outros serviços.

Fonte/Foto: AEN

Disque Denúncia tem número recorde de registros em 10 anos

O número de informações repassadas ao Disque Denúncia 181 nos oito primeiros meses deste ano foi o maior registrado durante o mesmo período nos últimos dez anos. De janeiro a agosto de 2020 foram inseridas no banco de dados do Centro Integrado de Denúncias 181 mais de 33,5 mil denúncias. Maior credibilidade no serviço e o anonimato garantido são os principais fatores para o aumento, de acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública.

Na comparação de janeiro a agosto deste ano com o mesmo período de 2019, o aumento das denúncias chega a 60%. Nos oito primeiros meses de 2020 foram 33.567 denúncias, 12.680 a mais que as 20.887 no mesmo período em 2019. O aumento é de 76% em relação aos oito primeiros meses de 2018, quando foram registradas 19.073 denúncias. Em 2020, foram inseridas no sistema do 181 uma média de 137 denúncias por dia relacionadas a diversos crimes.

“Procuramos sempre reforçar nosso trabalho para fornecer, cada vez mais, um serviço de eficiência para a população. O Disque Denúncia 181 é um programa que funciona há anos e já colaborou com diversas ações desenvolvidas pelas forças policiais do Estado. É de extrema importância, pois é uma das formas que colabora para unir cidadão e forças policiais”, afirmou o secretário da Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho Soares.

Para ele, outro fator que motivou a população a denunciar é a confiança no trabalho prestado pelo programa. “O cidadão paranaense está mais próximo da segurança pública e sabe que somente com as denúncias conseguiremos chegar aos grandes criminosos e à elucidação de diversos crimes”, completou o secretário.

Segundo o coordenador do Disque Denúncia 181, capitão André Henrique Soares, o número de denúncias tende a aumentar a cada ano, devido à confiabilidade da população no sistema. “As pessoas estão ligando mais, estão procurando a integração com as instituições públicas, para que os crimes possam ser apurados e os resultados possam ser alcançados em prol da segurança pública e da proteção das pessoas. Fazendo um comparativo em relação ao mesmo período dos últimos dez anos, os números desse ano estão bem acima em relação aos anos anteriores”, informou.

O núcleo de atendimento do Disque Denúncia 181 do Paraná conta com profissionais capacitados para a coleta de informações via telefone e, também, com um sistema totalmente informatizado no site do programa, o que colabora para que a população tenha facilidade de acesso. Pelo site também é possível inserir imagens que auxiliem nas investigações policiais.

DENÚNCIAS – Entre as denúncias registradas de janeiro a agosto deste ano, o mês com maior volume foi julho, quando 4.864 novas informações foram repassadas ao órgão, seguido pelos meses abril, com 4.442 denúncias e janeiro, com 4.251. A média mensal foi de 4,1 mil.

De acordo com a secretaria estadual, o aumento no número de informações repassadas ocorreu também em função da ampliação do sistema, que inicialmente recebia apenas informações relacionadas ao tráfico de drogas e, agora, recebe de diversos outros crimes.

As denúncias relacionadas ao tráfico de drogas ainda lideram os registros. Em 2020, foram 14.090 informações relacionadas a esse tipo de crime – 42% do total. Em segundo lugar estão as denúncias de crime ambiental (5.094 denúncias), seguida pelas de maus-tratos a animais domésticos (3.947) e daquelas de violência contra crianças e adolescentes (1.168), mulheres (1.084) ou idosos (975).

Entre as denúncias em maior volume nos oito primeiros meses deste ano estão ainda as relacionadas com a pandemia do coronavírus. O Disque Denúncia 181 recebeu 1.354 informações sobre o tema no período.

“Entendemos que a pandemia também tem uma parcela no aumento desses números. As pessoas ficaram mais em casa, se conscientizaram mais e isso contribuiu para o aumento de denúncias, mas é apenas uma parcela das ligações. Percebemos que as pessoas realmente estão ligando, sendo bem atendidas, e estão recebendo atenção de nossos profissionais, que têm cada vez mais interesse em receber a denúncia e em ouvir as pessoas”, destaca o capitão André.

COMO DENUNCIAR – As denúncias podem ser feitas pelo telefone 181 e também pelo site http://www.denuncia181.pr.gov.br, de forma totalmente anônima. “Essa é a essência do 181. Toda pessoa que liga ou nos procura pela internet jamais terá sua identidade divulgada. Nós não sabemos qual o número da pessoa que nos procura e ninguém vai procurá-lo. O anonimato vai ser sempre garantido e preservado”, ressaltou o coordenador do Disque Denúncia 181.

Além dos crimes citados acima, é possível registrar no programa denúncias relacionadas a homicídios, latrocínio, estelionato, contrabando ou descaminho e de crianças desaparecidas. O Disque Denúncia 181 também recebe informações sobre furto, roubo, crimes de internet ou contra a saúde e de racismo, entre outros.

Fonte/Foto: AEN