Estiagem no Paraná pode perdurar até fevereiro de 2021

O horizonte para a recomposição dos reservatórios que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba (RMC), que operam atualmente com um terço da capacidade, não é muito animador. A estiagem que já dura um ano no Paraná, com mais intensidade na região Leste (RMC e Litoral), não deve dar trégua até a primavera. A previsão do Simepar é que ela se prolongue, pelo menos, até as próximas chuvas de verão, entre dezembro e fevereiro do ano que vem.

“Podemos esperar um resto de inverno seco, com poucos eventos e chuvas menos intensas até o início da primavera. Mesmo que chova mais na próxima estação do que agora, o volume ainda será insuficiente”, explica o diretor-presidente do Simepar, Eduardo Alvim. “Esta situação preocupa porque precisamos de pelo menos três meses de chuva dentro ou acima da média para conseguir recompor os níveis dos mananciais”, diz.

Além disso, os paranaenses também precisam torcer desde já para que o fenômeno La Ninã, que pode se formar no início do ano que vem, não se concretize. O resfriamento das águas do Oceano Pacífico pode ter como consequência um verão mais seco no Estado, justamente quando são esperadas as chuvas mais intensas, que ajudariam os mananciais a recuperarem o nível normal de vazão. “Se a estiagem se prolongar para o verão, as consequências serão muito graves”, afirma Alvim.

Não é apenas o abastecimento de água que fica comprometido com a falta de chuvas. A estiagem é ruim para o meio ambiente, aumenta o risco de queimadas, reduz a qualidade do ar, causando vários problemas respiratórios em um momento em que o mundo todo se preocupa com a Covid-19, e traz impactos para a economia, afetando a agricultura, a produção industrial e o fornecimento de energia.

ESTIAGEM – Uma passada de olho no mapa do Simepar mostra uma variação de diferentes tons de marrons, que medem a intensidade de estiagem no Estado. Trata-se do SPI, sigla em inglês para o Índice Padronizado de Precipitação. Nas localidades em que o tom é mais escuro – abrangendo parte das regiões Oeste, Central, Sul, Centro-Sul, RMC e Litoral – a ocorrência é de estiagem extrema, a maior em 50 anos. Nas demais, o nível varia de estiagem leve (a pior dos últimos três anos), para moderada (10 anos) a forte (20 anos)

INVERNO – O inverno, que já é um período normalmente seco, tem sido ainda mais árido neste ano. Com exceção de parte do Centro-Oeste e do Sudoeste, a média de chuvas ficou o abaixo do normal em todo o Estado entre maio e julho.

Julho foi mês mais seco: em praticamente todo o Paraná, choveu de 80% a 100% menos do que era esperado para o período. Na estação meteorológica de Curitiba, por exemplo, o acumulado de chuvas foi de 26,4 milímetros em julho, contra 128,4 milímetros em junho, quando as precipitações ficaram próximas à média.

Em nenhuma das estações do Simepar o acumulado ultrapassou 60,2 milímetros no mês passado. O menor índice foi registrado na estação de Maringá, que chegou a apenas 8,6 milímetros.

EMERGÊNCIA – O Paraná está desde maio em situação de emergência hídrica, o que permite a adoção de medidas de racionamento para equilibrar a distribuição de água. Desde o início do ano, dez municípios também registraram ocorrências no sistema da Coordenadoria Estadual da Defesa Civil por causa da estiagem. Foram eles: Pinhais, Tijucas do Sul, Rio Negro, Iretama, Prudentópolis, Roncador, Nova Tebas, Lidianópolis, Morretes e São João do Triunfo.

ABASTECIMENTO – A possibilidade que falte água para o abastecimento tem sido a maior preocupação da Sanepar, que está tomando novas medidas para mitigar a falta d’água. O nível médio das quatro barragens que abastecem a Região Metropolitana de Curitiba está em 31,09%. A represa do Iraí opera com 11,72% da capacidade, Passaúna com 34,17%, Piraquara I tem 17,21% do nível e Piraquara II 93,06%.

Por causa desta situação, a companhia implantou, em março um rodízio no abastecimento, primeiramente na região Sul de Curitiba e em São José dos Pinhais. Com o passar do tempo, a crise hídrica agravou as vazões de rios e poços que abastecem a região, o que levou a Sanepar a ampliar o rodízio para todas as regiões de Curitiba e Região Metropolitana.

“Acompanhando as chuvas que tivemos no último ano e a previsão para os próximos meses, fica claro que estamos em uma estiagem extremamente severa. Esta situação, combinada às necessidades por causa da Covid-19, levou nossos reservatórios a níveis que nunca estiveram antes, estão muito baixos”, afirma o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

“Com isso, as ações que estamos fazendo, como rodízio, busca por captação alternativa, transposição de rios e a economia da população, estão se mostrando insuficientes”, afirma. “Cabe a nós termos a responsabilidade de tomar novas medidas, mesmo que sejam mais duras, para garantir o acesso à água pela população futuramente. E é papel também de cada um em fazer um uso racional da água, com zero desperdício”, ressalta.

Atualmente, cerca de 750 mil pessoas estão em rodízio todos os dias. Como as medidas ainda são insuficientes, a Sanepar deve endurecer ainda mais este sistema. No restante do Estado, o abastecimento tem se mantido normal. Na Região Oeste, em Medianeira, há uma situação mais crítica, com avaliações periódicas para definir se haverá ou não rodízio.

QUEIMADAS – O grave acidente que aconteceu no domingo (2) em São José dos Pinhais também acendeu o sinal de alerta para outra situação que é agravada pela estiagem. O engavetamento que envolveu 22 veículos, matou oito pessoas e deixou outras 22 feridas foi consequência da falta de visibilidade causada por uma queimada na beira da BR-277, combinada à neblina.

De acordo com os dados do Sysbm, o sistema que contabiliza os atendimentos do Corpo de Bombeiros do Paraná, já foram registrados neste ano 6.640 incêndios em vegetação em todo o Estado, 788 somente em julho e 384 nos últimos 7 dias. No ano passado, o número de focos de queimadas chegou a 12.719, uma média de quase 35 por dia.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Samuel Prestes, explica que praticamente todos esses incêndios são causados por ação humana. “Por causa da estiagem, as nossas matas estão muito secas e, portanto, muito vulneráveis às queimadas. Nós orientamos a população para que tenha cuidado com o manejo do fogo, que evite queimar lixo, fazer queimadas para limpeza de terrenos”, diz. “Com a vegetação seca, os incêndios tomam um volume muito grande rapidamente, podendo atingir uma residência, uma indústria ou causar perda de visibilidade, como na tragédia que aconteceu na BR-277”, ressalta.

“Temos atendido muitas ocorrências por causa da estiagem, sem contar que a crise hídrica também afeta a disponibilidade de água, o principal insumo que usamos para apagar os incêndios”, ressalta o coronel Prestes.

“Não temos como controlar as condições atmosféricas, mas o início do fogo é feito pelo ser humano, que deve evitar e ter cuidado com o manejo. Contamos com o apoio de toda a população, para que seja mais cautelosa e cuidadosa no uso do fogo”, orienta.

MEIO AMBIENTE – A situação levou o Instituto de Água e Terra (IAT) a publicar uma portaria que suspende por 30 dias a prática de queima controlada na cultura de cana-de-açúcar. Isso porque as queimadas também são responsáveis pelo aumento do chamado material particulado, que amplia a poluição atmosférica.

A gerente de Licenciamento Ambiental do IAT, Ivonete Chaves, explica que a baixa umidade atmosférica, agravada pela falta de chuvas e pela fumaça, aumenta a dispersão de partículas, trazendo problemas respiratórios tantos para os humanos, como para os animais. “Nas cidades, a fuligem das fábricas e dos carros fica mais presente no ar. No meio rural, há a questão das queimadas e da poeira das estradas não pavimentadas, o que agrava muito os problemas respiratórios. As pessoas ficam com a boca, olhos e nariz secos, há dificuldade para respirar”, diz.

Outro problema diz respeitos aos rios e lagos, que estão com menor vazão. “A falta de água nos corpos hídricos aumenta a concentração de poluentes, como se o rio não tivesse a capacidade de dissolver essas partículas. É um problema sério que causa falta de oxigênio na água, aumentando a mortalidade dos peixes e trazendo um custo maior para o tratamento sanitário”, explica Ivonete.

ENERGIA – Outro setor que é afetado pela estiagem é o de energia, já que a falta de chuvas interfere no armazenamento dos reservatórios das hidrelétricas. Na região Sul do Estado, a Copel registrou o pior nível dos últimos 20 anos nos lagos de suas usinas. Porém, mesmo com a situação preocupante dos reservatórios, não há risco de falta de energia, porque o suprimento para a região Sul do Brasil é complementado com energia proveniente do Sudeste.

A existência do Sistema Interligado Nacional e a capacidade de intercâmbio energético entre as regiões, através de redes de transmissão robustas, garantem o atendimento da demanda nesse período crítico, explica o gerente do Centro de Operações de Geração e Transmissão da Copel, Ricardo Rodrigues de Almeida.

O Operador Nacional do Sistema (ONS), responsável pelo planejamento energético e controle do sistema, adotou, no início do ano, uma política de redução da geração de energia nas hidrelétricas do subsistema Sul e aumentou o intercâmbio da região Sudeste com o Sul. “O sistema tem uma dependência muito grande da geração hidráulica. Com a estiagem, esta operação tem sido bastante prejudicada por causa da baixa disponibilidade dos reservatórios”, explica Almeida. “Nossa energia vem sido suprida, na maior parte dos dias, pelo que é produzido nos outros estados”, diz.

Até a sexta-feira (07), os dados disponibilizados pela Copel na página de monitoramento hidrológico mostravam que o reservatório de Foz do Areia estava com 42% do volume útil e o de Salto Santiago com 38%. Ambos estão localizados na bacia do Rio Iguaçu e representam, juntos, 47% de todo o subsistema.

A situação também é crítica em outras bacias, como a do Tibagi. O reservatório da Usina Governador Jayme Canet Junior (Mauá), que também cumpre uma função de regularização no Tibagi, está em 35%.

A Copel disponibiliza ao público as medições coletadas nos postos de monitoramento hidrológico, que geram dados em tempo real da vazão dos rios onde tem usinas. Esses dados são usados para subsidiar o trabalho das equipes de operação e podem ser acessados na página www.copel.com/monitoramento

Fonte/Foto: AEN

Vereadores aprovam atualização dos valores para conseguir desconto

Os vereadores de Cianorte realizaram na manhã desta segunda-feira, 10, a 21ª sessão ordinária do ano. Ao todo, foram aprovados oito projetos em primeiro turno.

O Projeto de Lei 24/2020 – de autoria da Prefeitura – altera a redação do artigo 2º da Lei Municipal nº 2.588/2005, ou seja, atualiza o valor venal do imóvel (o valor estabelecido pela Prefeitura para cálculo dos impostos) e da renda anual do proprietário referente aos descontos sobre o Imposto Predial Territorial Urbano, o IPTU.

Assim, para conseguir o desconto deverá: aposentados; viúvas; órfãos menores não emancipados; anciãos com mais de 65 anos de idade; divorciadas e/ou separadas judicialmente, com filhos menores sob a sua guarda; do inválido considerado  impossibilitado de exercer atividade econômica por doença ou defeito físico (quando devidamente atestado); bem como o portador de deficiência física, mental, visual, auditiva ou da fala, ter um único imóvel de valor venal até R$ 90 mil (antes era R$ 80 mil) e a renda anual do proprietário de até R$ 31 mil por ano (antes era até R$ 29,6 mil por ano). Caso se enquadre, terá desconto da seguinte forma:

RENDA ANUAL DO PROPRIETÁRIO (R$) DESCONTO SOBRE O IMPOSTO (%)
Até R$ 14.741,00 100%
de R$ 14.741,01 até R$ 23.153,00 75%
de R$ 23.153,01 até R$ 25.517,00 50%
de R$ R$ 25.517,01 até R$ 31.067,00 25%

Atenção! O requerimento solicitando o desconto deverá ser protocolado na Prefeitura, para análise da Secretaria Municipal de Finanças. Sendo aprovado, o desconto será concedido para o ano de 2021.

De acordo com o executivo, a atualização é feita todos os anos com o objetivo de auxiliar os contribuintes mais necessitados. Assim, caso seja aprovado em segundo turno e redação final, bem como sancionado pelo Executivo Municipal, entrará em vigor na data de sua publicação.

Uso de Máscaras

Em destaque também, o Projeto de Lei Complementar 18/2020-A – de autoria do vereador Natal Artieri Fagnani, o Natal Reis – que altera a redação dos artigos 54 e 68, da Lei Municipal nº 2.749/2006.

A medida obriga bares, restaurantes e estabelecimentos similares, a manter os seus empregados e garçons trajados – de preferência uniformizados com aventais, gorros e máscaras – sendo obrigatório o uso de máscaras para aqueles que preparam e servem alimentos.

Segundo Natal, a medida é necessária para garantir a saúde da população. “Os funcionários que manipulam e servem alimentos, mesmo sem pandemia, expelem partículas no ambiente que podem atingir as comidas e os recipientes. Dessa forma, o uso de máscaras e de acessórios complementares são medidas de higiene e de segurança para os consumidores”, pontua o autor do projeto.

Outros Projetos

Os Projetos de Lei 32 e 33/2020 – de autoria da Prefeitura – autorizam a abertura de crédito adicionais, respectivamente, especial, suplementar e especial. O primeiro – no valor de R$ 320 mil – prevê para enfrentamento ao novo coronavírus (Covid-19), R$ 200 mil do Governo Federal, sendo R$ 100 mil para o Programa Acolher e R$ 100 mil para aquisição de cestas básicas, além de R$ 120 mil para compra de materiais para a defesa civil. E o segundo – no valor R$ 30 mil – para construção de poço semiartesiano na Sede da Associação de Moradores da Estrada Pão de Açúcar.

Já o Projeto de Lei 30/2020 – de autoria da Prefeitura – institui o Sistema Municipal de Cultura, a fim de integra-lo com os Sistemas Estadual e Nacional de Cultura, com objetivo de formular e implantar políticas públicas de cultura locais, além de criar o Conselho Municipal de Política Cultural (composto por 16 membros), a Conferência, Plano e Fundo Municipal de Cultura na cidade.

E o Projeto de Lei Complementar 22/2020 – de autoria da Prefeitura e substitui o Projeto de Lei 17/2020 – autoriza o órgão receber, em doação, por meio de escritura pública, cinco lotes de terra. De acordo com o texto, três terrenos passarão a integrar o sistema viário municipal: Avenidas Atlântica, Makio Sato e Rua Jácomo Zamberlan. Já os outros dois, constituídos de floresta nativa, serão integralizados ao Parque Cinturão Verde.

Agenda

Na segunda-feira (17), às 10h, os parlamentares voltam a se reunir, em sessão ordinária, na Câmara Municipal.

FOTO E MATÉRIA: DIEGO FERNANDO LASKA (Ascom/CMC)

 

CIANORTE SE DESTACA NO PARANÁ COM O MAIOR ÍNDICE DE APREENSÕES DE DROGAS, E O MENOR, EM FURTOS

Números para serem comemorados por todos. Assim são os dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), por meio do Centro de Análise, Planejamento e Estatística (CAPE), sobre a segurança em Cianorte. Os relatórios, com dados estatísticos, são divididos por Áreas Integradas de Segurança Pública (AISP). A cidade destaca-se por apresentar o maior índice de prisões por tráfico de drogas em todo o Estado, totalizando 124,6 prisões a cada 100 mil habitantes, de janeiro a junho de 2020. Além disso, Cianorte ficou com o segundo menor índice no número de furtos, com o valor de 371,6 por 100 mil habitantes.

Nessa segunda-feira (10), o prefeito Bongiorno recebeu no Paço Municipal, os comandantes da 5ª CIPM, Major Elisvaldo Balbino, e da 21ª Subdivisão de Polícia Civil, Dr. Jonas Eduardo Peixoto do Amaral, acompanhado pelo investigador superintendente, Wilson Henriques. “A união das forças policiais, com o empenho da tropa, e a parceria com o Poder Judiciário, foram fundamentais para atingirmos esses índices”, enalteceu o comandante da 5ª CIPM, Major Balbino. Nesse sentido, o delegado chefe da 21ª SDP, Dr. Jonas, agradeceu a comunidade, que teve um papel fundamental com denúncias anônimas. “Toda ajuda é bem-vinda. A população em muito contribui para o sucesso de nossas ações, garantindo assim, a segurança de Cianorte e região”, concluiu o delegado.

“Aproveito a oportunidade para parabenizar todos os integrantes das polícias Civil e Militar, pelo excelente trabalho desenvolvido. São homens e mulheres que arriscam suas vidas em prol da sociedade. A sintonia existente entre as unidades de segurança promove esses números. Sabemos que crimes não vão acabar, mas a resposta a polícia está dando, e o resultado é a cadeia de Cianorte, com mais de 300 detentos”, destacou o prefeito Bongiorno.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Incêndio atinge shopping atacadista em Maringá

Um incêndio, que começou na madrugada desta segunda-feira, 10, atinge o shopping atacadista Avenida Fashion, em Maringá. Várias equipes dos bombeiros e da Defesa Civil Municipal trabalham no combate às chamas.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 3h. Até às 6h, as chamas ainda não haviam sido controladas. Inicialmente, foram mobilizados quatro caminhões da corporação para fazer o combate ao incêndio.

O diretor da Defesa Civil, Adilson Costa, diz que, em contato com o chefe de segurança do shopping, ele soube que o fogo começou na frente e já destruiu metade da estrutura. Costa acredita que serão horas para debelar o fogo.

Fonte/Foto: Luciana Peña/CBN Maringá

 

Criança de três anos morre após ser atacada por rottweiler no interior do Paraná

Uma criança de três anos morreu, na tarde deste sábado (8), após ser atacada por um cachorro rottweiler em Itaipulândia, no Oeste do Paraná. As informações são do Portal Cidades do Oeste.

De acordo com a Polícia Militar, o pequeno estava brincando no pátio da casa em que os pais trabalham e teria se aproximado do animal. Quase que instantaneamente o ataque aconteceu.

Quando os pais perceberam, a criança já estava bastante ferida. Com o próprio veículos, eles a levaram até o Hospital e Maternidade Itaipulândia.

O pequeno, porém, não resistiu. O corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).

Fonte: Banda B

Fonte: Divulgação

Indústria esboça reação e inaugura período de recontratações no Paraná

Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a indústria foi uma das áreas mais impactadas no Paraná. Até junho de 2020, conforme dados do Caged, divulgado pelo Ministério da Economia, o setor fechou um total de 7.355 postos de trabalho no estado, saldo da diferença entre 114.943 admissões e 122.298 desligamentos. Após meses de retração, porém a atividade industrial enfim começa a dar sinais de retomada. E um dos sinais disso são as recontratações de funcionários.

Localizada em Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, a Relevo Guardanapos é um exemplo disso. Em abril, a empresa teve queda de 92% em seu faturamento, o que acarretou na demissão de quase 70% dos funcionários. Num dia, eram 72 colaboradores. No outro, restavam 22.

Após 40 dias totalmente fechada, a Relevo viu nas medidas de segurança para reabertura de restaurantes uma oportunidade para retomada de seus negócios. É que diante da pandemia, a recomendação das autoridades sanitárias tem sido de substituição dos guardanapos de pano pelos utensílios individuais descartáveis e embalados. O Distrito Federal, por exemplo, já previu a substituição do item como medida de segurança em seu decreto de reabertura de bares e restaurantes, em meados de julho.

“Em maio, pensamos que teria de voltar porque, se não voltasse, quebrava. Aí desenvolvemos produtos pensando nessa ideia da pandemia. Fizemos guardanapos maiores, mais adequados, quase um tecido, para que os nossos clientes não sentissem diferença [em relação ao guardanapo de pano]. Em maio começamos a retomar e em junho fomos atrás de entender esse mercado, que precisava de um descartável de boa qualidade”, conta Celso Rufatto, diretor da Relevo.

O resultado foi que nos meses seguintes a empresa começou a retomar as atividades em maior se escala. Se em abril sobreviveu com 8% do faturamento normal, em julho já alcançou 42% e a meta é ao final de agosto recuperar metade do montante. Dos 50 colaboradores demitidos, 10% já foi recontratado e a expectativa é até o final do mês recontratar outros 10%. “Porque agora, não é que seja fácil crescer, mas quando não se tem nada, qualquer coisa é muita coisa”, comenta ainda o empresário.

Bom para os dois lados
Uma das funcionárias recontratada recentemente pela Relevo foi Adelma Bueno, de 43 anos. Ela já tinha 13 anos de casa quando foi dispensada em 14 de abril. Para piorar, o marido, que trabalha com van escolar, também teve a fonte de renda duramente comprometida em função da pandemia de coronavírus.

“Foi difícil, não só por estar desempregada, mas pela dificuldade que seria para me colocar novamente no mercado de trabalho, depois de tanto tempo na mesma área. Eu já estava começando a mandar currículo, conversando com amigos em busca de indicação quando recebi uma ligação do RH da empresa. Foi uma surpresa, não imaginei que fosse tão rápido. Estou muito feliz, até porque sabemos que o pensamento é a empresa ir recontratando os funcionários”, comenta ela.

Celso Rufatto, diretor da Relevo, comenta ainda que a ideia da empresa é recontratar praticamente todos os colaboradores que foram dispensados em função da crise do coronavírus. “Dos 70% de colaboradores que saíram, uns 60% dá para gente recuperar”, diz ele, explicando que tanto a empresa como o funcionário acabam ganhando nessa. “A maioria dos nosso funcionários está aqui há bastante tempo. Com a demanda aumentando, precisamos atender rápido o cliente e um colaborador, para ficar bom, leva dois, três anos.”

‘Quer pegar, mas nunca se encaixa no crédito’
Com 36 anos de mercado, a paranaense Relevo é hoje uma marca que atende o mercado nacional, com especial destaque para o mercado de São Paulo, uma vez que sua atuação é muito voltada para o mercado de eventos, gastronomia e turismo. Em todo o país, são mais de 4 mil clientes adquirindo as linhas de toalha de lavabo, guardanapos de alto relevo e coloridos.

Mesmo com a longa e reconhecida trajetória, porém, Celso Rufatto revela que não teve praticamente nenhum apoio por parte do Poder Público, bem como não conseguiu obter nenhuma linha de crédito. “Você quer pegar, mas nunca se encaixa no crédito. Nem eu e nem todas as empresas que conheço. Uma empresa há 36 anos no mercado em uma solidez, uim produto para deixar de garantia. Mas não funciona. É só 10, 15% [das empresas] que consegue [acessar o crédito”, lamenta.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Franklin de Freitas)

PESQUISA APONTA QUE SALÁRIO MÍNIMO DEVERIA SER DE R$ 4.420,11

O atual salário mínimo pago aos trabalhadores brasileiros deveria ser de R$ 4.420,11 ao longo do mês de julho, valor 4,23 vezes superior à remuneração mínima de R$ 1.045 oferecida atualmente aos profissionais.

 O salário mínimo necessário é calculado mensalmente pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e leva em conta uma família de quatro pessoas, com dois adultos e duas crianças.

O resultado de julho representa a segunda queda consecutiva no valor do salário mínimo ideal. Em junho, a menor remuneração considerada adequada para os trabalhadores era de R$ 4.694,57.

No cálculo, que leva em conta o preço da cesta básica de alimentos, o Dieese afirma que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em média, 48,26% do salário para comprar os alimentos básicos no mês passado. Em junho, o percentual era de 48,94%.

Fonte: RIC MAIS

(Foto: Divulgação/AEN)

Nota de R$ 200 nem foi lançada, mas cédulas falsas já circulam no Brasil

A nova nota de R$ 200, anunciada recentemente pelo Banco Central, ainda nem foi lançada. Mas cédulas falsas já circulam no Brasil. Mais exatamente em Madureira, na zona norte do Rio de Janeiro.

A nota falsa tem o desenho do lobo-guará, animal brasileiro escolhido para ilustrar a cédula. Contudo, a nota falsa é em tons de laranja. A cor da nota verdadeira ainda não foi definida.

Imagens publicadas nas redes sociais nesta quinta-feira (6) já mostraram algumas dessas notas falsas no comércio no Rio de Janeiro. A nova nota só deve entrar em circulação no final de agosto.

Segundo o BC, a nova nota será lançada para atender a demanda por dinheiro em espécie, que aumentou durante a pandemia de coronavírus. O BC nega que haja relação entre a nova cédula e a desvalorização do real perante ao dólar ou quanto a perspectivas de alta na inflação.

PREFEITURA ALERTA: MESMO COM REDUÇÃO DOS CASOS DE DENGUE, MEDIDAS DE PREVENÇÃO DEVEM CONTINUAR

Além da preocupação com a pandemia do coronavírus (Covid-19), a Prefeitura de Cianorte não tem medido esforços para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Desde o início do ano, foram 4.235 casos confirmados de dengue, com três óbitos. As atividades para o controle e combate têm sido realizadas de forma continuada com as visitas domiciliares, mesmo com o avanço do coronavírus, trabalhando de forma segura e prudente, conforme orientação do Ministério da Saúde.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Saúde, o mês de março foi o pico da doença em Cianorte, com 1.979 casos, seguido por abril (956); fevereiro (859); maio (207); janeiro (127); e junho (107). O mês de julho teve apenas um caso confirmado. “A intensificação das ações de combate, aliada ao clima mais frio e a escassez de chuvas, contribuíram para a redução. Mas não é hora de relaxar. Com essa doença não se brinca. Continuamos realizando vistorias em todos os imóveis com a eliminação e tratamento focal de criadouros, notificando situações de risco, orientando a população para as responsabilidades de cada um no controle dos mosquitos”, alertou a supervisora da Vigilância Ambiental e Programa de Combate às Endemias, Vera Lúcia Fusisawa Craveiro.

“Durante o mês de maio, houve a aplicação de inseticida com UBV pesada, o conhecido fumacê, para a eliminação de mosquitos adultos contaminados em toda área urbana do município. Dessa forma houve a diminuição significativa da proliferação da doença. Vale ressaltar que, com a proximidade de dias mais quentes, aliado, à incidência de chuvas, esse número pode aumentar, fazendo mais vítimas. Não podemos descuidar. Se cada um fizer a sua parte, todos serão beneficiados”, pontuou a chefe da Divisão de Prevenção em Saúde, Heloísa Dantas.

Fonte: Assessoria de Comunicação

Paraná está com 8,1 milhões de eleitores aptos a votar

O Paraná tem 8.152.710 de eleitores aptos a votar nas eleições municipais deste ano para prefeito e vereador, segundo dados oficiais divulgados ontem pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número representa um aumento de 2,16% em relação aos 7.979.973 de eleitores registrados em condições de votar nas eleições de 2018 no Estado.
Em Curitiba, o número de eleitores nessa condição atualmente é de 1.349.888, um aumento de apenas 0,78% em relação aos Em Curitiba, 1.339.416 eleitores votantes na Capital paranaense há dois anos.

Em todo o País, que 147.918.483 eleitores brasileiros estão aptos a votar, segundo o TSE.

Esses eleitores vão eleger novos prefeitos e vereadores em 5.569 municípios espalhados pelo país no pleito marcado para o dia 15 de novembro. Apenas o Distrito Federal e Fernando de Noronha não participam das eleições municipais. Os eleitores brasileiros que estão registrados para votar no exterior também não participam desse pleito, uma vez que o voto em trânsito só ocorre nas eleições gerais.

O número oficial de eleitores foi anunciado na manhã de ontem pelo presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, durante entrevista coletiva. O Repositório de Dados Eleitorais (RDE) bem como a página com as estatísticas do eleitorado ficarão disponíveis com a atualização na próxima sexta-feira.

Os números mostram que houve uma evolução de 2,66% do eleitorado em relação às últimas eleições municipais (2016) em todo o País, quando 144.088.912 pessoas estavam aptas a exercer o direito de escolher seus representantes políticos.

O Estado que teve o maior aumento do eleitorado foi o Amazonas, que passou de 2.320.326 eleitores para 2.503.269, representando uma evolução de 7,88%. O único Estado que apresentou redução no número de eleitores foi o Tocantins, que caiu 0,17% (em 2016 eram 1.037.063 e em 2020 serão 1.035.289).

São Paulo continua a ser o maior colégio eleitoral brasileiro, com 33.565.294 eleitores. Houve um aumento de 2,69% do eleitorado paulista. Proporcionalmente, a capital de São Paulo representa também o maior município em número de eleitores, com 8.986.687 no total.

Mulheres

A maioria do eleitorado é formada por mulheres, que representam 52,49% do total, somando 77.649.569. Os homens somam 70.228.457 eleitores, sendo 47,48% do total. De acordo com o ministro Barroso, esse dado justifica as ações de garantir o aumento do número de mulheres na política.

Fonte: Bem Paraná

(Foto: Agência Brasil/Arquivo)